Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 29
Aldebaran: O Cavaleiro Movido a Desafios!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Espero que gostem do novo capítulo.

Boa leitura!



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Aldebaran de Touro fica na frente dos cavaleiros de Bronze na entrada da casa de Touro. Os cavaleiros de Bronze olham entre si e ainda não sabem muito bem como agir.

— Garotos eu vou dar uma chance para vocês. Vão embora imediatamente do Santuário e com isso não os matarei! – Diz Aldebaran.

— Jamais! Temos que salvar a Saori! Para isso temos que chegar até o Grande Mestre. – Grita Seiya.

Aldebaran olha para Seiya e cruza os braços. Ele fecha os olhos.

— Daqui não passarão!

— Ele está nos subestimando, até cruzou os braços. Vou lançar meus meteoros, vocês aproveitam e passam! – Diz Seiya.

Os três concordam. Seiya eleva seu cosmo.

— Agora: “Meteoro de Pégaso”.

Shiryu, Shun e Hyoga correm para tentar deixar a casa, mas eles novamente trombam em Aldebaran e são jogados para trás.

— Ele repeliu meu ataque facilmente sem se mexer assim como aconteceu com Aioria... E no mesmo instante ele conseguiu impedir que Shiryu, Hyoga e Shun atravessassem! – Seiya percebe a capacidade de Aldebaran.

— Acredito que não sejam surdos e escutaram que disse que não passarão da casa de Touro. Para isso terão que me derrotar! – Diz Aldebaran.

Shiryu, Hyoga e Shun tentam atacar ao mesmo tempo. Eles correm e quando vão atacar, trombam novamente em Aldebaran e são jogados com força contra o chão!

— Não! – Grita Seiya.

Os três cavaleiros bastem a cabeça com violência no chão e desmaiam. Seiya encara Aldebaran que segue com os braços cruzados.

— Por que você fica nessa posição? Não quer lutar?

— Contra vocês cavaleiros de Bronze, posso lutar assim mesmo.

Um golpe é disparado por Aldebaran e Seiya desvia. Ele fica abismado com a velocidade do ataque de Aldebaran mesmo ele estando de braços cruzados.

— Eu nem o vi se mexer, mas mesmo assim ele atacou... – Percebe Seiya.

Aldebaran da alguns passos lentos em direção a Seiya. Os braços seguem cruzados.

— Cavaleiro de Pégaso, pense bem e vá embora. A diferença entre nossas forças é enorme. Não pense porque se superaram contra cavaleiros de Prata aqui acontecerá igual. Proteja sua vida!

Seiya salta alto ganhando altura. Ele volta a lançar seus meteoros, que nada faz a Aldebaran.

— Você é muito atrevido. Agora conhecerá o poder do Touro: “Grande Chifre”.

O golpe é lançado mesmo com Aldebaran de braços cruzados. O ataque pega Seiya em cheio.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh...

Seiya sai arrastando os pilares e é enfiado em uma cratera na parede.

— A força do cavaleiro de Touro é inacreditável! Não nega que é um cavaleiro de Ouro.

Aldebaran volta a elevar seu cosmo. Seiya está todo doído.

— Não tenho porque prolongar sua dor. Vou acabar logo com isso. Que o Grande Chifre te derrote de vez: “Grande Chifre”.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...

Seiya é lançado arrastando o chão que se racha. Ele sente se tivesse partido todos os ossos e músculos do seu corpo.

— Vejo que o Mu deve ter restaurado sua armadura, ela aguentou bem meus ataques. Senão você já teria sido pulverizado junto com sua armadura. – Comenta Aldebaran.

Aldebaran fica de frente a Seiya no chão. Ele faz mensão de pisar em cima dele.

— Não compreendo o porquê Mu aceitou restaurar sua armadura. Mas isso eu vejo depois, vou aliviar seu sofrimento te matando.

Aldebaran ia pisar em Seiya, mas o mesmo segura o seu pé, irritando o cavaleiro de Touro.

— Imbecil. Eu só quero dar fim ao seu sofrimento.

Seiya sente os estalos dos ossos das suas mãos, tamanha a força física de Aldebaran.

— Eu vou enterrá-lo aqui, na casa de Touro!

Seiya lamenta não ter mais forças. Ele percebe que irá morrer pelas mãos do cavaleiro de Touro e lamenta não conseguir reencontrar sua irmã. Ele pensa em desistir, mas sente que é cedo demais. Marin entra em contato com seu cosmo e ele relembra os seus treinamentos. Marin diz que ele tem que disparar um golpe no curto espaço de tempo em que Aldebaran passa da defesa ao ataque. Para isso terá que igualar seu poder, já conseguindo despertar o sétimo sentido.

Aldebaran olha para Seiya enterrado no solo. Ele se aproxima dos outros três cavaleiros de Bronze.

— É uma pena ter te matado, mas eu não tive outra escolha. Agora acabarei com os outros três e a conspiração de vocês terá chegado ao fim!

Um forte cosmo é sentido debaixo do chão da casa. Seiya salta lá do fundo e está novamente de pé.

— Para ter alguma chance eu tenho que fazer você mudar sua posição! – Diz Seiya.

— Estou surpreso que tenha sobrevivido. Mas mesmo entendendo isso você nada poderá fazer tão ferido! – Responde o cavaleiro de Ouro.

Seiya se concentra e tenta elevar seu cosmo. Ele volta a lançar seus meteoros, em vão.

— Você é burro? O que adianta um golpe lento desse contra um cavaleiro de Ouro capaz de se mover na velocidade da luz? Seu golpe para mim tem a velocidade de uma tartaruga. – Debocha Aldebaran. – Jamais precisarei mudar de posição com um ataque desses, é muito fácil evitá-lo.

A velocidade dos meteoros de Seiya aumenta. Eles se tornam cometas e Aldebaran tem a impressão de estar vendo se formar um big bang.

— Incrível! Ele conseguiu reproduzir um pequeno big bang. Mesmo com o corpo dele sensível ele conseguiu despertar um cosmo maior! Ele conseguiu no instante em que quase perdeu os cinco sentidos intensificar além de sua intuição, ou seja, o sétimo sentido! – Diz Aldebaran detendo o golpe.

Aldebaran passa a olhar Seiya com mais respeito.

— Esse jovem cavaleiro de Bronze está próximo de atingir o sétimo sentido. É inemaginável! Apenas os cavaleiros de Ouro têm essa capacidade.

Seiya olha sério para Aldebaran e segue concentrado em seu cosmo.

— Aldebaran de Touro eu te fiz recuar, agora eu arrancarei o seu chifre!

— Como é? Você deve ter enlouquecido quando bateu a cabeça.

Seiya fecha seus olhos ainda mais concentrado. Ele movimenta suas mãos.

— O Mu falou da existência do sétimo sentido. Eu vou queimar meu cosmo para que ele desperte!

Aldebaran começa a rir de Seiya. Ele está achando a luta interessante. Aldebaran se relembra quando era jovem e apenas um aspirante treinando no Brasil, sua terra local. Seu mestre era um pajé de uma tribo de Amazonas e dizia ter poderes pisiquicos e conseguia se lembrar da sua vida anterior, na qual havia sido um cavaleiro de Athena e isso o fez descobrir a armadura de Touro e descobrir potencial em Aldebaran. O velho pajé dizia a Aldebaran que quando enfrentasse um adversário que não conseguisse enxergar maldade nele e estando em vantagem, o fizesse um desafio, para aí sim mostrar se suas motivações para o combate eram ou não legítimas. O adversário poderia também ensiná-lo alguma coisa, mesmo em situação inferior.

— Hahaha você disse que quer cortar meu chifre? Se você conseguir isso, por milagre, eu me rendo e reconheço sua vitória! Mas não pense que venceu porque me fez recuar. Agora descruzei meus braços e meu ataque será mais potente!

Seiya se assusta ao sentir o enorme cosmo de Aldebaran agora esticando seus braços e elevando seu poder na palma de suas mãos.

— “Grande Chifre”.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh... – Seiya é lançado com muita potência no teto e cai sangrando.

Seiya se levanta. Aldebaran sente vindo dele um cosmo ainda mais poderoso.

— Cada vez que ele é ferido sua energia cósmica se eleva. Se ela continuar se intensificando assim, sem dúvidas ele conseguirá chegar ao nível de um cavaleiro de Ouro! – Diz o cavaleiro de Touro. – Mas chega de ter piedade de um renegado, chegou a hora de matá-lo!

Aldebaran lança seu Grande Chifre e Seiya consegue deter com as mãos. O cavaleiro de Touro não acredita no que vê.

— Você está tentando lançar meu golpe de volta contra mim imbecil? Isso é impossível, a força do golpe irá te consumir.

Seiya não resiste e volta a cair ferido no chão com a potência do ataque.

— Não há dúvidas que você está próximo de despertar o sétimo sentido. Mas para superar o meu chifre apenas se conseguisse chegar à velocidade da luz!

Seiya está novamente de pé e agora a imagem de um Pégaso aparece atrás dele.

— Agora eu estou conseguindo ver os movimentos dos seus golpes Aldebaran! Desta vez ele vai voltar contra você!

Aldebaran se irrita com a petulância de Seiya e volta a lançar o Grande Chifre. Seiya consegue enxergar os movimentos e devolve o ataque contra Aldebaran, que enfim é lançado contra o chão.

— Eu consegui... Acertar o Aldebaran!

Aldebaran abre os olhos e se levanta. Ele não avista mais Seiya.

— Ele conseguiu o que pretendia, porém não resistiu ao impacto do golpe. Aonde foi jogado o corpo dele?

— Estou aqui em cima Aldebaran. Agora vou cortar seu chifre dourado!

Seiya que tinha voado com as asas de Pégaso agora está por cima da cabeça de Aldebaran. Ele se lembra de sua luta contra Cássius. Com um golpe de lado de mão, Seiya ataca e arranca o chifre do elmo da armadura de Touro, parecido com o que tinha feito com a orelha de Cássius.

— Eu consegui cortar um dos chifres da armadura de Touro! Vai cumprir sua palavra, vai reconhecer sua derrota ou vou ter que cortar o segundo? – Pergunta Seiya.

Aldebaran fica atônito, mas logo começa a dar risada.

— Hahahaha tudo bem você ganhou. Você foi o primeiro a arrancar o chifre do Touro!

Seiya também fica surpreso com a honestidade de Aldebaran.

— Então eu posso passar?

— Sim você pode passar pela minha casa. Sou movido a desafios. Não senti em você nenhuma maldade. Como você superou o meu desafio, tem esse direito.

Shiryu, Hyoga e Shun enfim despertam. Eles avistam o ocorrido.

— Seiya! – Gritam os três.

Aldebaran e Seiya olham para os três cavaleiros.

— Parabéns Seiya, você conseguiu atingir ele sozinho. – Diz Shiryu.

— Quebrou o chifre da armadura de Touro, lamento não termos conseguido te ajudar na luta. – Comenta Hyoga com os olhos fechados sem graça.

Seiya olha para Aldebaran que o cumprimenta e o alerta.

— Tome cuidado, você pode não se sair tão bem nos próximos confrontos. Jamais subestime o poder dos cavaleiros de Ouro.

— Pode deixar, aprendi isso no nosso combate.

Seiya sai da casa. Quando os demais vão fazer o mesmo, Aldebaran se coloca na frente.

— O Seiya pode passar vocês não!

— Mas Aldebaran... – Seiya tenta argumentar.

— Não se preocupe Seiya, você tem que seguir. Vá para a próxima casa. – Diz Hyoga.

Seiya concorda e parte. Aldebaran olha para os três cavaleiros.

— Será que vocês têm a mesma capacidade do Seiya? Veremos: “Grande Chifre.”

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhh... – Os três são arremessados nos pilares da casa.

Aldebaran se aproxima. Os três se levantam.

— Incrível! Eles foram totalmente derrotados, pois não esperavam meu golpe, mas agora se levantaram com rapidez. Sinto que eles também... Estão próximos de atingir o sétimo sentido!

Shiryu, Hyoga e Shun elevam seus cosmos. Aldebaran cruza os braços.

— Pois bem, eu os desafio. Se conseguirem causar algum dano em mim, deixo passarem para a próxima casa!

Os cavaleiros de Bronze olham entre si.

— Vamos elevar nossos cosmos agora! – Grita Shiryu.

— Sim temos que ajudar o Seiya! – Responde Shun.

Aldebaran os olha com certa admiração.

— É muito para simples cavaleiros de Bronze!

Hyoga é o primeiro a atacar:

— Vamos unir nossos golpes: “Pó de diamante”.

— “Cólera do Dragão”.

— “Corrente de Andrômeda”.

O golpe pega mais velocidade do que Aldebaran imaginava. Ele tem que descruzar os braços para defender. Logo Aldebaran percebe seu braço direito congelado, seu pescoço ferido e seu rosto sangrando.

— É de se admirar. Conseguiram congelar meu braço. Foi você cavaleiro de Cisne. Meu pescoço se feriu e se torceu. Foi você cavaleiro de Dragão. E a sua corrente, cavaleiro de Andrômeda, feriu meu rosto. Muito bem, cumpriram o desafio, podem passar para a próxima casa e acompanharem o Seiya.

Os cavaleiros de Bronze admiram a nobreza e palavra de Aldebaran. Eles agradecem.

— Fiquem espertos. Não terão a mesma cordialidade de agora em diante.

Os três cavaleiros agradecem. Ao deixarem a casa de Touro, eles avistam o relógio e veem a chama de Touro se apagar.

— Se apagou a segunda chama. Só temos dez horas. Vamos correr para alcançar o Seiya! – Diz Shun.

 

Os três sobem a escadaria rumo à terceira casa. Eles logo avistam a casa.

— Chegamos à terceira casa, Gêmeos!— Diz Hyoga.

— Sim o Seiya já deve ter entrado, vamos partir agora! – Complementa Shun.

Os cavaleiros se aproximam da entrada e percebem alguém se aproximando.

— O cavaleiro de Gêmeos está se aproximando! – Grita Shun.

— Sim se preparem... Mas esperem! Esse cosmo que estou sentindo e do... – Shiryu para e fica supreso.

Hyoga arma o ataque quando o cavaleiro aparece. Era Seiya.

— Seiya! – Gritam os três.

Seiya olha com surpresa para os amigos. Ninguém entende o que está acontecendo.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle:

"O Labirinto da Casa de Gêmeos."



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