Skyrim: Crônicas do Dragonborn. Vol.I escrita por Deino Contador


Capítulo 11
Sangue do meu sangue


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo. A cada capitulo, Nur está mais perto do Alto Hrothgar. Maaaas....... Não é hoje. Hoje um mendigo irá interceptar a jornada do argoniano, o forçando a fazer um desvio. Espero que gostem.



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O sol se erguia lentamente do horizonte. A luz do dia nascendo batia nas folhas molhadas e iluminava a terra meio lamacenta, aparentemente havia chovido na noite anterior. Os raios de sol atingiam a janela de uma pequena cabana no meio do nada, onde Nur, Lydia e Barbas haviam se abrigado.

O cão estava dormindo em frente a porta, Nur havia dormido na cama única da cabana, algo que na hora foi exigido por Lydia, enquanto a Housecarl acabou dormindo no chão, improvisando algumas roupas abandonadas ali e algumas folhas como cama. Aparentemente aquele local pertencia a algum alquimista que já não estava mais lá, então haviam diversos tipos de plantas, folhas e flores por lá.

Quando os raios de sol atingiram o rosto do argoniano e da nórdica, os dois acabaram acordando. Nur vestia apenas uma tira de tecido que cobria suas partes vulneráveis, enquanto Lydia estava com sua armadura. O Dragonborn então se pôs sentado na cama e bocejou, para então cumprimentar sua housecarl.

 

— Bom dia, Lydia.

 

A nórdica então boceja de volta e responde.

 

— Bom dia, senhor Nur.

 

Os dois então olham pra porta, esperando ver Barbas, e o cão de fato estava lá, porém eles se irritam ao ve-lo dormindo, e gritam em uníssono.

 

— BARBAS(SS)!!!

 

O daedra então acorda no pulo, assustado. Ele então se vira aos mortais e os vê irritados.

 

— Er… O que foi?

— Como “ o que foi”? - indagou Nur, indignado. - Era pra vosscê ter vigiado a cabana enquanto dormiamosss!

— Ei! Eu sinto muito, tá? Eu sou imortal e indestrutível, mas ainda sofro de algumas limitações de um cão normal, como fome, sede e sono.

— E o que maisss? Faz caquinha também?

 

Em resposta, o Barbas apenas levantou sua cauda, soltou do traseiro o típico barro orgânico e fedido de um cachorro e ironizou.

 

— isso responde sua pergunta? Eu faço a outra coisa também. Quer ver?

— Nã-nã-não! Por favor. Ssse for fazer, fassça fora da nosssso campo de visão.

 

O cão então foi pro lado de fora da cabana, se escorou na parede e fez o que tinha de fazer.

Nur colocou a mão direita sobre os olhos, descrente do que terá que aturar enquanto não pegar o tal Machado do Arrependimento, já se arrependendo. Ele então arfou e disse.

 

— Tudo bem. Ao menosss ninguém nosss atacou. Da prossxima vezzz vamosss revezar.

— E agora? - Questionou Lydia - Continuamos, certo?

— Claro, Sssó essspere eu colocar minha armadura. - O argoniano então se voltou para a mesma, que foi deixada escorada. Enquanto vestia a armadura, o thane pergunta para sua housecarl - A proposito, Lydia. Tem sscerteza de que não é desssconfortavel para vosscê dormir de armadura?

— Claro que não, meu thane. Para nós, nórdicos, usar uma armadura é quase como usar uma roupa comum. Ainda mais essa de aço. Classificam essa como uma armadura pesada, mas já usei armaduras mais pesadas que essa quando eu era criança.

— Entendi. Bem.. - depois de pôr a manopla direita na mão – Eu terminei de vessstir minha armadura. Agora, vamosss.

 

***

 

Eles então seguiram pela estrada, atravessando a floresta, algumas vezes passavam por uns veados, que logo fugiam assustados com o trio passando.

Em dado momento eles finalmente chegam em Ivarstead. A vila não era grande coisa. Ela era atravessada por um rio que desaguava ao leste e ao norte. na margem leste do lado do rio que seguia pro norte possuía apenas uma estalagem, umas duas casa, sendo que possuía uma horta, uma serraria mais a frente dela e, do lado oeste desse mesmo lado do rio, uma casa meio queimada Haviam duas pontes que formavam a “fronteira” da vila. uma seguia do sul pro norte, que era justamente a que o trio seguiria e era a que atravessava o lado do rio que seguia pro leste. Enquanto a outra seguia do leste pro oeste, que era a que levava até o caminho dos Sete Mil Passos e era a que cruzava o lado do rio que seguia pro norte.

Eles então passaram pela ponte, mas no meio acabaram sendo freados por um mendigo, sentado e escorado no parapeito da estrutura, que levantava a mão, carregando uma pesada expressão de tristeza.

 

— Um trocado, pu favô? - Pediu o pedinte - Um trocado po probe Narfi?

— Oh, claro! - Nur tira de sua bolsa seu saco de moedas, e dele tira 30 Septins. - Aqui, tome.

 

Narfi então olha espantado para o argoniano, e agradece.

 

— Oh, orbigado! Narfi agadrece muito!

— Não há porque agradecer. Fico feliz em ajudar quem presscisa.

— Narfi não si sinti tan feliz desdi a ultima veis qui Narfi brincou com Reida quando criança.

— Faz tanto tempo assssim? O que acontessceu nesssse meio tempo então não deve ter sssido das melhores coisasss.

— Nem fassa Narfi lembrá, Sinhô. - O homem então voltou a se desanimar. - Papai foi imbora, e Narfi dissi adeus. Mamãe foi imbora, e Narfi dissi adeus. Apenas Reyda si foi e Reyda não dissi adeus. Narfi queria dizer adeus.

 

O argoniano, ao ouvir aquilo, se compadeceu do pobre homem. Ele tocou no ombro dele e disse.

 

— olha, não ssse preocupe. É capaz dela essstar por aí e voltar um dia.

— Foi o que o cara da istalagi dissi! Se mais di uma pessoa dis issoentam só podi sê verdadi.

 

Lydia observava aquilo com pesar. Apesar de nunca ter tido um irmão ou irmão, ela conseguia imaginar alguém tão próximo quanto. Barbas por outro lado não se compadecia, e revirava os olhos para o que lhe parecia melodrama dos mortais.

 

***

 

Já na Estalagem Vilemyr, Nur e Lydia comiam uma uma refeição feita pela garçonete do estabelecimento, comendo como dois esfomeados, enquanto Barbas saboreava um bife de veado, com mais classe do que os dois conseguiriam juntar.

 

— Vocês parecem mais famintos que seu cachorro. - Disse o barman, tentando puxar conversa, um homem um tanto mais velho que os dois mortais do grupo e com uma constituição aparentemente bem forte.

— A gente meio que tá sssem comer desssde ontem a noite. Então sssim, a gente tá com fome.

— Imagino. Mas não tanto quanto o pobre Narfi lá fora. Eu vi vocês conversando com ele lá fora.

— Quando ele me abordou, ele disssse que você falou que a irmã dele voltaria.

 

O homem então mudou de semblante para uma expressão de nervoso, meio sem jeito.

 

— Olha, vou ser honesto com vocês: Eu só falei aquilo para apaziguar o pobre homem. Ela provavelmente está morta. Uma pena. A garota era muito bonita.

— Vosscê chegou a conhessce-la?

— É claro. Eu varias vezes a cortejei. tentei me aproximar dela. Mas cada tentativa foi mais frustrante que a outra - ele então dá uma risadinha de leve, lembrando daquele tempo - chegava a ser irritante. Agora - ele então tenta voltar ao assunto original - Sobre o que houve com ela, eu tenho certeza de que ela morreu. O problema é que já foram feitas várias buscas, mas nunca acharam o corpo dela.

 

O argoniano então pôs uma das mãos em seu queixo espetado, se pondo a pensar.

Ao ver aquela reação, Lydia começou a ficar assustada, prevendo o que estava por vir.

A reação de Barbas foi a mesma, erguendo a cabeça do bife que comia.

 

— Ah não! Não, não! - Negou a nórdica - Senhor Nur, você não está pensando nisso, né?

 

O dragonborn então se levanta bruscamente de sua cadeira no balcão da estalagem e se move rumo a porta.

 

— Lydia, cachorro. Vamosss.

— Mas meu tha…- disse Lydia, se interrompendo para logo se corrigir - Senhor Nur! eu nem terminei de comer!

— E vocês não pagaram pela comida! - disse o estaleiro.

— A gente resolve isssso depoisssTensss minha palavra.

 

***

 

Os três agora estavam no meio da ponte que atravessava o lado leste do rio. Narfi já não estava mais na ponte. Deve ter ido para outro lugar. Nur estava removendo sua armadura, enquanto Lydia andava de um lado para o outro, inconformada. Barbas também encarava o argoniano com certa frustração.

 

— Senhor Nur, isso é ridiculo. - ela então move os braços apontando para a montanha - Está aqui! Estamos literalmente na frente da Garganta do Mundus. Na verdade estamos na frente dela o tempo todo, mas quando finalmente estamos na frente do único caminho para subi-la, você dá um jeito de arranjar mais um desvio?

 Ele tá procurando desculpa pra não pegar o Machado do Clavicus Vile. Vai vendo.

 

O dragonborn volta sua atenção ao daedra e ironiza.

 

— ah, sssim. Porque eu vou querer um cão falante que sssó atrapalha planosss! Meu sssonho de infânsscia!

— Ei! eu já prometi parar.

— Pode até ssser, masss quero ver na prática - o argoniano então volta sua atenção á nórdica - Agora, Lydia, sssobre sssua pergunta, eu já ressspondi antesss e vou repetir: não é o objetivo que importa, masss a jornada até ele. Eu tenho plena nossção de que osss Grey-Bearbsss devem ssser asss pessssoasss maisss importantesss de Ssskyrim, masss não tenho motivo para me apressssar. Não é como ssse fosssse o fim do Mundusss.

 

Ela então revirou os olhos, frustrada. Na visão dela, a volta dos dragões poderia sim ser algo equivalente ao fim do Mundus. Mas ela estava começando a aprender a não discutir com o cabeça dura que era o seu superior.

Ela então dá de ombros e pergunta.

 

— Tudo bem, né?! E então? qual é o plano?

— bem, presumindo que alguém a matou e tentou esssconder o corpo, do lado da vila do rio não há tantasss arvoresss, então não acho que o corpo foi essscondido desssse lado. Na floresssta é meio obvio, presumo até que já tenham procurado por lá. O rio por outro lado é um lugar maisss ssseguroVosscêsss humanosss não conssseguem ressspirar dentro d’água como argonianosss, nem possssuem um grande folego. E além disssso, é uma correnteza, é muito fasscil de um corpo ssser arrassstado pela água.

 

— O que também significa que pode nem estar mais por aqui.

 

O argoniano, agora apenas com uma roupa comum que achou na cabana e que vestia por baixo da armadura, Nur subiu no parapeito da ponte, se sentando de frente pro rio e diz.

 

— Verdade. é uma faca de doisss gumesssMasss não cusssta procurar.

 

Ele então se empurra e cai na água. Ao cair na água, as guelras no pescoço do argoniano abriram, suas narinas se fecharam, e seus olhos se cobriram por uma pálpebra transparente. Ele então começou a nadar com a boca aberta, visando deixar a água passar da boca para as guelras a filtrarem. Ele avançou pela rota aquática, a fim de achar seu alvo.

Em dado momento nadando, ele chegou em uma bifurcação do rio. Ele pensou um pouco, decidiu que, se o assassino quisesse que o corpo fosse para um dos lados, seria para a direita, que era mais longe da vila em relação ao lado esquerdo. O dragonborn então nada para a direita.

Após seguir mais um pouco, ele encontra, sob uma pedra, um esqueleto meio recoberto. Ele se aproxima e o analisa. Ele não era exatamente um coveiro para ter certeza, mas poderia muito bem ser a garota a constituição dos braços parecia ligeiramente mais fina, o que poderia ser um forte indicativo. Ele teria que olhar a bacia do quadril para ter certeza, mas com a pedra por cima isso poderia ser trabalhoso. Aliás, isso era outra coisa que lhe chamava a atenção: o corpo estava sob uma pedra. Isso significa que seja lá quem a matou, levou o corpo para o lado do lago mais longe possível da vila e colocou uma pedra sobre ela para ter certeza de que ninguém a acharia boiando.

O argoniano então percebe algo a mais: uma alça. Devia haver alguma bolsa ali e ela foi enterrada junto do resto do corpo sobre a pedra. Sem escolha, o argoniano começa a empurrar a pedra. Ele avançava com tudo contra a rocha, depois se distanciava, e avançava de novo.

Uma hora ele finalmente conseguiu fazer a rocha se mover, permitindo que a bolsa se soltasse. A rocha novamente voltou para a posição que estava, mas nesse meio tempo, Nur percebeu uma coisa estranha: o esqueleto estava nu. a única coisa de tecido que ele possuía era sua bolsa, o que para ele era estranho, pois se o corpo estava coberto pela areia e pela pedra, era para o tecido ter se preservado por um pouco mais tempo.

O dragonborn porém não teve tempo de pensar muito sobre aquilo, pois a bolsa começou a ser levada pela correnteza, e ele teve que acelerar seu nado para alcança-la. Quando ele a pegou, ele acabou sendo puxado e levado para uma mortal queda d’água.

Ele tentava desesperadamente se escorar nas pedras para evitar a queda, porém era quase impossível. As rochas eram terrivelmente pontudas e escorregadias, não tinha como se escorar. De repente e caiu em um lago, e do outro lado ele via uma parede de rocha que apresentava uma estranha porta de metálica, com um rosto humano esculpido acima e alguns pilares em volta, parecendo de alguma ruína.

Mas ele não teve tempo de se aproximar da porta para examiná-la. A correnteza ainda era forte, e o puxou para mais uma queda. Novamente ele começou a bater de um lado pro outro por entre as rochas que formavam a trilha vertical que formava a cachoeira. Depois de muito cair, o argoniano caiu em mais um lago agora menor. Ao olhar para a mesma direção em que estava a porta no outro lado, ele vê outra porta, muito semelhante a aquela, porém sem tantos detalhes em volta.

Mas mais uma vez a correnteza carregou o argoniano, o levando para mais uma queda. pedras e mais pedras colidiram com o rosto do dragonborn. Nur já estava tão tonto e dolorido que a dor não fazia mais diferença, ele apenas seguia o fluxo da água e das rochas. Enquanto caia, ele reconhecia uma estrutura à sua frente, mas não conseguia distinguir o que era. Ao chegar novamente em um rio, ele vê que a tal estrutura, que agora estava acima de sua cabeça, era uma ponte.

 

        

E então, finalmente, uma última queda, mas dessa vez Nur caí direto na água. E acaba boiando, seguindo o rio, ainda acordado, mas tonto e completamente desorientado.

Ele então tomba de leve em uma pedra, e ao lado daquela pedra, havia uma menina, que não o percebeu e tomou um susto, pulando para trás e dando um leve suspiro de susto.

 

— Eu morri, né? - Murmurou Nur, com o rosto voltado pro chão e ainda coberto pela água - Eu morri e a gente essstá no rio de ssseiva dasss Hissstsss.

 

A garota então corre até uma cabana ali perto.

 

— Mamãe! mamãe! Um agoniano! Tem um agoniano boiado no rio!

 

A mulher então sai da cabana, surpresa, junto de um Dunmer.

 

— É o Derkeethus? - Perguntou a mulher.

— Não, ele não tem aqueles chifres curvos, e a cor dele é diferente também. Mas ainda é verde!

 

Os três então vão em direção até o argoniano, enquanto uma quarta pessoa, uma mulher, tomou um caminho contrário e entrou em uma mina.

Os dois adultos então, ao achar o argoniano, o carregaram e o sentaram escorado em uma árvore. Nur então põe a mão na cabeça, gemendo de dor e diz.

 

— Onde eu essstou?

— Cruzamento da Agua Escura. - Respondeu a mulher - Uma mina de Bauxita. Quem é você?

 

O dragonborn demorou um pouco para responder.

 

— Nur Dragirisss. Eu acabei caindo da cachoeira…

— Você caiu da cachoeira com vida?! - Indagou a criança, surpresa.

—É, pode ssse dizer que sssim. Eu estava pegando uma coisa no lago e acabei… - Quando o argoniano disse isso, ele lembrou da bolsa e olhou de um lado do seu corpo pro outro. - Cadê? Cadê? - ele então vê a bolsa no lugar em que ele estava boiando. ele então se esgueira rapidamente e agarra a bolsa.

— Uma bolsa? - Estranha o elfo negro.

— Não pergunte. Longa hissstória.

 

Nisso a pessoa que entrou na mina se aproximou junto de outra.

 

— Sério, querida? - questiona o nórdico que estava na mina - E você só fala isso agora que saímos? Será que é o Derkeethus?

— Não - Respondeu a mulher - Hrefna disse que ele é diferente.

 

Ao ouvir aquele nome, Nur se surpreende e questiona.

 

— Derkeethusss?!

— Oh! Você o conhece?

 

O argoniano se ressente. Ao que ele lembrava, o outro argoniano não era do tipo que conseguia manter suas mãos longe do bolso. Mais especificamente do bolso dos outros.

 

— Er… Sssim. pode ssse dizer que sssim. Ele fez algo para vosscêsss?

 

Quem estranha agora era a mulher da mina.

 

— Bem, na verdade não. Pelo contrário: Ele trabalhava aqui. Não era dos mais pontuais, nem dos que mais ficava, mas ele rendia.

— "Rendia"? No passssado? O que houve com ele?

 

As pessoas em volta também ficam meio ressentidas em responder.

 

— Bem - responde do dunmer - Ele foi para uma caverna conhecida como “Passagem das Águas Escuras”. Segundo ele, ele acreditava que havia prata por lá. - o elfo negro então começa a aumentar a voz e se voltar para o nórdico - Só que a única pessoa que foi avisada por ele não prestou atenção suficiente para avisar que a caverna é conhecida por ser habitada por Falmers.

— E desde então ele não voltou. - completou a mulher - Já fazem dois dias.

— Falmersss? - estranhou o Nur.

— Não sabe o que é isso? - questionou a garotinha.

— Não.

— Falmers são elfos da neve. - responde o dunmer - Bestas cegas, selvagens e brutais que um dia já foram tão gloriosas, refinadas e divinas quanto nós dunmers.

 

Os outros em volta então reviram os olhos com a demonstração de ego do élfo negro.

 

— Bem, então, onde posssso achar essssa tal caverna?

— Lá - a criança diz isso apontando para a segunda “camada” da cachoeira de baixo pra cima, onde ficava aquela porta metálica sem enfeites em volta. - Há duas passagem da caverna que dão na beirada da cachoeira. A mais próxima daqui é aquela.

— Entendi. - o dragonborn então se levanta e começa a caminhar.

— Onde vai? - questionou o pai da menina.

— Vou até lá e resgatá-lo.

— Não vá! - Disse a mulher - É muito perigoso. Você vai morrer!

 

O Nur então vira seu rosto para o grupo de mineiros. Apesar de sua expressão facial quase nula, sua voz carregava confiança, e o sorriso fixo em em seu rosto pelas marcações do crânio pareciam agora genuíno.

 

— Não ssse preocupem. Eu me viro.


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