A sala da primeira provação nos intriga, além de uma mesa com duas adagas, está vazia. Ouço o barulho de tranca, estamos presos, diante os nossos olhos a projeção de uma cena dos livros começa a rodar: o dia que Eros condena o tio a morte por traição, ele soluça e começa a gritar transtornado para que sua versão projetada conceda ao tio misericórdia. A guilhotina é solta. 

Eros agarra uma das adagas e como num piscar de olhos o clima fica denso, quase palpável. Os dedos apertam mais fortes a lâmina com uma expressão nada pudibunda me olhando.