Too Late escrita por ro_dollores


Capítulo 16
Capitulo 16


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada a todos que estão deixando comentários, e os que estão acompanhando, meus agradecimentos também. Fico imensamente grata.
E falando em gratidão, já agradeci por mensagem à EDLA, e nada mais justo que agradecer também nas Notas, o que deveria ter feito até antes SOU MEIO CABEÇA DE VENTO. por ter RECOMENDADO MINHA FIC. FOI INCRÍVEL. GRATIDÃO!
e mais um agradecimento por ter recebido a ajuda de Loh quanto à explicações sobre procedimentos. Beijos mil.



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“E quando pensam em começar a tirar a sedação dele, doutor?”

Ele se virou para Sara, ela parecia bem melhor que o dia anterior.

“Faremos uma nova tomografia esta tarde para sabermos com precisão. Mas de antemão, posso adiantar que um dos exames de rotina feitos a cada hora em pacientes também neurológicos, vem sendo bastante animador. A pressão intracraniana do Dr Grissom está voltando aos níveis normais. Basicamente o que quero dizer é que o edema em seu cérebro está retrocedendo, o que é uma ótima notícia. Com tudo ocorrendo bem, acredito que em vinte e quatro horas iremos iniciar o despertar dele.”

“Mas são notícias fantásticas!”

“Sim, capitão, todos estamos confiantes que ele se recuperará.”

...

Eles foram juntos até o vidro que os separava e ficaram em silêncio vendo aquela imagem desoladora, mas com o coração cheio de muitas esperanças.

Sara pediu que Jim a levasse até o laboratório, ela se sentiu mais forte para alguma atividade que pudesse ajudar Ross.

“Oi … chefe!”

“Olá querida …” 

Ela deu um sorriso radiante, e ele achou que as coisas estavam realmente em evolução com Grissom. Ela era o total reflexo daquela situação toda!

“Você parece melhor … estava esperando informações de Jim! Como está Grissom?”

“Em constante evolução, segundo o médico dele. Estamos cheios de esperança.”

“Que bom … eu confesso que estava muito apreensivo. Você está bem mesmo, acha que pode voltar ao trabalho?”

“Agora estou … eu gostaria de voltar sim … se puder! Fará bem a mim ...”

Ela abaixou a cabeça, sentindo que seus olhos iriam entregar o que sentia por ele. Sua mão sobre a mesa foi coberta pela mão seu supervisor.

“Sara …  tudo vai se ajeitar … tenho certeza!”

Ela lhe deu um sorriso acolhedor e se levantou.

“O que posso fazer para ajudar!”

“Vamos lá, os garotos estão me esperando na sala de evidências, estão sentindo sua falta com suas preciosas conclusões.”

“Opa, faço falta para alguém nesta vida, então!”

“Uma legião … minha querida, uma legião!”

...

Pelo horário, Sara imaginou que ele estivesse em casa ainda, se preparando para o trabalho, ela desligou o carro e suspirou, era chagada a hora.

Não se sentindo à vontade para entrar sem avisar, ela tocou a campainha, em segundos ele estava à porta.

“Sara?” - Ele foi em sua direção para beijá-la, mas por reflexo ela virou delicadamente o rosto e ele acertou sua bochecha. - “Entre …”

“Podemos conversar, é uma boa hora?”

Nunca seria uma boa hora, mas não havia o que fazer, nem adiar!

“Sim … não há motivo para ser diferente ... e como está Grissom?”

“Se recuperando … devagar, mas encaminhando para ficar bem!”

“Fico feliz por isso.”

Eles foram até a o sofá, ela estava imensamente entristecida com aquela situação, tantas lembranças boas naquela casa, com sua família, as risadas constantes, a alegria crua que ele transmitia, diferente daquele homem cabisbaixo e derrotado.

“Sei que vai ser uma conversa difícil, mas quero saber exatamente o que o levou a … dormir com Sasha!”

“Bem …” - Ele tomou fôlego e pediu aos céus para sobreviver àquela conversa. - “Eu tenho notado que você tem estado … diferente …”

“Diferente? Como?”

“Triste …”

“Eu fui o motivo?” - Ela repetiu se lembrando da meia conversa que tiveram no hospital e não querendo entrar na situação em que se encontrava há alguns dias atrás com relação a Grissom. Ela sabia que não estava afetando seu relacionamento em momento algum. Mas não ia discutir com ele sobre o assunto.

“Não .. Sara … eu fui o motivo.”

“Tínhamos uma relação bonita, Calebe, fazíamos bem um ao outro, eu estava bem em estar com você, bem em conviver com seu mundo … sua família!”

Ele fechou os olhos ao ouvir aquilo e quando os abriu, eram pura dor.

“Eu sei …”

“E então … o que houve de verdade?”

“Bem …  fui à festa e reencontrei muitas pessoas com que convivi há tempos atrás e … também … sei que vai me dizer que não deveria mencionar, mas como disse estava um pouco pra baixo de perceber que havia algo errado com você. - Ele esperou alguns segundos rezando para ela dizer que não era nada, mas as palavras dela não vieram. - “Eu bebi ... muito uísque, perdi a conta e começamos a conversar. Estava agradável esquecer um pouco minhas preocupações, e então … eu … a levei para minha casa … e aconteceu!”

“Como se sentiu?”

“Muito mal …”

“Falou com ela depois?”

Ela me ligou, perguntou sobre Grissom!”

“E sobre vocês …”

“Me pediu desculpas …”

“Para isso acontecer é preciso duas pessoas … Calebe!”

“Me perdoa Sara, eu estava fora de mim, de verdade, eu fui muito honesto quando disse que não gosto desse tipo de atitude … eu …”

“Eu acreditei em você! Jamais pensei que isso fosse acontecer, não conosco, não com você!”

Ele podia sentir os lábios dela tremendo, o ressentimento cru em sua voz. Foi horrível.

“Me perdoa …eu … sinto muito!” - ele repetiu sentindo vontade de ajoelhar aos seus pés.

“Sabe como me senti quando descobri? Eu tinha uma platéia … foi um golpe. Eu pensei que estava vivendo um pesadelo e alguém precisava me acordar.”

“Eu sinto muito.” - ele repetiu. Seus argumentos estavam sendo minados pelas reações dela, parecia tão arrasada quanto ele. 

“Isso … tem reparação? O que posso fazer para que apaguemos tudo isso e recomecemos …”

Ele sabia qual seria a resposta dela, e havia um motivo além, para aquela relação terminar.

“Eu … não sei … de verdade … nunca será a mesma coisa, algo se quebrou e … eu não sei como consertar isso.”

“Talvez porque nunca me amou, Sara!”

E o inevitável chegou.

“Eu estava me esforçando, e você sabe disso … fui íntegra com você … eu fui honesta!”

— As últimas palavras apunhalaram seu coração. Ela não o amava, ele até sabia, e também sabia que ela estava se desdobrando para estar feliz com ele. E o que foi que ele fez? Desconstruiu cada pedrinha que estavam apostando naquele relacionamento. Ele não poderia dizer a ela que ouviu sua confissão naquela sala fria, no momento de dor intensa que estava passando, não poderia ser um chauvinista, ia parecer que estaria usando uma arma vil e inescrupulosa, ele tinha errado feio, mas não era um canalha. Nunca seria.

“Eu destruí nossa chance de dar certo!”

No fundo Sara teve pena daquele homem, não conseguir digerir uma traição estava em causa, mas não podia enganar a si mesma, alegando que seria o único motivo. Ela ainda amava Grissom e admitir isso a ele seria tão desastroso quanto em vão. Mas como sair daquela situação sem que ele se tornasse o vilão?  Como poderia contornar com tato e muita diplomacia? 

“Calebe … talvez … eu tenha chegado na hora errada em sua vida ... “

Isso caberia mais como suas palavras, mas ele levantaria suspeitas. Não tinha vontade de entrar em um embate com ela sobre sentimentos que ela nutria por Grissom. Não levaria a lugar algum e ela não tinha culpa de não sentir o mesmo por ele.

Ele estava sofrendo, era difícil ser um cavalheiro, na verdade! Ou era orgulho? Não, talvez havia uma terceira opção. Ele era diferente da maioria dos homens, simples assim. Mesmo que tenha caído em tentação, ele ainda tinha dignidade.

Sara esperou por sua resposta, apertando a alça de sua bolsa, apreensiva.

“Eu … tenho dezenas de bons motivos para me lembrar de você com muito carinho. Você é um homem maravilhoso que merece muito mais do que eu realmente poderia lhe dar. Talvez …” - ela teve vontade de lhe dizer que melhor ter acontecido mais cedo, mas soaria tão frio. - “espero que encontre uma pessoa que te mereça, de verdade!”

Ele abaixou a cabeça, os olhos ardendo, a dor incomodava, mas ele sabia o quanto ela tinha razão. 

“Eu sinto muito por ter feito o pior erro com você.”

“Até algum dia, quero que diga à todos os seus que passamos muitos momentos maravilhosos e que trouxeram muita luz e um forte sentimento de família. Algo que há muito tempo não tinha!”

Ele a abraçou de repente e começou a chorar.

O tempo pareceu congelar. Ela também precisou chorar com ele, era o fim de dias deliciosos que haviam passado juntos, as lembranças, como dissera a ele, ficariam.

Alguns minutos depois, ela se soltou dele, enxugou o rosto, vendo-o fazer o mesmo e saiu.

Ela estava deitada na cama, pensando em como sentia muito por ter acabado, mas havia também um sentimento de alívio. A julgar pelos últimos dias antes do acidente com Grissom, algo dentro dela estava esmorecendo, com a iminência dele estar começando algo com Sofia, estava a afetando de uma forma absurda.

No fundo ela agradeceu aos céus por não ter que estar com ela no hospital. Com toda certeza, ao ver seu desespero, poderia somar os pontos. 

Sobre a ideia, ela não pareceu se importar do que todos estariam pensando, ou talvez até já soubessem. 

Sara suspirou, precisava tomar algo para dormir, o dia seguinte prometia ser corrido, havia a visita ao hospital e as muitas atividades no laboratório, com a ainda junção dos turnos, já que havia um a menos, novamente.

Ela precisava saber a quantas andavam as pistas sobre os garotos que disputavam racha quando atingiram Grissom. 

...

Sara estava entrando no laboratório quando deu de cara com Sofia.

Os olhos um pouco afetados por ter chorado novamente com a visita ao hospital, a imagem continuava desoladora mas ele estava evoluindo bem conforme os prognósticos do Dr. Jenkins. Àquela tarde ele iniciaria o despertar dele.

A CSI a olhou com uma certa simpatia e foi em direção à sala de reunião.

“Bom dia Ross.”

“Bom dia, Sara. Eu convoquei uma reunião com o turno da noite antes deles irem para casa. Precisamos assinar o Closing the lid e liberar a junção.”

Com o acontecido dos últimos dias eles não haviam feito ainda o finalizar do caso.

Mesmo que as equipes voltassem aos seus turnos, havia em comum a punição dos garotos.

Os crimes de racha, atropelamento e fuga ainda precisavam ser apurados e as pistas estavam bem adiantadas.

Eles conversaram e discutiram todos os pormenores, depois Sara recebeu o convite para irem juntos aos Frank’s para um café. Ela ainda tinha uma hora e, mesmo tendo feito seu desjejum no hospital juntamente com Jim, aceitou o convite.

Todos estavam reunidos na enorme mesa que Frank mantinha para ocasiões especiais, Sofia estava de frente a ela e parecia realmente não ter sequer a mínima ideia de seus sentimentos para com seu supervisor. Ela ficou sabendo que estava fora da cidade havia três dias em uma convenção, por isso sua ausência no hospital.

Como estava interagindo com todos com bom humor, ela acreditou que se tratava de uma pessoa cheia de empatia e muito profissional.

Então, as respostas para suas dúvidas vieram de uma maneira que ela jamais esperou. Ao falar sobre a convenção, um enorme sorriso estampou seus lábios.

“E como foi em Reno?”

“Bem … foi melhor do que esperava …”

“Você conheceu alguém? Esse  olhar não me engana.” - Catherine estava muito interessada na resposta dela.

“Talvez. Foi muito corrido, mas acho que tive um bônus!”

O telefone dela tocou e ela atendeu animada, se despedindo de todos com gestos de até mais.

“Ela parece uma boa pessoa.”

Catherine se virou para Sara, com olhos divertidos.

“No começo achamos que ela estava dando em cima do Gil, parece que não conseguiu muita coisa!”

Sara apenas fez um gesto com a cabeça e aceitou o braço de Greg em seu ombro, enquanto levantava seu café em alusão a um brinde.

“Ao Grissom!”

Todos levantaram seus copos, sorrindo aliviados.

“Ei Sara … como vai Calebe?”

“Ele está bem, mas não estamos mais juntos, Nick!”

“Como é?” - Greg estava estupefato.

“Decidimos ser amigos!”

“E eu achei que poderíamos ter uma festa no final do ano!”

“Não foi desta vez, Warrick!”

“Ele é um bom cara!”

“Ele é um cara fantástico, Nick, mas melhor sermos apenas amigos! - Querendo finalizar a conversa, ela acenou a todos. - “Gente preciso ir, até mais, pessoal!”

Ela saiu sem notar os olhares cúmplices que trocaram na mesa. Todos eles, como um acordo mudo de que alguma coisa tinha a ver com sua reação ao acidente de Grissom!

Calebe estava desolado na casa de sua mãe, uma xícara de café esfriava na mesa. Ele segurou a cabeça entre as mãos e chorou pela milésima vez, naquela semana.

“Filho … eu não queria te contar, estava relutando, mas estava notando, há um tempo, que ela parecia triste, um tanto distante. Por mais que ela se esforçasse parecia algo mais forte que ela, o que não justifica suas atitudes! Poxa, Calebe foi um pisão bem feio na bola.

Ele sabia. De repente a idéia de que algo estivesse acontecendo com relação à Grissom, talvez mexesse com toda o esforço dela querer estar com ele, dela lutar para que fossem felizes. Ela fez aquilo, tentou arduamente ser agradável, companheira, se entregar na cama. Era tão bom estar com ela, sentir o cheiro dela, ouvir sua risada.

“Eu sei mãe, eu errei! E quanto às suas impressões, eu entendo que ela tem um  trabalho muito estressante.” - Ele não conseguia dizer que também havia notado, seria assunto para uma grande discussão e ele não estava a fim!

“Você estava apaixonado por ela, não é?”

“Completamente!”

Susan beijou a cabeleira ruiva de seu filho, sentindo o coração murchar de tanta tristeza. Vê-lo tão desolado tinha acabado com seu dia!

Sara esteve no hospital pelas duas manhãs seguintes, e naquela tarde, bastante esperançosa em saber que ele não corria mais perigo, o médico havia pedido que passasse por lá.

“Sara? Podemos conversar?”

Ela olhou para o Dr. Jenkins, depositou o copo de café no lixo, esfregou as mãos nas coxas e foi em sua direção.

“Claro …”

Percebendo o quanto ela parecia ansiosa, assim que se sentaram, ele sorriu.

Ela fez o mesmo e foi como se um bálsamo descesse sobre ela.

“Tenho ótimas notícias. Ele continua bastante sonolento, mas todos os testes foram satisfatórios, respondeu muito bem. Essa sonolência é bastante normal, por isso me senti seguro para retirada do tubo para que ele respire sozinho.”

Ela suspirou aliviada. Era muita felicidade em seu coração.

“Ele será transferido para o quarto e por conta de ser um paciente também neurológico, precisa ficar com um acompanhante. Eu sei que ele é solteiro e não tem família, o capitão James Brass me disse que você seria a pessoa mais indicada.

Ela ficou sem ação. Olhando para ele como se olhasse uma imagem fantasmagórica. Como assim ela ser a acompanhante dele? Como Jim poderia ter feito aquilo com ela?

“Eu?”

“Sim … eu vou preencher um formulário e você precisa assinar.”

Sem ter o que argumentar, ela apenas concordou com a cabeça.

‘Meus Deus, como vai ser?’

Ser a acompanhante do homem que ela tanto amava!

Por alguma ajuda do universo ela estava solteira, senão ia parecer muito estranho.

Assim que chegou ao seu estacionamento, ela desligou o carro e atendeu seu telefone. O dia no laboratório tinha sido estafante, mas ela preferia daquela maneira, com tempo ocioso, tinha tanto o que pensar!

“Jim …” - Sua voz estava estremecida, talvez fosse o grande susto que havia levado ou ainda emoção.

“Oi querida … foi ao hospital?”

“O que você aprontou?”

Ele deu uma risada engraçada e ela sorriu, porque aquilo era pura felicidade. Ele era um danadinho.

“Não poderia pensar em alguém melhor, afinal …”

“Afinal …?”

“Você terminou com seu namorado … qual o problema de acompanhar … um amigo!”

Havia muito nas entrelinhas, e ela desconfiou que a equipe toda parecia empenhada em se meter naquilo. Catherine não tinha comentado sobre Sofia e Grissom em vão.

A reação dela ao estar perto de perder Grissom tinha sido sua confissão mais crua.

No fundo ela não estava mais se importando o que diriam pelas costas, ou que desconfiassem de toda verdade. 

Ela olhou para a arrumação do quarto, seu coração estava repleto de ansiedade e um certo temor, eram muitas emoções remontadas naqueles dias.

O arranjo que havia planejado para estar ali e trabalhar parecia ter sido bem providencial. Ross tinha sido generoso, mas estava preparado antes mesmo dela para uma conversa.

‘Querida, acho que precisamos fazer alguns acertos.’

‘Eu queria mesmo falar com você, mas acho que alguém já o fez.’

Com certeza ... Brass!

Ela estaria em seu horário no laboratório, mas seria muito mais para apoio, saindo algumas horas mais cedo que seriam compensadas posteriormente, assim ela ficaria com ele o máximo de tempo possível.

Sara se aproximou da cama de Grissom, as mãos apertadas uma na outra, suas pernas estavam tremendo.

Deus, amava aquele homem com toda força de seu coração!

Ela foi ao banheiro e lavou muito bem as mãos, queria tocar nele, se não o fizesse, morreria.

Ela puxou a cadeira que estava próxima e ficou estudando cada detalhe dele.

A cabeça na altura da testa, envolta em uma grande bandana de atadura, os olhos ainda pareciam um pouco inchados, o nariz perfeito, os lábios pálidos, a barba ainda permanecia e precisava de uma boa aparada.

Ela não soube dizer quanto tempo ficou o observando até que foi interrompida por uma enfermeira lhe trazendo o jantar.

“Boa noite sra. Grissom!”

Ela arregalou os olhos, aquele som a assustou e ela ia corrigir a informação quando o Dr. Jenkins surgiu.

“Olá Sara, como está?”

“Bem … ele me parece bem também.”

“Ele está. O progresso dele tem sido animador, eu penso que existe uma força muito grande nesse homem.”

“É o que espero, que essa força o traga de volta para nós!”

“Acredito que mais breve do que podemos pensar!”

Ele fez algumas anotações se despediu dela e saiu, avisando que voltaria na manhã seguinte, ele faria mais alguns exames.


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