Irrepleceable! escrita por Amy, nahinthesky


Capítulo 5
Capítulo 5 - Visitantes


Notas iniciais do capítulo

Bem, mais um capitulo pra vocês meus leitores lindos *------*
eu sinceramente amei escrever ele!
espero que gostem também!
BOA LEITURA! (:



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Quando eu olhei pra cara do ladrão bateu um arrependimento.

Se aquilo era um ladrão eu deixava ele me roubar quando ele quisesse. Ele era muito lindinho, fofinho, engraçadinho, etczinho. Sim, tudo no diminutivo porque ele era baixinho. Mas o baixinho mais lindo que eu já vi.

Logo olhei pra porta e vi algumas malas no chão.

Dorgas! Ele deve de ser um visitante ou algo assim. E eu bati nele, sem nem ao menos pensar no que eu tava fazendo, bem a minha cara isso. Bela maneira de receber um convidado tão lindo.

- AAAAAW! Me desculpa – eu me joguei de joelhos no chão ao lado dele – eu pensei que fosse um ladrão invadindo a casa.

- T-tudo bem – ele disse com a mão na testa, dava pra ver na cara dele que tinha doido pra caramba.

- Me deixa ver – eu pedi, tirando a mão, quente, dele de la.

Tinha formado um galo enorme.

- É melhor eu pegar gelo pra por ai – eu me levantei – desculpa mesmo.

- Ta tudo bem... Eu acho – ele se levantou, com um pouco de dificuldade, e sentou na cadeira perto de onde eu pegava um pouco de gelo e colocava em uma bolsa daquelas de colocar água quente, que eu não lembro o nome agora. Eu sou ruim de memória, licença.

Eu coloquei na testa dele, que reclamou em protesto, provavelmente tinha machucado mais do que parecia.

- Quem é você? – ele perguntou, meio confuso depois de um tempo.

- Eu é que pergunto. Você tecnicamente ainda ta invadindo a minha casa. Quem é você?

- Eu sou Christian Beadles, amigo do Justin. Ele me convidou pra passar alguns dias aqui com ele. Ele ta aqui, né?

- A tinha que ser – reclamei baixinho – sim, infelizmente ele ta aqui.

- Porque infelizmente?

- Porque eu não gosto dele.

- NOSSA! Uma garota, dizendo que não gosta de Justin Bieber. – ele disse, como se aquilo fosso o fim do mundo – você é uma garota mesmo? – ele me olhou desconfiado.

- Não, eu sou um extraterrestre que gosta de bater em garotos com frigideiras – eu ironizei – é claro que eu sou uma garota!

- Então, como não gosta do Bieber?

- Ele é muito irritante, chato, bocó, idiota, se acha, astro pop metido a besta. Odeio ele – disse com a maior sinceridade.

- Já falando de mim pro Chris? – falo no diabo ele aponta o rabo, como dizia a minha avó.

Justin entrou na cozinha, sorrindo pro Chris.

- Fala aí, Justin – eles trocaram um toque estranho e depois um abraço.

- Vejo que já conheceu a Amy – ele apontou pra testa, onde Christian ainda segurava o gelo.

- É, digamos que não foi a melhor forma de conhecer uma pessoa – eles riram.

Fiquei morrendo de vergonha.

- Quando chegou?

- Agora pouco – Chris disse revirando os olhos, que olhinhos mais lindinho :B – daí eu vi que não tinha ninguém acordado e fui procurar um tesoura. Foi quando a doida ali me bateu com uma frigideira – ele disse mais baixinho, mas eu consegui ouvir.

O Bieber bocó ficou rindo por uma meia hora, enquanto eu só ficava cada vez mais corada.

- Mas pra que diabos você queria uma tesoura?

- Ah! Er... Pra... – Chris se embaraçou. Ele ficava tão fofinho embaraçadinho – pra cortar, oras!

- Ta! Não quero nem saber o que você ia cortar – Justin riu – Bem vindo.

Depois de toda essa baboseira de amigos, eu peguei meu cereal e fui comer na varanda pra ver o sol nascer. Cheguei la o sol já tava na metade do nascimento.

Fiquei la comendo tranquilamente, enquanto pensava no que eu ia fazer nesse dia tão lindo. O sol já brilhava forte, não tinha nuvens no céu, o vento soprava fraquinho. Dia perfeito.

Não sei por quanto tempo fiquei la, mas foi bastante. Eu gostava de não fazer nada. Acabei de comer e voltei pra cozinha.

Já estava todo mundo tomando café juntos.

- Bom dia filha – papai passou e me deu um beijo na testa.

Eu só bufei e coloquei a tigela na pilha de louças sujas.

O que eles fizeram pra comer que sujou taaaaaanta louça? O.O

- Pai, eu vou aproveitar que o tempo esta bom, e o dia lindo pra andar de cavalo, ta? – eu disse subindo pra trocar de roupa.

Coloquei minha roupa de cowboy (http://www.polyvore.com/horses/set?id=20057759), e desci em direção ao estábulo.

Cyclone, meu cavalo desde que eu tinha 4 anos, ainda estava la.

Você deve estar se perguntando como que uma casa pode ficar tanto tempo sem ninguém e continuar viva. Simples: tínhamos o jardineiro, que eu tinha medo, que vem uma vez por semana pra cuidar da casa, alimentar os animais e tudo mais.

- Olá Cyclone – eu me aproximei devagar com medo dele não me reconhecer.

Ele abaixou sua enorme cabeça marrom, como se estivesse fazendo uma reverencia. Eu estiquei a mão até ela tocar o pelo macio dele.

Ele se remexeu no lugar.

- Pronto pra andar novamente? – perguntei.

Era fácil me comunicar com ele, como se ele me entendesse mais do que os humanos que eu conheço.

Eu abri o enorme portão, que separava ele de mim, e o abracei. Você deve estar achando estranho uma garota abraçar um cavalo. Mas é que eu amo muito ele, e quem eu abraço é problema meu U__U HAHA. Eu sei que sou má!

Eu coloquei a cela nele e o levei pra fora do estábulo, até um enorme gramado.

- Olha, faz muuuuito tempo que eu não monto - eu conversava com o cavalo – então pega leve comigo okay?

Ele balançou a cabeça pra cima e pra baixo depois bufou, como se entendesse o que eu estava dizendo. Medo dele.

Dei um impulso forte e consegui subir nele.

- Com calma agora, garoto.

Segurei o arreio com tanta força que as cordas machucavam minhas mão. Ele começou a se mover calmamente, trotando, me fazendo dar leves pulinhos. Foi ganhando velocidade, e em pouco tempo eu já me sentia voando.

Era umas das melhores sensações que eu já experimentei. O vento batendo contra os cabelos, dando uma leveza fora do comum. O leve galopar e o barulho do trotar das patas me deixavam feliz. Me acalmavam de forma única.

- Bom garoto – eu falei – agora vamos aumentar um pouco.

E boa parte do resto da manha foi gasta assim, eu andando e conversando com o meu cavalo. Até que notei que dois pares de olhos me fitavam enquanto eu cavalgava tranquilamente.

Justin e o amigo dele me olhavam e riam. Ignorei isso por um bom tempo até que as risadinhas começaram a me irritar.

- Se acham que podem fazer melhor venham mostrar – eu gritei e cavalguei até onde eles estavam.

- Não. Não to afim de humilhar você hoje – Justin fez um gesto com a sobrancelha , um gesto que pra mim pareceu um desafio.

- Rá! Admita Sr. Sou Bom Em Tudo, você não consegue me superar – eu me abaixei um pouco encostando minha cabeça no pescoço de Cyclone, ele bufava e afogava alto. Parecia irritado com a presença dos garotos. Legal! Mais um pro meu time :D

- Eu consigo, só não quero agora.

- Então que tal amanha? Te dou até um tempo pra você se preparar e treinar, pra ver se consegue chegar ao meu nível – eu ri da cara de espanto que ele fez – ou você não tem capacidade pra superar uma “garotinha insignificante”?

- Isso soa como um desafio – ele disse. Chris ao seu lado riu, me fazendo perder a linha de raciocínio por um segundo.

- Amanha, aqui, nessa mesma hora. E só mais uma coisa; não pega o Thor, o preto gigante, até hoje ninguém conseguiu montar ele, e quem tentou se arrependeu – foi tudo o que eu disse, antes de virar e sair cavalgando de volta pro estábulo.

Guardei o Cyclone la e voltei pra casa. Já estava perto da hora do almoço.

Subi pro meu quarto, deixei meu chapéu em cima da cama, dei comida pra Táta e desci. Quando passei pela sala vi os garotos jogando Guitar Hero III. Senti um aperto no fundo do peito, eles podiam jogar e eu não. Que injustiça!

Merda de castigo!

Fui até a cozinha, mas logo sai dali. Pattie estava cozinhando.

BLERGH! Deve de ser uma beleza a comida dela.

Voltei pra sala, me joguei num sofá no canto e fiquei vendo os garotos jogarem. Eles não eram ruins, mas se eu pudesse jogar seria melhor :D. Quando Justin acabou de jogar, ele teve algumas notas erradas, mas também pudera, ele estava jogando no expert, eu me matei de rir.

- Se acha que pode fazer melhor vem aqui então! – ele disse irritado.

- Eu até poderia, mas como eu estou de castigo estou proibida de jogar – eu disse com desgosto, dando de ombros e afundando mais no sofá.

- Porque você esta de castigo? – Chris quis saber.

- Porque eu bati numa garota idiota na frente da diretora e ganhei suspensão – eu disse como se isso fosse a coisa mais normal do mundo.

Os olhos dos dois garotos se arregalaram e eles me olharam com uma expressão de incredulidade. Tive que me segurar pra não rir.

- Mas assim que eu sair do castigo eu vou te mostrar o que é jogar de verdade – disse com meu melhor olhar de desafiadora. “Isso se você agüentar até eu sair do castigo” completei em pensamento. Vai ser bem difícil ele resistir a todos os meus planos dumal que eu ainda não tive.

Me levantei e deixei eles la com a maior caradecu e fui pro meu quarto, me joguei na cama e fiquei la largadona até a hora que papai me chamou pra almoçar. Desci aos pulinhos cantarolando a musiquinha do Barney.

Já estavam todos na mesa, conversando alegremente.

ARGH! Essa alegria me dá nojo.

Me sentei no mais afastada possível.

- Então, me conte mais – Chris pedia pro meu pai – como vocês se conheceram?

Eu revirei os olhos, e ele respondeu:

- Eu estava ajudando a organizar um dos shows que o Justin estava fazendo e consequentemente Pattie também estava la – ele contava como estivesse vivendo aquele momento. Patético! – é uma historia engraçada na verdade. Estávamos la, assistindo o Justin cantar quando eu me enrolo nos cabos e acabo derrubando meu refrigerante em Pattie. – ele contava e ria igual um idiota. Fala sério! Que historia mais idiota! Até o famoso “Oi, você vem sempre aqui?” é melhor do que isso U__Ú.

Eu não agüentei ficar ali ouvindo tanta baboseira. Servi um pouco de Spaghetti e fui comer na sala. Liguei a TV e fiquei assistindo. E por uma triste coincidência estava passando uma reportagem do Justin.

“Onde estará o astro teen mais famoso do momento?” a mulher da TV falava “Ele esta sumido faz menos de três dias, e já deram falta dele. Ele que não disse o local, apenas mencionou em seu twitter que iria sair de férias com sua família. Agora fica a duvida no ar: Onde Justin Bieber estará passando suas tão merecidas férias?”

- No fim do mundo, filha! – eu disse pra mulher da TV – e não são tão merecidas assim, Você fala bem porque você não conhece ele.

- Falando sozinha? – perguntaram. Nem precisei me virar pra saber quem era.

- Não! To dizendo pra mulher da TV o quanto você é idiota – respondi sem olhar pra ele.

- E o que ela ta respondendo? – ele perguntou tirando da minha cara.

- Que concorda comigo! – respondi se matando de rir da caradecu que ele fez.

Ele saiu bufando e eu pude terminar de almoçar em paz. Quando terminei levei meu prato pra cozinha, fiquei imaginando quem iria lavar toda aquela louça. Peguei meu violão, minhas amadas batatas fritas e me sentei na varanda.

Me deixei levar pelas notas, pelo vento, que batia contra o meu rosto. O dia estava perfeito para nadar. O calor não era tão forte, mas suficiente. Coloquei algumas batatas na boca, e nem me importei com o gosto. Fiquei daquele jeito alguns minutos.

Sem perceber eu tocava uma melodia desconhecida, calma e me dava vontade de chorar.

- Musica bonita – meu pai falou, sentando ao meu lado na cadeira.

- Obrigada. – eu suspirei e parei de tocar.

- Precisamos conversar – ele anunciou com muita calma – decentemente, sem gritos e nem palavrões. O que eu acho que vai ser bem difícil pra você.

- Eu consigo ficar sem falar palavrão – disse indignada. Eu odeio que duvidem de mim.

- Tudo bem. Então...

- Faz quanto tempo pai? Que você... e ela...?

- Faz mais ou menos 4 meses que estamos saindo.

- PQP! 4 MESES? – não consegui me controlar.

- Calma, você prometeu que não ia gritar.

- Tudo bem – eu respirei fundo – mas porque só agora você me contou?

- No começo não era nada sério. A gente começou a sair, e depois de algum tempo as coisas começaram a ficar mais sérias. Nunca foi planejado, apenas aconteceu. Eu gosto dela, é uma excelente mulher. Você devia dar uma chance à ela.

- Rá! – foi a única coisa que eu consegui dizer. Depois de algum tempo pensando finalmente consegui chegar a uma conclusão do que falar – Pai... eu não quero dar uma chance a ela. Não quero uma nova mãe. Não preciso de uma nova família. Foi sempre tão bom só eu e você, porque estragar tudo colocando mais pessoas?

- Filha, eu tenho que dar uma nova chance pro meu coração. Preciso voltar a viver, preciso voltar a ser feliz. Sua mãe foi muito importante pra mim, mas fazem 8 anos. Eu não posso viver sofrendo pra sempre.

- Você esta sendo egoísta. E quanto a mim? Você não pensa na minha felicidade? Não pensa sobre o que eu acho desse relacionamento? Você só se importa com você mesmo – minha voz começou a se alterar sozinha.

- Isso não é verdade! Fazem 8 anos que tudo o que eu faço é pensando em você, e agora finalmente eu tenho uma chance de voltar a viver. É importante pra mim. – ele mantinha a calma.

- A verdade é que você não ama mais a mamãe. Se é que você a amou. Você esta esquecendo dela aos poucos.

- Isso também não é verdade! Eu nunca vou esquecê-la.

- A é? Então qual era a cor dos olhos dela? O que ela mais gostava de fazer? Que cheiro ela tinha.

- Ela tinha cheiro de flores do campo, pasta de dente de hortelã pela manha e panquecas. Ela amava sentar nessa varanda, amava contar historias pra te fazer dormir, seus olhos tinham cor do mar, e eu a amava, mais que tudo!

- Rá! – novamente foi tudo o que saiu da minha boca.

- Eu sei que você não gosta da Pattie, mas de uma chance a ela.

- Não pai!

- Pare de ser teimosa!

- Pare de ser egoísta! – eu gritei, já segurando as lagrimas e sai dali. Deixei o que sobrara das minha batatas sobre a mesa, fui até o estábulo e fiquei la tocando para os cavalos. Que cena linda U___U. Deprimente.

Meia hora depois eu voltei, não tinha vontade de fazer nada, mas me obriguei a ir nadar.

Me arrumei (http://www.polyvore.com/praia_lago_piscina/set?id=20053544), coloquei tudo dentro de uma bolsa e quando tava pronta pra sair ouço alguém me chamar.

- Onde você pensa que vai? – meu pai perguntou.

- Vou nadar.

- Não! Você vai lavar a louça! Enquanto a empregada não chegar você vai ser responsável pelo serviço da casa.

- FALA SÉRIO! – gritei indignada.

- Não se preocupe – Pattie sorriu do lado do meu pai – Justin vai ajudar você.

- ARGH! Agora que piorou de vez! Pai! Isso faz parte do meu castigo?!?

- Conseqüências, filha! Conseqüências! – foi tudo o que ele disse e saiu abraçado com a Pattie. Aquela cena ainda me doía la no fundo.

Eu me virei e ia saindo de fininho pela porta, nem morta que eu ia lavar a louça com aquele Bieber idiota, quando meu pai grita:

- A cozinha é pro outro lado!

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHH! – eu sai bufando em direção a cozinha.

O Bieber bocó já tava la, junto com o amiguinho dele. O Christian estava comendo as batatas que eu deixara e cima da mesa.

- HEY! Pode parar com isso, essas batatas são minha propriedade! – eu gritei e tirei a caixinha vermelha com minhas amadas das mãos deles. Deixei minhas preciosas em cima da geladeira, Chris fazia um biquinho engraçado.

Coloquei minha bolsa em cima da mesa e tirei de la uma blusa branca enorme, e coloquei por cima do biquíni, cobriu até o short, que nem era tãao comprido.

- Você lava, eu seco e o Chris guarda! – Justin disse segurando um pano branco.

- Ta – U___U que saco! Eu não quero lavar louça nenhuma. Mas fui obrigada!

- A, fala sério que até eu vou ter que ajudar?!?

- SIM! – respondemos juntos. Ele fechou a cara bufando, era tão fofinho *-*  

Digamos que foi até engraçado. Eu fiz de tudo pra espirrar muita água na cara do Bieber e quando terminamos já era quase 4 horas. Nossa! O tempo voa quando a gente se diverte.

Logo ouvi uma buzina de carro ao longe. Olhei pela janela e vi um carro preto chegando.

NATALIA!

- NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – eu gritei correndo pela casa, até a varanda, onde eu vi ela sair do carro e vir correndo gritando também.

- COOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOISA – foi como em um filme ou em um livro. Como se estivéssemos em câmera lenta, corremos uma em direção a outra e nos abraçamos.

- [AAAAAAAAAAAA] eu não acredito que você finalmente esta aqui!

- [AAAAAAAAAAAA] eu não acredito que eu finalmente estou aqui. - nós ficamos dando pulinhos no lugar por alguns segundo, estilo Alice Cullen. - A viagem foi tãããããão loooooooooooonga D: estou ~morta~.

- Então vamos entrar – eu disse, olhei atrás dela e vi o pai dela vindo com umas 5 malas enoooooooormes. Exagerada. – oi pai da Nah *-*

- Olá Amy – ele disse sorrindo.

- Nah, pra que tanta mala?

- Você pediu pra trazer minhas camisetas de bandas punks fodonas, então eu trouxe todas, porque não consegui decidir qual era melhor.

O_O

- Okay, vamos entrar – o pai dela nos ajudou a levar as malas pra dentro, se despediu e depois foi embora.

Deixamos as coisas no meu quarto até achar um melhor pra ela e descemos pra sala.

O Bieber e o amiguinho dele estavam la.

- Quem é ela? – Chris perguntou.

- Essa é Natalia Jurkowitsch - apresentei.

- Vulgo o pior pesadelo de vocês – ela soltou uma das suas risadas maléficas – o prazer e todo de vocês – ela sorria sarcástica, como sempre, mas eu podia ver que ela estava doida pra pular, abraçar, agarrar, e matar o Bieber. Até que essa ultima parte não soa tão mal assim, eu podia deixar que ela o sufocasse até a morte, mas acho que não seria justo com ela, a mídia colocaria a culpa toda nela, pobrezinha, e eu não posso deixar minha melhor amiga levar a culpa por um crime que eu mesma gostaria de cometer.

- Esses são Justin bocó Bieber e Christian eu não lembro o sobrenome! – apresentei.

- OOOOOOEI! – ela acenou freneticamente pra eles sorrindo. - Então, vamos comer alguma coisa? Eu to com fome Amy, quero “COCA-COLA”! – gritamos essa ultima parte juntas e corremos pra cozinha.

Os garotos devem ter ficado com uma cara de “hã?”, mas era isso que nós queríamos que eles pensassem, que somos doidas, o que nós realmente somos!

Nós praticamente esvaziamos o estoque de Coca-Cola da casa.

- Amy! Amy! Amy! – ela gritava a apontava pra algum lugar.

- O que é? – eu virei pra onde ela apontava.

- POTATOES! – ela gritou, e vi que ela apontava para as batatas fritas em cima da geladeira onde eu tinha deixado.

- YEAH! POTATOES! – gritei e corri pegar as batatas.

E nós ficamos la, comendo nossas tão amadas e viciantes batatas fritas. Depois finalmente fomos para o lago.

Era um lugar incrível, assim como tudo ali. Havia uma pequena parte que ficava coberta pela floresta onde tinha uma cachoeira, e mais para o lado aberto tinha um enorme lago, que se estendia por todo o horizonte, com suas águas escuras habitadas pelas mais diferentes criaturas. Meu avô costumava me contar historias sobre esse lago, e quando eu era pequena costumava acreditar. Ele falava que ele foi construído em cima de uma antiga cidade que havia la, que estouraram a barragem sem avisar os cidadãos e a água ferozmente arrastou tudo o que via pela frente. Muitos habitantes daquela cidade morreram na hora, e os que não morreram aprenderam a viver em baixo d’água como sereias e outras criaturas aquáticas.

É claro que hoje em dia eu não acredito mais nessas historias pra boi dormir. Era tudo fruto da imaginação do meu avô, apesar de que aquele lago realmente fora construído sobre uma cidade (eu pesquisei na internet pra saber) mas evacuaram a cidade completamente, eu acho, pelo menos é o que falaram nos sites.

Fomos apenas eu e a Nah. Ela tinha meio que trauma daquele lugar, porque da ultima vez que ela esteve aqui, ela quase morreu afogada naquele lago. Eu não lembro muito bem como tinha acontecido. Estávamos todos reunidos no lago, até minha mãe estava presente (senti um aperto no peito ao lembrar disso), quando fomos dar uma volta de barco, sim era barco mesmo, e a Nah caiu na água, na verdade ela meio que se jogou, sei la. Ela falava que algo tentava puxar ela para as profundezas escuras daquele lago, mas todos achávamos que ela era doida, o que hoje, anos depois, descobrimos que é verdade e eu tenho orgulho de ser um influenciada por ela <3’.

Ficamos sentadas no mini píer que tinha la, balançando as perninhas a poucos metros da água. Conversando sobre coisas bobas, na verdade a gente só falava sobre coisas bobas o tempo todo.

- E ai? Como foi conhecer Justin Bieber? – eu disse e vi os olhinhos dela brilharem ao ouvir esse nome, mas ela tentou disfarçar.

- Normal ué!

- Ah fala sério Natalia, eu te conheço, sei muito bem que você tava se segurando pra não pular em cima dele e pedir que ele autografasse seu caderno, sua camiseta, sua calça, seu tênis, seu rosto, seus braços, suas peitos, sua bunda... -

- Já deu pra entender – ela disse, me interrompendo e nos fazendo rir – fala sério, eu não pediria pra ele autografar meus peitos – U__U – e nem minha bunda, mas o resto...

- Rá! Eu sabia, você é caidinha pelo Sr. Bocó, mas não se esqueça ele é um inimigo, e não confraternizamos com os inimigos.

- Sim, e devo dizer o mesmo pra você, o Sr. Cara de ratinho também é do clã inimigo, então para de olhar pra ele e suspirar – ele me disse sério.

- O que? Nada a ver isso Nah – OMG! Eu tava fazendo aquilo mesmo? ‘-‘

- Sei... mas, e ai? O que você pretende fazer com o Bieber? – ela perguntou arqueando uma sobrancelha.

- Como assim? – perguntei estática.

- Ué, seus planos pra acabar com ele?

- Ah! – eu suspirei - Eu nem pensei nisso ainda, esperava você trazer alguma idéia, estou aberta a sugestões.

- É claro, o que seria de você sem mim. – ela riu debochada, pendendo a cabeça para o lado. Eu ri – eu tenho uma lista de coisas pra fazer, mas eu vou precisar ter acesso ao seu arsenal de armas – ela riu esfregando as mãos, maleficamente. Sim, eu tinha um arsenal de armas, mas não se assuste, não é nada perigoso, acho o que? Que uma garota de 16 anos ia ter acesso à armas de fogo, bombas nucleares e lasers? OMG! Mente fértil a sua! Acho que o mais perigoso que eu tenho la é meu pequeno carregamento de Spray de Pimenta. Mas esse meu arsenal inclui também, bombinhas de fedor, umas outras que explodem quando tacadas no chão e fazem um barulho bem alto que parece tiro, tintas de todas as cores, aquelas almofadas para pum, pó de mico, que eu raramente usava, laxante, sonífero, fantasias e mascaras para assustar, entre outras coisas que podem ser usadas para aterrorizar a vida de algum infeliz {:.

 Mas fazia muito tempo que eu não usava nada disso, acho que a ultima vez foi na sétima série, quando colocamos laxantes dentro do chá da diretora. Eu não sei bem o que aconteceu, só sei que os professores começaram a usar o banheiro dos alunos naquele dia e o banheiro dos professores ficou interditado por um bom tempo. (N/A: BASEADO EM FATOS REAIS!)

- Claro que pode, afinal em uma guerra é preciso usar as suas melhores armas, e eu já tenho até uma idéia do que fazer com eles quando voltarmos. – eu disse dando uma das minhas gargalhadas.

- As vezes eu até esqueço que ele é um super astro, mundialmente conhecido. – ela disse meio sonhando. ACOOORDA FIA! @_@

- É, eu já nem me importo mais, já me acostumei, agora ele é como uma pessoa normal. Uma pessoa normal, cuja cara esta em todos os canais, é um saco isso!

- É, deve ser mesmo. – U_U – você por acaso... Assim... Nunca pensou em não tentar impedir isso?

- O QUE? NÃO FAZER NADA? DEIXAR QUE MEU PAI CASE COM AQUELA DESCONHECIDA? NUUUUUUUUNCA! – eu sem perceber gritava.

- Hey, calma, foi só uma pergunta. Não precisava se estressar.

- Tudo bem, eu só precisava desabafar, por isso pra fora. ‘-‘

- Tudo bem, é pra isso também que eu estou aqui.

- Obrigado Nah – eu disse a abraçando de lado. – obrigado por estar do meu lado, quando ninguém mais esta, obrigado por me ajudar e me apoiar nas minhas loucuras sempre. {:

- Imagina coisa, é pra isso que eu sou sua amiga, porque só você me compreende, e eu gosto de aprontar com você, mesmo sempre se ferrando no fim, é divertido. Conta comigo pra tudo, sempre.

E fim...

HAHA’ to brincando, isso era só o começo. O começo de uma historia que duraria pelo menos até o fim dessas ‘férias’. Ou até eles desistirem, o que vier primeiro. O que eu tinha quase certeza de que séria logo.

 


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Notas finais do capítulo

E AE?
gostaram?
odiaram?
digam-me pelos reviews!
dessa vez serei muuuuuuito exigente! 10 reviewzitos lindos ou eu não posto mais D:
desculpem por ser má, mas é que eu quero maaaaaaaaaaaaais *-*
acho que é isso!
beeeeeeeeeeeeeeeeeeiJustin ;* eu amo muito vocês ♥'



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