Together By Chance 1 Temporada REBOOT escrita por M F Morningstar, Shiryu de dragão


Capítulo 33
O Ápice!


Notas iniciais do capítulo

Olá. Este é o último capítulo da fanfic.
Espero que tenham gostado desse "reboot".
Em breve, sai a segunda temporada.
João e eu ainda temos que escrever, então pode ser que demore um pouco, contudo, não deixaremos de postar quando estiver pronto.

Boa Leitura!!!



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P.O.V Sairaorg Gremory

Repentinamente tinha sido teletransportado para um local distante. Parecia que estávamos longe da Terra, em um local entre os Reinos Espirituais e o Reino dos Mortais.

— Pronto. Aqui está perfeito.

— Nos teletransportou para um lugar bastante longe, Gabriel. Não deseja que a Terra sofra danos?

— Óbvio que não desejo, Sairaorg Gremory. Vou desmanchar por acaso uma das principais criações feita por Jeová nesse universo? – Dizia enquanto empunhava a espada com suas duas mãos. – Diferente de você e de seus servos. Nós anjos queremos a paz!

— Por acaso me selar contra minha vontade e me deixar milênios desacordado é uma missão de paz? – Falo enquanto materializo uma espada proveniente de energia demoníaca. – Vocês anjos são as criaturas mais hipócritas que já conheci.

Minha raiva contra Gabriel não tinha passado desde os vinte e cinco mil anos que fui banido do reino dos vivos e dos mortos por causa dele e de Deus. Sem pestanejar, avanço para cima dele com um golpe de espada no canto superior direito em um golpe diagonal com o objetivo de atingir sua cabeça, porém, ele defende o golpe colocando a espada dele antes do local que ia ser atingido. Dando um giro, o golpe de espada vindo dele tinha a intenção de me atingir no braço esquerdo, contudo me afasto da área de alcance dele, recuando alguns metros. Com a mão esquerda, lanço várias bolas flamejantes em sua direção, a qual ele bloqueia todas com a mão direita. O poder dele continuava o mesmo, ainda depois de milhares de anos.

— De fato, isso vai ser tão difícil quanto eu pensava. Continua com o mesmo poder de anos atrás. – Falo olhando em seus olhos que passavam confiança e ódio ao mesmo tempo. – Entretanto, não pense que serei tolo como da última vez.

— Como?!

— Saiba que existe um pequeno erro de cálculo que você e os anjos cometeram ao me trancar no corpo de um humano especial. Mesmo que não seja tão grande como o meu, João tinha habilidades especiais, provindas dos céus. – Gabriel permanece em silencio, então continuo: – E sabe o que descobri? Que as habilidades do mortal, somadas as minhas, me faz praticamente um deus! Venha até mim e lute, ó meu servo Jehudiel!

— Mas o que?!

P.O.V Arcanjo Gabriel Jibrail (גַּבְרִיאֵל)

Com o mover de sua espada, uma energia negra se condensa em minha frente, materializando um ser totalmente obscuro, com asas pontiagudas, porém o semblante e a energia eram a de um anjo. Contudo...

— Jehudiel!!! – Exclamo, e logo escuto a risada alta de Sairaorg Gremory.

— Me desculpe, mas ele não vai te reconhecer.

— Miserável! O que você fez, maldito?

— Eu? Eu não fiz nada. Ele mesmo caçou esse castigo. – Diz Sairaorg Gremory dando de ombros, como se o que ele tivesse feito foi insignificante, como se não tivesse sido nada.

— Deixe de falar mentiras!

— Mas desta vez estou falando a verdade. Após ver que seus esforços não eram nada perante ao meu poder, Jehudiel preferiu um castigo infernal ao voltar para os céus como um anjo deficiente sem asa. Ele tinha vergonha, medo de como você e Deus olhariam para ele depois da desobediência. – Ele sorri malignamente. – E você sabe muito bem o que acontece com quem desobedece a sua vossa egocentricidade que é Deus.

— Não. Jehudiel...

— O que ele não contava é que o local do Inferno onde ele caiu era justamente onde eu, Sairaorg Gremory, tinha maior poder. E ao ver sua alma num local onde eu tinha uma onipotência absoluta, fiz com essa alma tão valorosa e poderosa, fosse minha serva nesse nefasto apocalipse.

— Desgraçado, eu vou te matar!!! – Grito com fúria.

A toda velocidade ataco Sairaorg Gremory que estava em minha frente, sobretudo, Jehudiel se põe na frente, interrompendo o trajeto que eu fizera.

Não conseguia reconhecê-lo! Apesar de seu semblante e face serem quase os mesmos, as roupas obscuras, as asas pontiagudas. Não, esse não era meu discípulo!

*~~Flashback On~~*

O Reino dos Céus.

Existente desde o início dos tempos. Um local de um perímetro totalmente infinito e literalmente inabalável.

No centro desse “universo”, viviam vários anjos e almas que viviam pacificamente. Alguns mortais, em virtude de serem ótimos profetas enquanto vivos e terem espalhado a palavra de Deus sem cessar até o dia de sua morte, podiam ser evoluídos a anjos caso escolhessem isso. Um anjo trabalha vinte e quatro horas por dia, porém dificilmente temos cansaço físico desde que não façamos algo que use muita da nossa energia celestial, tal como uma batalha.

Gabriel, no caso eu, era um dos anjos mais poderosos e comandava uma legião de anjos, sejam eles da guarda ou guerreiros.

— Não. você não tem permissão para isso!

— Mas, capitão...

— Nada de “mas”, Jehudiel! – Dizia com total firmeza perante a insistência desse teimoso arcanjo. – As tropas atacarão quando nosso Senhor ordenar. Não se esqueça, os justos se salvarão desses ataques pelas mãos dele.

— Capitão, esses monstros estão destruindo cidades e países, catástrofes que demorarão cerca de dezenas de anos para se reestabelecer. Se continuar, é capaz de todo o alimento da Terra ser erradicado e então...

— Jehudiel, se recomponha! Por acaso, questiona do senhor, teu Deus, aquele que te concedeu poderes para lutar pela sua vontade?

— Não... – Diz Jehudiel de cabeça abaixada. – Jamais me atreveria a isso, mas esses demônios, principalmente Sairaorg Gremory. Eles merecem pagar pelo que fazem!!!

— Lembre-se, um anjo não pode se contaminar por qualquer sentimento humano. Sinto que a raiva está consumindo você. Sabe as consequências de ser alimentado por sentimentos, não sabe?

— O pecado, a maior abominação criada por Deus. Contudo, ainda assim, esse Sairaorg Gremory...

— Jehudiel. – Coloco minha mão sob seu ombro e olho profundamente no fundo de seus olhos claros. – Sei que tem dentro de você um grande poder e também um grande senso de justiça. Isso é algo espantavelmente admirável. Contudo, nossa missão é sempre agir pela vontade de nosso Senhor e não por nossa vontade. – Jehudiel se mantém calado. – Caso desobedeça tal ordem não vou poupar-te de mandá-lo ao limbo por dez mil anos e após passar por um rígido julgamento divino por puro desacato. Está avisado!

Viro as costas e lentamente voo para longe dele.

Já estando em uma certa distância, raciocino comigo mesmo: “Sei como se sente amigo, mas não devemos em hipótese alguma desobedecer a Ele ou fazermos algo sem sua permissão. Contudo, quando for a hora, eu mesmo irei terminar o trabalho que não fiz no passado”.

*~~Flashback Off~~*

— Vocês anjos são uns porcos imundos! Não só como se sacrificassem animais na antiguidade, ainda colocam em um humano qualquer demônio e faz com que ele sofra um fardo que não é dele. E como se não bastasse, castigam e tratam os seus como cães adestrados que podem sofrer caso não façam o que lhes parece justo e correto.

— Você fala como se fosse incorruptível!!! Esqueceu que foi seu pai que trouxe o pecado à esta terra? – Falo recuando da figura bizarra de Jehudiel. – Como você se acha no dever de dizer para nós o que é certo ou errado?

— Isso é o que seu Deus lhes disse! Eu odeio meu pai, mas até eu tenho que concordar que não foi Lúcifer que trouxe o pecado a Terra, foram os fracos humanos que Deus criou que preferiram a luxúria a ter que se rebaixar a um Deus que só ordena e proíbe. – Ele solta uma risada como se achasse graça. – O irônico é você falar disso, sobre pecado, quando Lúcifer só quis o que todos os anjos internamente queriam, a liberdade de escolha e ser livres para se divertirem, invés de ter que viver nas costas de um autocrata. A diferença é que Lúcifer foi forte o suficiente para admitir e ir contra seu querido Deus, já você, torce para que ninguém saiba de seus desejos mais obscuros.

— Você não sabe de nada, Sairaorg Gremory! Meu único desejo é seguir a Deus e suas ordens.

— Então quer dizer que você não quer me matar por ódio e vingança? – Ele rebate, e eu o encaro surpreso e irritado. Ele tinha razão..., até os anjos possuem desejos obscuros, mesmo que tentamos escondê-los e não os seguir.

— Mesmo você sabendo a verdade, nunca vai querer admitir, morrerá sendo o fraco que sempre foi, um pau mandado de Deus que nunca terá real importância a Deus.

Eu não queria mais ouvir o que ele dizia..., porque eu sabia que muitas coisas eram verdade, mas saber não me faria ficar forte e sim, me fariam fraquejar. Tento limpar minha mente para me concentrar no próximo passo.

— Meu querido escravo Jehudiel. Empunhe essa arma e destrua seu antigo mestre que te fez de escravo durante milênios de anos.

A espada que Sairaorg empunhava se materializa instantaneamente nas mãos do avatar de Jehudiel que me ataca sem hesitar. Os atacas eram feitos em uma velocidade incrível dando cerca de milhares de golpes em centésimos de segundos, acabo me esquivando com dificuldade ainda recebendo de leve alguns cortes da espada que causam alguns cortes em meu rosto.

— Maldição... – Resmungo a mim mesmo. Ele realmente parece ter a mesma força do Jehudiel que treinei...

Contra-ataco-o com diversos golpes simultâneos de espada, que assim como eu, ele desvia de alguns com certa dificuldade. Contudo, mesmo ao ser atingido, ele não esboça nenhuma reação, nada de dor e nem uma expressão de surpresa ou raiva, Jehudiel parecia um morto-vivo. Após recuarmos, nos afastamos e em um milésimo de segundo avançamos um contra o outro fazendo com que nossas espadas se choquem causando um barulho estridente, ao qual, meus ouvidos doem por breves segundos.

Mesmo tentando atacar por cima, na diagonal, em ataques rotatórios ou retilíneos, Jehudiel ainda conseguia se defender e revidar com golpes mais rápidos e precisos, tanto que após alguns segundos, num ataque em que abaixo a guarda, sua espada demoníaca fere fortemente minha asa direita.

— Droga!!! – Reclamo e gemo de dor.

Perdendo um pouco o equilíbrio, acabo caindo de joelhos no chão, um pouco zonzo pela dor.

— Ora, quem diria, parece que o arcanjo mais sério e fiel está deixando de fazer o que é certo, se deixando guiar por emoções humanas?

— Você... não irá se safar dessa, maldito...

— Acho que devia rever a situação. Parece que você que não irá se safar. – A risada dele só aumenta, enquanto Jehudiel não parecia nem se divertir e nem odiar, ele não sentia nada.

— Ora, cale sua maldita boca!

Sem hesitar e ignorando a dor, avanço novamente para cima de Sairaorg, porém ao chegar perto, sem enxergar recebo um chute na minha asa direita e acabo novamente caindo no chão, agora, com as duas asas danificadas. Sairaorg Gremory gargalhava mais ainda.

— Como você é idiota, Gabriel!!! Jehudiel agora não passa de uma marionete minha. Ele não vai deixar nada, nem mesmo você, tocar um dedo que seja em mim.

Parece que ele estava certo. Se eu continuasse a tentar atacá-lo, eu nunca iria conseguir acertá-lo realmente. Então, não tinha outra coisa a fazer.

— Desculpe-me, amigo.

Largo a espada no chão e, mais uma vez ignorando a dor, ataco Jehudiel com os punhos nus, o acertando agora várias vezes no rosto e no corpo com os punhos revestidos de chamas azuis claras. Após voar tendo recebido um cruzado de esquerda na face, mais uma vez ele me ataca com a espada, mas com toda minha força, quebro facilmente a arma, ao qual, ele empunhava. Atravesso o seu tórax fazendo com que ele jorre sangue aos poucos pela boca.

Gabriel. — Uma voz triste, porém aliviada, sussurrava ao meu coração. — Obrigado. Por favor, acabe com esse monstro!

— Jehudiel... – Não consigo conter as lágrimas. Numa velocidade incalculável, desço até o chão com o corpo, fazendo com que o impacto da queda faça com que ele perca a consciência e aos poucos ele vire fumaça – Juro que falarei com Deus para que tenha misericórdia de sua alma, e...

Noto uma imensa espada flamejante atravessando meu tórax, me fazendo gemer de dor.

— Lei do retorno, anjo.

P.O.V Sairaorg Gremory

Perfeito, meu plano tinha dado certo. Com o psicológico abalado, Gabriel esqueceu totalmente de normalizar o poder da armadura que o revestia.

— Maldição, não...

Retirando rapidamente a espada de seu tórax, Gabriel cospe muito sangue, enquanto o sangue de seu peito perfurado jorra sem parar. Caindo novamente no chão de joelhos, sinto a agonia de suas feridas vindo ao meu ser. Sua derrota era meu prazer, sim! Isso era mais extasiante que ter estuprado aquela mortal chamada Mônica!!

— Você é... um covarde...

— Não, Gabriel. Só estou fazendo o que é justo!! – Digo e com um rápido movimento de espada corto com facilidade sua mão.

O grunhido dele ecoa pelo lugar.

— Oh meu amigo, me desculpe. Não queria ser tão rude. Mas sabe, depois de passar milhares de anos trancado como um animal enjaulado é algo muito ruim, sabe?! Principalmente quando não tenho consciência do que acontece aqui fora.

Com um chute em seu queixo faço com que ele voe longe, numa rápida velocidade dou um golpe com meu joelho em seu peitoral bem no local onde o golpe de espada havia atingido fazendo com que em alta velocidade ele caia no chão de bruços para cima. Lentamente desço até ele e olho em seus olhos.

Uma incrível mistura de medo e ódio estavam presentes em seu coração. Um anjo demonstrando sentimentos humanos quando ele mesmo dizia que era fraqueza e anjos não podiam sentir isso, é a maior satisfação que eu poderia receber.

— Sabe, eu não sou um vampiro ou alguma sanguessuga, mas, creio que seu sangue deve ser suculento. – Sorrio mais ainda mostrando o aumento de minhas presas, chego perto dele e mordo seu pescoço, sugando lentamente seu sangue.

Enquanto chupava seu sangue quase interminável dava alguns chupões em seu pescoço e acariciava seu corpo. Anjos odiavam homossexualidade e mesmo que eu não fosse homossexual, o torturar psicologicamente me fazia entrar cada vez mais num prazer extremamente profundo. Gozava totalmente de um tesão vingativo e tortuoso.

— Seu sangue é delicioso, Gabriel, mas, saiba que não sou egoísta. Gosto de dividir meus prazeres, sabia?

— Você é um ser sem escrúpulos! Me mate logo!!!

— Calma, meu amigo, a diversão está apenas começando. – Estendo a mão faço com que várias sanguessugas infernais apareçam perante um portal que invoco. – Amiguinhas, deleitem-se com o sangue mais puro e gostoso deste mundo.

Dezenas de sanguessugas rastejam rapidamente ao corpo de Gabriel e começam, aos poucos, a devorar sua carne viva. Como essas sanguessugas eram infernais, a dor que elas passavam a cada mordida era equivalente a uma dor de veneno instantâneo de mil escorpiões juntos. Nem fôlego mais para gritar Gabriel tinha. Tudo que ele podia fazer era aguentar a dor enquanto sofria no mais profundo desespero.

— E para finalizar, agulhas! – Digo enquanto lambo os lábios de prazer.

Materializando quarenta agulhas na mão esquerda e outras oitenta na direita, faço com que todas as agulhas da minha mão direita são direcionadas ao corpo deitado dele, atingindo de forma equivalente em quantidade, cada parte do corpo dele, desde o tórax até os pés. Sendo movidas e enterradas lentamente enquanto penetravam totalmente o seu corpo. Parece que Gabriel ganhou um novo fôlego e soltou outro grito de dor agonizante. Basicamente, essas agulhas tinha uma condição especial de não deixar o oponente cair em inconsciência. Fiz isso, pois não quero que ele perca de sentir a dor até morrer totalmente.

— Agora..., a última parte! – Digo ainda com um sorriso no rosto. Com um movimento das mãos, as quarenta agulhas da mão esquerda vão diretamente aos lugares não atingido ainda, o rosto.

Boa parte das agulhas entraram nos dois olhos que estavam abertos e também perfuraram a língua e o céu da boca, fazendo com que sangue jorrasse nos furos feitos. Com a visão totalmente destruída e Gabriel tendo seu rosto coberto de sangue, respirando e bebendo do mesmo, ele se levanta e fica sentado de desespero.

Todavia, agora, seus gemidos não eram somente de dor, mas sim, de tristeza, agonia e culpa. Mando as sanguessugas sumirem. Gabriel chorava lágrimas de sangue o que me fazia só rir mais do que já rira anteriormente. Gargalhando, minha risada ecoava pelo lugar. Eu estava feliz para caralho.

Eu havia o derrotei depois de anos. Anos esperando por isso.

Essa batalha e essa vitória só me fizeram me sentir mais excitado, demônios são conhecidos por serem seres que amam tudo relacionado a sexo, e eu não posso negar, eu estava totalmente duro.

Com uma das minhas mãos, seguro em seu pescoço e o puxo, lambo o sangue que escorria pelo seu rosto.

— Só para não dizer que eu sou tão ruim, irei te deixar desfrutar da luxúria por uma única e última vez. – Com um portal parecido com o de antes, conjuro três succubus, ou seja, demônios do sexo.

Elas passam pelo portal e já entendem o recado. Após elas deixarem Gabriel sem armadura nenhuma, as demônios lambem o sangue de Gabriel enquanto começam a acariciá-lo e fazerem tudo o que os anjos eram proibidos de fazerem. Eu poderia jurar que ele estava gostando por conta de como seu corpo reagiu, mas sua expressão era de dor e de nojo por ser tocado por demônios, o que não deixa especificado o que realmente estava sentindo.

Eu continuava observando o belo serviço daquelas deliciosas succubus. Assim que me canso, ordeno que elas parem. Afinal, meu “presente” já foi dado.

— Podem ir, minhas demônios. – Digo e logo uma delas vem até mim para me dar um longo beijo de língua enquanto toca em minha região de baixo.

Assim que elas saem pelo portal, eu estralo meus dedos e sorrio perversamente.

— Agora será seu fim. – Digo e conjuro tentáculos de sombra negra, ao qual, se prendem no pescoço, braços e pernas de Gabriel o levantando do chão. Olho pela última vez seu rosto ainda com vida.

Crio mais e mais tentáculos fazendo com que eles sejam introduzidos pelo seu orifício anal e pela sua boca. Mais e mais tentáculos entravam até que com um movimento nas mãos, os tentáculos puxam para lados opostos fazendo Gabriel ser partido ao meio dando fim a sua vida repugnante.

Faço os tentáculos sumirem e crio arames para que juntassem o corpo dele sem vida, de novo, para eu conseguir levá-lo até a Terra como meu mais novo troféu. Crio outro portal arremessando o corpo para o outro lado, depois adentro aquela superfície instável.

É hora de mostrar o magnifico vencedor...

Eu!

P.O.V Monique Lockwood (Asuna)

Ângelo ao meu lado estava perplexo e sem acreditar no que seus olhos viam. Eu por outro lado não havia me surpreendido. Sairaorg havia voltado, trazendo o corpo já sem vida do arcanjo que todos acreditavam ser capaz de derrotá-lo.

— Como você pode? – Os olhos de Ângelo estavam arregalados e transmitiam fúria.

— Como eu pude? – A risada de Sairaorg ecoa por todo o lugar. – Como não poderia? Eu sou muito mais forte que todos vocês. Se ajoelhem e eu não matarei vocês tortuosamente.

— Nunca!!! – Grito e logo empunho minha espada de luz negra começando a girá-la até fazer um feixe de luz que foi aumentando conforme a velocidade dos giros aumentava.

— Sua insolente. Pode ser imortal, mas sua forma humana não é.

— Por Gabriel!!!!!!! – Grita Ângelo e vai com rapidez para cima de Sairaorg que parecia se divertir com uma tentativa inútil de um anjo da guarda.

Lanço meu feixe em Sairaorg assim que Ângelo começa atacá-lo com sua espada. Sairaorg parecia incomodado com meu feixe, mas focou totalmente no anjo, com um leve gesto, Sairaorg fez Ângelo ser arremessado para longe.

— Agora sua vez. – Ele sorria andando até mim.

Floriastes magics muntes. – Sussurro conjurando inúmeras plantas negras que começaram a enraizar Sairaorg, entretanto ele parecia se divertir mais ainda.

— Você sabe que isso é inútil contra... – Antes dele completar lanço um único e mais potente feixe de luz que ultrapassa ele e elimina todos os demônios inferiores que foram atingidos pelo caminho. Assim que o feixe se apaga, vejo que Sairaorg não teve um arranhão.

— Merda. – Sussurro e começo a correr desviando das bolas de magia que ele me lançava.

Caio ao ser atingida por uma delas no meu pé esquerdo.

— Você não desiste nunca, não é? Mesmo perdendo novamente pra mim. – Ele diz rindo orgulhosamente por não ser derrotado.

— Você não é invencível! – Digo me teletransportando para cima dele onde estou prestes a lhe atingir por minha espada. Ele é rápido, mas não ao ponto de não ser atingido pela lâmina forjada pelo Inferno.

— O que!? – Exclama assim que vê sangue escorrer do corte que fiz em seu braço. – Como conseguiu isso?

— Cala a boca e luta! – Digo e rapidamente o ataco. Aquela espada era a única coisa que podia feri-lo naquele momento. Ele era mais forte que qualquer um presente na guerra.

Sairaorg conjura uma espada também e começa a batalhar comigo. As lâminas batendo uma com a outra fazia um barulho ensurdecedor ecoar por todos os cantos. Ângelo chega a tempo arremessando um disco de luz quando Sairaorg iria me atingir, o que faz com que aquele ser desprezível erre ficando furioso.

— Nem a união de todos do céu e do Inferno será capaz de me parar! – Grunhi ele com raiva.

Aquela luta não era ganhável, não para nós. Sairaorg estava muito poderoso!

~~~~~*~~~~~

Ângelo já havia sido atingido e estava no chão tremendo de dor.

— Desista, Andarilha! – Grita Sairaorg com raiva de não ter me atingido ao ponto de me fazer cair.

— Vai sonhando! – Grito de volta e ele fica com mais raiva ainda.

— Se não cairás assim, te farei cair de outro modo! – Diz ele e logo vejo seu olhar para o meu ex amigo angelical que estava caído ao longe.

— Não! – Grito assim que vejo ele lançar sua magia a fim de eliminar Ângelo.

Me teleporto rapidamente conseguindo chegar a poucos segundos do impacto da magia, que eu, por sorte consigo diminuir a força por criar uma barreira improvisada.

Caio no chão ao lado de Ângelo, agora exausta, por mais que a magia dele não tenha me matado, ela me deixou fraca, muito fraca.

— Mesmo com a traição dele, você o defende. Merece morrer por ser burra ao ponto de querer salvar a vida de um anjo ingrato! – Diz Sairaorg se aproximando. – Quando você renascer, te capturarei e você será meu brinquedo particular.

Eu não tinha forças para lutar, nem fugir. Aquilo era meu fim.

Fecho meus olhos sentindo o calor no meu rosto por conta de alguma magia que Sairaorg conjurava.

Esperei...

E esperei..., mas nada veio.

O calor havia sumido e lentamente começo a sentir que o chão estava tremendo, a cada segundo começava a tremer mais e mais, ao ponto de toda Terra sentir aquele tremor. Um barulho alto irreconhecível surgiu rapidamente tanto quanto desapareceu.

Assim que abro meus olhos sou atingida por um clarão impossível de enxergar o que estava acontecendo. A luz diminuía e meus olhos conseguiram finalmente se acostumar com aquela claridade que ainda não havia sumido completamente. Sairaorg não estava mais em minha frente, ele havia sido arremessado para longe e estava voltando furioso.

— Mas o que?! – Exclamo sem entender o que havia acontecido.

— Você está bem? – Escuto uma voz rouca atrás de mim.

Assim que me viro vejo Lúcifer com suas asas enormes negras que emanavam uma energia roxa escura brilhante, seus cabelos caiam de uma forma perfeita. Aqueles olhos que eu tanto conhecia não estavam com sua expressão indecifrável, e sim, com um olhar de completo ódio, ao qual, se direcionava a Sairaorg.

— Estou... – Perco as palavras assim que ele se aproxima e toca meu rosto com suas mãos me curando de todos os hematomas. Minhas bochechas formigavam por conta de seu toque, assim como o calor de sua cura emanava ao redor.

— Ótimo. Agora se me permite, tenho um filho a destruir. – Ele diz e logo voa com agilidade.

         Assim que saio do transe, trato de curar Ângelo que desperta ainda abatido da luta, mas já melhor.

— Eu sabia que ele estava nisso! – Grunhi Ângelo com raiva olhando para Lúcifer.

— Você é idiota ou retardado? Ele acaba de salvar nossa pele. – Digo olhando indignada para Ângelo que faz uma cara de bunda após perceber que Lúcifer veio para lutar contra Sairaorg.

— Até que enfim você veio para a festa, pai! – Grita Sairaorg convencido que poderia ganhar. – Mexi com sua cadela, você vem. Se eu soubesse que para ter sua atenção era só atacar ela, teria feito mais vezes.

— É melhor perder calado antes que eu faça você engolir sua própria língua. – Diz Lúcifer irado olhando Sairaorg que estava parado.

— Por que eles ainda não começaram a luta? – Pergunta Ângelo, e eu dou de ombros.

— Você não pode salvar seu ponto fraco para sempre. – Diz Sairaorg me olhando. Sinto o coração de Lúcifer bater mais rápido, mas apenas eu podia sentir aquilo.

— Ela não é e nunca foi meu ponto fraco. É só meu meio de ficar de olho em você, seu bastardo! – Grita Lúcifer.

Por mais que aquilo poderia me machucar, eu sabia que ele não estava sendo sincero, ele só não queria que outros tentassem vir atrás de mim. Ser alguém que o rei do Inferno se importa é um grande peso, é um alvo encravado que não pode ser desfeito.

— Pode enganar a todos, mas a mim, você não engana. – Diz Sairaorg tentando criar um feitiço, Lúcifer passa a mão no ar fazendo todos os demônios voltarem ao Inferno e a magia de Sairaorg some antes mesmo de ser invocada.

— Sério que ele podia ter feito isso e não fez antes? – Indaga Ângelo furioso.

— Você diz isso, mas Deus nem aparecer aqui, apareceu. – Rebato, e ele desvia os olhos, não tendo como contestar.

Antes que todos que lutavam fossem para cima de Sairaorg. Lúcifer cria um domo expulsando todos de dentro, deixando só o filho e ele mesmo.

— Por que só com você ele é gentil? – Resmunga Morran me encarando. Todos haviam sido arremessados, já eu fui teletransportada.

— Sou meio humana. – Dou de ombros, tentando achar uma desculpa qualquer.

— Sei... – Sussurra ela e olha para dentro do domo, como todos já faziam.

Lúcifer continuava parado sem mostrar expressão alguma em sua face, enquanto Sairaorg o olhava irritado e pronto para atacar.

— Só para não ser injusto, vou deixar você tentar lutar comigo. – Diz Lúcifer sério.

— Eu vou tirar esse seu orgulho! – Grita Sairaorg tentando atacar com toda sua força, mas Lúcifer apenas desvia com perfeição deixando suas mãos atrás das costas.

— Meu caro, o único orgulhoso dentro dessa cápsula é você.

Se não fosse engraçado aquela “luta”, seria um tédio. Havia apenas ação do lado de Sairaorg, mas Lúcifer apenas desviava como se aquilo poderia ser feito de olhos vendados.

— Lute! Eu ordeno que você lute comigo! – Grita Sairaorg extremamente irritado por estar sendo derrotado apenas por ele mesmo. Ele estava exausto enquanto Lúcifer parecia não ter se cansado nada.

— Por que eu deveria? Você é fraco. Nem devia ter nascido. Você é o filho que tenho vergonha de ter feito! – A expressão de Sairaorg fica mais marcada de ira, ele realmente odiava o pai, tanto quanto o outro o odiava.

— Eu vou te matar! – Grita Sairaorg se preparando para atacar novamente.

Apesar dos vários golpes de energia cor carmesim, um campo de força invisível protegia Lúcifer e ao mesmo tempo, faziam as energias desaparecerem por completo.

— Maldito!!!

— Agora me diga quando o aquecimento terminará, ou isso é o seu melhor? – Confronta Lúcifer com um sorrisinho leve.

— Espere e verá!!! – Com as palmas das mãos levantadas ao céu, Sairaorg reúne toda a energia que emanava de seu corpo em uma esfera de luz alaranjada que parecia ser do tamanho da lua.

— E agora, pai? Caso essa energia apenas encoste na superfície terrestre, não apenas a Terra, mas todo o universo, incluindo os reinos das sombras e o reino da luz serão apagados completamente! Nem você resistiria a uma extinção universal nessa tamanha magnitude. – Diz Sairaorg com um sorriso lunático, logo ele grita: – Agora morra de uma vez, desgraçado!!!

— Isso irá destruir a tudo! – Exclamo, por mais que os andarilhos sobreviveriam, tudo seria um completo nada.

— Impressionante... – Diz Lúcifer que parecia não se importar com aquilo. – Mas nada preocupante. – O lorde de todos os demônios ergue suas mãos criando um pequeno buraco negro.

A esfera que vinha em nossa direção, vai diminuindo, ficando cada vez menor até ser literalmente sugada pelo pequeno buraco negro que se encontrava nas mãos de Lúcifer.

— Mas..., mas... – Sairaorg estava pasmo com o que havia presenciado.

— Apenas absorvi essa energia e a redirecionei para meu corpo. Apesar da energia ter tamanho poder para destruir a tudo, ela não era imparável ou indestrutível, sendo assim, nada me impediria de anulá-la, ou até mesmo, absorvê-la.

— Seu!!! – Sairaorg grita avançando com tudo para cima de Lúcifer.

Uma luz emana por eles, impedindo de ver o que estava acontecendo. Ela some lentamente junto com o domo, uma nevoa leve começa a emanar do chão. Vejo João caído de joelhos, abaixo de Lúcifer, como se Sairaorg tivesse atravessado Lúcifer e o João tivesse aparecido.

— Mas o que!? – Exclamo me aproximando rapidamente.

João realmente estava de volta, inconsciente, mas vivo. Sairaorg havia desaparecido?

— Onde está....

— Infelizmente não posso o eliminar de vez sem que mate aquele humano, então apenas o selei novamente dentro. – Explica Lúcifer pousando lentamente na minha frente. – Apenas o mundano pode libertar novamente Sairaorg, espero que essa escolha idiota de o trancar num humano não seja um fracasso como o selo anterior.

— Onde eu estou?... – Diz sonolento João assim que abre seus olhos. – Mônica!!! – Grita ele ao vê-la ao longe, abaixo do altar de Sairaorg.

— Verdade. Preciso consertar isso que meu filho bastardo fez. – Resmunga Lúcifer, mas só eu escuto que foi um resmungo.

Ele balança uma de suas mãos para frente desenhando algum símbolo no ar que eu não compreendo. Logo, onde o corpo de Mônica está começa a se encher com a mesma luz anterior que impossibilitava de ver através. A luz some, deixando uma Mônica de pé pronta para atacar, consciente como se nunca tivesse acontecido nada com ela.

— Onde está Phóbius? – Ela pergunta, e eu a encaro confusa. Olho para Lúcifer que escondia um sorriso.

— Você a trouxe de volta à vida e...?! – Não sabia bem o que dizer.

— Apaguei da vida dela tudo o que a aconteceu, da luta de Phóbius até a sua morte. Digamos que o diabo também consegue ser bom. – Ele dá de ombros e encara Mônica que sai correndo e gritando ao encontro de João, ao vê-lo são e salvo.

— Obrigado. Apesar de não ir muito com sua cara, sei ser grato. – Diz João ainda abraçado a Mônica, olhando para Lúcifer que parecia inatingível.

— Era minha obrigação desfazer o que Sairaorg fez. – Diz ele e depois me encara.

— Você vai ir, não é? – Pergunto, e ele concorda com a cabeça.

— Até breve, LightMare. – Ele estrala os dedos fazendo com que ele e todos os demônios aliados voltem para o Reino Das Sombras.

Me viro para trás e vejo alguns anjos perplexos com o ocorrido, entre eles, Ângelo se destacava.

— Por que ele fez isso? Ele está aprontando algo! Ele é o mal, não faz sentido ter feito uma coisa boa sem algo em troca. – Ângelo despeja em mim tudo o que pensa, o que me faz revirar os olhos.

— Bota na tua cabeça que você não o conhece! – Digo e antes que ele falasse mais alguma coisa, eu completo: – Seus anjos perderam, Lúcifer salvou a humanidade, ponto final.

— O conheço ao ponto de saber que ele não faria algo desse feitio sem que ganhasse algo em troca, “LightMare”. – Diz irônico Ângelo o que me fez rir internamente.

Não iria adiantar. Ele não conhecia Lúcifer como eu conheço, não ao ponto de conhecer o lado dele sem os pactos, o lado dele que é apenas um anjo rebelde que se colocou contra tudo e a todos.

Simplesmente começo a andar para sair dali, assim evitaria entrar em uma discussão sem fim com Ângelo, ou pior, ter que ouvi-lo dizendo asneiras. Antes que eu saia por mim mesma, sinto que sou teletransportada para outro lugar.

~~~~~Em algum lugar da Terra~~~~~

        Olho ao meu redor e vejo que estava em um penhasco com um mar ao longe. O cheiro salgado do mar, o barulho da água batendo nas rochas. Ao longe, os pássaros e todos os outros animais estavam voltando aos seus habitats após terem fugido assustados por conta dos demônios.

— Tive que te trazer para cá. O Inferno não é mais seguro para conversar com você a sós. – Olho para trás e vejo Lúcifer, as asas escondidas. Se não fosse pelos seus olhos e por conhecê-lo, poderia jurar que ele era um humano.

— Quer saber sobre o Sairaorg, não é? Já que sou sua informante. – Digo, e ele parece se divertir com minha cara emburrada.

— Você não acreditou naquilo, não é? – Sua expressão era tão descontraída. Com todos, ele parecia tão sério, indecifrável, mas comigo tão descontraído, tão ele mesmo, sem máscaras, sem bancar o durão.

— Não, mas também não gostei do que falou. – Confesso, e ele solta um longo suspiro.

— Foi para proteger-te. – Ele sussurra, seu olhar parecia perdido, vagando pelo lugar. – E é por isso que eu vim.

— Como é? – Pergunto e seus olhos finalmente encontram os meus.

— Estou aqui para um último adeus, LightMare. – Diz sério, e eu continuo sem entender.

— Como assim último adeus? – Pergunto, e ele me olha com aquela expressão pela primeira vez, seus olhos demonstravam sofrimento.

— Nós nunca mais vamos nos ver, Asuna. – Eu queria dizer algo, mas não conseguia. Eu queria dizer que não precisava, pois aquilo parecia extremo, mas eu conseguia compreendê-lo e por conta disso, não conseguia encontrar palavras.

— Eu...

— Não diga nada. – Ele sussurra e logo me beija.

Um beijo repleto de sofrimento, de paixão.

Um beijo que dizia adeus.

Assim que se afastamos e eu abro meus olhos, ele não estava mais ali e eu nunca mais o veria.

~~~~~*~~~~~

Tudo já estava ao normal, ou voltando para isso. Os demônios haviam sido evaporados por completo graças a Lúcifer, assim, todos os países estavam em cooperação mútua para se reerguerem depois dos ataques de Sairaorg.

Em sua casa, Mônica estava como se nunca tivesse morrido. João estava de volta, apenas com a lembrança de ter sido preso no próprio inconsciente e com a missão de deixar Sairaorg preso em seu corpo, não o libertando. Magali selou novamente seus poderes com a ajuda de sua tia. Enfim, tudo em sua completa harmonia.

~~~~~*~~~~~

— Você conseguiu! – Diz Castiel me abraçando assim que eu volto para a nossa casa.

— Na verdade, Lúcifer conseguiu. – Digo, e ele faz uma careta.

— Não quero saber dele, ele te beijou e gosta de você. – Seus ciúmes tomam conta. Eu havia explicado sobre o beijo e tudo mais, eu realmente achei que o Castiel iria me odiar ou querer ir de atrás de Lúcifer para o matar, mas ele reagiu até que bem.

— Está com ciúmes, senhor Castiel? – Arqueio uma sobrancelha.

— Eu? Nunca! – Diz ele com uma cara de santo, me fazendo rir. – Eu consigo compreender. Você é muito velha, teve muitas experiências e amores na vida, afinal, é impossível não se apaixonar por você. Eu só me sinto aliviado que você esteja aqui..., que você voltou para mim. – Ele suspira me encarando de um jeito triste.

— Sempre vou voltar. Eu te amo, lembra? – Digo e ele ri. – E não me chama de velha de novo. – Escuto sua risada que aquece meu coração todo.

— Também te amo. – Diz acariciando meu rosto, logo me beijando.

Nada foi fácil até agora, nunca foi na verdade, mas felizmente, tudo se resolveu e chegou ao fim. Um fim deverás positivo.

**********************

Ou será que não?

**********************

Epílogo

A Guerra se foi, assim como todos os demônios. Os anjos voltaram para o Reino Da Luz e todos os outros seres retornaram para seus lugares de origem. Se passaram desde então vários anos após a guerra apocalíptica.

Houveram muitas perdas, pessoas queridas, familiares, colegas, companheiros, já não estão mais presentes. Embora mesmo que em meio a tantas tragédias, outros ganharam sua liberdade, junto disso, um novo propósito na vida, como Toni que por boa conduta e apoio de Laura conseguiu sair da prisão para assim poder reformular sua vida.

Mônica, Cebola, Cascão e Magali além de seus estudos, trabalhavam agora diariamente para ajudar uns aos outros, pois a comida ainda estava em certa escassez e a construção de novas casas para todos os habitantes daquela região estava em andamento. Graças aos poderes de João, mesmo de forma limitada, ninguém ali morria de fome ou de frio por não ter onde habitar.

Não existia uma guerra assim a mais de milénios, mesmo que o estrago tenha sido enorme, tudo estava voltando aos seus eixos. Ou era isso que todos pensavam.

Na colina afastada do meio urbano, ao qual, foi lá que ocorreu a grande guerra, a nevoa da batalha continuava a se espalhar. Uma nevoa tão escura e densa que qualquer um que entrasse naquela colina poderia morrer.

Aquela nevoa fatal se espalhava pelas beiradas se misturando ao ar vagueando por mais e mais lugares. Aos poucos, toda a Terra estava coberta pela névoa que se misturando com o ar, se tornava invisível.

Todos os cientistas e pesquisadores estavam correndo contra o tempo por conta das interferências na natureza que essa névoa estava causando. Árvores, flores, água, tudo estava morrendo, secando ou deixando de existir. Aquilo se espalhou tão rápido quanto começou a agir.

Por mais que descobriram o local de origem, aquela colina era impossível de se adentrar, mesmo com as vestimentas contra radiação, qualquer um que pisasse no solo, morreria na hora.

A cada dia que se passava, tudo piorava mais.

Nos canais de TV haviam alertas e mais alertas. Avisos sobre uma nova catástrofe que agora está a atingir a Terra de maneiras surreais....

Ao longe, na costa do pacífico, um buraco negro começava a se formar, puxando tudo ao seu redor. Mas aquilo não era um buraco negro comum, e sim, um buraco que rasgava o espaço-tempo.

Ao saber do que estava acontecendo, alguns anjos resolveram investigar tal fenômeno, sendo esses liderados por ninguém mais, ninguém menos que Ângelo.

Ângelo ao adentrar o local fica abismado com o que estava a sua frente: um ser gigante de dois metros e meio de altura. Aquela figura era completamente diferente de tudo o que já havia sido visto, algo que só poderia ser de outro mundo.


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Notas finais do capítulo

Agradeço a todos que leram.
Até a Segunda Temporada!!!



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