Irrepleceable! escrita por Amy, nahinthesky


Capítulo 2
Capítulo 2 - Desastres


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, eu realmente fiquei indecisa sobre postar ou não postar esse capitulo! me deu uma vontade de apagar e começar tudo de novo :@ mas decidi que ja que vocês amam tanto, continuarei NSOANOSNAOSNOANSOA'
BOA LEITURA!



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Nunca mais esses amiguinhos do meu pai vão querer vim aqui encher o saco õ/

Eu sei que sou má!

Desci as escadas, pulando os últimos degraus e aterrissando na sala.

Paralisei total.

- Essa deve ser sua... filha? – uma mulher ruiva sorriu para o meu pai depois de me olhar dos pés as cabeças. Nojenta. 

-  É, essa... é a minha filha – ele respondeu prendendo o riso.

- Pai? Quem são eles? – perguntei, tentando me recuperar do choque e parecer o mais natural possível.

- Essa é Pattie e seu filho Justin – eu olhei para o lado.

Um garoto com um cabelo estranho, parecia um cogumelo, ou um capacete espacial, prendia o riso. Não sei por que mais eu não fui com a cara dele.

- Er... Oi – ele sorriu pra mim. Garoto com cara de retardado. Sei la... parece que eu conheço ele de algum lugar.

Eu apenas ignorei e virei meu rosto pro meu pai com uma cara de “o que que ta acontecendo aqui?”.

- Vamos jantar que eu explico tudo – meu pai disse nos guiando até a cozinha.

Ele sentou na ponta da mesa, a mulher ruiva que eu não lembro o nome de um lado, o garoto com cara de retardado e com o cabelo estranho do outro, e eu o mais afastada possível, na outra ponta.

O maçarão estava com uma cara ótima. Só a cara mesmo.

Todos começaram a comer, menos eu. Eu fiquei apenas esperando a reação de todos.

Foram ficando vermelhos, e parecia até que tava saindo fumaçinha da boca deles. Ta exagerei um pouco.

- Querem suco? – perguntei na maior cara de inocente.

- S-sim, por favor – papai pediu estendendo a mão.

- Que foi? – perguntei passando a jarra de suco pra ele – não fico bom? – me fiz de desentendida.

- Não, ta ótimo – ele respondeu bebendo o suco – só acho que da próxima vez colocar um pouco menos de pimenta ajuda.

As duas pessoas que eu não lembro o nome também estavam na mesma situação que o papai. Vermelhas, pareciam que estavam pegando fogo. Juro até que vi os olhos do garoto com cara de retardado e cabelo estranho lacrimejarem.

Eu me segurei o máximo que pude pra não rir.

- Acho melhor pedir uma pizza – sugeriu meu pai.

- A-adoro pizza – o garoto com cara de retardado e com o cabelo estranho gaguejou, ainda bem vermelho, tentando parecer animado.

- Que ótimo – papai se levantou da mesa e ligou pra pizzaria.

Eu fiquei na mesa com as duas pessoas até então desconhecidas por mim. O garoto não parava de me encarar. Eu o encarei de volta.

Ele não piscava nem desviava os olhos de mim e eu fiz o mesmo. Meus olhos começaram a arder implorando pra que eu piscasse, mas eu não podia fazer isso e o deixar ganhar. Isso já virou competição.

Ficamos nos encarando por quase um minuto, até que eles piscou.

Soltei umas das minhas gargalhadas maleficamente escandalosas e me levantei da mesa. Ainda com um sorriso maléfico, peguei a travessa com o macarrão de pimenta da mesa e levei até a cozinha.

Joguei tudo dentro do lixo e fiquei só escutando a conversa que vinha do outro lado da parede.

- Mãe, ela é estranha.- Mãe, ela é estranha. Parece uma punk maluca, do tipo Linda Ashby... – a voz do garoto com cara de retardado e com o cabelo estranho soava estranha dali. Quase atraente.

Mas ele era quase atraente, quer dizer, a voz dele e...ARGH! Que foi isso que eu acabei de pensar? To ficando lesada ou é impressão minha? o.O

Depois que eu fui perguntar para Nah quem era Linda Ashby ela disse que era uma puta que acolheu Jonnhy Rotten e Sid Vicious em seu apartamento, legal né? Isso aumentou meu ódio por ele. MUITO.

- To ficando com medo do jeito que ela me olha – ele continuava a falar.

- - Para de ser bobo Justin, ela deve ser muito legal é só questão de tempo até vocês se conhecerem melhor e tornarem bons amigos – Rá! Se ela ta falando de mim a minha resposta é “Até parece que eu vou ser amiguinha daquele projeto de garoto convencido”. – Mesmo ela sendo estranha e meio punk - a voz dela transmitia aquele nojo no olhar mesmo de longe, só escutando.

- Até parece que eu vou ser amiguinho daquele projeto de garota rebelde – ele repetiu minhas palavras.

Medo o.O

Voltei com a maior cara de santa do mundo. Eles pararam de falar e me olharam com uma cara estranha do tipo “garota estranha, estamos com medo de você”.

Sorri e me sentei de volta na mesa. Papai voltou com um enorme sorriso.

- Prontinho – ele disse.

- Prontinho nada – retruquei – você ainda não me explicou o que esta acontecendo aqui? – eu levantei uma sobrancelha.

- Bem, talvez essa seja uma boa hora pra explicar – ele caminhou até o lado da mulher ruiva que eu ainda não lembrava o nome e segurou a sua mão. Com os olhos brilhando a olhou, eu reconheci aquele olhar. Por mais que fizesse muito tempo eu lembrava, era assim que ele olhava pra mamãe.

Não! Não! Não!

Não podia ser. Ele não teria coragem de fazer isso comigo.

- Não – deixei escapar – pai você e ela... não...?

- Sim – ele sorriu.

Meu coração se quebrou em mil pedaços. Meu mundo desmoronou, senti como se o chão tivesse sumido de baixo dos meus pés.

Senti meus olhos encherem de lagrimas. Não agüentei mais ver aquela cena, a dor e a raiva me fizeram sair dali correndo.

Não vi pra onde estava indo, primeiro porque meus olhos estavam embaçados demais pra ver qualquer coisa e segundo porque nada mais importava agora.

Incrível como meus pés me levaram para o meu quarto. Me tranquei la e me joguei na cama, as lagrimas relutantes não paravam de escorrer deixando meu travesseiro encharcado.

MEU PAI NÃO PODE NAMORAR COM ESSA MULHER COM CARA DE BARATA TONTA! NÃO PODE! NÃO PODE! EU NÃO QUERO UMA FAMÍLIA NOVA PORRA NENHUMA! – meu pensamento gritava com ódio.

Como meu pai teve coragem de fazer isso? E ainda por cima esconder de mim? Ele acha que aquela mulher vai substituir minha mãe? Como ele pode pensar isso?

AAAAAAAAAAAAAAAAAHH! Perguntas idiotas, saiam da minha cabeça!

 Depois de uns 10 minutos de choro continuo e uma dor cortante, decidi ligar a TV pra ver se algo me distraia.

Como sempre estava na MTV.

“O astro pop do momento Justin Bieber anunciou em seu twitter que vai passar um tempo de férias com a família” a mulher anunciava.

Rá! Eu sabia que conhecia aquele idiota de algum lugar. Tinha que ser famoso mesmo. Arrogante, estúpido e convencido.

No momento em que vi aquela reportagem meu ódio por aquele garoto só cresceu.

Não, eu não gosto desse tipo de garoto. Odeio esses play boyzinhos que se acham, mas ainda vivem na saia da mamãe. Odeio Justin Bieber. Não curto nem o estilo dele e nem as musicas que ele canta. E canta mal, ainda por cima.

É, eu já tinha ouvido as musicas dele, afinal ele é a modinha do momento. Mas confesso que odiei. E agora odeio mais ainda.

Ele acha que só porque é famoso pode invadir minha família com aquela mãezinha e acabar com a minha vida?

Mas eu vou mostrar pra ele quem é Amy Stankowitchy.

Vou fazer ele se arrepender de ter se envolvido com a minha família.

- Filha, precisamos conversar – papai batia na minha porta.

- Não precisamos não! – gritei de volta e taquei meu travesseiro na porta.

- Pare de se comportar como uma criança de 5 anos e venha aqui fora agora – ele ralhou.

Ele estava certo; eu não podia me esconder daquilo pra sempre. Ia ter que encarar aquilo uma hora ou outra.

Tomei uma boa dose de coragem e me levantei. Sequei minhas lagrimas e sai do quarto.

Ele me esperava do lado de fora com o rosto angustiado.

Ele estava daquele jeito por mim?

Devia ter pensado nisso antes de trair e mim e a minha mãe.

- Vai me deixar explicar ou vai começar a gritar? – ele perguntou sério.

- Vou começar a gritar – eu disse calmamente – COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO COMIGO?

- Eu não fiz nada... –

- Não, imagina. Trazer uma mulher desconhecida pra dentro da nossa casa não é nada agora.

- Ela não é desconhecida. E vai, a partir de hoje, ficar e fazer parte da nossa vida.

- Como o que? Você espera mesmo que eu a considere como minha MÃE? – eu ri sem humor – minha mãe de verdade só existiu uma e nunca vai ser substituída por uma mulher qualquer.

- Pattie não é uma mulher qualquer. Mais respeito você nem conhece ela.

- Se não conheço ela porque vou respeitar? – retruquei cruzando os braços.

- Então você vai conhecê-la e passar a respeita-la – ele disse decidido.

- Você não pode me forçar a conviver com ninguém.

- Não, mas vamos aproveitar esse seu pequeno deslize de comportamento na escola para passar algumas semanas de “férias” com ela e com seu filho. Vocês vão se conhecer e se tornar grandes amigos.

- Até parece que eu vou ser amiguinha daquele projeto de astro do pop convencido – eu fiz uma careta.

- Vai, e não discuta mais comigo. Faças suas malas que partimos amanha, ou passara o resto da sua existência sem seus preciosos joguinhos.

Putz! Golpe baixo.

Ele sorriu vitorioso. Sabia que não tinha como eu discutir quanto a isso.

Eu soltei um gritinho abafado e voltei pra dentro do meu quarto.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH! – gritei com raiva me jogando de cara na cama.

Eu vou conviver com essas pessoas, mas vou tornar a vida deles um inferno a ponto deles desistirem de viver conosco, e nossa vida voltar ao normal.

Meu planos já estavam preparados, e o jantar dessa noite já serviu pra uma coisa; mostrar pra eles com quem eles estão se metendo. Eu sou uma Stankowitchy e não vou deixar esse relacionamento ir adiante de forma alguma.

Vou aproveitar essas “férias forçadas” pra “me divertir”.

Nem desci mais naquela noite pra pegar pizza, não queria ter que encontrar aquelas pessoas la. Esperei que todos fossem embora e que meu pai dormisse e desci pra comer alguma coisa.

Voltei pro meu quarto, fiz minha mala, socando la dentro todas as minha, poucas, roupas, sem me preocupar em dobrar nem nada.

Depois de um bom tempo acordada o sono finalmente me atingiu. Não sei nem que horas nem em que lugar u_u

Acordei com o sol batendo na minha face. Esqueci de fechar a cortina.

- DORGAS! – olhei no relógio. 7:30 da madrugada.

Rolei no lugar duro onde eu tinha dormido.

Notei que não estava na minha cama, estava no chão do meu quarto, onde eu tinha me encostado pra descansar na noite anterior.

Ninguém merece acordar essas horas, e ainda por cima no chão

- Amy – meu pai gritava, batendo na minha porta.

- Que é?

- Levanta, saímos em uma hora.

- O QUE?

- Uma hora. – ele repetiu.

- Saímos pra onde, paiê?

Me levantei do chão meio tonta.

- Vamos sair de férias esqueceu? Agora levanta logo e vem tomar café, já estamos esperando.

- Estamos? – perguntei confusa. Mas ele não respondeu mais.

Logo, aos poucos, fui me lembrando do episodio na noite anterior.

PQP! Eu tenho um plano pra colocar em pratica.

 


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Notas finais do capítulo

um pequeno esclarecimento: "Stankowitchy" não é o meu sobrenome okay? eu só achei bem apropriado pra historia logo saberão porque! e ai oqe acharam? devo continuar? sugestões? REVIEWS?
espero sinceramente que gostem
(e sobre a minha outra fic: vai demorar mais um pouquinho pra mim postar, mas não percam as esperanças, acho que sabado eu posto )
beiJustin ;*



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