Se existia o momento ideal para pintar, era o fim de tarde. Hugo apreciava o pôr do sol, culpava a irmã por isso e o livro que ela insistia em ler nos dias ruins. O favônio fazia com que todos os bons aromas ganhassem vida. Nos dias em que não pintava, gostava de vê-lo brincando nos cabelos da prima.

Lily gostava mais das manhãs, o nascer do sol garantia um novo dia, cheio de possibilidades. Aplaudia o sol vez ou outra. Nas férias obrigava Hugo a aplaudir com ela. Era bom ver os raios brincando no rosto do primo.