A discussão prolongou-se, como sempre acontecia quando o assunto eram as fatalidades. Durou até depois do ônibus sair da cidade.

Nos assentos da frente, professores, diretora e alguns estudantes conversavam. A professora de história contou que nunca conseguiu se casar, porque quando adolescente, varreram o pé dela; depois descreveu as sensaborias ocorridas nas vezes que tentou.

— Uma vez, a igreja pegou fogo antes da cerimônia. Outra, eu e meu noivo ficamos presos no trânsito, e quando acabou o engarrafamento, meu carro quebrou. A essa altura, o cartório tinha fechado.

Ela falou das outras tentativas e que depois da sétima, desistiu.