Forever Unchanging escrita por Kamui Nishimura


Capítulo 20
Twenty - Sutil


Notas iniciais do capítulo

cheguei cedo hoje! hehehehehe Capitulo levinho pra vocês, pode parecer chatinho, mas é de introdução pros proximos XD

Boa leitura!



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Akira encarou o menor por alguns segundos, inconformado com o pedido, não conseguia acreditar que Yuu era ingênuo á ponto de confiar mais uma vez em Índigo, não depois do outro quase escalpelá-lo.

— Se Kouyou irritar-se, a culpa será inteiramente sua... – avisou. – Só não se encoste às grades... Esse garoto pode ser bem mentiroso, além de perigoso.

— Também te amo, Akira. – Índigo respondeu, fazendo com que Yuu risse discretamente.

Akira saiu da sala, e os garotos puderam ouvir um estrondo acima, provavelmente o mais velho havia empurrado a porta do alçapão e derrubado a mesa de jantar.

— Akira sempre estupido. – Índigo revirou os olhos. – Não entendo como Kouyou o suporta.

— Ele... Só não sabe lidar com outras criaturas... E Kouyou é bem compreensível.

— Eu sempre desconfiei de Akira... – Índigo afirmou. – Ele chegou aqui, me libertou, e depois parecia tentar fazer com que Kouyou me matasse, ou me deixasse muitos dias sem me alimentar...

— Isso... Soa ruim... – Yuu ficou chocado com a informação. – Akira... Tenta sempre ser gentil comigo...
— Por que ele ainda não pensou em uma forma de livrar-se de você...

— Ele não faria isto comigo... Talvez... Ele só tenha tido uma má impressão sua... Como eu tive no começo... Por ter quase arrancado minha cabeça.

— Queria chamar a atenção do Kouyou... E acabei rindo um pouco... Você é bem chorão... Nem puxei com tanta força.
— Isso não soou amigável... – Yuu fechou a feição

— Perdoe-me... – Índigo riu. – És tão fofo ficando vermelho de raiva... Faz com que eu me lembre de minhas brigas com o Kouyou... Eu sempre ficava vermelho de raiva, e ele tentava me agradar, mesmo que quebrasse as regras do meu pai.

Yuu o olhou inconformado, mas não disse mais nada para o vampiro, que logo cessou o riso.

— Kouyou sempre foi como um irmão mais velho para mim. – disse. – Então irmãos costumam brigar, não é mesmo?

— Eu... não brigava com meus irmãos... – Yuu disse. - Bom... perdoe-me Índigo, tenho que subir, antes que Kouyou volte... E antes que eu acabe congelando.

— Cuide bem do Kouyou... – sussurrou. – Ele sofre muito em silencio... e pelo que eu consigo ouvir daqui, vocês se amam, e isso é bom para ele.

Yuu ficara vermelho, fazendo o vampiro sorrir novamente.

— Não precisa ter vergonha desta situação... É algo bonito... Provavelmente você nunca amou ninguém dessa forma, mas isso é o que torna tudo mais bonito.

— Você... é estranho... – Yuu resmungou; - Como sabe dessas coisas?...

— Eu sei... Agora vá... suba... não quero que Kouyou fique bravo contigo... És uma boa pessoa... – Índigo acenou, e o menor fez uma mesura, saindo rapidamente dali, aproveitando que Akira deixara a passagem para a sala de jantar aberta. Sendo surpreendido por Kouyou.

— O que estava fazendo no porão, Yuu? – ajeitando a mesa que continuava tombada ao chão;

— Conversando com o Índigo... – respondeu. – Por favor... não brigue comigo... – emendou sem esperar que o outro lhe respondesse.

— Não irei brigar... – terminou a tarefa rapidamente, e se aproximou beijando a testa do menor. – Está bem?

— Com frio, somente. – sorriu se afastando.

— Deixei os casacos em seu quarto. – respondeu, observando o menor, como se quisesse garantir que o vampiro não havia lhe feito nada.

— Então vamos até lá! – Yuu segurou a mão do mais velho, o puxando em direção ao hall principal.

[...]

Yuu vestiu-se com as roupas mais adequadas para o inverno, e retornou á biblioteca, onde o mais velho o esperava.

— Serviu melhor do que eu esperei... – disse Kouyou sorrindo. – Gostastes?

— Ah... sim... gostei... Obrigado... – fez uma mesura, se aproximando e sentando ao lado do mais velho.

Kouyou o observou, ainda podia ver os lábios arroxeados do menor, embora ele já não tremesse os mesmos pelo frio.
— Saíste lá fora hoje? – questionou o abraçando pelos ombros.

— Sim.. Ah... E apareceu... apareceu um rapaz estranho no jardim... Acho que ele é um tipo de sugador...

— Como assim? Ele falou contigo? Fez algo? Estás ferido? – Kouyou disse em um tom preocupado.

— O Blu... ele fez o Blu sumir... – sussurrou, relembrando a situação, e voltando a sentir aquele aperto no peito. – Eu fiquei com medo, mas o Akira me protegeu... e ele devolveu o Blu para mim... – disse, logo vendo o gato adentrar a sala, com Akira em seguida.

— Yuu está contando sobre o que aconteceu no jardim? – questionou.

— De onde surgiu essa criatura? – Kouyou soou irritado, não queria mais confusões envolvendo a mansão, mas parecia que tudo resolvera acontecer ao mesmo tempo.

— Já o vi em um vilarejo.... o chamavam de ‘Lúcifer’, sempre estava cercado de pessoas, realizando os desejos delas... mas os lideres dos humanos começaram a persegui-lo... está procurando abrigo. – disse. – Acho melhor não coloca-lo sob o mesmo teto que nós, trará problemas.

— Problemas? – Yutaka surgiu atrás de Akira, que revirou os olhos se afastando.

— Mais do que já temos mantendo o Yutaka aqui. – Akira continuou.

— Vocês poderiam cessar com essa implicância, pelo menos por alguns minutos. Está começando a passar dos limites, como da ultima vez. – Kouyou disse, fazendo com que todos ficassem em silencio por alguns segundos. – Nunca ouvi falar deste tal “Lúcifer”. – continuou.

— Para os cristãos... Lúcifer é o adulador, o que desafia á deus, um anjo que fora expulso do Paraíso, por sua rebeldia e orgulho. – Yuu disse em tom baixo, chamando toda a atenção para si.

— Isso ficou mais interessante. – Yutaka sorriu. – Então uma das crias de seu deus rebelou-se como esses dois aqui?
Yuu olhou para Kouyou por alguns segundos e depois para Akira.

— Então... Não podemos confiar nele, se for realmente Lúcifer... – continuou o menor. – Ele nos vigiou todo esse tempo, então provavelmente irá querer algo em troca.

— Vigiou? Como sabe destas coisas Yuu? – Kouyou preocupou-se.

— Este gato maldito... – Akira reclamou. – Ele disse ser os ‘olhos e ouvidos’ dele, dentro desta mansão... Ele sabe sobre Índigo, e obviamente sabe bastante sobre Yuu.

Kouyou levantou-se.

— Como não me disse isto antes Yuu? – seu tom mostrava toda sua preocupação, e fora uma pergunta em um tom mais alto do que Kouyou costumava usar ao falar, o que deixou o mais novo bem envergonhado.

— Esperei o momento certo para contar... – respondeu, encolhendo-se, e evitando olhar o mais velho.

Kouyou voltou o olhar para o gato, que tentava subir no colo do mais novo, e antes que tomasse alguma decisão, todos, ouviram a grande porta principal ser aberta, fazendo um barulho alto.

Yuu agarrou o gato e se encolheu, lembrando-se de quando os guardas tentaram recuperá-lo, e vira Kouyou e Akira os enfrentando.

— Yuu, permaneça aqui, não desobedeça, como da ultima vez. – Kouyou avisou, o vendo assentir, e logo os três ‘sugadores’, saíram da biblioteca.

Kouyou passou pelos mais velhos, e desceu a escadaria parando no primeiro degrau, encarando o desconhecido que havia parado no meio do hall, limpando-se da neve que havia em suas roupas.

Yutaka parou no meio da escadaria, visivelmente espantado com o visitante, e isto não passou despercebido por Akira, que ainda estava ao seu lado.

— Olá sugadores! Creio que estavam falando de mim! – o rapaz acenou, revelando o rosto de aspecto jovial.

[...]


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Notas finais do capítulo

Por hoje é isso, então até amanhã ♥
beijos



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