A Bomba - Contagem Regressiva escrita por Denise Reis


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá, querida família CASKETT!

Hoje meu domingo amanheceu muito feliz porque minha querida "Luana Lima SKKB" ❤️inseriu esta fic na relação das suas histórias FAVORITAS.

E para o meu domingo ficar melhor ainda, recebi três RECOMDNDAÇÕES para três da minhas histórias:
❤️Minha querida "Fran Sousa" RECOMENDOU a fic "Planos em Ação";
❤️Minha querida "gilvania" RECOMENDOU "Segunda chance para o nosso amor" e
❤️Minha querida "Bethlopes" RECOMENDOU esta fic.

As três recomendações me emocionaram muito e, obviamente, me encheram de alegria. Obrigada, amigas!!!

Bem, espero que o capítulo de hoje alegre ainda mais o dia de vocês.

Beijos e boa leitura!



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Assim que a voz metálica ecoou no porão, Kate se assustou e se achegou mais ao Castle e, por incrível que pareça, nem parecia aquela mulher inabalável de sempre.

De forma protetora, Castle a manteve perto de si.

Eles escutaram a voz metálica que, de forma pausada, deu um aviso:

 

“- Sr. Richard Castle e Detetive Katherine Beckett. Sejam bem vindos! Vocês não foram sequestrados por criminosos. Podem ficar tranquilos. Vocês foram escolhidos para participar de um estudo científico. Trata-se de uma análise mais apurada de resistência em ambientes fechados, onde o participante não pode optar na escolha do parceiro de cárcere. Não há câmera de segurança nem microfones no porão e, caso estejam preocupados, desta vez não existe tigre.  Nem percam tempo tentando fugir, porque neste porão só há uma porta de saída que está programada para abrir somente à meia noite de domingo. Sim, vocês dois terão que conviver sozinhos, até meia noite de domingo. A porta menor, ao lado da principal, é de um banheiro completo. Existem toalhas e roupas sobressalentes no armário do banheiro, além de itens de toaletes suficientes para os três dias de confinamento. Não se preocupem com o mundo exterior. Seus familiares foram avisados previamente e deram autorização para que vocês pudessem participar deste estudo. O termostato para controle da temperatura está do lado esquerdo da porta de saída. O refrigerador vertical está abastecido com alimentos saudáveis, além de água mineral, vinho e champanhe. Último lembrete importante... Por ser um estudo de análise comportamental, é importante que vocês não fujam, para não interromper o projeto. Para termos certeza que vocês não vão fugir, uma bomba de grandes proporções está programada para explodir o porão caso vocês arrombem a porta. Neste confinamento vocês não serão submetidos a nenhum tipo de perigo ou violência, mas... Cuidado! Não se matem!”

 

Diante do que escutaram, Castle e Kate se entreolharam e já iam comentar sobre o aviso, quando, no segundo seguinte a voz metálica voltou a falar e eles ficaram atentos.

 

“- Caso não tenham entendido, o aviso será repetido duas vezes. Melhor ficarem atentos!”

 

E assim, o aviso foi repetido conforme anunciado e, ao final, a voz metalizada fez um novo anúncio.

 

“- Para o experimento dar certo, será preciso que vocês fiquem tranquilos e para isso, assistam aos vídeos a seguir.”

 

Neste momento, eles viram a claridade de uma TV e uma imagem apareceu. Era Martha Rodgers, sorridente e, como sempre, muito comunicativa.

 

“- Oi, Richard! Estou com saudades, querido, mas estou feliz porque você foi escolhido para participar de um estudo científico! Eu estou bem e sei que você também está, pois sei que você é muito curioso e adora novidades! Tomara que seu parceiro seja uma pessoa de bem com a vida, igual a você, filho. Eu pesquisei sobre esse projeto e vi que é tudo muito correto. Fazem parte de um grupo muito sério. Fique tranquilo! Um beijo, querido, e depois você me conta tudo, ok, e cuidado com a bomba! Eu e a Alexis queremos você vivo!” E, como tinha hábito de fazer, Martha cantarolou na despedida “- Até a volta!”

 

Em seguida entrou outra imagem. Era Jim Beckett com o semblante de sempre. Sereno e muito tranquilo.

 

“- Olá, Katie! A minha estadia aqui na Europa está ótima! Está tudo tranquilo e sei que você também está bem. Eu retornarei no próximo mês. Hey, filha, estou contente por você estar participando de um estudo de comportamento humano. Achei interessante! Mas confesso que fiquei preocupado com o perigo da bomba explodir, pois eu te conheço e sei que você não gosta de ser contrariada e pode querer arrombar a porta. Não entendi o motivo desta punição tão drástica, só porque o grupo de estudo não quer que o o projeto seja interrompido. Confesso que quase me neguei a permitir sua participação, até que me convenceram que não teria problema. De qualquer forma, filha, preciso te pedir para não arrombar a porta! Tenha paciência, querida! – ele pediu, quase implorando— Vou tentar ficar tranquilo, viu, filha. Confio em você.”

 

Ao final da exibição do vídeo da Martha e do Jim, a voz metálica voltou a falar.

 

“- Voltarei a entrar em contato ao final do confinamento.”

 

Assim que a voz se calou, uma música instrumental começou a tocar com um volume muito baixo, quase inaudível, mas era o suficiente para deixá-los calmos.

— Você ouviu, Castle? Existe uma bomba! – Kate arregalou os olhos.

— Acho melhor não tentar fugir. – Castle aconselhou.

— Claro, né, Castle! Mas, pensando bem, será que não é uma armação? Estou achando essa história de bomba muito drástica. Meu pai falou a mesma coisa. Já que não fomos encarcerados por criminosos, ninguém pode nos obrigar a ficar aqui, presos. Odeio isso! Temos que fugir. E volto a repetir: Pode ser uma armação.

— Acho que não é uma armação... Minha mãe não pareceu estar representando.

— Ela é uma atriz, Castle! Representar é a função dela.

— Eu sei, mas ela estava normal, sem a afetação dramática, de um certo modo até exagerada, de uma personagem, ou seja, estava natural, bem do jeito de sempre e disse para eu ficar tranquilo.

— Meu pai também pareceu ótimo! E ele também falou para eu ficar tranquila. Eu conheço o meu pai e ficou óbvio que ele não estava representando. Ninguém deu um texto para ele repetir. Aliás, ele não se prestaria a interpretar uma personagem, até porque, ele não gosta muito dessas coisas.

— Então, tudo indica que estamos mesmo participando de um experimento e não corremos risco de vida. – Kate pareceu resignada.

—  A não ser que a gente arrombe a porta – Castle concluiu, mudando de ideia.

— Agora é você que quer arrombar a porta, é, Castle? Eu já desisti desta ideia de arrombar a porta!

Ambos estavam assustados, mas agora era o Castle que estava sendo rebelde.

— E se essa história da bomba for apenas para nos amedrontar? E se não houver bomba? – Castle começou a elencar suas teorias – Eu acho que podemos testar para ver se...

Kate o interrompeu, irritada – Não vamos arrombar nenhuma porta, Castle! – ela falou quase gritando.

— Falou a senhora Irritadinha. Eu escutei! Aliás, seria impossível eu não ouvir um grito desse. Não precisa gritar, eu estou aqui do seu lado. Caso você tenha esquecido, eu estou quase grudado em você. – Castle a provocou e levantou o braço esquerdo para mostrar as algemas.

— Impossível esquecer disso! – Kate resmungou.

— Você pensa o que, Kate, que eu gosto de ser massacrado por você, ainda mais sabendo que tenho três longos dias pela frente? – Ele voltou a provoca-la.

— Você me irrita, Castle!

— Você também me irrita, detetive!

— Vamos nos acalmar! – ela sugeriu.

— Acho bom mesmo!

Um ficou de costas para o outro, já que não podiam se afastar.

De costas para Kate, Castle deu um sorrisinho silencioso, pois exagerara na discussão apenas para ver se ela recuaria. Ele daria alguns minutos para ela falar alguma coisa. Caso ela não falasse nada, ele, como sempre, puxaria assunto, já que costumava relevar as birras dela.

Ele odiava ficar brigado com Kate e sabia que ela também não gostava.

Como Castle previra, passados alguns minutos, Kate começou a puxar assunto e ficou de frente a Castle e começou a resmungar – Ótima maneira de ficar em quarentena - ela ironizou - Estamos confinados, literalmente.

— Veja pelo lado positivo, Beckett, você está em minha companhia. Estamos juntinhos. – Castle ergueu o braço esquerdo e mostrou as algemas e a olhou com ar sapeca, bem característico dele.

— Onde está o lado positivo disso? - ela devolveu a provocação e continuou entediada e chateada.

Castle deu um olhar sedutor para Kate - Você não faz ideia!

Ao ouvir aquele curto comentário do Castle ela se recordou imediatamente do dia em que se conheceram e, discretamente, deu um leve sorriso ao lembrar que ela quem dissera isso para ele.

Castle não deixou escapar a expressão do rosto de Kate com o discreto sorriso que ela dera, já que fizera aquele comentário somente para observar se ela recordava do dia em que ela falara aquilo para ele, ao final do primeiro caso que resolveram juntos.

Apesar de estar pilheriando, Castle estava verdadeiramente preocupado.

— Castle, o aviso não falou nada sobre as algemas. – Kate lamuriou e demonstrou estar mais gentil com seu parceiro.

— Eles disseram que é um teste de resistência. – Ele argumentou, também gentil.

Sem conseguir prender o riso, Castle começou a rir e não conseguia parar. Ele gargalhava, o que deixou Kate irritada, pois agora tinha certeza que ele era o mentor daquele confinamento.

— Sabia! Bem que eu disse! Você organizou esse confinamento fake somente para ficarmos sozinhos, Castle! – ela o acusou, irritada – Não acredito que você foi capaz de fazer esta loucura e o que é pior, até providenciou as filmagens com os nossos pais. E eu já estava até tentando ficar bem com você, mas você tinha que estragar tudo. Eu vou te matar, Castle! Juro que vou.

 

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Aguardo comentários!



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