Não demorou para que batessem impacientemente na porta de Priscila. Cupido indicou com gatimonhas que ela deveria atender. Ficaram por pelo menos um minuto trocando gestos e olhares, cada um deles tentando fazer sua vontade prevalecer. A de Cupido ganhou, já que mesmo sem vontade Priscila foi abri-la, mas com sua fiel panela ao lado.

— Seus olhos me dizem a verdade... – Antônio começou a declarar. O lábio carnudo com um corte que sangrava.

— Você nem me conhece. – Priscila cortou irritada.

— E por isso, vim me apresentar. Antônio, ao seu dispor. – Não se deu por vencido.

— Ah... Ok. Tchau.

Portas fechadas.