Pov Angelle:
Dia 14 de Junho de 2010, segunda. Como os Kabra tem uma mansão na Sibéria? Não...Reformulando a pergunta:Em quais lugares eles não tem mansão?

Enfim chegamos em uma mansão no meio do nada "pequena"(de acordo com Ian e Natalie por que era gigante). A Mansão era branca com o típico design Kabra:Muitas janelas e um telhado enorme. Esse tipo de mansão as vezes até intimida.

Mas enfim fomos até uma ilha chamada ilha de Olkhon e achamos a pedra lá.

—Não é possível que seja tão fácil assim.-Disse Natalie, olhando em volta.

—Mas foi...Nao parece que tenha alguma armadilha aqui...Eu acho.-Diz Ian.

—Devemos voltar pra Mansão e pegar nossas coisas e ir direto pra Mongólia. Se aqui foi difícil de achar a pedra, eu imagino como será lá.-Diz Amy.

E nos voltamos. Quando chegamos na Mongólia ouvimos, no áudio que a Rosalyn mandou, que a pedra estava com um grupo de nômades. Ela disse que os Vesper não sabiam onde as pedras estavam apenas tinham algumas dicas e a Rosalyn achava que era isso. Esperávamos que ela estivesse certa. Enfim chegamos em um lugar de nômades e eles ficaram bem alegres por terem visitantes. Sem querer Natalie entra em uma tenda e lá tem uma vidente. E na bola de cristal dela tinha uma pedra bem peculiar...

Pov Amy:
Era aquela pedra. Com certeza. Mas com aquela vidente ali seria muito difícil pegar. Negociamos que como eu era a líder, eu deveria fazer uma consulta com ela e pegar a pedra discretamente e sairmos dali o mais rápido possível.

—Então...Seu nome...-Diz a vidente.

—Amanda.-Digo usando um nome falso.

—Completo por favor.

—Amanda Heidi Calmon.

—Ahn...Ok...Voce é uma garota muito tímida e introvertida, mas isso melhorou um pouco com o passar dos anos. É inteligente e esperta. No momento...Tem grande pressão sobre você...Toda a sua família conta com você para algo muito importante. Aahhh...Chegamos na parte interessante. Tem dois meninos na sua vida que gostam de você.

Espera...Dois? Eu não esperava nem um.

—O primeiro garoto tem cabelos castanhos escuros, olhos castanhos claros. É alto...E é o meio irmão mais velho do melhor amigo do seu irmão...

Oi??? Jake??? O Jake Rosenbloom? Não...Não é possível...Jake vive me irritando e ele é um babaca. Mas...Sera que ele só me irrita pra chamar minha atenção que nem nós livros? Eu não acredito...Sera que foi por isso que ele ligou mais cedo todo meloso dizendo que estava preocupado comigo? Não tem como...Nao pode ser...Essas coisas de vidente nem existem de verdade. Deve ser mentira.

—E o segundo...Uau você tem bom gosto. Ele é o garoto perfeito. Cabelos pretos e lindos olhos Âmbar. Um sorriso que mata qualquer garota. Ele é rico e ele era ruim mas agora virou bom? Se eu fosse você não deixava essa oportunidade passar hein. Mas ao contrário do segundo vocês têm um passado juntos...Em uma caverna...Na Coreia do Sul...

Aí qual é. Ela precisa mesmo falar disso? Eu estava quase superando...Quer dizer...Eu já superei...Nao gosto mais do Ian...E de qualquer maneira...E impossível um garoto como ele estar gostando de mim...

—Vamos parar com esse teatrinho agora, Amy Hope Cahill?

Aí...Ela sabe...

Pego a pedra rapidamente da bola de cristal e saio dali correndo. Ela grita "PEGUEM ELES" e aperta um botão vermelho.

Quando todos nos reunimos e saímos da vila, indo em direção ao jato no qual viemos(tínhamos que vir de jato porque daqui até a capital Ulan Bator era 10 horas e 48 minutos de carro. Com o jato só demoramos 4 horas e meia), começou um tiroteio.

Acabei levando um tiro no ombro e, apesar de ter diminuído o passo, continuei correndo. Entrei no jato e Ian me perguntou se eu estava bem. Fatigada e quase desmaiando mas fora isso bem. Antes que eu pudesse dar uma resposta melhor que essa que eu imaginei:

—Gente...Tem outros jatos atrás da gente...E estao com mísseis.

—Merda. Esperem aqui eu já volto.-Ele vai para a sala do piloto.

Eu o sigo com dificuldade. Quando chego lá quase desmaio mas ele me segura e me senti gentilmente na cadeira do co-piloto. Vejo o piloto desmaiado no chão.

—Envenenaram ele. Morreu agora. Vou pilotar.

Ele vai e começa a pilotar. Ele desvia habilmente de um míssel.

—Voces...Nao tinham...

— Um copiloto? Não, não tinha nenhum disponível hoje. E teriam envenenado ele também. Queremos o menor número de mortes possíveis.

—Voce...Realmente sabe...Como pilotar isso?-Pergunto com a respiração começando a fraquejar.

—Se eu fosse você não falava muito. Descansa. Tenta se acalmar e não pensar na dor. Se concentra na sua respiração e pense em coisas e pessoas boas. Mas sim. Pilotei algumas vezes e eu sei como funciona a estrutura de um jato então não se preocupe. Eu jogava muitos jogos de jato aos seis anos. Com controles bem mais difíceis de lidar do que esses.

—É sério?-Rio.-E tinham mísseis também?

—Essa parte ninguém me avisou mas também não está sendo tão difícil como eu pensava.

Rio fraquinho e começo a tentar fazer o que ele falou. Depois de um tempo minha respiração começou a normalizar. E eu acabei dormindo...

Pov Ian:
Amy Hope Cahill ficava linda de todos os jeitos. Literalmente todos. Mas ela ficava bem bonita mesmo enquanto estava dormindo. Ela falava dormindo. Eu não consegui ouvir direito que palavras eram porque ela falava muito baixo. Achei ter ouvido meu nome, mas deve ter sido coisa da minha cabeça. De repente aparece o Daniel.

—Esses mísseis vão ficar nos atacando até quando?

—Ja estou cuidando disso. Vai para o seu lugar porque vai acelerar.

Ele não parecia se contentar muito com a minha resposta mas ele fez o que eu mandei.

Acelero desviando dos jatos que estavam atrás a gente mas a Amy(que estava sem cinto) cai e acorda.

—Ei? Você está bem?-Pergunto, parecendo um pouco preocupado demais.

—Estou.-Responde Amy.

Ficamos conversando por um tempo até que ela vê algo e pergunta.

—O que é isso?

—Um auto-falante.

—O que falarmos aqui eles ouvem lá?

—Aham. Você quer falar alguma coisa?

—Eu posso?

—Va em frente.

Ela pega o auto falantes e diz com uma voz grave e engraçada.

—Atenção senhores passageiros:Espero que estejam aproveitando sua viagem e nossos serviços. Agora nosso piloto vai acelerar ainda mais para desviar dos jatos loucos que estão nos perseguindo. Espero que aproveitem e continuem a vir em viagens com a Cahill Airlines.

Eu rio.

—Eu deveria dizer Kabra Airlines. O jato é da sua família afinal...

—Nao...Vai por mim eu odeio o sobrenome Kabra. E somos todos Cahill não? Então está ótimo pra mim.

Sorrimos um para o outro e depois de Eu acelerar e desviar dos outros jatos.

—Amy...-E chega o Daniel de novo.-Que tal irmos cuidar desse seu ombro hein?

—Não obrigada...Eu tô bem aqui...Podemos fazer isso quando chegarmos na Capital, Ulan Bator.

—Vamos Amy.-Diz ele com raiva.

—Ta bom.-Diz Amy indo.

Depois chegamos em Ulan Bator, fazemos mais algumas coisas lá e voltamos de volta para Londres...




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