Eu estava balançando, e como estava....Desisti da minha luta por liberdade faz umas duas horas, e aqui estou eu, sendo arrastada pelo maníaco do parque para o mato. Nunca tinha reparado que esse maldito parque era tão grande, ah qual é! Estávamos andando por uma eternidade e tudo o que eu vejo é verde, verde, verde. Bom, espero que agente não pare tão cedo, porque com a força que esse nerd tem eu só ia sair de lá quando ele deixasse. Não que eu não estivesse até gostando da idéia, mas só até o ponto dele me arrastar pro mato, a parte do sem o meu consentimento não está me empolgando. Senti o balançar para e de repente minha mente girou e...BUM! Merda, caí de bunda no chão.

- Não dava pra ser mais tosco não ô maníaco do parque?- Levantei espanando toda a areia da minha saia.

- Não sabia que você tinha tanta mente fértil. Maníaco?Eu?- Ele apontou para si próprio com desdém.

- Olha cara de estuprador você não tem, mas quem senão um louco violador de garotinhas indefesas me arrastaria pro meio do mato sozinha?

- Olha eu...- Não deixei ele continuar.

- Ah vai e dizer que costuma arrastar todas as garotas que você conhece pela cintura com frequência pra algum beco escuro? Ah é claro que como não tinha um beco aqui a floresta era mais fácil né? Aifudeumeudeus! Não se atreva a jogar meu cadáver numa vala seu tarado!

- Ai garota fica quieta eu só....

- Nada de fantasias bizarras!Eu morro, mas não levo uma chicotada na bunda me ouviu?

- Cala boca menina! Você tem algum problema em ouvir?- ele gritou!Que idiota!- Eu não vou fazer nada com você! Eu queria te proteger!Tem...alguém querendo te matar. Alguém que te ama muito me mandou te proteger.

Pensei. Bem que podia ser verdade sabe? Meu pai e toda essa história de política sempre confundiram minha cabeça, mas eu sabia dos perigos, bem que um gângster poderia estar tentando me matar. Espera aí! Foi um raio que nos atingiu! Caraca eu não sabia que tinha tanta tecnologia no mundo do tráfico! Olha, ser um nerd drogado deve servir pra alguma coisa afinal, essas armas não se constroem sozinhas certo? E vai se você tem sorte e recebe seu salário em pedrinha de crack? Vale-drogado pra todo mundo!!!

- Annabeth você está bem?- A voz de percy me atingiu, calando meu blá blá blá interno.

- S-sim! O que temos de fazer?

- Nossa! Nunca pensei que compreender tão fácil.- Ele deu um sorriso presunçoso.

- Tenho cara de retardada?- ergui uma sobrancelha.- Demente?

Ele negou com a cabeça.

- É claro que eu ia me ligar que tem algum louco atrás de mim por causa do meu pai! Ele é meio corrupto mesmo! Não é esse o problema?- Pus as mãos sob meus quadris.

- Não.- Quase pulei com a resposta.- Quer dizer, é quase isto, tem haver com alguém que você ama, mas não conhece entende?

- Olha, eu não sou católica! Não acredito muito que tenha um desgraçado lá em cima que tenha tido tanto egoísmo a ponto de mandar um monte de povo pra se ferrar aqui em baixo e ficasse rindo e anotando as merdas que vão te mandar pro inferno então sou quase uma iluminatti e não sou nada contra a ciência e...

- Annabeth, só ouça ok?- Ele me sentou no banco perto de nós e começou a palestrar.

- Você sabe algo sobre Deuses olimpianos?

- Só o que eu aprendo quando não durmo na aula de história antiga.- Dei de ombros, onde ele queria chegar com isso?

- Então deve se lembrar que eles tinham filhos com mortais certo?

- Gauleses- Respondi sem pensar.

- Não, semi-deuses. Eles eram, bem...Como posso dizer?- Ele coçou o alto da cabeça como uma velha com ausáimer.

- Ferrados com a vida? Que eu lembre a maioria sempre tomava no...- Desta vez a interrompida fui eu.

- Exato! E se eu te dissesse que deuses existem e que continuam a se reproduzir entre os mortais?- Cara, se eu não risse nessa hora eu até poderia me considerar anormal.

- E se eu te disesse que tem uma clínica especializada em tratamento para viciados dobrando o final da rua da escola?

Mas ele nem esboçou ter achado graça. Pois é, tem gente demais sem criatividade nesse mundo.

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Luke flashback.

Eu já não agüentava mais de ansiedade, eu realmente não sabia se ela havia recebido minha mensagem e eu esperava bastante receoso sua chegada. Nunca percebi que a amava. Mas quando a vi esta manhã, não pude negar. Passei-lhe um bilhete escondido em seu caderno para que viesse me encontrar aqui. A porta se abriu e meu coração se acelerou, era ela. Só sua presença iluminava por completo o recinto e me deixava mais feliz. Seus passos eram inseguros e ela caminhava em minha direção devagar, eu poderia observá-la em silêncio por séculos e nunca me cansaria. Eu não conseguia formular nenhuma palavra e ela percebendo a situação parou e me abraçou.

Era um abraço suave, cheio de carinho e eu estava muito precisando daquele abraço. Fiquei ali, abraçado a ela durante um longo tempo e quando me acalmei ela perguntou:

- Tem certeza de que quer isso?- Ela agora me olhava nos olhos. A resposta estava na ponta da minha língua. Sempre esteve.

- Claro.- E a tomei em meus braços, lhe depositando um beijo urgente.

Começamos a nos beijar e eu sentia todo aquele corpo sob minhas mãos, o calor da sua pele, os seus quadris tão firmes. Ela gemia e respirava com dificuldades. Minha masculinidade doía de tão dura e sentia minha cueca repleta de tesão. Minhas mãos entraram por debaixo de sua camiseta e senti os seus seios rijos, os apertei e ela gemeu mais forte. Ela também passou a acariciar meu tórax me deixando ainda mais louco. Não agüentava mais e coloquei sua mão sob a minha bermuda. Assim que ela sentiu minha excitação, a segurou com força.

 Sem me preocupar que estávamos no sofá da sala, tirei sua camiseta e passei a beijar o seu pescoço. Sua cabeça pendeu para o lado e ela aceitou o carinho, acho que devia estar com tanta vontade quanto eu. Guiado pelos instintos desci minhas mãos até o seu short e tentei abri-lo. Mas desta vez ela segurou minhas mãos.

 - Não, espera. Pode chegar alguém... E eu ainda não estou preparada.

 - Por favor... Você sabe que eu te amo!

 - Eu também te amo, mas ainda não estou preparada. Você consegue esperar mais um pouco? Não quero sair machucada nessa história Luke, e tenho certeza de que você não quer machucar a Thalia certo?

 Respondi afirmativo, porém não agüentava mais. Eu a amava e estava louco de desejo. Eu a queria, mas eu realmente não sabia o que fazer com Thalia.

Flashback End.

As lembranças de Luke ainda o assombravam sempre. Ele amava a sua melhor amiga e tinha muito ódio disso. Depois desse dia ela nunca mais o procurou, nem respondeu suas mensagens e a última vez que ousou tocar no assunto teve uma resposta fria e dura.

- Não vou trair minha melhor amiga!- Ela gritou, e saiu em disparada pela rua.

Luke tentou segui-la, mas não conseguiu. A partir deste dia tentou com todas as forças esquecê-la, mas não conseguiu. Agora era tarde demais, mesmo que terminasse com Thalia um boato forte se espalhava pela escola de que Percy e Annabeth estavam juntos. Mas como poderia ser se eles só se conheciam a três horas? Ele conhecia a mulher que gostava e sabia que ela jamais faria isto se não estivesse realmente apaixonada. Ande estaria ela agora? Num começo de noite tão estrelado, que ele desejava com todas as suas forças poder passar ao seu lado.

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Annabeth PDV

Eu sou tão sem graça assim? Percy parece que está olhando para uma gorda desdentada cortando a gengiva com gilete. Que horror de exemplo. Esquece o que eu disse sobre a gorda.

- Garota o que eu falei sobre escutar?- Ele batia os pés no chão. Que gay.

- E o que eu falei sobre a clínica você escutou?- Me levantei imitando sua muito gay posição de irritação.

- Olha eu desisto de você!- E ele se virou num movimento brusco, indo em direção as árvores.

- Não vá!- Gritei um pouco alto demais. - Está ficando tarde!

- Tem medo do escuro? - ele agora me fitava com curiosidade, e senti minhas bochechas queimarem.

- Não quero ficar aqui sozinha no escuro. - Abaixei minha cabeça, esperando meu nervosismo passar, para eu poder finalmente encará-lo de novo com o mínimo de alto controle.

- Você quer ficar comigo no escuro. Saquei.-Mesmo ainda não olhando para cima, podia sentir seus passos cada vez mais perto. Levantei minha cabeça de leve e tomei um pequeno susto. Ele estava somente a alguns centímetros da minha! Fui tomada por seus braços. Era agora.

-------------------------//------------------------------------------------//-----------Percy PDV

Eu era um cagão. Ali estava eu, admirando os olhos mais lindos desse mundo. Poderia me afogar neles por toda eternidade e nem ia me importar. Esperei ela falar algo, eu não queria estragar o clima.

-Sabia que eu sonho com você?– disse quase num sussurro.

 Aquilo me pegou de surpresa, mas entrei na onda:

 - Também sonho com você.

 - Mas eu duvido que seja do mesmo jeito. – ela disse chegando mais perto.

 - E de que jeito poderia ser? – tinha medo da resposta, mas precisava saber.

 Ela me abraçou e eu virei para ela correspondendo ao abraço. Era um toque cheio de carinho e me permiti sentir aquele abraço.

 Senti que ela se aproximava mais de mim e quando seu rosto estava bem próximo de mim fechei os olhos. Senti os lábios dela apenas roçando os meus, sem pressa e esse toque me arrepiou da cabeça aos pés.

 Abri os olhos e vi que ela os tinha também abertos, estendi a mão e toquei seu rosto macio e fiz o contorno de sua boca com a ponta do dedo.

 - Acho que sim, é do mesmo jeito. – disse, antes de beijar-lhe a boca.

 Senti que ela abriu a boca para melhor receber o beijo que eu lhe dava. Senti que ela me apertava mais de encontro ao seu corpo, sua perna estava estrategicamente entre as minhas e essa proximidade fez com que eu aprofundasse o beijo. Murmurei contra a sua boca.

- Você é filha de Atena, Anne. - E a envolvi num beijo mais intenso. Não consegui fazê-lo durar muito tempo, ela me empurrou com força.

- O quê porra você disse?- E me fitou com um olhar gelado. Merda, eu não poderia ter escolhido melhor hora pra falar a merda toda de uma vez.