Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 43
A Despedida de Hyoga! O Zero Absoluto!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje postarei mais um capítulo do remake. Estamos nos aproximando da reta final. Espero que estejam gostando.


Boa leitura!



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Camus voltou a prender Hyoga em um esquife de gelo, agora na casa de Aquário. Camus se vira de costas e vai em direção a saída da casa.

— Agora é só você aguardar a morte Hyoga. Vou deter seus amigos traidores... O que?

O cosmo de Hyoga se eleva intensamente dentro do esquife. O esquife começa a trincar.

— O Hyoga... Está quebrando o esquife de gelo por dentro! – Grita Camus.

O esquife estoura e Camus olha atônito para os pedaços de gelo no chão.

— Impossível! O Hyoga conseguiu fazer o que nenhum cavaleiro jamais fez!

Hyoga cai no chão aparentemente desacordado. Camus ainda está perplexo com a façanha.

— Como ele fez isso? Para destruir o esquife por dentro é preciso criar um frio superior ao seu gelo. Para isso precisa gerar uma temperatura igual a -273,15 graus. Hyoga inconscientemente você alcançou... O zero absoluto!

Mesmo após ser preso no esquife e ter suas pernas congeladas Hyoga está novamente de pé.

— Eu disse... Que eu alcançaria seu nível! – Diz Hyoga quase sussurrando.

— Se você lançar seu golpe nesse estado não suportará a intensidade. – Alerta Camus. – Pare agora Hyoga!

Hyoga se nega e ataca. Camus também ataca e o ar frio de ambos se colide e cria uma massa de ar que fica bloqueada entre os dois.

— Isso significa que Hyoga gerou um frio igual ao meu! – Grita o cavaleiro de Aquário.

Os dois seguem medindo forças e o empate persiste.

— Eu te parabenizo Hyoga, você me igualou, mas isso não significa que você vencerá. A água congela a 0 graus, o álcool a -114,5 graus. As armaduras fogem a essa regra. As de Bronze congelam a -150 graus, as de Prata a -200 graus, mas para congelar uma armadura de Ouro precisa atingir -273,15 graus, ou seja, para vencer um cavaleiro de Ouro de gelo terá que alcançar o zero absoluto. Ou seja, minha armadura de Ouro me protegerá!

Os dois seguem colidindo seus golpes de ar frio empatados. Camus se lembra de seu treinamento com Hyoga, quando Hyoga caia no solo gelado sob a fria neve e Camus o alertava para se levantar senão ele morreria. Camus faz o mesmo alerta a Hyoga, que mesmo perdendo a consciência não desiste de medir forças. Hyoga está sucumbindo, mas sente a força de seus amigos. Ele se lembra dos esforços de Seiya, Shun, Shiryu, Ikki e sente o cosmo de Saori além de se lembrar de sua mãe. Hyoga abre seus olhos e seu cosmo se eleva. Camus aproveita e lança uma rajada de gelo no momento em que seus golpes se desfizeram e Hyoga segura o ataque, mas tem sua armadura destruída. Ele lança o ataque contra Camus, que é lançado com violência contra a parede de sua casa e cai sangrando.

— Esse ataque congelou minha armadura de Ouro! Primeiro para destruir o esquife e agora para congelar minha armadura, Hyoga alcançou o zero absoluto! Hyoga você a beira da morte superou seu mestre! – Conclui Camus.

Hyoga está praticamente inconsciente sem armadura de frente a Camus ferido e com a armadura congelada. O cavaleiro de Ouro resolve dar um fim ao combate.

— Se você não tivesse seguido o caminho errado Hyoga... Mas será que de fato você seguiu um caminho errado? Você plantou a dúvida em meu coração assim como plantou no de Milo. Mas eu não tenho mais como evitar o fim desse combate. Seus golpes serão inofensivos contra mim agora que você está desarmado. Darei um fim a sua vida com honra com o golpe mais poderoso do cavaleiro de Aquário!

Quando ia disparar Camus percebe que Hyoga assumiu a mesma postura que a sua e se surpreende.

— Você está tentando usar o meu ataque mais poderoso contra mim estando nesse estado? Você enlouqueceu, não é porque você já o recebeu que saberá usá-lo. Vou acabar com sua ambição o fazendo sentir todo o poder da Execução Aurora!

Os dois elevam seus cosmos e disparam ao mesmo tempo.

— “Execução Aurora.”

 

Nas escadarias para a casa de Peixes, Seiya e Shun sobem com muita dificuldade. Eles veem um floco de neve cair do céu.

— Um floco de neve nessa estação? Será que o Hyoga veio se despedir? – Questiona Shun.

Shun fecha os olhos e derrama lágrimas. Ele sente o cosmo de Hyoga se esvaindo como um adeus.

— Não olhe para trás Shun. É tarde demais para voltar! – Diz Seiya.

O gelo da escadaria se racha. O caminho agora está livre para os dois cavaleiros.

— Vamos Shun, pelo Hyoga, não vamos perder tempo!

Os dois correm emocionados rumo à última casa.

 

Na casa de Aquário o confronto das Execuções Aurora congelam os dois cavaleiros. Camus sente suas forças se esvair.

— Você conseguiu me enfrentar e dominar a técnica da Execução Aurora. Não tenho mais nada para te ensinar, seu cosmo superou o meu. Infelizmente você está mais morto que vivo, perdeu os cinco sentidos, mas conseguiu alcançar o zero absoluto e o sétimo sentido. Essa sua superação mostra que talvez quem aprendeu uma grande lição fui eu Hyoga, já que pude sentir nesse momento que sua intenção era proteger Athena... Aquela garota de fato é Athena... Gostaria tanto de colocar esse seu poder a serviço de seus ideais, eu faria tudo para que você vivesse um pouco mais, mas infelizmente eu não tenho mais forças para isso, não posso te ajudar, eu estou derrotado e aniquilado. Perdão Hyoga.

Camus vai ao chão já sem consciência. Hyoga de pé ainda possui um mínimo de consciência.

— Mestre você abriu meus olhos para o zero absoluto. Me ensinou que um homem deve defender seus ideais até o fim, ser determinado, eu não poderia ter um mestre melhor que o senhor. Jamais me esquecerei do que me ensinou. Um dia nos reencontraremos... Obrigado mestre!

Hyoga também vai ao chão sem consciência. Os dois ficam com seus corpos estirados congelados.

 

ENTRADA DAS DOZE CASAS

 

Os demais cavaleiros de Bronze percebem a explosão gélida na décima primeira casa. Eles olham para Saori desacordada no chão e para o relógio de fogo. A chama de Aquário está prestes a se apagar.

— Será que o Hyoga... Não pode ser! – Comenta Jabu.

June fica um pouco mais a frente e sobe alguns dos degraus rumo à casa de Áries. Ela não tira os olhos da última das doze casas.

— Shun você está chegando... Diante do assassino do nosso mestre!

June pensa em subir a escadaria, mas Nachi se aproxima dela.

— É em vão nesse momento June. Nenhum de nós chegaria a tempo. Temos agora menos de duas horas. Agora só podemos proteger Saori e confiar em Seiya e Shun.

June olha para Nachi e sabe que ele tem razão. Ela olha para os demais cavaleiros de Bronze e Tatsumi apreensivos e para Saori desacordada.

— Athena... Shun, Seiya, vocês precisam chegar até o mestre!

 

SALÃO DO GRANDE MESTRE

 

O Grande Mestre percebe que a batalha na casa de Aquário acabou. Ele se levanta do trono irritado.

— Um dos cavaleiros de Bronze morreu, mas ainda dois chegaram até a última casa. Isso é inacreditável! Mas não tem problema, o último dos cavaleiros de Ouro é um cavaleiro de minha extrema confiança. Quem vê sua aparência delicada não sabe do que ele é capaz. Ele é o mais belo entre todos os cavaleiros de Athena, mas tem uma força ainda maior que sua beleza. Sem dúvidas os dois serão mortos hihehahahahaha.

O Mestre do Santuário senta novamente no trono aguardando o desfecho da grande batalha.

 

CASA DE PEIXES

 

Seiya e Shun chegam diante da entrada da casa de Peixes. Eles avistam rosas vermelhas caídas no chão.

— Rosas vermelhas? O que significa isso? – Pergunta Seiya.

Os dois cavaleiros percebem que foi o cavaleiro de Ouro à frente da casa quem as jogou. Shun se adianta e sobe algumas escadas.

— Seiya eu quero te pedir uma coisa. Eu quero enfrentar esse homem sozinho. Você deve seguir em frente. Você escutou o que a June nos contou, foi ele quem matou meu mestre Daidaros lá na Ilha de Andrômeda. E eu quero vingar meu mestre.

— O que? Shun... – Seiya olha o semblante de Shun e nunca viu o amigo com tanta vontade de lutar.

Seiya e Shun se aproximam. Eles enfim avistam o homem que Shun tanto queria ver, o homem que matou seu mestre. Ele realmente era muito belo, possuía uma beleza quase feminina. Ele possui uma pinta delicada no rosto, tem longos cabelos loiros e olhos azuis claros. Ele está com uma rosa vermelha em sua boca.

— Então é você... – Comenta Shun.

— Sou Dite, o cavaleiro de Ouro da constelação de Peixes.

Seiya encara o homem sem parar e Shun não acredita que alguém com uma aparência tão delicada matou seu mestre e causou abalo na Ilha de Andrômeda.

— Esse cavaleiro de Peixes é mesmo um homem? – Seiya fica em dúvida.

— Seiya vá direto para a sala do Grande Mestre. Hoje se receber a ajuda de alguém nessa batalha não me sentirei um homem, embora não goste desse tipo de coisa de “provar que é homem”. Tenho que me vingar sozinho da morte de meu mestre! – Diz Shun convicto.

Seiya concorda e corre em direção ao cavaleiro de Peixes. Ele salta e diz para Shun:

— Tudo bem Shun. Quem sabe não acabo com o mestre antes de você terminar aqui! Eu vou passar!

Dite encara Seiya sem se mexer. Seiya salta e Dite lança a rosa que estava em sua boca contra Seiya. O cavaleiro de Pégaso a destrói com um soco.

— Adeus cavaleiro de Peixes.

Seiya sai correndo rumo à sala do mestre. Shun lança sua corrente e prende o braço direito de Dite.

— Você não irá se mexer até Seiya deixar essa casa.

Dite olha Shun e para a corrente prendendo seu braço. Ele fecha os olhos.

— Ele acha mesmo que vai chegar até a sala do mestre só porque passou da minha casa?

— Como assim? – Shun não entende.

— Antes de chegar lá ele vai se afogar em um mar de rosas!

 

Seiya deixa a casa de Peixes. Ele percebe que na escadaria que leva a sala do mestre está coberta de rosas.

— Então esse é o caminho para a sala do Grande Mestre? Está coberto de rosas e espinhos!

Seiya começa a correr enfrentando as rosas.

— Não será isso que irá me deter!

Seiya começa a sentir seu corpo pesado e sua visão turva.

— Que estranho! Estou perdendo minhas forças, me sentindo zonzo. Minha visão nublou...

Seiya começa a perder a consciência. Ele cai de cara nas rosas que estão no chão.

— O que aconteceu? Argh...

Seiya desmaia no meio das rosas.

 

Na casa de Peixes Dite revela a Shun que as rosas que cobrem o caminho para a sala do mestre não são comuns. Elas são chamadas de rosas diabólicas, que são flores envenenadas que matam os inimigos que entram em contato com esse veneno. Shun se assusta.

— Seiya!

— Você não disse que iria me enfrentar? Escutei você dizer que queria se vingar. – Comenta Dite.

Shun segue prendendo o braço de Dite e revela o motivo pelo qual quer vingança.

— Sim. Você matou meu mestre Daidaros, cavaleiro de Prata da constelação de Cefeu na Ilha de Andrômeda.

— O cavaleiro de Cefeu na Ilha de Andrômeda?

Dite fica pensativo e se lembra do ataque que comandou na Ilha de Andrômeda.

— Ah me lembrei, matei mesmo o tal cavaleiro de Cefeu na Ilha de Andrômeda. Ele era respeitado por sua lealdade e força, mas ele tinha dúvidas quanto ao Santuário. Como ele não respondeu aos inúmeros chamados do Grande Mestre recebi a missão de eliminá-lo.

Shun se lembra do momento em que June o revelou que Daidaros havia sido morto pelo cavaleiro de Ouro de Peixes e tentou impedi-lo de ir ao Santuário, mas depois se uniu a ele. Agora ele estava diante do assassino de seu mestre. Shun revela que foi June, outra discípula de Daidaros, que o contou sobre o ocorrido na Ilha. Dite se solta da corrente de Andrômeda e fecha os olhos.

— Vejo que você gostava muito de seu mestre, acho isso belo, mas você deveria ter escutado os conselhos dessa amazona June. Em vez de vingar seu mestre, você será morto da mesma forma.

Shun eleva seu cosmo e ergue suas correntes.

— Não mesmo, irei derrotá-lo Dite de Peixes: “Corrente de Andrômeda.”

Afrodite detém as correntes com seu braço esquerdo sem fazer nenhum esforço. Ele prende a corrente impedindo a ação.

— Isso é uma piada? O que você acha que conseguirá contra mim com essa corrente ridícula?

Dite lança as correntes contra Shun com uma corrente de ar. Shun é lançado nas escadarias.

— Agora você vai se juntar ao Pégaso que morreu entre as rosas diabólicas! – Revela Dite.

— Como é? – Diz Shun assustado se levantando.

O cosmo de Dite se intensifica. Shun fica impressionado.

— “Rosas Diabólicas Reais.”

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh... — Várias rosas vermelhas são lançadas contra o cavaleiro de Andrômeda. Shun vai de cara ao chão coberto de rosas.

Dite fica olhando para Shun que está estirado no chão. Ele sente que a situação já está resolvida e todos os cavaleiros de Bronze estão mortos!


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Ssanctuary Battle:

"A Superação de Shun! Vingança e Justiça."



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