Dreams escrita por annab


Capítulo 8
Just please, don't leave me here alone.


Notas iniciais do capítulo

EAE MANOLOSSSSSS!!
cap novinho que acabou de sair do forno.



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—Bom dia, meu amor - foram as 4 palavras que me acordaram no dia seguinte.

Vindo da voz mais doce de todo o mundo.

Com um sorriso bobo no rosto eu abri meus olhos.

 

—Bom dia - disse sorrindo.

 

—Dormiu bem? 

 

—Melhor impossível - disse enquanto me levantava um pouco e puxava o corpo dela pra perto do meu.

Amy soltou uma baixa gargalhada e em seguida me deu um selinho.

 

Mesmo com tudo aquilo sendo perfeito, tinha que voltar pra realidade.

—Seu pai sabe que eu estou aqui?

 

—Meu pai saiu para trabalhar cedo, relaxa. - ela disse me dando mais selinhos.

 

Sorri aliviado.

—Vai tomar café da manhã? - perguntei enquanto tentava me levantar da cama.

 

—Acho que mais tarde, estou um pouco dolorida - ela disse rindo baixinho.

 

—Dolorida? - perguntei preocupado - Eu te machuquei?

 

—Fique calmo, não é nada de mais. Isso é normal.

 

—Vou arrumar café pra você, trago na cama - disse dando um selinho dela que deitou na cama.

 

—Tudo bem.

 

Sai do quarto e desci as escadas rapidamente.

Qualquer mínina dor que Amy sentia era como a morte pra mim. Ficava muito preocupada com o que essas dores podiam significar pra ela.

E eu a conhecia, ela era orgulhosa, a ‘‘pequena dor’’ que ela falava, podia ser algo muito maior. E ela só não falava por medo de me preocupar.

Pensar nessas coisas me deixavam mais nervoso ainda.

Comecei o processo para fazer café. 

Peguei pão, manteiga, geléia...

Era estranho, ás vezes me sentia romântico demais, mais tudo que eu fazia parecia o certo quando se tratava dela.

Idéias como comprar 100 rosas, ou botar em um dirigível para passar por toda a cidade com a frase: Amy, eu te amo, sempre passavam pela a minha cabeça.

 

Arrumei toda a comida em uma bandeja e quando estava tudo quase pronto Amy desceu as escadas com o meu celular na mão.

 

—Seu pai - ela disse me estendendo o celular.

 

Peguei o celular de suas mãos e ela se sentou na bancada da cozinha me encarando curiosa.

 

—Mensagem de texto - disse surpreso.

 

Onde passou a noite? 

Não pode me deixar preocupado desse jeito!

Se você já não tivesse 17 anos, eu te deixaria de castigo!

Preciso de você em casa. AGORA!!!!

 

—Nossa, 4 pontos de exclamação - disse rindo e fingindo estar surpreso.

 

—Melhor ir, pode ser algo importante. - Amy disse preocupada.

—Nada é mais importante do que ficar aqui com você - disse me encostando em onde ela estava  na bancada e não deixando nenhum espaço por onde ela pudesse sair.

 

—Stephen... 

 

—Sim? - perguntei rindo e chegando com o rosto mais próximo dela.

 

Ela colocou o dedo dentro do pote de geléia e rapidamente passou pelo minha bochecha e rindo disse: -Tem alguma coisa no seu rosto.

 

—Sério? Então porque não tira? - perguntei rindo também.

 

Amy me deu um beijo na bochecha e lindou a geléia com um caminho de beijos que ia até a minha boca.

Quando nosso beijo ficou mais intenso, Amy prendeu as suas pernas em tornos das minhas costas e eu levantei ela da bancada.

Amy cortou nosso beijo ofegante e disse: -Você tem que ir pra casa.

 

—Eu estou indo - disse também ofegando e continuando o beijo.

 

As cegas por estar de olho fechado e ainda a beijando tentei sair da cozinha e pegar o caminho ate a porta.

 

Sem querer bati as costas na parede da sala e interrompemos o beijo novamente para rir.

Depois conseguimos sair pela porta.  Ainda rindo um pouco.

 

—Acho que aqui é o meu ponto, pode me soltar já - ela disse rindo.

 

—E quem disse que eu quero te soltar? - perguntei tentando parecer sério.

 

Ela riu e me deu mais um selinho, saindo do meu colo logo em seguida.

 

—Até mais tarde - disse.

 

—Até, eu te amo.

 

—Também.

 

Andei até em casa devagar, e cheguei muito rápido. Pelo fato de ser vizinho da Amy.

Entrei em casa ainda com um sorriso bobo no rosto.

 

—Oi Pai - disse entrando em casa, ele estava sentado no sofá vendo algum jogo na televisão.

 

—Vai mesmo me obrigar a fazer isso? - ele perguntou.

 

—Fazer o que? - perguntei confuso, jogando as minhas chaves na bancada.

 

—Te mandar de volta pra Nova York.

 

—O QUE?!

 

—Sua mãe me fez prometer, que se você fizesse qualquer tipo de rebeldia ou não me obedecesse em qualquer aspecto eu te mandaria de volta pra lá no mesmo segundo - ele explicou.

 

—Não pode fazer isso, não pode me mandar pra casa, eu preciso ficar aqui com a Amy - disse levantando aos poucos o tom da voz novamente.

 

—Então não seja o mesmo garoto que você é em Nova York, seja o Stephen diferente.

 

—Eu vou ser!

 

—Promete?

 

—EU PROMETO! - gritei.

 

—Se acalme - meu pai disse se levantando do sofá.

 

—NÃO CONSIGO! EU NÃO POSSO ME SEPARAR DA AMY AGORA! NÃO AGORA!

 

—Vem cá - ele disse e me abraçou.

Era tão estranho abraçar meu pai, me sentia com 8 anos novamente.

 

—Não vou deixar que vocês dois se separem. Não importa o que a sua mãe diga, ok?

 

—Nada vai me separar dela, não é pai?

 

Ele me encarou como se estivesse com medo de responder.

 

—Pai - voltei a chorar.

 

—É, nada vai separar vocês dois.

 


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Notas finais do capítulo

Sintam muito orgulho, o segundo cap grande daqui *--*
Beijos, e deixem reviewsitos ♥



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