Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 1
Seiya Se Torna Um Cavaleiro de Athena!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje darei início ao meu remake da saga clássica do Santuário aqui no Nyah. Espero que o público daqui goste. Por favor deixem seus comentários do que acham desse capítulo



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SANTUÁRIO – GRÉCIA – 2021

COLISEU

Um garoto treina firme no Coliseu do sagrado Santuário de Athena, local de construções milenares que se parecem com as da Grécia Antiga, tendo um coliseu parecido com o famoso coliseu romano. O garoto é um jovem de 16 anos, cabelos curtos castanhos, mesma cor de seus olhos que revelam seus traços orientais. Ele está com roupas de treinamento. Uma mulher salta na frente do garoto e o golpeia o lançando contras as fileiras do coliseu. A bela mulher tem cabelos ruivos, olhos esverdeados e o corpo definido, mostrando ser uma guerreira com seus 22 anos. A mulher, mestra do garoto, manda ele se levantar.

— Levante-se Seiya. Se você não melhorar sua agilidade terá seu ossos quebrados por Cássius, seu oponente pela armadura de Pégaso.

Seiya se levanta e encara sua mestra limpando a poeira de seu corpo.

— Quebrar meus ossos Marin? Que sujeito ele é?

Marin vira de costas e olha para o centro do Coliseu, local que acontecerá a batalha pela armadura de Bronze citada.

— Cássius tem o dobro do seu tamanho Seiya. Além de ele ser conhecido por quebrar os ossos dos seus oponentes, ele já chegou a mutilar alguns. Arrancou orelha, braço, dedos...

— Mas Marin, essa não me parece uma conduta certa para um cara que quer ser um cavaleiro de Athena... – Interrompe o jovem.

Marin volta a se virar de frente a Seiya e senta em uma pedra. Ela já sabe que seu jovem discípulo já aprendeu perfeitamente sobre a justiça que seguem os cavaleiros.

— De fato. Os cavaleiros sagrados de Athena sempre seguem a justiça e jamais usam a força desnecessariamente. Nos tempos mitológicos Athena, deusa grega que é filha do deus maior dos deuses do Olimpo, Zeus, detestava guerra e só lutava para se defender. Assim foi contra os titãs, contra o impiedoso deus Ares, deus da guerra, contra Poseidon, deus dos oceanos entre outros. Essas disputas envolviam humanos em batalhas que pareciam sem fim. Os cavaleiros sempre lutaram ao lado de Athena para proteger essa paz. A mestra de Cássius, Shaina, é muito rigorosa, mas também é muito leal. Todas essas histórias que correm por aí sobre ele eu acredito que tenha ocorrido apenas com pessoas que se mostraram contrárias a justiça e que tinham ambições malignas. E espero que tenha sido para manter essa paz que ele tenha tido essa conduta, senão ele não mereceria ser um aspirante a cavaleiro.

Seiya fica ainda mais próximo de Marin e continua com os questionamentos.

— E essa Shaina, ela é uma amazona igual a você não é?

— Sim. Somos amazonas de Prata, eu sou Marin de Águia e ela Shaina de Serpente. Agora chega de conversa Seiya, se de fato você quer vencer tem que estar preparado.

Seiya vira de costas e fecha os olhos. Várias lembranças de sua infância vêm em sua mente naquele momento.

— Eu tenho que conseguir mestra. Eu preciso voltar ao Japão com essa armadura, é a única forma de eu reencontrar a minha irmã mais velha Seika!

Marin salta de frente a Seiya e o chuta. Ele vai ao chão gritando. Ela agarra o jovem pelo pescoço.

— Então trate de se dedicar mais, senão você não irá vencer.

— Assim farei Marin. Tudo que você me ensinou todos esses anos colocarei em prática. – O garoto sai correndo e começa a socar os pilares. Ele queima seu cosmo. Marin o observa de longe.

— Isso Seiya, o cosmo... Queime seu cosmo, esse universo que existe dentro de você. Assim conseguirá obter a vitória.

Marin vai caminhando até sua casa quando é interrompida por um homem. Ele é forte, cabelos castanhos bem claros e olhos esverdeados. O homem tem 26 anos e os soldados mostram por ele tremendo respeito.

— Aioria? Você aqui?— Marin é pega de surpresa.

— Desculpe se atrapalhei seu treinamento.

Marin volta a observar Seiya treinando de longe.

— Não, não atrapalhou. Seiya agora tem que demonstrar o que aprendeu. Amanhã é o grande dia, ele saberá se conseguirá ou não se tornar cavaleiro.

— Sim, o Grande Mestre do Santuário estará presente para mediar a luta. Agora basta saber de que forma o encontraremos.

Marin olha curioso para Aioria após o comentário do guerreiro.

— De que forma? Você quer dizer com relação ao comportamento do Grande Mestre?

— Sim Marin. – O homem olha em direção ao ponto mais alto do Santuário onde existem várias construções. – O Mestre do Santuário é um homem muito respeitado por todos. O homem que representa as vontades de Athena, o mestre deixado por ela em sua última encarnação há dois séculos. Ele é muito veterano e nunca mostra seu rosto, mas enquanto tem atitudes muito nobres que mais parecem de um anjo, muitas vezes tem atitudes estranhas que parecem beirar a maldade.

Os dois olham agora juntos em direção a um grande templo, atrás de 12 casas no ponto central do Santuário. Era lá o Salão do Grande Mestre.

— Você tem razão Aioria. Mas já faz tempo que ele está assim?

— Um tempo já. Mas ele diz que tem que manter a ordem no Santuário, que é natural ser rude. Talvez seja por isso que nós, que somos muito menos experientes, estranhamos. Ele é o único que tem acesso a Athena, então talvez os fins justifiquem os meios, mas acho ele às vezes bem estranho. Mas ele é o nosso mestre.

Marin deixa Aioria para trás, o deixando surpreso.

— Agora devo ir Aioria, amanhã será um dia corrido.

Marin deixa o local e Aioria percebe que Marin ficou um pouco desconfortável. Pouco depois a amazona chama Seiya para um último treino extra fora do Santuário.

 

Um novo dia começa e estão no Coliseu do Santuário Seiya ao lado de Marin. Seiya está bastante ansioso e logo surge o gigante Cássius ao lado de sua mestra Shaina. Cássius de fato é muito grande e forte, ele é moreno e quase careca, tendo traços grosseiros. Já Shaina tem seu rosto coberto por uma máscara de treinamento de amazonas de Athena, ela também tem seu corpo bem definido tendo um ano a mais que Marin e seus cabelos são pretos. Logo um homem chama a atenção de todos. Se tratava do Mestre do Santuário, que usava uma enorme capa branca, uma máscara cobrindo seu rosto e um elmo dourado com o desenho de um dragão no topo da cabeça. Ele também possuía longos cabelos loiros. O Grande Mestre se coloca próximo a urna de uma armadura. Era a armadura de Pégaso. Ele toma a palavra.

— Seiya e Cássius, o destino os colocou depois de intenso treinamento por anos um frente ao outro. Um de vocês dois ganhará hoje o título de cavaleiro sagrado da deusa Athena. Aquele que vencer conquistará a armadura de Bronze de Pégaso.

— Perdoe-me a intromissão Grande Mestre, mas esse discípulo da Marin quis fugir ontem à noite, eu vi! – Diz Shaina apontando para Seiya.

Todos os soldados se viram em direção a Seiya e Marin. A amazona de Águia se irrita.

— Ele não quis fugir, só o levei para um treinamento especial. Depois retornamos para o Santuário.

— Isso é mentira. Ele está com medo da superioridade do Cássius. Ele é um oriental, não merece se tornar um cavaleiro. – Retruca Shaina.

Aioria nesse momento se aproxima e repreende Shaina. Os soldados o olham com admiração.

— Mas que bobagem. A origem nunca impediu nem vai impedir ninguém de se tornar cavaleiro.

O Grande Mestre olha para Aioria. Aioria o encara e sente nele uma imensa bondade.

— Como é bom sentir esse cosmo nobre do Mestre do Santuário. Tem momentos que sinto arrepios, acredito que ele nos faz sentir assim para se impor. – Pensa consigo Aioria.

— Aioria tem razão. Deixemos que o combate nos dê a resposta. Se Seiya for um covarde, logo saberemos. Que comece a luta agora. – Diz o Mestre do Santuário.

Seiya encara a urna da armadura de Pégaso, seu objeto de desejo. Era por ela que ele estava ali lutando desde criança. Cássius agarra Seiya e diz que a armadura o pertencerá, já que ele é grego e Seiya é um covarde. Cássius aperta Seiya que não consegue se desvencilhar. Ele está perdendo o ar. O jovem começa a se lembrar de seus treinamentos com Marin, de quando ela o ensinou a quebrar pedras com as mãos nuas. Ela o ensinou a essência do golpe dos meteoros, de despertar o universo que existia dentro de si. Seiya olhava durante a noite a constelação de Pégaso, que agora o guiava. Cássius ergue sua mão.

— Para mostrar minha superioridade farei o que fiz com vários adversários. Arrancarei uma parte de seu corpo. E será sua orelha Seiya.

Cássius ergue sua mão e todos veem uma orelha voando. Logo se avista que foi a orelha de Cássius que foi arrancada. Numa ação de muita agilidade, Seiya se desvencilhou de Cássius e golpeou sua orelha no momento em que seria atingido.

— Que cosmo incrível para um principiante. Marin, você conseguiu que ele atingisse esse nível de cosmo? – Pergunta Aioria enquanto Marin tem seus olhos fixados no combate.

Cássius grita e Seiya eleva seu cosmo.

— Cássius eu que ficarei com essa armadura!

— Eu vou te matar pelo que você fez seu cretino! – Grita Cássius.

— Pode vir. Quero que não contenha seus golpes. Você vai ter o que merece por gostar de mutilar as pessoas.

Cássius parte com ódio para cima de Seiya. Shaina grita para ele se conter e se concentrar já que tudo não se resolve na força física. Com golpes muito rápidos, Seiya acerta Cássius no queixo, no estômago, no rosto, em todo o corpo. Cássius não consegue se defender nem enxergar os golpes de Seiya. Enquanto Seiya golpeia, ele se lembra do dia em que veio ao Santuário para buscar a armadura, de todo o treinamento rigoroso de Marin. Shaina se revolta com todos enaltecendo Seiya. Cássius parte para socar Seiya, mas mesmo pequeno ele detém o golpe de Cássius com a mão.

— Você não merece ser cavaleiro Cássius, você só aprendeu a força de um cavaleiro superficialmente. Você consegue sentir o universo dentro de si, queimar seu cosmo?

— Isso é bobagem! – Grita o grandalhão.

Shaina abaixa a cabeça observando a conversa de Seiya e Cássius.

— Cássius, tantas vezes te alertei...

Seiya relembra de Marin contando sobre a essência do cosmo para ele. De que o universo surgiu de uma grande explosão, o Big Ben, e que os corpos são um microuniverso nascido desse Big Ben. E que os verdadeiros cavaleiros são capazes de desenvolverem uma força sobre-humana por causa da explosão desse universo que eles contêm dentro de si. Seiya traça os pontos das treze estrelas da constelação de Pégaso com as mãos.

— “Meteoros de Pégaso”.

— Aaaaaaaaaahhhhhhhhh...

O golpe de Seiya é definitivo. Cássius cai derrotado sem nenhuma chance de reação.

O Grande Mestre se aproxima de Seiya com a urna da armadura, que ele coloca a sua frente.

— Hoje Athena admitiu Seiya entre seus cavaleiros. Essa armadura é simbolo de seu reconhecimento. Que fique avisado Seiya, essa armadura só deve ser utilizada em nome da justiça, nunca para fins pessoais. Se caso o fizer, será punido por outros cavaleiros em nome da justiça e de Athena.

Seiya concorda balançando a cabeça positivamente. Seiya agarra a urna dizendo que conseguiu. Ele se afasta com Marin. Shaina os olha de longe com raiva. Seiya a avista.

— Marin, porque a Shaina usa essa máscara?

— Isso não é da sua conta Seiya.

Seiya segue olhando para Shaina, que não para de olhar em sua direção.

— Por que nem você nem Shaina usam suas armaduras?

— Você sabe muito bem que a armadura é só utilizada quando há necessidade. Ela não deve ser mostrada toda a hora.

Seiya vai descansar em sua casa onde habita com Marin. Ele tenta ver sua a armadura abrindo a urna, mas Marin o repreende, dizendo que não é o momento.

— Seiya se você correr perigo abra a urna sem exitar, já que a armadura foi feita para proteger seu usuário. Caso contrário, a armadura poderá se virar contra você. Você saberá a hora certa de utilizá-la.

Seiya acaba acatando e deita para dormir. Horas mais tarde, Marin acorda Seiya.

— Vamos Seiya, você tem que voltar ao Japão imediatamente!

Seiya percebe que ainda está escuro.

— Marin ainda é de madrugada!

— Sim, mas a Shaina não vai aceitar a derrota e vai juntar os soldados que a seguem para tentar roubar a armadura. E você deve levá-la ao Japão Seiya, não perca tempo!

— Então você concorda de eu levá-la ao Japão? Eu fui mandado para cá pela fundação que eu morava como órfão. Eles pediram para todos os garotos que foram para treinamento voltar com a armadura e poderei reencontrar minha irmã. Sei que tive um motivo pessoal para querer me tornar cavaleiro Marin, mas foram eles que me mandaram para cá, eu preciso saber o motivo disso, reencontrar minha irmã, depois sim me tornarei leal a Athena e...

Marin puxa Seiya pelo braço e corre.

— Chega de falar Seiya, tenho que te levar a entrada do Santuário... Tarde demais!

Shaina surge surpreendendo os dois. Seiya olha para Shaina com raiva.

— Por que você me considera um inimigo? Eu derrotei o Cássius honestamente, sou um cavaleiro de Athena. Você não é uma amazona de Athena igual Marin? Então por que quer me atacar?

— Marin se você não me entregar Seiya e a armadura terá que me enfrentar! – Shaina ignora Seiya e encara Marin.

A amazona de Águia vira de costas.

— Seiya você deve enfrentá-la e vencer se quiser voltar ao Japão. – Marin se afasta.

Seiya e Shaina se encaram. Seiya está muito irritado.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle!

"O Torneio Galáctico no Japão."



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