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2:35 AM

Em uma suíte aconchegante de casal. Exatamente em uma cama king box.

— Não! Grita Gil, assustado. Sentando-se abruptamente. A morena ao seu lado desperta preocupada com sua ação.

— Amor, o que foi? Indagando preocupada.

— Nada. Apenas um pesadelo... É interpelado.

— Quer falar, sobre? Questiona-o, mesmo tendo noção da resposta.

—Não é nada, importante. Desconversa, para não entrar novamente em sua realidade alternativa. 

Sara segura as mãos do seu amado em sua barriga já saliente.

Deitando-se de frente para o marido.

— Ei,Hope. Ajude o papai a voltar, dormir.

— Converse com nossa, filha. Talvez ela lhe ajude. Diz carinhosa, acariciando sua face e surpreendendo com um beijo apaixonado.

— Honey, eu te amo! Declara-se encarando seus olhos castanhos ainda sonolentos.

— Também te amo, meu professor! Diz maliciosa.

De repente.

Sua esposa fica, maliciosa, a ponto de  começar a despir-lo sem pudor. Arrancando o seu calção de dormir. Mostrando seu membro já endurecido para adentrar em sua maravilhosa esposa.  Gil impaciente e ardente de desejo, faz o mesmo com a morena tirando um babydoll confortável, por assim dizer.  Começam a beijar-se intensamente. Suas línguas explorando o sabor e desejo do outro.  Gil com certa urgência,e cuidado sobe em cima da amada. Com movimentos frenéticos de vai e vem. Aos beijos, gemidos e carícias em pontos sensíveis e cruciais para ambos. Chegam ao clímax, juntos.

— Eu estou sem palavras. Diz Sara suada, deitando no peitoral do seu amado.

— Eu também, Sra Grissom. Diz afirmando para si mesmo.

— Até que o pessoal,assimilou bem a notícia. Diz rindo. Passando a mão direita na face de seu amado. Massageando sua barba.

— Sim. Honey, aquele medicamento receitado pelo Dr. Cortez. Não fez-me bem. Diz ficando sério.

— Pode ser porque, têm extrato de maconha. E você não adaptou-se muito bem. É a terceira vez nesta semana, que acorda sobressaltado. Eu estou ficando tensa com isso,e  de mãos atadas a respeito. Diz sincera.

— Vamos mais tarde, lá. Pedirei para trocar esse medicamento. Fique tranquila. Diz carinhoso, beijando-lhe o topo de sua cabeça.

"  Por você conseguiria até ficar alegre;

Pintaria todo o céu de vermelho;

Eu teria mais herdeiros que um coelho;

Eu aceitaria a vida como ela é;

Viajaria a prazo pro inferno;

Tomaria banho gelado no inverno.

Eu mudaria até o meu nome;

Eu viveria em greve de fome;

Desejaria todo dia;

A mesma mulher.

Por você, por você! "

Alguns dias depois, estão almoçando com a equipe.  Os convidaram para a casa, para contar-lhes, quem seria o felizardo padrinho e madrinha. De sua filha.

Hope Sidle Grissom.

— Eu poderia ser o padrinho... Nick é interrompido.

— Será o Gregory. Sinto muito, Nicolas.  Diz Gil sério e enciumado, relembrando o pesadelo.

— Por que, citou todo nosso nome? Indagando confuso.

Afinal de contas, é raro alguém o citar. A não ser em burocracia ou Ecklie. Mas é em raras ocasiões. Partindo do chefe o surpreendeu.

— Pessoal, por favor. Vamos entender o lado do Gil. A enxaqueca dele está a mil por esses dias. Creio que não foi por mal, mano. Diz Sara abraçando-o.

Após a ação.

— Honey, obrigada pela sua defesa. Mas eu sou responsável pelas minhas ações e reações. Desculpe-me Nick. Diz sincero.

Lembrando que foi apenas um terrível sonho.

— Tudo certo, chefe. Só pensei que estivesse enciumado e zangado conosco. Foi ilusão, minha. Diz Nick sentando-se para todos almoçarem.

Sussurrando baixinho inaudível.

—Foi ilusão. Diz e sorrir para sua amada esposa sentada de frente.

Todos servem-se com o maravilhoso banquete.

Cardápio francês:

— Chips de abobrinha e Cogumelos recheados;

— Terrine de legumes e Canard à l'orange;

— Grand  Marneir e suco natural de laranja;

— Crème Brûlèe e Tarte Tatin.

E passam a tarde, com jogos de raciocínios lógicos e conversando animizardes.

                        FIM