Marinette corria de um lado para o outro em sua casa, sentindo-se ofegante e até um pouco tonta de tanto ir da cozinha para a sala de estar.
— Manon, não! — Gritou para menina, que pulava no sofá e quase tinha derrubado um vaso de plantas artificiais de Sabine.

A azulada voltou para a cozinha, para continuar preparando os macarrons que tinha prometido à Manon. Assim que pegou os ingredientes, seu celular tocou. Encaixou o aparelho entre a orelha e o ombro enquanto quebrava um ovo.
— Então, como está o serviço de babá? — Alya falou do outro lado da linha.
— Uma loucura! A Manon está com mais energia do que o normal. — Ela diminuiu o tom de voz para que a menina não ouvisse. — Estou pensando em levá-la ao parque, mas não quero encontrar você-sabe-quem lá. — Falou, referindo-se a Adrien. Desde que o vira quase beijando Kagami, tentava esquecê-lo a todo custo.
— Depois das férias você vai vê-lo todos os dias na escola, então… — Deixou as palavras no ar e Marinette suspirou.
— Dá pra acreditar nisso, Alya? Achei que éramos feitos um para o outro…
— E lá vamos nós de novo…
— Mas quer saber? Eu não vou ficar pensando nele não! Agora vou ter mais um motivo para focar ainda mais nos estudos e nos meus desenhos, não é? É isso, eu vou seguir a minha vida, estudar 24h por dia e não vou pensar mais em garoto nenhum!
— Aham…
— É isso, foco, Marinette! — Da televisão da sala, veio a propaganda do perfume do Adrien.
— Radiante, livre, sonhador… — Uma voz vinda da tela dizia.
— Adrien, o perfume. — A azulada completou inconscientemente, olhando para a tela.
— Foco, é? — Alya falou ao telefone, rindo.
— Toda hora essa propaganda! — Reclamou e a amiga riu mais ainda. — Mas é sério, Alya, eu vou superá-lo, você vai ver. Na verdade, acho que estou indo bem, já até tirei as fotos do quarto e do meu celular e… até que nem foi tão difícil assim.
— Hum, isso quer dizer que outro garoto conquistou o coração de Marinette Dupain-Cheng? Quem será ele? Talvez um certo músico de cabelos azuis? — Marinette riu levemente.
— Você sabe que eu e o Luka somos só amigos, não sabe? Mesmo que ele… queira algo mais, eu não posso fazer isso com ele. Não se eu não sinto o mesmo.
— Tá bom, não está mais aqui quem falou. — Seguiu-se um silêncio do lado de Marinette, já que ela continuava a preparar os macarrons. — Então, vai levar a Manon ao parque ou não?
— Acho melhor não, a mãe dela está chegando daqui a pouco mesmo…
— Tudo bem. Tudo certo pro cinema amanhã?
— Claro, eu prometo que dessa vez vou chegar antes dos trailers começa… Manon! Não mexe aí! — Alya riu enquanto Marinette voltava a correr pela sala.
— Tudo bem, te vejo amanhã, então. Ah, e boa sorte aí.

***

Adrien tinha acabado de postar uma foto nas redes sociais quando recebeu o alerta akuma. Com a pressa, só conseguiu ver que o vilão atacava perto do Jardin des Tuileries.

Já transformado, saltou pelos prédios até chegar ao local, conferindo que o akumatizado era André, o sorveteiro. E, a primeira coisa que lhe veio à mente foi quando tinha enfrentado Glaciator da primeira vez. Naquela noite, ele tinha encontrado Marinette na varanda da padaria, com um olhar triste. Então, a levou até o local em que tinha preparado uma surpresa para Ladybug.

Sorriu com a lembrança, mas logo balançou a cabeça e iniciou a batalha, se perguntando onde a parceira estaria. Geralmente era ela que chegava às batalhas primeiro.

*

Marinette ainda corria pela sala e pela cozinha, tentando cuidar de Manon e dos macarrons que estavam no forno ao mesmo tempo.

Voltou à cozinha e viu que já estavam prontos. Iria pegar o tabuleiro quando viu que um porta-retrato de vidro estava prestes a cair. Correu para a sala de novo e o segurou antes que caísse.
— Manon! — Gritou, mas a menina continuava pulando e correndo pela sala.
— Acho que cuidar dela é mais difícil do que salvar a cidade… — Tikki comentou e Marinette riu.
— Os macarrons! — Gritou e correu até a cozinha de novo, tirando-os do forno.

A televisão, que costumava estar no canal dos noticiários, estava passando um DVD de Manon com desenhos animados e a azulada nem imaginava que havia um vilão atacando a cidade naquele momento. O celular dela, que costumava emitir o alerta akuma, estava sem bateria sobre a mesa, aguardando que o colocassem para carregar desde o momento em que Alya havia finalizado a ligação com a amiga. Mas Marinette estava ocupada demais tentando arrumar a pequena bagunça que tinha feito na cozinha e tomar conta de Manon para pensar nisso.

*

— Cadê ela? — Chat Noir murmurou após desviar por um triz de um ataque de Glaciator.
— Estamos com a mesma dúvida, Chat Noir! Ah, para aqueles que chegaram agora nesta transmissão ao vivo do Ladyblog: Chat Noir luta, sozinho e há quinze minutos, contra Glaciator perto do Jardin des Tuileries. Estamos aguardando Ladybug aparecer para usar seu talismã e capturar mais um akuma… — Alya dizia para o celular. — Nossa heroína não costuma se atrasar para as batalhas, será que aconteceu alguma coisa?

*

— Manon, cuidado com isso, é de vidro! — Marinette continuava a correr atrás da menina. Ofegante, parou, colocando as mãos sobre os joelhos. — É… era melhor tê-la levado ao parque para gastar essa energia lá…
— Parque? Vamos, Marinette, por favor… — A menina falava, arregalando os olhos para os quais a azulada não conseguia recusar nenhum pedido.
— Seu olhinhos não vão funcionar dessa vez! A sua mãe já está vindo. Inclusive, já era para ela estar aqui há… uns quinze minutos.
— Ela pode estar fazendo alguma coisa importante na TV… — Manon falou enquanto brincava e Marinette resolveu guardar o DVD junto com os brinquedos da menina antes que ela esquecesse.
Assim que tirou o disco, o noticiário apareceu, mostrando Nadja Chamarck na tela ao lado da transmissão ao vivo que Alya fazia no Ladyblog.
— O vilão está atacando há quase vinte minutos e nada da Ladybug aparecer… — Alya comentou, enquanto as imagens de Chat Noir lutando com dificuldade contra Glaciator apareciam na tela.
— Tikki, tr…
— Não! A Manon! — A kwami falou e Marinette sentiu um desespero crescer dentro de si.
A mãe da menina, Nadja Chamarck, estava trabalhando. Tom e Sabine tinham ido ao mercado. Alya, que era a pessoa que Marinette sempre contava nesse tipo de emergências, também estava ocupada transmitindo a batalha ao vivo. Com quem deixaria Manon para que pudesse se transformar?

*

Chat Noir foi arremessado pelo vilão até um beco, chocando as costas contra a parede. Levantava com um pouco de dificuldade, quando uma mão o ajudou a ficar de pé. Surpreendeu-se ao ver quem era.
— Mestre Fu? O que o senhor…
— Parece que alguém está precisando de ajuda hoje…
— A Ladybug sumiu! Liguei para o ioiô dela várias vezes e nada! Isso nunca aconteceu antes…
— Também tentei contatá-la no celular pessoal e nada…
— Será que aconteceu alguma coisa? O senhor poderia…
— Claro, vou atrás dela, mas antes… — Mestre Fu olhou ao redor antes de lhe estender a caixa dos miraculous. — Não imaginei que isso fosse acontecer, mas… Chat Noir, escolha um aliado em que confie para te ajudar nessa missão.
— O quê? Eu? Mas sempre é a Ladybug que…
— Temo que alguma coisa tenha acontecido. A Ladybug não se atrasaria tanto para uma batalha, talvez para outros compromissos sim, mas… — Mestre Fu pigarreou, mas viu que Chat Noir estava surpreso demais para ter prestado atenção à última parte. — Enfim, lembre-se de devolver o miraculous no final da missão. Plagg te ajuda a encontrar o lugar. — O loiro continuava a encarar a caixa em choque, mas pegou o miraculous que sua intuição indicava: o do rato. — Excelente escolha. Já tem alguém em mente? — O garoto pareceu pensar durante alguns segundos e sorriu com sua conclusão.
— Tenho. Confio muito nela e tenho certeza de que será uma ótima super heroína. Na verdade, acho que ela nem precisa de super poderes para ser uma. — Riu levemente — Ela é… incrível. — Mestre Fu sorriu ao ver o brilho no olhar do loiro.

*

— Mylène! Ah, desculpa senhor Haprèle, eu esqueci que a Mylène tinha ido ao dentista hoje. Não, não é nada de mais, eu falo com ela amanhã, obrigada. — Marinette finalizou a ligação do celular que ainda estava no carregador. — E agora, Tikki? Todo mundo que eu conheço está ocupado hoje… Com quem eu vou deixar a Manon? — Ela sussurrou para a kwami.
— Tem certeza que falou com todos os seus amigos?
— Bom, sim. A Kagami está em um evento com a mãe do outro lado da cidade, a Juleka e o Luka viajaram, a Rose está doente, a Alix está em uma competição de patins longe daqui, a Mylène está no dentista, a Alya está filmando a batalha… E todos os garotos também estão ocupados hoje! — Ela ficou em silêncio por um tempo. — Bom, não todos eles… — Falou, antes de procurar o contato que quase não olhava mais. — Ainda não falei com o… o…
— Adrien? — A kwami falou e se aproximou, encarando a expressão triste de sua portadora, mas logo percebeu que Adrien também não poderia ajudar, pois estava na batalha.

A azulada estava prestes a ligar quando Chat Noir entrou pela janela da sala.
— Marinette! Quanto tempo! — Ele falou, o que realmente era verdade. Não via a amiga desde o início das férias. Bom, pelo menos não como Marinette, já que não sabia que ela lutava ao seu lado contra os akumas quase todos os dias.
— Chat Noir! — Manon gritou e correu para abraçar o herói, enquanto Marinette olhava em silêncio. Por que ele tinha ido até ali no meio da batalha? Será que tinha descoberto que ela era a Ladybug e veio perguntar por que ainda não tinha aparecido no local do ataque?
— Eu tenho uma missão para você. Se você quiser, é claro — Disse ele, entregando-lhe uma pequena caixa com um miraculous. A azulada encarava aquilo incrédula.
— Eu… é…
— Não sei se você viu no noticiário, mas eu estou meio enrolado sem a Ladybug. Sabe, só ela pode capturar o akuma e fazer tudo voltar ao normal. Então uma ajudinha seria ótima…
— É que… — Ela nem sabia o que dizer. Nunca ia imaginar que Chat iria escolhê-la para ser portadora de um miraculous. — Obrigada, Chat Noir, mas eu… — Disse, olhando para Manon.
— Ah, claro, entendi… — Ele coçou a nuca. A quem chamaria agora? Só conseguia pensar em Marinette para aquilo… — Ei! Já sei o que podemos fazer! — Falou e, em poucos segundos, já estava com Manon no colo, prestes a sair pela janela. — Você vem?
Marinette hesitou por alguns instantes. O que iria fazer? Dizer que não podia aceitar o miraculous porque já tinha o da Ladybug? Olhou para a pequena bolsa que Tikki estava e a kwami assentiu levemente com a cabeça.
— Mullu, hora de roer!
Mestre Fu corria até a casa de Marinette quando viu a portadora do miraculous do rato sair pela janela. Ele sorriu. "É claro que ele iria escolhê-la!", pensou, mas logo outra coisa lhe veio à mente. Como Marinette seria duas super-heroínas ao mesmo tempo?

***

Marinette lutava contra Glaciator quando Chat Noir apareceu, garantindo-lhe que tinha deixado Manon em boas mãos enquanto derrotavam o akuma.
— Com quem você deixou? A mãe dela me mata se…
— Relaxa, é alguém de confiança. — Falou sorrindo, pensando em Gorila e no seu semblante confuso quando Chat Noir lhe entregou uma criança nas mãos. — Aí, lembra da última vez que o Glaciator apareceu? — Comentou enquanto desviava de um ataque.
— Lembro sim, nós nos encontramos, não é?
— É… os dois com decepções amorosas. — Riu levemente, mas Marinette sentiu um aperto no peito ao lembrar que ela tinha sido a causa da tristeza do parceiro naquela dia.
— Sua surpresa realmente estava incrível, não sabia que você era do tipo romântico… — Ela falou depois de um tempo.
— Ué, achava que eu era de que tipo?
— Do tipo que flerta com toda garota que vê pela frente.
— O quê? — Ela riu com a expressão dele. — Mas que preconceito absurdo! Eu não faço isso!
— Ah, não? Porque eu mesma já perdi as contas de quantas vezes você flertou comigo! — Chat Noir arregalou os olhos e ela riu.
Lutaram em silêncio durante alguns instantes.
— Obrigado por aquele dia… — O loiro falou — Quer dizer, eu estava meio mal por causa da… da…
— Ladybug? — Completou.
— Isso! — Marinette sorriu ao perceber que não era a única a evitar o nome da pessoa que gostava.
— Acho que nós dois temos mais coisas em comum do que imaginamos… — Falou, mais para si mesma do que para o parceiro. Ele a fitou com um olhar confuso, mas um ataque veio em sua direção e precisou se desviar.
— Ah, você ainda não falou. — Disse o loiro.
— O quê?
— Seu nome de super-heroína!
— Ah… precisa?
— Claro que precisa!
— Hum… que tal Petite Souris?
— Petite Souris? É sério? Minnie Mouse seria melhor… — Marinette riu.
— Bom, então… LadyMouse?
— É um bom nome, mas parece uma cópia da…
— Ladybug. — Completou de novo e ele sorriu. — Ok… alguma sugestão então, especialista em nome de heróis? — Ela falava enquanto tentava se aproximar de Glaciator. Chat Noir riu levemente.
— Hum… MultiMouse.
— MultiMouse? Por que o Multi?
— Porque eu achei legal, ora! — Falou e ela riu — E também, porque você parece ser bem… multi tarefas. — Marinette riu novamente — Estava cuidando da Manon e fazendo macarrons ao mesmo tempo. E vamos combinar que alguém normal não conseguiria dar conta nem da primeira parte. — Os dois riram — Inclusive, quero alguns macarrons quando a batalha terminar. — Brincou, arrancando risadas da menina de novo.
A luta contra o akuma continuou por mais alguns minutos, com os dois conversando e rindo durante a batalha como se realmente não estivessem lutando contra um vilão. Porém, Marinette viu sua tranquilidade sumir quando finalmente quebraram o objeto em que o akuma estava, assim como Chat Noir.
— Não! Precisamos capturá-lo antes que se multiplique. — Marinette o encarou — Desculpa, não consegui evitar. — Ela riu. — Mas só a Ladybug consegue purificar o akuma! O que vamos fazer? Se eu não tivesse usado o cataclismo… — Os dois observaram a borboleta negra voar para cada vez mais longe e começaram a segui-la.
— Eu… vou atrás da Ladybug, tenho certeza que ela vai aparecer.
— Mas… eu e o Mestr… — Se interrompeu, não poderia contar sobre Fu para outras pessoas — …e um amigo, a procuramos em todo lugar, mas ela não…
— Fique tranquilo, eu vou achá-la. — Sorriu para ele antes de sair, o que, por alguma razão que Adrien desconhecia, fez seu coração acelerar.
Marinette encontrou um local seguro para tirar o miraculous do rato e colocar os brincos novamente. Se transformou em Ladybug e correu até o local em que tinha visto Chat Noir pela última vez.
— Sua nova amiga me achou antes que a transformação dela acabasse. Sentiu saudades? — Falou, correndo ao lado dele.
— Ladybug! Onde você estava? Eu e o Mestre ficamos preocupados e… Espera! O akuma! Ele está quase… — O loiro falava quase sem respirar.
— Relaxa… — Ela jogou o ioiô na borboleta e a purificou — Tchau, tchau borboletinha! Miraculous Ladybug!
Quando tudo voltou ao normal, olhou para o lado, mas Chat não estava. Viu que havia uma mensagem no ioiô.

Desculpa por sair correndo, minha transformação está quase no fim e eu ainda preciso pegar o miraculous da MultiMouse de volta.
Zerou!

Ladybug sorria até perceber que precisava devolver o miraculous para Chat Noir como Marinette. Correu até sua casa o mais rápido possível.
Ao chegar lá e se transformar de volta, surpreendeu-se ao ver Manon na sala assistindo televisão e Chat Noir ao lado. Abraçou a menina e se aproximou do loiro, tirando a caixinha do miraculous do rato de sua bolsa.
— Obrigada por ter me escolhido… — Falou, sorrindo, e novamente Adrien sentiu o coração acelerado.
— Eu que tenho que agradecer. Você foi incrível! Parecia que era super-heroína há muito mais tempo! — Marinette desviou o olhar. — Sério, não sei como você achou a Ladybug tão rápido! E… e… a batalha… você foi… incrível! — Ele falou, coçando a nuca. — Você é incrível. — Disse, tocando as mãos dela. Marinette corou com o ato e sorriu.
— Obrigada, Chat… — O loiro iria falar mais alguma coisa, mas foi interrompido por um apito do anel. Mostrou a mão fechada para ela, querendo fazer o cumprimento que fazia com Ladybug após terminarem uma batalha.
— Zerou! — Disseram juntos e sorriram.
— Ah, antes que eu me esqueça. — Ela falou, entregando-lhe alguns macarrons. Ele mordeu um pedaço e elogiou.
— Eu até ficaria para comer o tabuleiro todo, mas só tenho um minuto. — Falou, rindo. — Até a próxima, ratinha. — Ela sorriu com o apelido.
— Até a… próxima? — Questionou, mas ele já tinha saído.

***

— Ainda bem que ela conseguiu dar conta dos dois miraculous sem que o Chat Noir percebesse que ela era a Ladybug, não é? — Tikki disse.

— Sim, era uma tarefa difícil. — Falou Mestre Fu.

— Quem diria que o Chat Noir ia escolher justo eu para ser a portadora de um miraculous? — Disse a azulada enquanto preparava um chá na pequena cozinha de Fu.

— Bom… eu pedi para que ele escolhesse alguém de confiança e ele me disse que conhecia uma pessoa perfeita para isso. Alguém que ele achava… quais foram as palavras dele? Ah, "incrível" e… "alguém que nem precisa de super poderes para ser uma heroína". — Marinette sorriu, entregando a xícara para Mestre Fu.

A azulada saía da casa do guardião sorrindo, mas ao mesmo tempo pensativa. E, pela primeira vez, sentiu um forte desejo de saber quem era o garoto por trás da máscara de Chat Noir. Será que o conhecia?