Riccione escrita por Chloe Less


Capítulo 7
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá! Como estão?
Chegamos ao final da short fic e também ao dia do aniversário da Lola.
Não esqueçam de ir lá no perfil dela recomendar alguma fanfic pra fazer o dia dela feliz ;)

Boa leitura!



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“I never will forget those nights”

— Don Henley

Epílogo

Meses depois

Os meses seguintes foram divertidos, Edward e eu ficamos em paz depois da nossa primeira briga. Riamos da ironia que era termos nos encontrado tão ocasionalmente depois de doze anos, por causa de um encontro que ele não queria ir, exatamente no meu restaurante.

Eu havia conhecido sua família oficialmente depois daquilo, já que segundo Edward, Esme não parava de falar sobre mim e perguntar para ele quando eu iria almoçar com a família deles. Apesar de muito nervosa, acabei encantada por eles.

Carlisle era uma pessoa incrível e lindo — a genética da família era uma coisa a ser estudada, todos eram bonitos demais —, tão otimista quanto Edward havia prometido para mim.

Rosalie era perfeita, como uma versão melhorada da Barbie. No primeiro instante me senti realmente intimidada pela sua beleza e expressão séria, mas acabei percebendo o quanto ela era divertida e inteligente. Acabamos por nos tornar amigas, inclusive saímos algumas vezes com ela e o noivo, Emmett, além de Alice e Jasper — que graças a Edward estavam começando a namorar —.

Uma semana depois de conhecer a família deles, Edward acabou sendo apresentado para o meu pai, que depois de meses atrasado por causa da colheita da Carménère, veio passar alguns dias nos Estados Unidos comigo, para conversar com alguns especialistas em vinho para divulgar o seu vinhedo.

No Natal foi quando Edward conheceu Renée, que veio para Los Angeles passar o feriado comigo, já que ela estava brigada com meus avós por causa do novo marido — que era muito legal —.

Depois disso eu decidi que era hora de Edward finalmente conhecer minha família italiana.

Edward era um riquinho que podia tirar férias quando quisesse, mas eu precisei de dois meses para organizar meus funcionários, para que o meu restaurante não fosse para os ares enquanto eu estivesse fora. Então finalmente pegamos o jatinho de Edward e voamos para a Itália.

Nossa primeira parada foi o vinhedo de papá, na Bolonha. Os dois tinham se dado muito bem na visita de Charlie e ele queria mostrar as uvas para Edward.

Uma semana depois, finalmente conseguimos fazer com que Charlie nos deixasse ir, mas não sem antes ouvir dele:

— As coisas nunca mudam, não é Carino? Sua Nonna continua te roubando de mim.

— Não seja ciumento — devolvi rindo.

Pegamos a estrada para Riccione comigo no volante, Edward estava agitado demais para dirigir e eu conhecia melhor a estrada.

Quando nos aproximamos o suficiente o cheiro da maré me invadiu. Sempre achei que não havia nada que pudesse fazer com que eu amasse mais Riccione, nada que pudesse torná-la melhor, mas ter Edward ao meu lado melhorou tudo.

— Minha Nonna vai te adorar, você não precisa ficar com medo — tranquilizei-o.

— Você não deveria ter me contado que sua avó odeia sua mãe — falou. — Ela vai me odiar também.

— Eu precisava — afirmei. — E a Nonna odeia minha mãe só porque ela partiu o coração do meu pai. Você vai partir meu coração?

— Nunca — garantiu.

— Então você está seguro, Astro Pop.

*

Estacionei o conversível alugado de frente à pousada e Edward me ajudou a pegar as malas, então chamei vovô Caius pelo interfone e pedi para que ele abrisse o portão eletrônico.

Assim que passei pelo portão da recepção, a Nonna me esperava de braços abertos e com um sorriso grande no rosto. Eu larguei as malas no chão sem me importar que eu já era uma adulta e que não devia sair correndo desse jeito.

Eu amava demais a minha avó, ela era a melhor pessoa do mundo.

Quando soltei a vovó, chamei o Edward pra perto — que já tinha cumprimentado vovô Caius enquanto eu abraçava a Nonna — e o apresentei para a vovó.

— Prazer, Athenodora — disse ela séria, estendendo a mão.

— Nonna!

— Dora!

Dissemos eu e vovô juntos.

— É o meu nome — respondeu dando de ombros.

— O prazer é meu — falou Edward com seu sorriso bonito.

Fiquei feliz por ele conseguir esconder seu nervosismo.

Nós colocamos as malas em um canto e fomos para a cozinha, Nonna tinha acabado de fazer o almoço e queríamos aproveitar a comida quente. Só de entrar na cozinha já fui surpreendida com o cheiro incrível do ravioli dela.

Cada um se serviu e vovó e eu entramos em uma conversa sobre a família. Jane agora tinha uma namorada, meu tio Demetri tinha quebrado o pé e a namorada do irmão de Gianna, Félix, estava grávida — mas ninguém da família sabia, então eu deveria guardar segredo —.

Também acabei contando as fofocas da minha vida, sobre meus funcionários, minha suspeita de que papai estava namorando e sobre Alice e Jasper — minha avó conhecia e amava minha melhor amiga —.

Quando percebi, Edward olhava pra mim com um sorriso grande.

— O que foi? — questionei rindo.

— Eu gosto de ouvir você falar — deu de ombros.

Eu joguei um beijo para ele do outro lado da mesa e virei para Nonna, que tinha um sorriso tímido no rosto e acenou pra mim em aprovação.

Naquele dia, a Nonna não havia feito zeppole para me receber, dizendo que estava me esperando para fazermos juntas. Ao invés disso a nossa sobremesa era tiramisú, a favorita de Edward.

Ele parecia uma criança comendo, completamente concentrado no doce e rindo.

— Isso aqui está perfeito — elogiou Edward.

— Eu que ensinei a minha Bella — disse a Nonna.

— E ela aprendeu muito bem. Ela sempre fala como você influenciou ela a cozinhar e que isso faz ela lembrar da senhora — contou Edward.

Qualquer pessoa que me conhecesse um pouco sabia sobre essa história, mas Edward tinha orgulho de mim enquanto falava. Deixava meu coração quentinho.

E eu não fui a única a notar isso.

— Você pode me chamar de Nonna.

*

Depois do almoço, Nonna nos expulsou da cozinha e nos mandou tomar banho e descansar, então levei Edward para minha suíte de sempre.

Edward foi o primeiro no chuveiro, então quando ele saiu eu tomei meu próprio banho.

Assim que sai do banheiro, encontrei ele sentado na varanda, observando a vista privilegiada que eu tinha do lugar. Não resisti a observar de longe, então caminhei lentamente e o abracei por trás.

— Você tem uma vista linda aqui — disse ele.

— Eu sei, você precisa ver mais tarde quando o Sol se pôr — comentei. — No dia em que te conheci, fiquei chateada por perder o crepúsculo.

— Agora você pode ver comigo — falou sorrindo. — Eu amo você.

— Também amo você, Astro Pop.

Riccione sempre foi casa pra mim, mesmo que eu passasse apenas parte das minhas férias e estar com Edward ali tornava tudo ainda melhor.

Eu gostava de pensar que as cordas do destino haviam feito com que nos encontrassem uma e outra vez, lugares diferentes, mas o mesmo nome.

Riccione.


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Notas finais do capítulo

Lola espero que você tenha gostado da história, ela foi feita com muito amor, especialmente pra você (será que pegou todas as referências?). Espero que seu dia tenha sido incrível. Feliz aniversário!

Às outras leitoras, o que acharam da fanfic? Gostaram?
Queria agradecer a Julia, que leu os primeiros capítulos antes de eu postar e foi minha leitora-beta. Obrigada querida.

Outro ponto, algumas pessoas pediram e então talvez eu vou fazer um bônus pov Edward. Devo postar ele até domingo, se não postar até domingo, vem ano que vem :)

Beijos e até mais



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