Eu era Pedra escrita por Vatrushka
Hoje morreu uma lenda.
Estar no olho do furacão
É minha estratégia de sobrevivência.
Sei que o que eu sinto,
O que eu falo
O que eu sei
E o que eu sou
Nenhum impacto tem
Na imensidão do coletivo.
Sei também como reconhecer
Há léguas de distância
Uma gestão incompetente
E genocida
(Ge. No. Ci. Da.)
Quando vejo uma.
O que faço?
Me isolo.
Não só por ser recomendação,
Mas também por ser minha única solução plausível.
De manhã, não sinto nada.
Aqui esquenta mais à tarde.
À noite, o destino inevitável aconteceu.
Eu estava dormindo.
E ele morreu.
Penso também em rezar.
É, rezar.
É o que nos resta.
É o que traz paz.
E rir.
Rir também.
Afinal, rir é um ato de resistência.
Descanse em paz, Paulo Gustavo.
O humor há de vingar a sua ida.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!