Casa Comigo? escrita por UnwantedColors


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Foi minha primeira fic que realmente decidi tentar escrever e postar. Tenho em mente que a maioria prefere GippalXRikku, mas não pude deixar de sentir uma atração por esse casal.

Não possuo os personagens, e nem quero. Dou credito a Square-Enix, e que continue assim...



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Um casamento arranjado

“Não e definitivamente não!” Gritou a jovem de cabelos dourados, enquanto seus olhos expressavam a tamanha raiva que senti. “ Eu não vou me casar com um maldito estranho!!!”

“Mas Rikku todos os al beads dependem de você... Este é o seu dever como princesa, já que é minha filha.” Cid falou com um tom sério. “Sua mãe deve estar envergonhada... Vendo você traindo seu próprio povo...”

“Eu não estou nem ai pra eles!” Disse Rikku enquanto batia as mãos na maciça mesa de madeira. “A única pessoa traindo alguém aqui é você!!!” Suas emoções eram tão fortes que nada conseguia acalma-la.


Vendo que não adiantava continuar a discussão, Cid expirou bem fundo tentando achar uma maneira mais “amigável” de lidar com a situação. Era de se esperar que a sua filha não gostasse nada desse casamento arranjado, porem era a única maneira de juntar ambas as raças, os al bheds e os yevonetes. Lutas milenares e muitas vezes sem sentido, haviam colocado ambas uma contra a outra, e já estava na hora de por um ponto final a tudo isso. Essa aliança iria trazer tantos benefícios, mas para isso era necessário o sacrifício da jovem... não havia outra maneira...


“Rikku, por mais que você na goste isso é para o bem de ambos os povos...” A expressão seria de Cid calou a jovem por alguns segundos. “Mas pai...” “Nada de mas, você vai se casar querendo ou não, isso é uma ordem!” Essas foram as ultimas palavras ditas por Cid, que logo depois se retirou do cômodo.



“Não me faça repetir mais uma vez.” Ameaçou o jovem Preator, seus olhos castanhos escuros encaravam a mulher a sua frente. “Mas Baralai...” Ela tentou falar, porem a cara seria de Baralai a parou. “Yuna, eu já disse uma vez. Eu não vou me casar com uma garotinha...”


“Baralai, eu não conheço a minha prima, mas posso garantir que ela não é nenhuma garotinha...” Yuna encheu duas xícaras com chá. “Eu sei que não é a melhor forma de se casar, mas quem sabe, você não acaba gostando dela e vice-versa...” A descrença estampada no rosto do jovem não ajudava em nada a situação.


“Faça isso pelo bem de Yevon” Yuna implorou a Baralai. “O povo almeja essa paz entre os yevonetes e os al bheds.”

Ele sabia que no fundo ela tinha razão. Yevon já havia sofrido muito com as guerras contra os al bheds. Ele, entre todas as pessoas, era quem mais desejava um fim a toda essa matança inútil. Mas sacrificar seu futuro com um casamento arranjado, não era exatamente o que ele estava disposto a fazer.


Correndo as mãos pelos cabelos, ele respirou fundo “Será que podemos achar outro meio de unir os povos, sem que seja necessário apelarmos para o casamento arranjado?” Ele olhou para Yuna e esta devolveu com uma expressão de pena, salientando a real situação de Baralai. Ele estava em uma rua sem saída. “Perdão Baralai, mas não conseguimos pensar em outra forma de juntar ambos os povos, que não fosse por meio de um casamento... Até Cid concordou com tal proposta...”


Devia haver algum outro meio. Algo que ninguém havia parado para pensar.


“Quanto tempo tenho?” Perguntou.


“Ela chegara dentro de uma semana, e ficara por aqui até o casamento ser realizado, o que devera levar em media uns dois meses... Depois disso iremos nos reunir para decidir onde vocês vão morar.” Explicou Yuna enquanto arrumava alguns papeis na mesa principal. “Bem, vou voltar aos meus afazeres, com sua licença.” A jovem fez uma reverencia e se retirou da sala.



“Eu tenho que achar algum meio de me livrar dessa droga de casamento...” murmurou a jovem, enquanto caminhava em voltas pelo quarto. “Eu me recuso a casar com um completo estranho... como ele pode aceitar tal proposta?”


Ela não queria se casar e na medida do possível, faria tudo ao seu alcance para cancelar tal evento.


“Talvez... se ambos recusarmos... o casamento seja cancelado...” Rikku murmurou para si mesmo.


“Como é que eu vou conseguir sair dessa situação...?” Perguntou Baralai, enquanto encarava seu reflexo no espelho junto á parede. “Se eu não fizer nada dentro de dois meses eu serei um homem casado...” Tal estado não parecia nada atraente para ele.

Parecia que tudo estava fora de seu controle. Um casamento arranjado era a ultima coisa na face de Spira que o jovem Preator sonhava em ter um dia. Como Yuna, sua fiel conselheira e grande amiga pode fazer aquilo. Deveria existir alguma maneira, alguma coisa que ele pudesse fazer.


Foi nesse exato momento que algo lhe veio a cabeça. “Porque eu não pensei antes...? Se tanto ela quanto eu nos recusarmos a casar, então não haverá casamento...”


“É isso!!! Eu vou fazer ele se arrepender de ter aceitado esse maldito casamento!!!” Exclamou a jovem com um ar de triunfo.


“Então está decidido, vou fazer com que essa garota mude de idéia quanto ao casamento!” Falou Baralai enquanto um largo sorriso se estampava em seu rosto.


“Que idéia é essa ai de cancelar o casamento...?” Uma voz soou ao fundo impelindo a jovem de seus pensamentos.

Essa voz... Só poderia pertencer a uma única pessoa. E Rikku conhecia muito bem.

“Gi-Gippal!!!” O que você ta fazendo aqui?” Perguntou a jovem, ainda surpresa com o aparecimento repentino de seu velho amido de infância. “Sua mãe nunca te ensinou a bater na porta, não?” Aquela situação não era nada de seu agrado.


“Olha eu até que bateria na porta, princesa, mas poder ver a sua cara de choque é mil vezes mais divertido.” O sorriso de Gippal a estava perturbando. Ele aparecendo ali, na porta de seu quarto, após anos sem um ver o outro, não era nada normal, muito menos amigável.


“Então...” Gippal se sentou em uma das poltronas que havia no quarto, colocando os pés em uma mesa de centro e cruzando os braços atrás de sua cabeça. “Você esta mesmo planejando cancelar o tão “sagrado” casamento.” Rikku encarou-o. Se olhares matassem, nesse exato momento ele seria uma pessoa morta. Porem Gippal encarava aquilo como um modo de infernizar a jovem.

“Ai ai Rikku... Você acha mesmo que tem alguma chance de conseguir escapar?” Ele lançou um sorriso de malandro para a jovem. “Vai so-nha-do, princesinha!” Aquelas palavras entraram lentamente pelos ouvidos da jovem.


“Ora seu...!” A reação de Rikku era de dar um belo soco em Gippal. “Coitado do Baralai... sendo forçado a se casar com um garotinha como você... Sinto uma pena do cara...”


“Pode ir parando ai, como assim? Você conhece o cara?” Rikku não podia acreditar no que acabara de ouvir. “O nome do cara é Baralai e sim eu o conheço.” Rikku num súbito movimento estava na frente de Gippal segurando lhe a blusa com as mão. “De onde você o conhece?”



“Lembra quando eu fique um tempão em Yevon pra treinar um pouco...” Rikku assentiu com a cabeça. “Então, eu o conheci lá... Agora da pra fazer o favor de tirar as mãos de mim!” Rikku soltou-o, mas sem querer Gippal acabou indo muito para trás e caiu de costas junto com a cadeira no chão. Este xingou deus e o mundo por alguns segundos.


Colocando-se de pé, Gippal caminhou até a porta do quarto. “Só pra você saber, sou eu o encarregado de levar nossa majestade para Yevon.” Abrindo a porta, ele se virou para encarar a jovem. “Saímos amanha, então é bom você estar pronta... Odeio gente atrasada...” Com isso ele saiu.


“Gippal me levando para Yevon... Isso não é coisa boa... E não é bom mesmo...” Rikku continuava a olhar para a porta. “Por favor mãe, daí me forças... porque acho que vou precisar...”


Continua...


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Notas finais do capítulo

Ai está o primeiro capitulo. Espero que gostem, e por favor não me culpe pelo grandes OOC que alguns personagens podem ter sofrido.

Como uma politica minha, não exigirei review. Dou livre escolha para aqueles que quizerem. Obrigada mesmo assim por terem lido.



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