Branca olhava pela janela da lavanderia, por onde o Inquilino costumava se esgueirar. Como sua formação óssea era mais larga que a do gato preto, Nathaniel jamais vira a necessidade de tampar aquela fresta com uma tela. Agora que o Inquilino entrava por ali, ainda estava em dúvidas do que faria quanto àquela janela.

Desviando o olhar do livro que lia – a protagonista pudibunda não o comovera –, Nathaniel suspirou junto à gata.

— Esperando seu Romeu, Julieta?

Branca voltou a cabeça para trás, preguiçosamente.

— Não se preocupe, Branquinha. Farei algo a respeito.

Bem que diziam que os gatos refletem os donos...