O Baile escrita por Nan3da


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee anjxs, voltei dos mortos com minhas fanfics de stargate, espero que vocês gostem.



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Era perto do Natal quando o convite veio. Convite. Convite com a ordem implícita. Convite para um baile estúpido que o Presidente organizou, para eles comemorarem a queda de Anúbis. A tal baile aconteceria no dia 28 de dezembro. Foi solicitado que todos usassem roupa de gala, não o tal uniforme. Ninguém precisaria saber que era a força aérea inteira dentro daquele salão de festa de luxo. 

— Então - Sam se aproximou de Daniel - Quem você vai levar ao baile?

— Ainda não chamei ninguém - Daniel respondeu porque imaginava que Sam não tinha par. Ele havia enchido tanto o saco de Jack para ele convidá-la, era a oportunidade perfeita. Mas Jack não havia convidado-a. - E você?

— Oh - ela ficou sem graça - Ninguém. - Daniel fechou os olhos e se imaginou dando um soco no rosto de Jack. - Quer ir comigo? - ela perguntou tentando demonstrar que não estava chateada por isso. Que ninguém a havia convidado. Ninguém. Ninguém deveria considerar que ela era bacana o suficiente para ficar algumas horas junto. Nem Jack. 

— Claro - ele sorriu - Eu pego você às nove?

— Obrigada.

— Sam - Daniel a chamou antes que a loira deixasse a sala. Ela olhou para ele esperando ele falar algo - Ele foi um tolo por não ter chamado você. - Sam não disse nada, sentiu um nó na garganta e apenas assentiu antes de deixar a sala do amigo.

Sam não sabia porque estava tão chateada. Era só um baile estúpido. Ficou pensando se havia algum motivo em especial para que Jack não a chamasse para o baile. Eles deveriam ir em pares, foram informados. Ficou se perguntando quem Jack deveria ter chamado. Todos haviam sido liberados de seus serviços entre o Natal e o Ano Novo, a base estava bem vazia. Teal’c havia retornado para casa, pelo menos ele não precisaria ir no baile. Sam decidiu voltar para casa e sorriu ao ver Cassie sentada no sofá vendo TV. 

— Cassie - Sam apoiou a mão no ombro da menina - Eu tenho aquele baile estúpido - Cassie a olhou divertida - Eu preciso de um vestido, quer sair me ajudar a escolher?

— Claro! - e então Cassie reparou que Sam estava bem chateada - Que houve?

— Nada - Sam sabia que a menina não se contentaria com essa resposta - Eu chamei Daniel para ir ao baile comigo - contou.

— Por que não chamou tio Jack? - Cassie sabia da paixonite de Sam pelo mais velho.

— Bom, ele não me chamou... Então - deu de ombros.

— Não entendi - a menina arqueou as sobrancelhas, forçando Sam a falar mais sobre.

— Cassie eu fiquei esperando sabe, disse algumas vezes que não tinha par, e ele não chamou, então acho que ele não quer ir comigo, não é?

— Sei - a menina concordou, mas sem entender o porquê o tio Jack agiu daquela forma - Vamos ver um vestido maravilhoso para você. 

E assim foi. E naquele dia à noite Sam estava espetacular. Ela vestia um vestido azul tiffany, a parte de cima era rendada sem tecido embaixo, apenas nos seios que havia um bustiê que estava todo coberto pelo tecido de renda. Nessa parte de cima, a renda era toda bordada com swarovski. A saia era longa e caia conforme a perna de Sam. Nos ombros tinha o detalhe da renda com as pedras em cima. Ela havia feito uma maquiagem leve, mas muito bonita, em tons de nude e nos lábios tinha um batom acobreado. 

— Holly Hanna - Sam ficou em choque ao se ver no espelho - Cassie eu não posso ir assim ao baile. 

— Você pode e você vai. Está linda. Coloque agora o brinco, pulseira - foi entregando para a loira - Daniel deve estar chegando. - Sam assentiu enquanto terminava de se arrumar - Agora, você coloque um sorriso no rosto, porque não é porque o tio Jack foi um panaca que isso vai acabar com a sua noite. 

— Obrigada por me ajudar, Cassie - Sam abraçou a menina.

Sam ficou esperando Daniel passar e corou quando o amigo, por um breve instante, perdeu a fala quando a viu. Ela revirou os olhos e tentou disfarçar. Daniel foi todo gentil, deu o braço, abriu a porta do carro e então eles seguiram para o baile. Durante o caminho conversaram normalmente e Daniel brincou que Sam iria arrasar corações naquela noite. Deixando-a muito nervosa, ela não tinha intenções de arrasar corações, ela só queria um coração em específico. Ser o centro das atenções não era o foco dela. Ao descerem do carro, eles seguiram para a entrada do salão, tinha um fotógrafo que logo registrou os dois e então eles entraram. Sam estava aliviada, pois lá fora estava muito frio e o vestido definitivamente não era nada apropriado para o inverno. 

Mckay estava lá e ele não perdeu a oportunidade de ir conversar com ela. Ela revirou os olhos ao ver que ele não tirava os olhos dos seios dela. No entanto, ela desviou o olhar dele e começou a procurar o Coronel pelo baile e começou a pensar que Jack não daria as caras. O tenente que flertava com ela sempre que possível, se aproximou dela após Mckay e começou a conversar com ela, elogiou como ela estava bonita. Sam estava ficando um pouco perdida, não imaginava que alguém fosse reparar nela e aquelas que repararam, porque não a chamaram para o baile?! Estava irritada também. 

— Daniel, porque ninguém me chamou para o baile? - ela perguntou ao amigo - Um monte de gente vindo me falar como estou bonita e conversar e ninguém quis me chamar para o baile?

— É - ele sabia bem o motivo. Só não queria contar a ela. 

— Daniel!

— É que eu e Teal’c, talvez, tenhamos começados com um boato de que você já tinha um par, que Jack era seu par.

— O quê? - ela exclamou irritada e o champagne dentro da taça quase caiu para fora.

— Sam não fique brava - ele pediu - Nós enchemos tanto o saco de Jack para que ele a convidasse… Pensamos que ele a chamaria no fim das contas.

— Daniel claramente ele não quer vir comigo no baile! - ela exclamou irritada e já sentia que poderia ser o álcool impulsionando aquelas falas, os olhos dela se encheram de lágrimas - Eu estava péssima pensando que ninguém me considera agradável para vir ao baile comigo, mas você e Teal’c assustaram todas as pessoas! 

— Desculpe - ele pediu, mas a única coisa que Sam fez foi se afastar. Estava irritada. Brava. Triste. Estava no bar se servindo de um drink quando olhou para a entrada da festa e viu Jack entrando com uma mulher linda. A moça usava um vestido preto com uns detalhes em pedra na cintura, era cavado e por trás da alça descia um tecido preto. Ela não reconheceu quem era e ficou se perguntando como que Jack havia trazido alguém de fora. Ela se virou de costas e começou a andar para o outro lado do salão, onde estava a pista de comida. Ela pegou um salgado e o mordeu. Viu que o Coronel havia ido de encontro à Daniel e a mulher mal cumprimentara Daniel e já havia se desvencilhado dos dois, indo em direção ao bar e depois foi conversar com outras pessoas. Sam enfiou mais um salgado na boca, tomou um gole do drink e foi ao banheiro. Não queria parecer estúpida. Claro que Jack nunca a convidaria. Ela era sua segunda. Por que ele a chamaria? E Sam, mesmo assim, teve vontade de quebrar o espelho à sua frente. Ao sair do banheiro, ela ouviu uma música clássica tocar, no estilo valsa, e por um breve momento se lembrou de quando seu pai a ensinou a dançar valsa. E sentiu vontade de dançar. Então ela, discretamente, pelas portas laterais, deixou o salão e foi atrás de uma árvore grande que tinha e começou a dançar sozinha. Sim, estava dançando sozinha. 

— Finalmente a encontrei - Sam ouviu a voz atrás de si e logo parou de dançar. Sentiu algo na barriga, engoliu em seco e se virou para ver Jack. Ela levou os braços atrás do corpo e olhou para os lados, tentando se acalmar, antes de falar algo para ele. Ela sentia o álcool correndo pelas veias, já havia tomando seis drinks, entre batidas e champagne. 

— Sr - Sam tentou mesmo disfarçar tudo o que estava sentindo. Raiva por ele não a ter convidado para o baile. Ciúmes por ele ter aparecido com outra moça. Vergonha por não estar conseguindo esconder esses dois sentimentos anteriores. Estava tonta também. 

— Posso dançar com você? - ele perguntou e Sam ficou se perguntando se viu Jack ficar tenso.

— O que está fazendo aqui fora? - Sam perguntou de repente e ela então começou a sentir o frio. Olhou a taça, estava quase vazia. Tomou o resto da bebida e ficou observando Jack.

— Estava procurando você - ele respondeu educadamente, apesar de não estar gostando do rumo da conversa. Ele percebeu que Sam estava levemente alterada.

— Pra?

— É quase meia noite, ainda falta um pouco, mas... - ele não terminou de falar, estava se enrolando nas palavras - E, bom, quando der meia noite, será seu aniversário - ele acabou se encabulando com a resposta e então tratou de melhorar a resposta - Eu queria te dar isso - tirou uma caixinha comprida de veludo de dentro do paletó do terno - Presente de aniversário. - estendeu para ela. 

Sam olhou o objeto a sua frente por alguns segundos antes de pegar. Jack soltou a respiração, em alívio, ao ver que Sam havia pego a caixa de sua mão. Ela abriu a caixinha e arregalou os olhos. Não podia aceitar. 

— Senhor, eu… - ela olhou para o colar com o par de brincos dentro da caixa - Eu não posso aceitar.

— Pode sim - Jack apressou-se em responder - É meu presente para você.

— Você lembrou - Sam o olhou com curiosidade.

— Sim, parecia importante para você então - ele não conseguiu terminar a frase. 

Outro dia, no início do inverno, ela e Jack havia saído com Cassie e enquanto passeavam pelas ruas passaram em frente à um antiquário e Sam revelou que o par de brincos e o colar à vitrine lembravam muito um que a sua avó tinha. 

— Obrigada - agradeceu por fim e sentiu mil borboletas no estômago. Ela então, repentinamente, tirou o par de brincos e o colar, guardou dentro da caixinha e vestiu os brincos. Quando acabou se virou de costas e pediu que Jack a ajudasse com o colar. Então Jack teve uma atitude que acabou com os dois. Ele se aproximou para vestir o colar nela e acabou aproximando o rosto do pescoço dela. Sam sentiu a respiração dele contra sua pele e sentiu um arrepio. Ela prendeu a respiração e mordeu o lábio inferior quando sentiu Jack depositar um beijo leve, quente, em seu ombro. - Obrigada - ela se afastou dele e se virou para encará-lo. Jack parecia um pouco desconcertado, tinha as mãos atrás do corpo e o olhou para o lado tentando se acalmar. 

— Então, podemos dançar? - ele perguntou novamente e coçou a cabeça e Sam sabia que ele fazia isso somente quando estava nervoso. 

Ela acabou cedendo e ele estendeu a mão para ela. Agora já tocava outra música clássica, mas Sam e Jack conseguiram acompanhar o ritmo da música. Jack tinha a mão direita apoiada na cintura de Sam e a outra segurava a mão de Sam. A mão livre de Sam estava apoiada no ombro dele e dessa forma valsavam. Ali fora. Somente os dois. Em determinado momento, Sam olhou nos olhos de Jack e ele sentiu todo o seu mundo desabar, aquela imensidão azul era desconcertante. 

— Quem é a moça que você trouxe? - Sam perguntou de repente e Jack percebeu que Sam devia estar com ciúmes. Ele entendia. Havia odiado que Daniel a havia trazido. 

— É uma amiga, Kerry. - respondeu e Sam o observou indicando que esperava mais - Ela não é da força aérea. Ela pediu para eu trazê-la ao baile, porque ela está saindo com o Major Anderson e ele não podia trazê-la. 

— E você pôde?

— Oh sim - ele sentia que Sam estava muito irritada - General Hammond havia me falado que o presidente me autorizou a trazer quem eu quisesse de par, privilégios de bons serviços prestados ao país. 

— Entendi - e Jack sabia que Sam estava chateada ainda, ela desviou o olhar do dele. 

— Desculpe não ter chamado você - Jack suspirou - Eu queria ter chamado - Sam ergueu o olhar - Toda vez que tentava chamar, não sei - Jack revelou - Sempre acontecia algo e então acabava que eu nunca conseguia te chamar. - Sam sentiu a mão de Jack suar e reparou que ele estava muito nervoso. Mais que antes. 

— Coronel? - ela tentou chamar a atenção dele. 

— Você está muito bonita - ele confessou de repente e Sam reparou que ele tinha ficado um pouco acanhado com o que tinha acabado de falar. - Quer entrar no salão? - convidou, pois ele simplesmente não estava mais pensando racionalmente. 

— Sr o que está acontecendo? - ela perguntou pois havia ficado muito incomodada de repente. 

Eles já não estavam mais dançando e Jack já tinha as mãos escondidas atrás do corpo. 

— Sam eu não sei fazer isso - ele confessou e Sam franziu a testa - Eu não sei como ficar perto de você sem me sentir assim. Você mexe comigo. Eu estou nervoso. E por isso também não chamei você, porque toda vez que eu ia chamar eu me sentia um panaca. Eu não sei se o que aconteceu com o zatarc teste ainda é válido para você, já se passaram três anos, mas para mim não mudou em nada. Eu ainda me importo mais com você do que eu deveria. - ele deu um passo para trás, pois estava começando a achar que Sam não o correspondia mais - E você está muito bonita e cheirosa e eu só consigo pensar que eu queria muito você em meus braços. - Jack olhou para os pés e se sentiu envergonhado com o que havia acabado de falar. Ele nunca havia se declarado dessa forma. Para ninguém. Com Sara era muito mais fácil. Ele ficou se perguntando o que aconteceria quando voltassem a trabalhar. 

— Sr - ela levou uma das mãos até o braço dele e Jack reparou que não havia percebido ela se aproximar.

— Não me chame assim, por favor - Jack pediu em um sussurro, estava exausto dessas patentes - Jack, okay? - ele ergueu o olhar e viu Sam o olhar nos olhos.  

— Espero que você não morra - Sam inclinou o corpo para frente e beijou o mais velho nos lábios. Jack ficou surpreso, mas tratou de corresponder ao beijo. Ele levou as mãos na cintura da loira e ela passou os braços pelo pescoço de Jack. Era perfeito. Quando se separaram Jack manteve sua testa encostada com a de Sam. - Eu nunca esqueci o que aconteceu no dia do zatarc - Sam confessou baixinho - Me sinto da mesma forma - Jack a beijou com muita paixão. O corpo dele pegou fogo e o de Sam também. Ela já tinha uma das mãos dentro do paletó dele, arranhando as costas por cima da camisa. E Jack pressionava o corpo dele contra o da loira. Os beijos dele começaram a descer pelo queixo dela até que alcançou o pescoço e nesse instante Sam se afastou. - Jack não podemos fazer isso aqui. 

— Quer ir embora? - Jack perguntou enquanto ajeitava a roupa e Sam se acalmava. 

— Quero - ela sorriu - Eu preciso ir aceitar as desculpas de Daniel antes de irmos embora.

Jack assentiu e eles voltaram para dentro do salão. Sam se aproximou do amigo, reparou que ele conversava animadamente com uma bióloga da área 51, a loira pediu licença e brevemente disse que desculpava Daniel e que depois explicava melhor o que tinha acontecido. Mas Daniel ficou feliz ao ver a amiga ir embora com Jack. No carro, Sam pediu o celular de Jack emprestado e ligou para Cassie. 

— Querida, eu… Hum… Está tudo bem aí em casa? - Sam ficou envergonhada por falar que nao iria voltar para casa. 

— Oi Sam, tudo bem, estou vendo filme. Está silêncio, não está no baile? Tio Jack magoou você ? Eu vou brigar com ele se ele ta magoou de alguma forma. 

— Não Cassie! - Sam exclamou - Está tudo bem - ela sentiu o rosto esquentar violentamente - Eu estou indo embora… 

— Mas já? Mal passou da meia noite.

— Cassie, não estou indo para casa. Vou dormir fora essa noite. 

— Onde você vai dormir? 

— Na casa de Jack. 

— Ohhhhh - ela gargalhou - Divirta-se. 

— Ah até amanhã. Dorme bem, pare de comer chocolate, amo você. 

— Tchau Sam, amo você também. 

Sam desligou o celular e devolveu ao homem que sorriu com o desconforto dela. Sam encostou o corpo no banco e relaxou. Jack levou a mão a perna de Sam e fez um carinho perto do joelho dela. Ela sorriu para o mais velho e ele subiu a mão na perna dela. 

— Você me mata - Sam comentou quando sentiu um arrepio pela mão dele estar cada vez mais para cima. 

— Eu não, eu amo você - Jack riu e corou ao perceber o que havia dito. Olhou para Sam de relance, fingindo estar focado no trânsito.

— Oh Jack - ela levou a mão até a mão dele que estava em sua perna - Eu também amo você. - ela entrelaçou os dedos com os dele e beijou o ombro do homem, causando várias borboletas na barriga dele. 

Ao chegarem na casa de Jack, eles desceram do carro e entraram pela porta da frente. Ao fecharem a porta atrás de si, Jack prensou Sam na parede e começou a beijá-la. Entre beijos e carícias eles chegaram ao quarto dele e fizeram amor a noite toda. Dormiram rapidamente, de conchinha e com as mãos dadas. No dia seguinte, eles acordaram próximo do almoço. 

— Bom dia, amor - Jack deu um beijo na loira. 

— Bom dia, amor - ela respondeu em um sussurro e levou a mão a cabeça - Acho que estou de ressaca. 

— Corre o risco de você mudar de ideia? - ele perguntou olhando a mulher que estava toda descabelada, maquiagem borrada, com as cobertas enroladas no corpo.

— Sobre?

— Nós. 

— Então nós? - ela perguntou observando o mais velho.

— Você quer namorar comigo? - Jack perguntou de repente, pois sentia que eles precisavam disso. 

— É claro que eu quero - ela o beijou - Mas e o trabalho? Vamos fazer isso escondidos?

— Na verdade, Sam - ele suspirou - Eu vou me aposentar. 

— Jack não faça isso.

— Sam eu estava conversando com Dra Lam e ela disse o mesmo que Janet me disse pouco antes de ela morrer - ele suspirou - Eu tenho mais de 50 anos, ficar indo para campo me desgasta fisicamente e eu não vou conseguir isso por muito mais tempo. Eu tenho artrite, artrose, uma lesão feia no joelho, ela disse para eu aproveitar que logo mais iria pedir meu afastamento do trabalho em campo e sinceramente, não me vejo e não quero trabalhar atrás de uma mesa. 

— Adiando o inadiável - Sam concluiu e Jack assentiu. 

— Eu só quero deixar algumas coisas certas antes de eu me aposentar e se você topar, mantemos em segredo nosso relacionamento até eu por em ordem essas coisas. 

— Tudo bem - ela sorriu. - Então, oficialmente juntos?

— Claro - ele sorriu e puxou a loira para perto de si - Eu amei tudo o que vivemos de ontem para hoje. Você é ainda mais linda e especial aqui - ele corou e Sam riu.

— Em cima do seu pau?

— É - ele gargalhou - E em outras posições.

— Preciso ir para casa - ela se sentou na cama.

— Eu levo você - ele sentou atrás de Sam e beijou o ombro dela. 

Sam ao chegar em casa corou ao ver Cassie a esperando. Jack entrou atrás de si e levantou a mão para a menina que piscou com um olho só para Sam. A loira se virou para Jack e ele lhe deu um beijo antes de ele ir embora. Quando o homem foi embora, Sam se virou para a menina e quase pulou de alegria. 

— Então, como foi a noite? - Cassie perguntou.

— Ah foi maravilhosa - ela riu nervosamente - Ele me pediu em namoro - contou e Cassie gargalhou.

— Estou muito feliz por você, minha mãezinha do coração - Cassie abraçou a loira.

— Eu fico com vergonha de contar as coisas para você - a loira disse - Mas ahh, foi perfeito, ele foi gentil, bonzinho, estou apaixonada - Sam se sentou na cadeira da cozinha. 

— Finalmente vocês estão felizes. - a garota concluiu - Finalmente.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Tinham mtos erros de grafia? Estou um pouco enferrujada... Comentem para eu ver o que vocês estão achando.

xoxo
Nan3da



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