O Amor da Serpente e a Leoa 3 escrita por João Danilo


Capítulo 7
Uma Onda de Trevas


Notas iniciais do capítulo

Bom, a ação começa agora...

demorei pra caramba pra por esse capitulo, enrolei pacas.
Mais me ví obrigado a por. XD
Ia por ele só lá pelo 10, mais tenho outros planos por ai.
Espero que vocês gostem da Leitura.



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***Blásio Zambini***

                A noite estava escura e  o castelo silencioso, tudo parecia colaborar para o que aconteceria naquela noite. Na minha mão a Pedra, aquele coração brilhava e vibrava. Ele tentava sair, eu sentia isso. E se ele saísse iria me ludibriar de novo a ponto de fazer-me esquecer minhas reais intenções.

                Ele fora capaz de me persuadir a roubar uma escama de Dragão da sala do Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, e desde que essa escama está comigo, o Coração não para de brilhar e vibrar.

                Os Terrenos da propriedade estavam silenciosos, não havia luz nem mesmo na cabana do Hagrid, nenhum olhar pela janela. Se houvesse alguém na janela naquele momento certamente teria me visto caminhando, não por eu estar visível, mais por que tinha um Rubi brilhando em vermelho vivo na minha mão.

                Nada que eu fizesse conseguia tapar aquele brilho, era tão mágico que ultrapassava qualquer coisa. A orla da floresta, penetrei em suas entranhas proibidas à alunos, estava tão próximo da minha vingança.

                Iria fazer exatamente como ordenado até certo ponto, não queria libertar a Sangue Ruim nem o tal Paulo. Apenas Draco, para poder me vingar. Esses pensamentos cruéis se obscureceram em minha mente. O Coração vibrava cada vez mais intensamente, ou será que eram minhas mãos que estavam ficando fracas?

                Senti ele esquentando, ele se tornou quase uma brasa, a ponto de eu o largar no chão. A grama que foi tocada chamuscou. Minha mão estava em carne viva, com pequenas queimaduras aqui e ali.

                Aquela fumaça negra que me ludibriava os pensamentos voltava a sair, a fresta do Rubi se alargou. Aquela voz estava sussurrando algo inaudível. Estava semi-hipnotizado pela fumaça. A voz dele se tornou audível quando ela compenetrou meu canal auricular.

- Vamos Blásio. – Ela falou em minha mente. – Eu sei o que você quer. – Estava seca, tenebrosa, maléfica, e, para o meu pavor, cada vez mais forte. – Draco está aqui, está tentando fugir de você.

- Draco? – Meus pensamentos se concentraram, senti-o recuar em minha mente. – Esse é o meu objetivo, Draco Malfoy. – Ele recuou mais um pouco.

                Percebi ele perdendo o poder de influência sobre mim, então era aquilo eu conseguiria repeli-lo se mantivesse meus pensamentos no alvo de minha vingança.

- Por que me Repele, Blásio? – Ele perguntou. Meus pensamentos começaram a sair de foco. – Não confia em mim. – Ele riu agudamente. Meu corpo amoleceu e caiu.

- Vou realizar o ritual, apenas por Draco. – Minha voz saiu fraca, mais eu enxerguei a luz do fim do túnel. Ele foi ricocheteado pra fora da minha mente. Senti quando com um som Oco ele foi forçado a sair de lá. A voz de Draco soava fracamente em algum lugar, então eu realizei.

                Encostei a Escama de Dragão no Rubi, ele brilhou mais intensamente, e caí engolfado em seu brilho. Havia cinco portas, todas de Rubi denso, era como se eu houvesse entrado dentro daquele Rubi. Destranquei a primeira, O vácuo quase me puxou, fiz força, mais consegui trancá-la.

                Destranquei a segunda, uma força emanava do seu interior, sentia-me tentado a entrar, aquela força era completamente mágica, encantadora e ao mesmo tempo cruel. Era pura como o Amor e repugnante como o Ódio.

                Mais por que eu estava com esses pensamentos? Aquela força devia estar mexendo com meus pensamentos. Tranquei a porta antes que eu resolvesse entrar. A terceira porta foi destrancada e Nada havia dentro. Meus pensamentos me focaram, só restavam duas portas, uma para Paulo e uma para Draco.

                Tremendo puxei a maçaneta da quarta porta. Uma luz branca cruzou meu corpo e desapareceu. Olhei esperançoso, mais nada estava lá dentro. A quinta porta estava ali, será que Draco e Paulo estavam juntos? Será que Draco estava ali?

                Toquei a maçaneta, senti o frio na espinha que sentia quando tocava no Coração. Havia um coração Talhado na porta, A destranquei, e o que senti foi indescritível. Era como se meu corpo fosse rasgado em milhões de pedaços e depois fosse recomposto a cada segundo, toda a dor que eu poderia sentir eu estava sentindo, cada célula do meu corpo gritava de dor.

                Meu cérebro já não funcionava direito, me senti flutuando, a tortura durou horas pela minha visão, caí de lado, na grama da floresta, ainda estava tudo escuro, meu corpo totalmente dolorido, minha mente ardia, pedia descanso, socorro e tudo o que podia. Com dificuldade, contrariando todo o meu corpo, olhei para o Coração. Ele havia partido.

                Da sua rachadura, eu conseguia distinguir uma Fumaça Negra Densa, não igual a que me persuadia, muito densa e muito negra, era como se as Trevas tivessem se feito visíveis em uma massa concentrada. Eu já havia presenciado aquele fenômeno. Há dois anos aquele fenômeno havia tomado conta do castelo e quase acabara com toda a Mágica dele. Agora ele se repetia aqui, no meio da Floresta, e incrivelmente eu me sentia atraído a tocar na massa.

                Uma coisa diferenciava esse evento do de dois anos atrás, havia uma pequena massa dourada circulando a massa negra. Como se em uma tentativa desesperada, tentasse conter aquilo tudo.

                Foi tudo rápido. Quando alcançou o topo das arvores, a massa negra e a massa dourada se misturaram, e tudo explodiu em Negro. Fui jogado por metros no ar, cai próximo ao castelo, que agora estava totalmente iluminado. O Esforço para me manter acordado estava custando muito, sentia meu cérebro morrendo. Vi duas formas na minha frente e senti uma pedra caindo ao meu peito.

                Uma das formas possuía longos cabelos castanhos, e uma pele morena feminina. A outra eram cabelos loiros curtos, olhos cinzentos, e uma pele branca. Mal tive tempo de reconhecer Draco e Hermione, quando senti uma pontada na minha cabeça, escutei um riso na minha mente, e compreendi o porquê de ter sobrevivido àquela explosão.

                Meus sentidos se apagaram no exato momento em que Draco e Hermione me suspenderam, e eu só acordei na Ala Hospitalar dias depois.

 


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Notas finais do capítulo

E ai?
Como ficou?
Preciso melhorar?
Preciso detalhar mais?
Alguem não entendeu alguma coisa?
Alguem precisa que eu explique algo a mais?
Alguem não percebeu o que eu revelei no capitulo 5?
Alguem ainda tem algum motivo Plausivel para não comentar?
Conte-me tudo não esconda-me nada...

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