Minha "Amiga" Vampira escrita por pedrojonassm


Capítulo 57
Capítulo 57 - OVA: Quanto menos, melhor




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/794973/chapter/57

Uma das coisas que mais a agradava era a sujeira e um dos lugares que era mais sujo da cidade era sem dúvidas o esgoto. Um gosto um tanto quanto peculiar para a filha do dono da melhor franquia de restaurantes do estado, seus pais certamente a matariam se descobrissem isso, mas o que donos de restaurantes estariam fazendo no esgoto?

Jéssica, mais conhecida como a garota Mistério descobriu esse gosto de passear pelos labirintos do esgoto depois da primeira visita do Panda no evento de animes em Abril. Por ser filha de cozinheiros ela sentiu e reconheceu o cheiro leve do esgoto na roupa do Panda e decidiu verificar se encontrava alguma pista por lá, ela acabou descobrindo o seu gosto por desafios e mistérios. Assim que entrou na escola nova naquele mesmo ano ela pediu para ser chamada de Mistério no momento em que a professora iria chamar o nome dela na lista da presença, ela já havia descoberto o nome de todos na sala e sabia quando seria sua vez na lista desde o primeiro dia.

Em um dia como outro normal ela estava passeando pelos labirintos do esgoto perto da saída da cidade com a pena do Panda na cabeça, mas ela desacelerou ao ouvir uma voz de um desconhecido e parou para fitar. Haviam dois homens conversando e andando tranquilamente pelo esgoto, ela os teria ignorado se não fosse por uma única palavra que eles mencionaram na conversa.

— Então para resumir você quer que eu encontre a passagem secreta dele, siga o caminho para sua base secreta e o faça danificar a roupa – Falou, o outro rapaz apenas acenou com a cabeça. "Secreta", essa palavra não apenas a fez de desistir de ir para outro lugar como a fez seguir os homens até um local específico sem ser vista. Eles pararam em frente a uma parede reta e ela ficou vigiando de longe – É aqui?

— Sim, boa sorte – Falou, então se virou e andou para ir embora.

— Muito bem, vamos ver o que temos aqui – Falou, ele bateu na parede e foi andando em busca de um som diferente, entretanto ele acabou apertando um botão e uma porta se abriu – Ok, isso é raro de acontecer, mas vamos nessa – Falou correndo para dentro do lugar, Mistério esperou alguns segundos e passou pela porta também. Depois de um tempo correndo ela se deparou dentro do laboratório e se escondeu rapidamente por não ter encontrado nenhum desvio longe da entrada. Ela escutou o som de algo chegando e fitou o lugar de onde vinha o barulho para ver o Novato e a Encrenqueira chegando lá, então as luzes se desligaram rapidamente.

— Daniel? Daniel! – Chamou. Ela começou a olhar em volta procurando pelo robô que ela apelidou carinhosamente de Alfred, nenhum sinal dele.

— Eu sei que está aqui garoto, apareça! – Falou. Ela fitou o homem e viu que o mesmo segurava uma arma, um pé de cabra. Ele usou a arma para jogar um pedaço de ferro que por pouco não bateu nela que se afastou um pouco sem ser percebida. Ela viu o Novato indo a algum lugar e o homem o viu, mas esperou ele vestir a roupa antes de quase acertar um golpe na cabeça da fantasia – Achei você!

— Quem é você? – O Novato perguntou se afastando da parede.

— Seria desperdício de tempo responder, já que você morrerá em breve – Ele falou avançando para cima do Novato com um salto que movimentou o corpo e o rebateu com um chute.

— Você fala bastante – Falou antes do homem se levantar – Mas admito que têm resistência – Comentou cerrando os punhos então avançou para cima dele e recebeu um chute sendo jogado para trás. Ele pegou o pé de cabra e avançou para cima do Novato de novo. Ele girava a arma com velocidade e precisão acertando o mesmo ponto. A Mistério desviou o olhar e encontrou o robô perto de onde a Encrenqueira estava, então viu uma mulher passar por um lugar e notou a Encrenqueira vê-la, logo a Encrenqueira encontrou o robô e o ligou.

— Estou escutando o som de metal, sabia que havia algo por trás dessa fantasia além de uma pessoa – Ele estava rindo e batendo mais rápido e mais forte, o Novato não havia para onde correr, mas foi salvo pelo robô.

— Tudo bem, senhor?

— Minha hora de sair daqui – Ela falou antes de sair correndo dali e arregalou os olhos ao ver que o portão estava fechado, ou o portão fechou sozinho ou o homem havia saído e fechado o portão – Pelo lado bom eu descobri quem é o Sem Nome, pelo ruim eu estou presa aqui a menos que eu falei com ele. Bem, não há o que fazer – Comentou dando de ombros. Levou um tempo para ela voltar pois ela tentou sair por outros caminhos, mas assim que voltou e escutou uma voz feminina ela se escondeu e arregalou os olhos ao ver um vestindo se vestindo e logo depois uma pessoa apareceu – No que eu me meti?

— Você não é mais vampira, bem-vinda ao mundo dos humanos – Ela ouviu depois de um tempo sem prestar atenção na conversa entre os dois.

— Obrigada.

— Não precisa me agradecer, eu só fiz ajudar alguém que precisava de ajuda, agora nós precisamos descobrir o que fazer com você, porque você não pode simplesmente aparecer na casa de sua família novamente – Comentou se levantando e cruzando os braços e depois de um tempo ele chamou a atenção da mistério novamente – Alguma ideia, mistério? – Falou alto se jogando na cadeira.

— Bem, na verdade eu tenho uma ideia sim – Ela respondeu honestamente revelando onde estava – O que me entregou?

— Daniel não consegue se desligar sozinho e não foi a Encrenqueira que o desligou, nem a mãe dela – Comentou. Isso estava errado, mas ela preferia não argumentar sobre, quanto menos soubesse melhor. Apesar dela saber que quem era aquela sombra que fez a Encrenqueira ligar o robô na verdade havia sido a mulher que aparentemente era mãe da Encrenqueira.

— Assim não vale, como eu ia saber disso? – Ela comentou dando um tapa na cabeça – Muito bem, meu pai tem uma lanchonete e está contratando, eu posso convence-lo a contrata-la como garçonete de lá e também a dormir lá por enquanto que não possui uma casa – Respondeu. Lanchonete era uma pequena mentira, mas ela não fez de propósito, simplesmente saiu sem querer.

— Assim poderemos levar o marido e a filha para conhece-la e com algum tempo faze-la morar com eles, nada mal, Mistério – Falou e ela acenou com a cabeça em agradecimento. Algum tempo depois ela levou a nova empregada para seus pais, bastou dizer que ela confiava na mulher que os pais a deram um lar e um emprego facilmente, um emprego que não durou mais que um ano.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Minha "Amiga" Vampira" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.