A trupe festejava pelo segunda dia seguido. Jade ainda não entendia o motivo, mas sabia que a família estava feliz. Disseram-lhe que a tia traria um presente, mas não a via em lugar nenhum! E quando perguntava, os adultos riam e mudavam o assunto.

Cansado da azoada festiva, o garotinho dormiu no colo da mãe sonhando com um vasto campo de delicadas flores coloridas e um pássaro de fogo que pousou em seu ombro. Brincou com a ave e cuidou das florzinhas até ouvir a mãe chamá-lo marcando o fim de seu estral. A tia havia chegado e poderiam ver o tal presente.

Numa furda próxima ao acampamento, Jade encarou com curiosa surpresa a bonequinha envolto na eutimia dos mantos de algodão e os braços cálidos do pai. Passado o fascínio, sorriu dizendo que era bonita a bebe e inesperadamente a tia pediu-lhe que sugerisse um nome.

—Afinal vocês serão irmãos e como mais velho deverá proteger sua irmãzinha.

Os olhinhos do menino brilharam com a notícia e enchendo-se da importância de irmão mais velho lembrou-se do sonho que teve e soube por qual nome a chamaria.

—Bem-vinda, Lis. -Disse inclinando-se sobre a bebê depositando um beijo na bochecha vermelhinha.