Encostada no batente do meu quarto — ainda na escuridão que o lugar ficou após a enfermeira sair e apagar a luz — , vi o olhar irascível que dr. Novais lançou-lhe que saiu do meu quarto ao surgir na outra ponta do corredor. 

Ambos passaram por mim, fechando a porta, antes do médico examinar meu braço. 

"Zuleica, independente do quão impressionante seja a recuperação da paciente, a menos que ela esteja correndo risco de vida, não saímos gritando. Isso ainda é um hospital, pacientes merecem respeito." repreendeu-a. "Receberás alta hoje noite." avisou-me, antes de se retirar com a enfermeira.