Too Late escrita por ro_dollores


Capítulo 18
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

Penultimo Capitulo. Está chegando ao fim ...



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Sara tivera uma noite de sono agitada, ela pensou em Calebe, sentia falta dele, se lembrou das crianças, de toda sua família, ela gostava tanto de estar com eles. Uma pena que o relacionamento tivesse que terminar daquela maneira, mas tinha que admitir que ela gostava mais do envolvimento com a vida dele do que com ele em si. Algum momento de suas vidas, as hastes se envergariam e ela teria que tomar uma decisão, mais cedo ou mais tarde. Ela teve um pequeno ataque ao admitir que ela amaria Grissom para o resto de sua vida, e estando com quem fosse, e se imaginou tendo uma boa vida com alguém que seria um bom convívio, mas nunca um amor verdadeiro. 

A experiência tinha valido a pena, e o universo tinha se incumbido de traçar suas regras.

Na manhã seguinte, no seu melhor sono, ela teve que levantar. De olhos fechados se despiu e entrou debaixo do chuveiro, fez seu desjejum e saiu ainda com os cabelos molhados.

Ao entrar no laboratório, seu telefone tocou.

“Sara?”

“Oi Grissom …”

“Você está bem?”

“Sim … muito bem … e você?”

“Bem também … eu precisava te agradecer por tudo o que fez por mim … esperava que pudesse dizer … pessoalmente.” - ele tinha que admitir, embora fosse contrário a ela ter disponibilizado seu tempo para estar ao lado dele, não poderia ser tão mal agradecido, era um questão de consideração.

“Eu voltei à minha rotina … pensei que  … talvez fosse melhor assim …”

“Melhor assim?”

Ela suspirou, entendendo que por conta dele ser como era, as coisas poderiam não mudar e se assim fosse, precisava voltar aos seus dias de trabalho, mais uma vez sentiu falta de Calebe, ele passou por sua mente em segundos. Enfim, ela sobreviveria.

“Sim … o mais importante é sua recuperação. Você precisa de muita paz agora.” - Ele não estava entendendo nada do que ela estava falando, que paz? - “Feliz recuperação, Grissom.”

Ela desligou e ele sentiu seu coração estranho. Será que ela tinha perdoado Calebe, por isso estava tão fria com ele?

Sara virou o corredor e deu de cara com Greg, ele estava ao telefone também, assim que a viu, desligou imediatamente.

“Não temos nos encontrado muito, você tem ido ver Grissom?”

“Não … mas sei que ele está indo bem …”

Greg a encarou e  ela sentiu que ele estava a medindo.

“O que foi?”

“Parece cansada, você está bem?”

“Sim … bem …”

“Se cuida, eu preciso ir …”

Ele a abraçou e sumiu corredor afora.

Acordar muito cedo estava cada vez mais difícil para Sara e mesmo após longos banhos para despertar, ela continuava se sentindo muito cansada.

“Sara, você está bem?”

“Sim …”

“É impressão minha ou está tomando mais cafés do que de costume?”

“Acho que não! Impressão sua.” - O que todo mundo parecia querer saber se ela estava bem?

Ross atendeu o telefone ao primeiro toque e enquanto ouvia o outro lado, não parou de encará-la, depois ele agradeceu a informação e desligou.

“O garoto que atropelou Grissom sofreu um acidente, ele não resistiu!”

“Outro racha?”

“Parece que sim, mas desta vez estava de passageiro, bateram em outro carro e capotaram, o veículo ficou em chamas.”

“Que horrível!”

“Brass acabou de me avisar! A polícia estava em diligência para uma pista quente, não houve tempo de acontecer o flagrante.”

“Ação e reação!”

Ross balançou a cabeça e lhe deu o caso do dia, em um relatório que em vez de devorar com ânimo, ela leu calmamente, tudo sendo observado por ele.

“Sara … tem certeza que está bem?”

“Sim, só não tenho dormido muito bem.”

“E por quê?”

Ela esticou os lábios e movimentou um de seus ombros como se aquele gesto fosse uma resposta.

Seu supervisor continuou a observando, uma leve suspeita, mas precisava de mais informações para lhe dizer o que ia em seus pensamentos.

...

“O que tem aí que está divinamente cheiroso?”

“Eu pedi a melhor massa do restaurante! Minha comida é horrível. E a propósito, eu já disse o quanto está linda?”

“Já e que também acha que emagreci …”

Jim olhou para aquela figura que amava como uma filha, ela parecia diferente mesmo com a maquiagem leve e impecável. Há algumas semanas ele daria tudo para vê-la daquela maneira, tranquila e calma.

“Mas você emagreceu mesmo.”

“Acho que não, este vestido sem mangas me deixa mais magra!”

E ela tinha mesmo entrado na brincadeira e escolheu um vestido azul marinho de caimento delicado, sandálias médias, cabelos soltos e brilhantes. Afinal, amava a companhia dele e caprichou de verdade.

“Vamos comer … estou faminto!”

Eles conversaram sobre as atividades dela, sobre Ross ser um excelente companheiro de trabalho, do quanto ela estava realmente se realizando no turno.

Quando ele se levantou para pegar o sorvete ele tomou coragem e entrou no assunto que precisa ter com ela.

Tudo ia depender daquela conversa.

“E então … você não visitou mais nosso amigo?”

Sara demorou alguns segundos para responder, mesmo com ele, falar sobre Grissom naquelas condições que mais lhe pareceu uma entrevista, não lhe agradava muito. Mas no fundo, ela decidiu que falaria a verdade, já não era sem tempo.

“Achei que ele ficaria melhor assim … me parece mesmo, como você já sabe, que a ideia de lhe fazer companhia não caiu muito bem.”

“Ele me disse que precisa lhe agradecer!”

“Ele o fez … mas foi mais uma formalidade, Jim …” - ela suspirou, estava tão cansada de racionalizar sobre ele, cansada de não saber se sua decisão de dar um tempo com aquilo seria a mais acertada. Quanto mais ela empurrava sua cama longe da goteira, mais chuva caía sobre ela. Aquele antigo ditado de sua tia avó nunca lhe pareceu tão providencial! 

Jim também suspirou.

“Ele não se lembra de ter salvado minha vida …”

“O médico disse que alguns acontecimentos, dependendo de sua complexidade, a mente humana costuma mascarar a dor a empurrando para o fundo das memórias.”  

“Dor? Escolher machucar a si próprio e não à mim,  foi doloroso? 

“Não … escolher se machucar, jogou as lembranças no limbo por não suportar que poderia ter sido você!”

Sara olhou para o capitão com os olhos arregalados, a cor sumiu de sua face, o coração disparou.

“Ele pode ser um idiota, mas você não vê o óbvio, querida?”

“Eu não sei se quero, Jim … o óbvio que me destrói ainda mais …”

Pronto, estava feito e era a mais pura verdade!

Ela admitiu mesmo! 

E foi um bálsamo! 

Nunca gostou de expor sua vida e sentimentos, quando o fez só se decepcionou. Mas o que importava naquela altura do jogo? Ela sabia o que todos estavam imaginando, caindo em si, depois de tudo passado, ela admitia que suas reações foram reveladoras!

“Ele precisa de tempo …” - Quanto mais? Ela quis gritar, mas não … ela precisava apenas se manter serena, nunca seria o suficiente, tempo era algo que ela entendia como areia escorrendo pelos dedos, se tentasse segurar, mais rapidamente escorregava. - Um tempo de cura … não o de uma vida inteira, isso ele sabe que não tem, pelo menos acredito que tenha aprendido com …”

“Com o quê?”

“Seu relacionamento … e … ele não sabe que vocês terminaram!”

“Que diferença isso faz?”

“Muita … ele tem medo dos próprios sentimentos!”

“Eu é quem tenho medo dos sentimentos dele, Jim!”

Então seria daquela maneira? Ela teria todas as respostas para que os argumentos dele caíssem por terra? Sara era uma mulher inteligente, mas machucada e retomar uma confiança perdida às custas de sofrimento era muito difícil. Ele sabia que ela o amava e era grandioso, mas aquele cabeça dura precisava era de um belo empurrão.

Ele queria tanto vê-la feliz e seu amigo precisava tanto fazê-la feliz!

...

“Hei … você parece melhor …” - Grissom olhou para Jim, e a imagem dele de polo e sapatos esportivos lhe trouxe um sorriso.

“Mais alguns dias e estará livre …”

Eu preciso conseguir mais mobilidade com meu braço, Jim … preciso apoiar as muletas, acho que mais algumas sessões e ele vai me liberar mais rapidamente.

Uma enfermeira surgiu na porta e ele olhou instantaneamente, como se algo o fizesse se animar, mas depois Jim viu a tristeza que se instaurou em seus olhos. A mulher em questão também tinha cabelos castanhos e quase a mesma altura!

Os dois se encararam e não houve necessidade de palavras. Ambos sabiam ler o silêncio!

Sara bocejou, esticando os braços, depois se alongando mais para espantar a sensação de esgotamento que estava a cada dia mais forte.

Naquele turno todo ela se sentiu sendo observada, analisada, havia ficado no laboratório enquanto os outros integrantes haviam saído à campo. Tinha sido providencial, o sol escaldante estava insuportável! Com certeza teriam chuva logo mais à noite, Las Vegas era assim, um redemoinho de temperaturas oscilantes.

Ao descer a escada para o estacionamento, sentiu uma pequena vertigem.

Ross estava logo atrás dela e a amparou, assim que viu ela se segurar na barra de proteção.

“Sara!”

“Acho que não estou muito bem …”

Os dois se sentaram na escada e ele segurou a mão dela, a abanando com uma pasta que carregava.

“Querida … quer um conselho? Procure seu médico, que seja o mais rápido possível, eu sei que está tentando parecer forte, mas não está conseguindo, não se engana um CSI!”

“Tenho pensado em tomar umas vitaminas que meu médico indicou, fiz alguns exames há pouco tempo, estou bem.”

‘Que seja, mas faça uma nova consulta, por favor, estou lhe pedindo!”

Aquilo lhe despertou uma onda de preocupação, e ficou pior quando ele completou.

“Com tudo que você passou … eu não esperaria mais!”

...

Ela repensou sua decisão quando estava sentada no consultório.

Muitas coisas aconteceram nas últimas semanas, o estresse de um caso difícil, o relacionamento interrompido, um acidente horroroso, a reação física da iminente perda e toda a tensão que precisou passar com as verdades gritantes que aquele amor imenso nunca passaria.

Seu coração disparou ao imaginar de novo que se renderia a uma vida de mais ou menos com algum bom homem que não a traísse, que só quisesse ter uma vida com ela. Este homem poderia ter sido Calebe, mas não tinha dado certo. E se ela desaparecesse de vez daquele laboratório? E se voltasse para São Francisco?

“Sara … o doutor a espera ….”

Quarenta e cinco minutos depois ela estava saindo pelas enormes portas da clínica, na verdade bem mais aliviada por não haver nada grave, bastava apenas se cuidar, o que mais pegava era a licença de seis semanas  que estava em suas mãos. 

Preocupada, ela foi falar com Ross imediatamente.

Ele fazia parte dos recursos humanos e ninguém melhor que ele para orientá-la, indicar o caminho correto e explicar a situação que lhe enchia de dúvidas. Um detalhe que não se inteirou quando pediu sua transferência.

Alguns toques na porta e ela viu os olhos dele levantar de uma imensa papelada e olhar para ela com um sorriso, reconhecendo nela uma pequena ruga de preocupação.

“Olá … entre!” - ele indicou a cadeira e a encarou.” - E então, como foi a consulta?”

“Melhor do que esperava, não estou doente, apenas no início de um esgotamento físico e mental.”

“Eu tinha certeza, Sara!”

Ela lhe entregou a licença e esperou que ele lesse.

“Está certo … achei que o tempo seria até maior!”

“É apenas o começo e ele me disse que foi uma escolha acertada procurá-lo. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais rápida a recuperação, deixando de correr o risco de adquirir a Síndrome de Burnout.”

“Você parece muito preocupada, o que há? Acha que não deveria obedecer ordens médicas? Se for isso, já adianto que não vou concordar, primeiro a sua saúde.”

“Não … Ross, é que eu gostaria de saber como fica em relação à mudança de turno e toda a coisa de direitos e deveres.”

“Bem … entendo sua preocupação, essa mudança, embora tenha sido apenas meses, há uma importante observação.” - Ela se endireitou na cadeira e o encarou. - “Não houve ruptura de contrato com o laboratório, Sara, apenas uma mudança de turno, todos os seus direitos são preservados, mas nada disso tem importância, sua licença assinada por um médico se sobrepõe a qualquer situação.”

“Compreendo!”

“Não quero que se preocupe com o trabalho! Ele deve ter lhe dado alguns suplementos, siga corretamente a orientação médica e teremos uma Sara renovada em algumas semanas!” - ele sorriu - “Eu não tive e mesma sorte, ou melhor dizendo, o cuidado que você teve, eu insisti que procurasse um médico porque já aconteceu comigo, foi a pior fase da minha vida, quase perdi meu casamento, se não fosse a paciência de minha esposa, eu estaria em apuros. Não percebi o quanto estava estafado, tive dores de cabeça horríveis, problemas estomacais. Os sintomas não parecem sérios, mas são, foi uma experiência que não quero repetir. Não brinque com essa Síndrome, ela pega você de verdade!”

“Eu … poderia falar com a equipe? Algumas observações que eles precisam saber, tenho os relatórios de algumas situações em andamento.”

“Desde que não demore, você está de licença e sinceramente, eu faria uma pequena viagem para descansar de verdade. Você, mais que ninguém, merece!”

Catherine abraçou Grissom, sentindo o cheiro do banho que ele acabara de tomar.

“Como vai ser quando sair daqui?”

“Um dia de cada vez …”

“Claro … eu digo, vai precisar de ajuda com algumas coisas!”

“Meu braço já está quase curado, a fisioterapia tem me ajudado muito, era o que me preocupava demais, eu terei um tempo com muletas e será importante que esteja bem.”

“Quer ir para minha casa?”

“Não será necessário e eu agradeço a preocupação!”

“Vocês são parecidos … sabia?”

“Vocês?”

“Sim … você e Sara … ela negou a ajuda de quem quer que fosse para revezar na função de acompanhante … ninguém conseguiu convencê-la!” - Cath precisava que ele soubesse, até quando aqueles dois ficariam longe um do outro? Mas ela o conhecia, quanto mais ele era questionado, mais saía pela tangente! Então tratou de mudar de assunto antes que ouvisse um resmungo. - “O Jim deve estar chegando, eu preciso ir, e você se cuida … queremos uma rodada de cerveja no Frank’s breve.”

Grissom ainda estava registrando a informação sobre Sara, ouvir o nome dela lhe causava uma sensação que a cada dia estava mais difícil definir!

“Breve Catherine, breve!

Assim que ela saiu ele sentiu um sono absurdo, ele se ajeitou o melhor que pôde e dormiu.

...

O quarto estava no mais absoluto silêncio, quando um grito ecoou pelos corredores!

“NÃO!”

Grissom acordou desesperado, suas mãos tremiam, seu corpo todo parecia em choque.

“Meu Deus …” 

As imagens em sua cabeça pareciam tão nítidas que ele queria poder sair dali e respirar todo ar que pudesse.

Ele estava ali por causa dela!

Uma crise de choro o abateu, e se fosse ela? E se ela tivesse sido atingida e o pior tivesse acontecido?

Ele apertou os olhos com força, que todas aquelas imagens pudessem desaparecer … por Deus … ela estava bem … ele ficaria bem, mas se realmente o pior tivesse …

“Senhor. Grissom?”

Diante dele, estavam duas enfermeiras assustadas, monitorando seus sinais vitais.

“Eu estou bem … desculpe …. foi apenas um pesadelo!”

“Ouvimos um grito … parecia apavorante …”

“Desculpe de verdade,  eu não quis assustar vocês …”

“Tudo bem … que bom que foi só um pesadelo! Há algo que possamos fazer?”

“Não … obrigado!”

Elas saíram e ele ficou só novamente, novos pensamentos, novas lembranças e ele quase disse a ela que a amava! Quase estragou tudo, com certeza ela não acreditaria, ele sabia que todas aquelas decisões de ficar longe dele … Sara estava o expulsando de seu coração. Ela tinha Calebe, e eles iam ser felizes. Ele merecia cada dor, se tivesse que fazê-lo novamente, ele o faria. Nem queria imaginar se ela ….

Uma nova onda de pânico, ele quis sair da cama, mas havia dessa vez, uma nova pessoa na porta.

“Posso entrar?”

“Calebe? Claro … por favor!”

“Está tudo bem?” - Claro que ele havia percebido que ele parecia agitado.

“Sim … obrigado!”

Calebe se aproximou bem devagar, as mãos nervosas, sorriso triste. Olhos apagados.

“Minha família mandou lembranças …”

“Diga meu muito obrigado a eles. Estão bem?”

Ele encolheu o ombro.

“Sim, todos bem, mas … tristes …!”

Grissom arqueou uma de suas sobrancelhas.

“Aconteceu alguma coisa?”

“Posso me sentar?”

“Que distração a minha … fique à vontade!”

Ele se sentou e abaixou a cabeça olhando para as mãos, parecia bastante desanimado.

“Como deve saber … sobre a  Sara… e eu ...”

O que ele estava tentando dizer? O que, pelos céus, ele estava fazendo ali? E falando sobre Sara? Ele estava em um novo pesadelo? 

“O que houve?”

“Eu … estraguei tudo com ela, fui fraco e agora estou pagando um castigo merecido!” - ‘Bem vindo ao clube, somos dois idiotas!’ — “Sei que deve estar se perguntando o que estou fazendo aqui, de verdade.”

Ele apenas balançou a cabeça levemente concordando.

“Eu precisava vir … isso era uma coisa que tinha que fazer, ou enlouqueceria.”

Mais uma vez, ele não entendeu.

“Bem … como deve saber …” - ele repetiu calmamente - “Sara e eu terminamos … mas a razão pela qual estou aqui, vai muito além do que tivemos!”

Grissom estava o encarando sem piscar, os olhos atentos, tentando entender tudo aquilo, tentando a todo custo não esboçar nenhuma reação diante daquela descoberta. Ele não sabia se o sentimento era de alegria, de preocupação por ela ou de alívio.

“Todo esse tempo que tivemos juntos, foi uma das coisas mais fantásticas que me aconteceu e, por conta de muito álcool e todas as minhas incertezas eu falhei e coloquei tudo a perder, mas … ela nunca me pertenceria, dr. Grissom, eu sei!”

“O que está tentando me dizer?” - A cada palavra tudo parecia mais confuso, ele não estava interessado em saber detalhes do relacionamento deles!

Calebe havia feito sua pequena investigação com Greg. Ele havia ligado e tirado todas as informações que precisava antes de ir até ali, ele sabia que Sara estava sozinha e sua grande intuição lhe avisou que aquele cara diante dele precisava ouvir o que ele tinha a dizer.

“Sara é a pessoa mais sensacional que um homem poderia ter. E diante disso, quero que ela seja feliz, mesmo que não seja comigo, o que acredito que nunca seria totalmente, mesmo se não tivesse estragado tudo!”

“Continuo completamente perdido com o que está tentando me dizer.”

Calebe acreditou naquele instante, que ele sempre teve razão sobre Grissom. Ele não sabia lidar com Sara!

“Mesmo doendo eu tenho que dizer, e espero, sinceramente, que faça algo com isso! Ela ama você, sempre amou!”


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