Quem souber morre escrita por Matt the Robot
Notas iniciais do capítulo
Palavra do dia 25: rabulice (palavreado que não chega a lugar nenhum)
Rabo de lince
Rabo de Alice
Se Rá bulisse
Na rabulice
(Poeminha muito profundo e filosófico)
Felizmente, era uma jiboia.
Algumas pessoas desesperaram-se, emitindo rabulice. Outras maravilharam-se.
A serpente seguiu rastejando, sem se importar com ninguém; e sumiu na floresta.
Antes de dormir, Ethan e Gabi deitaram na grama para olhar as estrelas.
— Olha – disse Ethan, apontando pro céu. – Dá pra ver o Cruzeiro do Sul.
— Seus olhos brilham que nem ele – falou Gabi.
Ethan sorriu, envergonhado. – Fofo!
De repente, Gabi se tocou de algo:
— Você apontou pras estrelas...
Ethan também se tocou.
— Droga, que saco – resmungou. – E nem tem remédio em casa.
No outro dia, ele amanheceu com uma enorme verruga na ponta do dedo.
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Pra quem não manja nada de cobra, o bom de ter sido uma jiboia é que ela não é venenosa. (Claro que isso não a impediria de atacar, mas a galera não chegou perto e deixou ela passar, então ela ficou de boas.)
Eu tava com essa cena das estrelas e da verruga na cabeça desde que comecei a fazer uma lista de crendices, antes de começar a escrever a história. Finalmente saiu! Amém aleluia!
A propósito, esse acampamento não vai durar até o fim da história, o próximo capítulo vai ser o último dele. Os capítulos finais vão se passar de novo nas casas do povo.