Minha Vida Começa Contigo escrita por Senhora Bracho


Capítulo 8
Eu Te Odeio Papai


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite galera ! Gostaria de avisar que a partir deste capítulo terei uma ajudinha com a História , uma nova parceria com Luísa Galli , que irá me ajudar com a escrita e algumas idéias pra que a historia possa ficar cada vez melhor
Agora bora ler o capitulo!



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   • 5 Anos Antes •


    Já era de madrugada, todos por ali já dormiam, e lá estava ela se arriscando mais uma vez, suava frio e seu coração estava acelerado, morria de medo de seu pai, que era um homem muito rígido e a tratava de forma muito severa, e que se a pegasse ali aquele horário e fugindo seria capaz de matá-la, ele cuidava muito da reputação da família e não ficaria nada feliz em ver a filha saindo escondida tarde da noite. Porém, maior que seu medo era sua necessidade de encontrar com seu amor pela última vez. Ela corre pela enorme fazenda que morava e vai em direção a saída, não enxergava quase nada, mais ela prosseguiu com uma coragem que ela não sabia de onde vinha e vai até o lugar combinado e quando finalmente chegou o encontrou a esperando com um enorme sorriso no rosto como sempre.


    — Oi coração. - diz ele todo feliz.


    Ela sem nada dizer o agarra firme e o beija como sempre fazia, ele de imediato a corresponde na mesma intensidade, amava aquela menina, era sua vida, seu amor proibido.


    — Oi meu amor. - ela disse após o beijo.

  — Que beijo mais gostoso, quero mais beijos como esse. - diz ele acariciando o seu rosto.

    Ela esboça um sorriso tímido e triste ao mesmo tempo, ela não queria admitir mais a hora havia chegado, há mais de um ano que namoravam as escondidas. Ele era mais velho, tinha 22 anos, ela tinha 18, era apenas uma menina apaixonada e cheia de sonhos, sonhos esses que não iriam se realizar pois seu pai jamais permitiria, o motivo? Por seu namorado ser um homem pobre e de uma família humilde.

    — Vim me despedir de você. - diz ela com dor no coração.

    — Como assim Paulina? . - pergunta ele sem entender.

    — Amanhã eu me caso Miguel, você sabe, e depois de casada irei embora daqui com meu futuro marido, nós nunca mais iremos nos ver! - explica ela com lágrimas nos olhos.

    Naquele exato momento Miguel viu seu mundo desmoronar, sabia que sua amada estava de casamento marcado mais tinha esperanças de conseguir inverter aquela situação, achava que Paulina não seria capaz de cometer tamanha loucura.

    — Não! Você não pode se casar com ele!. - diz Miguel decidido e apavorado ao mesmo tempo.

    — Não posso e não quero, mais eu não tenho outra escolha. - diz Paulina tentando conter seu choro.

    — Vamos fugir então, eu te levo para longe, seremos muito felizes apenas eu e você. - propõe Miguel.

    — Não podemos minha vida, meu pai nos acharia em qualquer lugar e te mandaria para cadeia ou algo muito pior, ele desconfia de mim, e tenho quase certeza que ele sabe sobre você.- diz Paulina

    Seu pai, Renato, era uma homem nenhum pouco piedoso não poupava nem mesmo a filha, a "vendeu" da pior forma e agora a obrigava a se casar com alguém que sequer conhecia, alguém que tinha pouquíssimo tempo de convivência.

    — Eu não me importo, prefiro correr o risco. - diz Miguel com determinação.

    — Mais eu sim! Jamais me perdoaria se algo te acontecesse por minha culpa. - diz Paulina soluçando.

    Miguel permanece em silêncio, não havia mais o que falar, ambos ali se encontravam sem saída, ele tentava buscar uma solução em sua mente mais sem sucesso, então a única coisa que conseguiu fazer foi agarrar a mulher a sua frente, ele a beijava com amor, saudade e com dor por que sabia que aquele poderia ser o último beijo que daria em sua amada.

    — Quero te ter! Preciso te sentir antes que vá e eu nunca mais a veja. - pede Miguel com a respiração acelerada beijando seu pescoço.

    — Não posso. - diz Paulina trêmula.

 — Você não quer? . - pergunta Miguel decepcionado, parando de beijá-la.

    — É tudo o que eu mais quero, mais não devo. - responde Paulina com sinceridade.
 
    — Por que não? O que te impede?. - pergunta Miguel a olhando.

       — Tenho medo. - Responde Paulina.

      — Você quer que sua primeira vez seja com um desconhecido? Com alguém que você não gosta? Por favor! Eu estou aqui e estou te pedindo, me deixe ser o primeiro homem da sua vida. - pede Miguel a abraçando.

    — Não eu não gostaria que as coisas fossem assim, não me imagino me entregando a um desconhecido mais não há o que fazer. - explica Paulina com a voz embargada pelo choro intenso.

    — Seja minha Paulina, nem que seja só por hoje, me dê esse prazer eu sei que você também quer. - pede Miguel a beijando profundamente.

    — Miguel, não torne tudo ainda mais difícil. - diz após o beijo. _ Meu pai já deixou bem claro para Carlos Daniel que nunca tive um namorado e que ainda era virgem, como vou me explicar depois? E se ele reclamar com meu pai?

    Que destino era aquele que ela não poderia decidir nada a seu respeito? Sequer poderia se entregar por amor, sua intimidade estava exposta para um completo estranho. Que vida amargurada levava aquela jovem que viveria para pagar as dívidas do pai, e tudo por que o mesmo era um viciado em jogos que não sabia a hora de parar, e graças a isso perdeu toda a fortuna da família os deixando em ruínas, quase sem nada, a única solução que encontrou foi "vender" sua filha a um milionário para que pudesse quitar suas dívidas e poderem assim continuar desfrutando da boa vida que sempre levaram.

    — Eu te amo Paulina, não se esqueça de mim. - diz o jovem se dando por vencido.

    — Eu te amo. - essas foram as últimas palavras de Paulina, ela se virou e saiu. 

...


        No dia seguinte

              • Quarto de Paulina •


    Paulina já terminava de se arrumar com a ajuda de sua mãe Paula, a mesma estava com o coração apertado, não queria isso para sua filha, mais nada podia fazer, não iria contra seu marido, sabia tudo o que estava em jogo e não se arriscaria.

    — Está linda filha. - elogia Paula sorrindo.

    Paula tinha razão, sua filha estava linda, uma verdadeira princesa, com um vestido que moldurava suas curvas com perfeição, era simples mais muito elegante, seus cabelos estavam presos em um maravilhoso coque, o que mais chamava a atenção era a face desanimada da jovem, sua tristeza era notável. 

    — Não quero me casar, mamãe. - implora Paulina mais uma vez.

    — Mais você precisa filha, e sabe disso!. - diz Paula se virando para esconder as lágrimas, não queria encarar a filha, sabia que se a olhasse iria desabar e não queria isso.

    — Papai está me vendendo, isso não é justo! . - diz Paulina ameaçando chorar.

   — Não diz isso filha, seu pai não está te vendendo. - diz Paula com tristeza tentando acalmar a filha.

    — Está sim mãe, eu sei que aquele homem está pagando muito dinheiro para se casar comigo. - chora Paulina.

    — Este homem está apenas nos ajudando filha, não pense o pior dele. - explica Paula.

     — Mais eu não o amo. - dispara Paulina alterada.

     — Eu sei filha, sei que está tudo errado e que sou uma péssima mãe por permitir que isso aconteça mais eu já não sei o que fazer, estou tão mal quanto você, não queria que fosse assim. - Paula joga as palavras na cara da filha.


    Renato havia perdido todos os seus bens, só lhe restava a Fazenda que estava hipotecada, mais logo logo a perderiam também, ele era um irresponsável e em poucos meses acabou com tudo o que tinha, estava mergulhado em uma profunda depressão até que conheceu Carlos Daniel Bracho, um milionário que além de construir seu próprio patrimônio, era um dos herdeiros de um dos maiores empresários do país, e foi ali que Renato viu a chance de se salvar da falência, Carlos Daniel o procurou para esclarecer o interesse que tinha por sua filha e ele sem nem pensar duas vezes o fez a proposta de matrimônio.

    — Eu amo outro, e é com ele que eu quero me casar! . - confessa Paulina.

      — Não diga isso minha filha, seu pai pode ouvir. - diz Paula preocupada. _ E por favor não me olhe assim. - pediu Paula quando a filha a olhou. _ Pense que tudo isso é temporário e com o tempo você pode pedir o divórcio! . - sugere Paula.

   — Esse homem nunca irá me dá o divórcio mamãe, eu viverei infeliz, tão infeliz quanto você. - diz Paulina sem pensar.

    Renato não era um bom marido, tratava Paula sempre muito mal e não a respeitava, vivia mal humorado e a traía sempre.

     — Eu só queria ser feliz. - declara Paulina.

     — E você vai querida, você ainda é nova tem uma vida toda pela frente. - diz Paula tentando animá-la.

    — Não ao lado dele mãe, um casamento que começa mal não tem chances de dar certo.- diz Paulina 

          * Alguém bate na porta *

    — Entra. - grita Paulina.

    — Com licença senhora, o senhor Renato mandou avisar que todos os convidados já chegaram e que vocês já podem descer. - avisa a empregada.

    — Diga a ele que já vamos. - diz Paula.

    Paulina e Paula estavam em direção onde ocorreria a cerimônia de casamento, mais ao chegarem no final da escada se encontraram com Renato que as esperava. Paulina o olha com ódio, nunca havia sentido tanta raiva em sua vida, jamais imaginaria tamanha traição vindo de uma pessoa que devia a proteger.

    — Está linda minha filha! . - elogia Renato.

    — Eu te odeio papai. - diz Paulina com rancor.

   — Um dia você irá me agradecer. - diz Renato sério.

   — Você que deveria me agradecer, está me sacrificando e me usando a seu favor, faz isso por ser um viciado irresponsável que se preocupa mais com o jogo do que com a sua família. - grita Paulina.

    Renato ao ouvir tudo o que sua filha dissera a seu respeito se descontrola e lhe um tapa na cara, não tinha muita paciência com ela e não estava preparado para ouvir a verdade.

    — Não faz isso Renato, não bate na minha filha. - intervém Paula em defesa da filha.

    — Avise a todos que o casamento irá começar. - ordena Renato a Paula.

    — Como consegue ficar tranquilo sabendo que está me vendendo? . - pergunta Paulina horrorizada.

    Renato ao ouvir aquilo a segura firme pelo braço. _ Lembre-se de que seu noivo não sabe que você está a par do acordo, então nenhuma palavra a mais sobre esse assunto.

    — E o que você disse a ele? Que eu o queria? Que o amava? . - desafia-o Paulina.

    — Exatamente! Disse tudo isso, e você não irá me desmentir, será a melhor esposa que ele poderia ter. - ordena Renato.

    — Eu não gosto dele. - chora Paulina.

    — Irá aprender a gostar, dirá que o ama e se ele vier se queixar de qualquer coisa você se verá comigo. - ameaça.

    — Fique tranquilo, não haverá nenhuma queixa! . - diz Paulina.

    — Espero que tudo que disse seja verdade, não criei uma vagabunda que pula de cama em cama.- diz renato 

...


    Renato levou a filha até o pequeno altar e a entregou a seu futuro marido.
Carlos Daniel estava radiante, sua felicidade estava estampada em seu rosto, amava demais aquela mulher desde o primeiro dia em que a viu, ele só conseguia pensar em o quão linda ela estava, a conhecia a pouco tempo mais já era o suficiente para a querer como sua esposa

    Carlos Daniel era um homem solteiro,  tinha 22 anos assim como Miguel, namorado de Paulina. Carlos Daniel estava a pouco tempo na cidade quando conheceu Paulina, ele logo tratou de saber mais sobre aquela cativante menina e não demorou a descobrir sobre seus antecedentes, ele logo se dispôs a ajudar para que quem sabe assim conseguisse chamar a atenção daquela bela jovem. De início Carlos Daniel procurou Renato para poder o deixar ciente sobre suas intenções com sua filha, ele ajudaria com as dívidas e em troca Renato o ajudaria a se aproximar de sua filha. Renato como estava desesperado inventou muitas mentiras, iludindo Carlos Daniel, disse que sua filha gostava dele e que aceitaria se casar, e que com o tempo se conheceriam melhor, Carlos Daniel como estava cego de amor acreditou e assim marcaram a data do casamento .

    O que ninguém sabe é que Paulina descobriu parte do trato, porém o interpretou de forma errada, ela pensava que Carlos Daniel havia a comprado mais não era verdade, Renato seu pai, sabia que sua filha pensava o pior de Carlos Daniel mais não se importou, sequer tentou esclarecer as coisas, não queria nem saber da verdade só queria seu dinheiro e para ele sua filha podia acreditar no que quisesse.

    — Prometo te fazer a mulher mais feliz do mundo! . - diz Carlos Daniel com um lindo sorriso.

       — Eu não tenho tanta certeza disso! . - pragueja Paulina.

       — Vou fazer com que se apaixone por mim. - diz Carlos Daniel com certeza.

    Paulina nada disse apenas o mirou séria e se viraram para o padre para poderem dar início a cerimônia. Paulina não prestava atenção em nada, seus pensamentos estavam longe, queria que toda aquela palhaçada acabasse logo.
A cerimônia foi longa, Carlos Daniel não escondia a alegria, estava finalmente se casando com a mulher da sua vida, a desejava demais, se conheciam a poucos meses mais já era o suficiente para sua paixão florescer. Logo no primeiro encontro do casal, Carlos Daniel percebeu que Paulina não o suportava, mais como Renato dizia o contrário ele acreditava que ela só o tratava mal por que não o conhecia e que com o tempo iria se apaixonar por ele, e era o que ele mais queria, que ela se apaixonasse, que o amasse tanto quanto ele a amava, sabia que não seria fácil mais não desistiria.

    —Eu vós declaro marido e mulher, o noivo já pode beijar a noiva. - anuncia o padre
 
    Carlos Daniel olha para Paulina louco de vontade de selar seu amor, mais quando se aproxima para beijá-la Paulina o surpreende com um rápido selinho e logo se vira para abraçar sua mãe.

    — Parabéns meu amor! . - felicita Paula.

    O pai de Paulina tenta se aproximar para dar um abraço na filha mais ela nega indo em direção aos outros convidados que se aproximavam, sendo eles a família de Carlos Daniel.

    — Paulina essa é minha mãe. - apresenta Carlos Daniel.

    Paulina ainda não havia sido apresentada a família de seu marido, só os conhecia por fotos e eles é claro ficaram muito desconfiados pelo casamento repentino de Carlos Daniel e estavam todos muito curiosos para conhecer a noiva.

    — Prazer Paulina, você é uma moça muito bonita, meu filho me falou muito bem de você! . - cumprimenta Helena sorrindo.

    — O prazer é todo meu senhora, a senhora também é muito bonita, e me perdoe por nos conhecermos assim no dia do casamento, é que as coisas aconteceram muito rápido. - explica Paulina.

     — Não se preocupe Paulina, teremos tempo para nos conhecermos e por favor me chame apenas de Helena.

    Logo chega o restante da família de Carlos Daniel, Paulina cumprimenta a todos, apesar das circunstâncias havia gostado de todos eles, agora também seriam sua família, se sentiu acolhida, eram muito unidos diferente da sua, seu pai não se importava com ela e sua mãe fazia o que estava a seu alcance, tinha também uma irmã, Paola, sua irmã gêmea, que não fez questão de celebrar o casamento da irmã estava por aí se divertindo e pouco se importando com sua família.



         * Algumas horas depois *


    Paulina estava trocando de roupa, se preparava para sair em lua de mel, Carlos Daniel a esperava ansioso, não via a hora de poder estar na sós com ela, a festa já estava no final a maioria dos convidados já haviam ido embora.

    — Está pronta? . - pergunta Paula.

    — Sim . - responde Paulina.

    — Então vamos descer, seu marido a espera.

    — Não quero ir Mamãe, estou nervosa. - confessa Paulina.

    — Oh meu amor, isso é normal você nunca esteve com outro homem antes. - diz Paula tranquilizando a filha.

    — Sempre pensei que esse seria um momento feliz, que eu estaria apaixonada, que irônico não? . - diz Paulina em tom amargo.

   — Sinto muito minha filha, sabe que se eu pudesse faria diferente.

      — Tudo bem mãe, agora já foi e só me resta me conformar com meu destino.

...


            • Hotel - Suíte Presidencial •



    O mais novo casal entra na suíte, Paulina fica surpresa estava tudo impecável, o quarto estava todo decorado, haviam pétalas de rosas espalhadas pela cama, o ambiente era iluminado somente por velas que deixou o lugar ainda mais romântico, Paulina olhava a sua volta sem acreditar no que via, seria uma noite perfeita para um casal apaixonado, o que não era o caso deles, pelo menos não da parte dela.

    — Eu proponho um brinde. - convida Carlos Daniel pegando uma taça e a entregando a outra.

       — Eu não tenho motivos para brindar com você! . - responde Paulina friamente.

Carlos Daniel a mira decepcionado, logo percebeu que ela não daria uma oportunidade para ele demonstrar seus sentimentos, queria que ela visse com seus próprios olhos o quanto ele amava e que poderiam sim ser um casal feliz.

    — Quer comer alguma coisa? . - pergunta Carlos Daniel atencioso.

     — Não!

    — E o que quer fazer? . - ele pergunta novamente paciente.

    Paulina o encara mais uma vez, não o entendia, o que mais ele queria com todo aquele jogo? Não tinha se casado com ela por apenas um motivo? Ela se perguntava.

    — Vamos acabar logo com isso! . - dispara ela já sem paciência.

    — Como assim? . - questiona Carlos Daniel.

    Paulina larga sua taça sobre a mesa, para em sua frente e começa a despir-se.

    — Não precisa de todo esse teatro, não tente bancar o bom moço por que eu já te conheço e sei perfeitamente o que você quer, então vamos acabar com isso de uma vez. É sexo que você quer? Eu estou aqui, pode começar quando quiser. - diz Paulina suando frio.

    Carlos Daniel a admira ali em sua frente apenas de lingerie, tão linda , apesar de parecer forte, de longe se notava o medo estampado em sua face, e ele claro já se encontrava no estado e excitação, queria mais do que nunca poder tocá-la mais se conteve. Ele se aproximou e acariciou seu rosto de forma leve, com carinho e a olhou por alguns instantes com um olhar puro, um olhar que a entregava todo seu amor.

    — Coloque seu vestido. - pede Carlos Daniel baixinho.

    Paulina não negou que sentiu um alívio enorme por escutar aquelas palavras, mais ao mesmo tempo se sentiu confusa, acreditava que Carlos Daniel havia a comprado apenas pela atração sexual que só queria seu corpo, não acreditava que ele realmente queria conquistá-la.

    — Eu não sou um canalha, não precisa ficar assustada. Quero sim transar com você e te levar ao céu enquanto fazemos amor, farei o possível para que me aceite por vontade própria, quero que me dê uma chance, quero ser seu marido, seu cúmplice, seu amante e a cima de tudo quero ser seu amigo, quero que se entregue a mim por amor e não por obrigação. - disse Carlos Daniel com calma a deixando sem palavras.

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

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