Floriografia escrita por Fanfictioner


Capítulo 1
O começo e o meio (do meio)


Notas iniciais do capítulo

E finalmente chegamos a ela, a história que eu passei o mês de outubro todo tentando parir (e que já foi dois outros plots completamente diferentes), e que surge aqui para vocês sem estar ainda concluída (mas vai ser, não se preocupem hahaha).

Por aqui, vamos brincar com um universo muito feliz e leve, embora eu tente abordar uma ou outra coisinha mais séria. Não tem muito o que introduzir, a fic é bem leve e fala por si só, espero que gostem!



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O COMEÇO (DO MEIO)

— Está atrasada hoje, Ginny! - ele comentou de bom humor, borrifando água nas plantas, ao ver a mulher andar depressa pela calçada do outro lado da rua.

— Longa história, mas, em resumo, James demorou para tomar o café da manhã, e tudo virou uma bola de neve. - Ginny respondeu, falando alto e sem parar de andar.

— Conta no almoço?!

— Como todos os dias! 

Harry riu, com alguma coisa se aquecendo gostosamente em seu peito, quando Ginny acenou em despedida, entrando esbaforida no posto de saúde que ficava de frente para a floricultura dele. Coisas que só cidades pequenas proporcionavam.

Godric’s Hollow era um vilarejo de pouco mais de quinhentas pessoas, e uma definição da vida de fofocas interiorana em que todos se conheciam. Harry crescera ali, e depois que a faculdade acabou, percebera que nenhum outro lugar reproduzia o conforto calmo e fresco de sua cidade natal. Acabou voltando, para deleite de sua mãe, e finalmente realizando seu sonho de abrir uma floricultura com sua melhor amiga de infância. 

A única floricultura de Godric’s Hollow.

Ele sempre chegaria primeiro, para abrir a loja, pouco depois das sete, e logo menos viria Hermione, sua sócia e melhor amiga, completamente elétrica pelo excesso de café que tomava de manhã cedo. Harry atenderia clientes a partir das oito da manhã, enquanto Hermione cuidaria dos pedidos e da administração, e às duas da tarde chegaria Colin, o adolescente que eles contratavam como funcionário de meio período, para fazer as entregas de bicicleta pela cidade. 

Algumas coisas tinham se tornado regulares naqueles dois anos de loja. Todas as manhã, Sra. Bagshot, vizinha dos pais de Harry, viria comprar um ramalhete de girassóis para colocar em sua sala, e toda sexta-feira a igreja da cidade mandava entregar crisântemos para o culto do dia seguinte. 

Havia o rapaz que todo mês comprava uma rosa, embora Harry já tivesse desistido de tentar descobrir para quem ele entregava o mimo, e havia as crianças que sempre corriam por aquela rua no fim da tarde, indo ou voltando do parquinho duas quadras adiante, que sempre pediam alguma sobra de flor. Hermione era dura e sempre negava, embora Harry, em sigilo, sempre entregasse algumas sobras das podas que fizera de manhã, piscando maroto para as crianças, que fugiam aos risinhos. E, mais recentemente, havia Ela.

— Aquela era Ginny? - perguntou Hermione, a sócia de Harry, enquanto organizava catálogos de flores sobre o balcão. - Atrasada?

— A própria. - ele riu, passando a borrifar as miniaturas de tuias que deixava expostas na estante da calçada. - Disse que era uma longa história, mas vamos saber no almoço.

Desde que tinham conhecido Ginny, seis meses atrás quando ela chegara na cidade e passara a trabalhar como enfermeira no posto de saúde do outro lado da rua, era uma rotina eles almoçarem juntos. Hermione e Ginny tinham virado amigas logo no primeiro dia, quando a enfermeira apareceu na loja para comprar mudas de suculentas e sementes de rosas para plantar no apartamento novo.

Depois disso, tinha virado costume Harry conversar com Ginny de manhã cedo quando ela chegava para os plantões diurnos, e os três almoçavam juntos na folga dela. No início era inocente, e Harry só queria ser solícito e amigável, mas quando Hermione contou a ele que Ginny tinha um filho, já era tarde demais. Harry já tinha se apaixonado no sorriso largo e nos cabelos ruivos da enfermeira.

Você vai saber a história no almoço. Eu vou almoçar com Ron… caso não se lembre, seu melhor amigo está coração partido, e você é um trasgo por não passar um tempo distraindo ele. - Hermione ironizou, levantando as sobrancelhas com o mesmo ar presunçoso que Harry conhecia desde a infância. 

— Eu confio em você para essa tarefa, Mione… olha toda essa sua inteligência emocional, todo esse seu potencial consolador. 

— Ah, vá a merda, Harry! - ela riu. - Ei! Draco vai chegar hoje de tarde, então não invente de sair tarde daqui porque vamos sair para beber todos juntos.

— Tem um milhão de coisas para fazer aqui hoje, Mione! O que quer que eu faça?

— Dê seu jeito, Potter. Dê seu jeito. - Hermione deu de ombros, virando-se para o computador.

— Sim, senhora… - ele respondeu, levantando as mãos em tom de defesa. - Então, esse almoço aí com o Ron, eim? Ele vai gostar... - as sobrancelhas de Harry se arquearam com malícia.

— Harry Potter! - ela o acertou com um catálogo de flores, enrubescendo, e Harry riu. - E seu almoço com Ginny?

Ele revirou os olhos, mostrando o dedo do meio para Hermione.

— Não tem graça… a mulher tem família, Mione. Para de insinuar que eu sou um destruidor de lares.

— Não. Ela tem um filho, e isso é tudo que a gente sabe. E o marido nunca apareceu. - o tom de voz dela ficou uma oitava mais alto, além de meio cantado.

— E não serei eu quem perguntarei por ele.

— Ótimo! Então fique aí, sozinho, sofrendo de amor como o grande emocionado que você é, - ela sorriu com sarcasmo, saindo de detrás do balcão do caixa e atravessando a loja para atender um cliente recém-chegado. - que eu vou atender os clientes.

***

O horário de almoço de Ginny era sua hora sagrada. Primeiro porque geralmente estava sem o filho de oito anos, e conseguia realmente se concentrar no que comia, segundo porque costumava ser um dos poucos momentos do turno do plantão em que conseguia se sentar, e, mais recentemente, por causa Dele.

Harry Potter estava sentado do outro lado da mesa que eles haviam escolhido para o almoço naquela quinta-feira, e ria abertamente de um trocadilho de humor duvidoso que ela tinha acabado de fazer e, céus, ela sentia fogos de artifício explodirem em sua barriga, além de um calor anormal que subia por sua nuca e uma bizarra vontade de nunca mais parar de sorrir.

— Você é impossível, Ginny! - ele comentou, puxando um guardanapo de papel para segurar seu sanduíche. - E quando é que vai me contar a “longa história do atraso matinal”?

— Ah, bobeira! Não foi nada demais, na verdade, mas vida de mãe é sempre um caos. - ela riu, rodando o canudinho de metal no copo de suco. - Doces demais para criança pequena depois do jantar, perder a rotina do sono, dormir demais e não levantar no horário, não deixar a mãe ter tempo de sequer tomar uma xícara de café… cotidiano.

— Que merda… eu acho que nem sou gente antes de uma xícara de café. Mione não é gente antes de três canecas de café. 

Ela riu, ciente de que era estupidamente rendida pelo humor fácil e irônico de Harry. Aquele homem…

— Não tem ajuda com James de manhã?

— Não tenho muita ajuda com James no geral… - ela comentou, mordiscando a parte de dentro da boca. - Mas já sou acostumada, eu acho. Consigo algumas participações especiais aqui e lá.

— Homens são uns merdas mesmo, não é? - Ginny riu antes de concordar, se controlando para não olhar demais para o sorriso bonito de Harry, ou os olhos verdes, ou a cicatriz esquisita na testa, que ela tinha desenvolvido gosto por observar.

Ela não podia precisar quando tinha exatamente começado, mas tinha sido em algum lapso entre conversas amenas no almoço, e a atenção excessivamente gentil que Harry dispensava a James Sirius quando o menino voltava da escola para esperar que  Ginny saísse do plantão (quase sempre na recepção do posto de saúde, mas às vezes na floricultura, conversando), mas o fato era que Ginny tinha se apaixonado pelo rapaz.

Quando se mudou para Godric’s Hollow, sua única e verdadeira preocupação era em assumir um trabalho que pagava bem e respeitava suas limitações de mãe solo, além da chance de criar James Sirius em uma cidade segura e tranquila, longe de problemas e perigos maiores.

Ela não estava muito preocupada com amizades e, com certeza, não estava preocupada com relacionamentos. As pessoas costumavam revirar os olhos quando a viam na rua, e Ginny sabia que em cidades pequenas as fofocas se espalhavam rápido. Mães solo como ela sempre eram julgadas, e principalmente se tivessem tão pouca idade quanto Ginny, que não passava dos vinte e oito. 

— Talvez eu concorde mais do que devia com essa afirmação, Potter. - foi a vez de Harry rir.

Naqueles momentos, Ginny quase sentia que Harry flertaria de volta se ela insistisse, que ele poderia retribuir o interesse dela. Quem sabe levá-la para um jantar, se a babá cuidasse de James por uma noite, e talvez Ginny tivesse a chance de finalmente fazer tudo que passava por sua cabeça quando encarava por tempo demais o cabelo impossivelmente bagunçado e escuro de Harry.

Merda de homem sexy e gentil, atraente para caralho!

— Eu vou começar a achar que você anda me trocando por garotas bonitas, Cicatriz! - alguém chamou alto, fazendo Ginny e Harry levantarem a cabeça na direção do recém chegado.

Ginny não lembrava o nome do rapaz, mas sabia exatamente quem ele era. Desde que o conhecera, Ginny havia notado que Harry era gostoso e extremamente atraente, e além de muito solícito e amigável, sempre estava com um grupinho costumeiro de amigos.

Havia Hermione, melhor amiga e sócia dele, havia o rapaz ruivo, cujo nome Ginny lembrava que começava com R (Robert? Rupert? Ronald?), e havia aquele rapaz. O rapaz excessivamente louro e de olhos cinzas, que acabara de chamar por Harry, era conhecido por Ginny apenas por uma apresentação formal na mesa do almoço, três meses atrás.

Hermione havia comentado que o rapaz era amigo do trio, da época de escola, e que morava em outra cidade, mas vinha regularmente visitar os pais, mas algo em Ginny a fazia sentir que era mais do que aquilo. Talvez viesse por outros motivos, também? 

Aquele garoto era a razão pela qual Ginny sabia que Harry não retribuiria seus flertes.

— Draco! - Harry sorriu surpreso, pedindo licença de Ginny para levantar-se da mesa. - Achei que ia vir só no fim da tarde…

— Saí mais cedo, vim incomodar logo. Hermione disse que você tinha muito o que fazer na floricultura… pensei, por que não ir atrapalhar Harry, não é mesmo? - ele abraçou Harry calorosamente, sorrindo, e Ginny desviou o olhar, indecisa se ria ou sentia algo desconfortável.

— Eu chamo essa fixação sua comigo de saudades, sua Doninha. - Draco riu, e Ginny sorriu educadamente, dando atenção ao celular. - Ginny, esse é Draco Malfoy. Draco, essa é Ginny Prewett, nossa amiga de almoço e enfermeira nas horas vagas. 

Ginny riu com a piadinha e a piscadela brincalhona que Harry deu a ela, sentindo um borbulhar bom no estômago, enquanto estendia a mão para Draco.

— Eu lembro de você. Mãe do garotinho que almoçou com a gente da última vez que eu vim, não é? Um que tinha se machucado… ele melhorou? - perguntou ele com educação, sentando-se na cadeira ao lado de Harry e tirando os óculos de sol.

Talvez fosse apenas implicância e um ciúmes que Ginny não devia sentir, mas o cabelo muito bem hidratado do rapaz, os olhos sem olheiras, e o sorriso brilhante a davam nos nervos.

— O James, sim. Melhorou sim, era só um joelho ralado… cicatriza. 

Ginny não sabia se algum deles tinha notado o tom meio ácido dela, e logo em seguida desejou que não. Ninguém merecia receber o mau-humor de sua TPM potencializando a carência de estar solteira e o ciúmes irracional. Nenhum deles pareceu perceber, e Draco passou a ler o cardápio de bebidas que havia na mesa. Foi a deixa que ela encontrou.

— Desculpem, eu preciso ir. Meu horário acabou, obrigada pelo almoço, Harry! Draco, foi um prazer revê-lo. Seja bem-vindo. -  ela cumprimentou, pegando a carteira e o celular de cima da mesa e voltando ao posto de saúde.

***

O MEIO (DO MEIO)

— Certo, certo… quem começar a me atualizar da vida de quem?! - perguntou Draco ao chegar à mesa, carregando três canecos de cerveja para os amigos, além do seu próprio.

— Ron tomou um pé na bunda, mas isso você já sabia. - começou Harry em tom zombeteiro, fazendo Ron mostrar-lhe o dedo do meio. - E eu tive a impressão de que McLaggen tinha voltado a importunar a Mione, semana passada.

Harry, Ron, Draco e Hermione eram uma espécie de quarteto indissolúvel desde o começo do ensino médio, embora não tivesse sido sempre assim. No início, Ron e Harry eram uma dupla, e Hermione se juntou ao trio justamente porque Draco zombava de seus cabelos volumosos e dentes irregulares, na escola secundária. 

Antes de ser uma amizade, a relação dos quatro tinha envolvido eventos como os óculos de Harry serem partidos, Draco suspendido inúmeras vezes por bullying, Hermione socando o nariz do garoto, e mesmo Ron, que era o mais tranquilo deles, havia recebido advertências por xingar Malfoy de palavrões variados em frente a um professor. 

Fora apenas um ano antes do ensino médio que acontecera a retratação de Draco, depois que Harry o socorrera de um quase afogamento na piscina da escola. Ron foi quem mais demorou a aceitar os pedidos de desculpas, e, contrariando o esperado por qualquer um, a amizade que surgiu entre eles todos nos meses seguintes tinha sobrevivido mesmo depois que Draco se mudara de Godric’s Hollow, e ele costumava voltar para a cidade por pelo menos uma semana com uma frequência razoável. Vinha, via os pais, revia os amigos, e depois voltava para sua vida de administrador uma empresa no porto de Plymouth.

— Voltando ao clima do ensino médio, Mione? - provocou ele.

— Aquele garoto me dá náuseas, pelo amor de Deus, não! - ela revirou os olhos, petiscando o peixe frito que haviam pedido. - Eu o ignorei, e agradeceria se você parasse de ler minhas mensagens pessoais, Harry Potter. Algum dia vai achar algo que vai preferir não ter visto...

— Se você parar de deixar as mensagens abertas no computador da loja…

Ron riu quando Hermione resmungou um palavrão, girando os olhos, e estalou os lábios com animação quando o assunto da mesa virou Harry. 

— Mas afinal, você já sabe da atualização mais recente da vida do Harry, Draco? - implicou Hermione com um risinho presunçoso.

Harry desviou o olhar da tela do celular, esquecendo momentaneamente a foto que recebera de Teddy, seu afilhado.

— O que tem eu?

— Você sabia que Harry está arrastando asa para uma mulher casada?! - continuou Ron, seguindo a brincadeira.

— Fala sério!

— Não estou arrastando asa por ninguém, com licença?! - ele protestou, ficando vermelho e falando com a voz mais aguda.

— Não me diga que é a ruiva do almoço. - Draco caiu na gargalhada quando Harry não respondeu e apenas bebeu a cerveja. - Ah, Deus! Eu atrapalhei todo seu almoço de amante hoje, então, foi?

Hermione quase engasgou e Ron passou muito tempo rindo da expressão perturbada e irônica de Harry, e toda vez que o amigo tentava se explicar, algum deles o interrompia com piadinhas e uma nova sessão de risos começava.

— Não era um almoço de amante. Era só um almoço, com uma amiga legal, por quem eu talvez tenha um leve interesse.

— É igualzinho foi com a Cho, Draco. - explicou Ron, fazendo Draco rir, e levar uma das mão a testa. - Tio James deve morrer de vergonha da sua falta de habilidade, Harry.

— Já disse um milhão de vezes que ela parece estar interessada também, mas ele não vai atrás. - comentou Hermione, bebendo a cerveja e arqueando a sobrancelha, em tom de desafio.

Harry negou com a cabeça.

— Claro! Imagine que conversa agradável? “Ei, oi, Ginny! Que tal sair para um encontro para trair seu marido e me transformar no seu amante?” - ele comentou, ácido. 

— Se serve de incentivo, é melhor ser o amante do que o corno. - acrescentou Draco, sem perder a chance. - Brincadeira vai, Harry.

— Mas é sério, Harry. Você só conhece James, e Ginny nunca mencionou o marido. Nem um noivo, namorado… nada! Acho meio difícil você não tocar no nome de um parceiro por tanto tempo. E ela já chegou a me perguntar se eu e você namorávamos…

Foi a vez de Harry engasgar. Ele e Hermione? Chegava a ser risível o quão absurda aquela ideia era. Hermione era a irmã de outra mãe de Harry, e qualquer pensamento minimamente sexual sobre ela parecia incestuoso. Draco e Ron também riram com a ideia, achando inimaginável alguém supor aquilo.

— ‘Cê tá brincando!

— Não mesmo. - ela respondeu banalmente. - Ah, vai. Eu até entendo. Esse cabeça oca está sempre grudado em mim… as pessoas pensam coisas, Harry. 

Ele mostrou um dedo do meio para ela, ainda rindo. Ele não admitiria, mas a ideia de Ginny ter perguntado sobre a vida pessoal dele para Hermione (ainda que de uma maneira indireta) gerava um calor gostoso nas entranhas dele. Uma espécie de expectativa.

— E o que você disse?

— Que eu nunca faria seu tipo.

Draco riu ainda mais, incapaz de se conter.

— Hermione!

— O quê? - ela não parecia entender o motivo do riso de todos os garotos da mesa.

Nunca faria o tipo do Harry? Tipo, nunca nunca? Sem dizer tipo de garota? Só tipo? - Ron insistiu, fazendo Harry deitar-se sobre o encosto da cadeira, a expressão suave e meio constrangida.

As orelhas de Hermione subitamente enrubesceram com a compreensão.

— Ah, Deus! Não! Ela não pode ter essa mente estupidamente pequena de vocês, machos, pode? 

O olhar de Hermione desviava de um para o outro na mesa, na esperança de um deles desmentir Ron, mas o que ela recebeu foi uma implicância ainda maior de Draco com Harry, que a fez rir de um jeito meio culpado.

— Nem corno, nem amante… certeza de que ‘pra ela o Cicatriz aqui é o maior dos gays, isso sim!


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Notas finais do capítulo

Um comentáriozinho de feedback é bem vindo, não seja tímido! Ah, eu também estou pelo twitter, se quiser amigar por lá (@morgana_botelho), e nossa atualização deve sair no domingo (ou segunda, no máximo).
Beijooo!



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