Operação Cupido escrita por Val-sensei
Os dias se passaram rapidamente; era uma segunda feira à noite quando Bulma cansou de esperar Yamcha e foi para a sacada e olhou as estrelas, sentiu um vento soprar os seus cabelos em forma de nuvens e suspirou fundo e se sentiu sozinha.
Bulma voltou para dentro, abriu seu closet e pegou um vestido tomara que caia com a saia estilo baloné vermelho, calçou uma sandália preta com strass azul super alta, fez uma maquiagem, pegou a sua bolsa, desceu as escadas e deu de cara com Vegeta deitado no sofá assistindo televisão.
O mesmo a olhou de cima em baixo e deu um sorriso sínico dizendo:
— Já vai encontrar aquele verme que você chama de namorado?
— Isso não é da sua conta - ela passou por ele deixando o rastro do perfume que ela usava.
Vegeta sentiu o cheiro e olhou disfarçadamente para onde ela seguia.
Após um tempo Vegeta se levantou do sofá e resolveu dar uma volta também para tirar o perfume dela das suas narinas.
Bulma deixou o carro em um estacionamento de uma boate e entrou, queria se distrair nem que fosse sozinha, afinal seu namorado parecia não se importar mais com ela. Ela entrou na boate e se sentou na mesa onde o barman fazia os coquiteis que virou o rosto, ela viu Yamcha agarrando uma mulher - ela se levantou muito nervosa e foi até ele.
— Muito bonito... - ele se assustou e a encarou vendo que era ela. - Eu te esperando lá em casa e você aqui se divertindo com essazinha aí. - ela o encarou bufando em raiva.
— Hehe - ele riu sem graça. - Eu posso explicar Bulma - ele a encarou meio sem jeito.
— Explicar o que Yamcha? - ela colocou o dedo no rosto dele. - Que você me troca por qualquer uma que vê por aí - ela queria matá-lo.
— Bulma você que começou a ficar do lado do Vegeta demais e esqueceu de me dar atenção.
Bulma cuspiu fogo pelas ventas.
— AGORA EU SOU A CULPADA - ela chamou atenção de todo mundo. - VOCÊ É UM CAFAGESTE E NÃO TINHA O DIREITO DE ME TRAIR ASSIM - ela saiu pisando alto e derramando lagrimas.
Bulma entrou no carro e saiu dirigindo a toda velocidade sem um rumo.
Vegeta sobrevoava a cidade quando viu um carro indo rápido demais e viu que era o carro de Bulma.
Bulma não viu o sinal vermelho e já ia ultrapassar quando Vegeta viu que na rua paralela vinha um enorme caminhão voou a toda a velocidade ergueu o carro e saiu voando. Depois de alguns metros ele colocou no chão e olhou pela janela.
Bulma estava chorando e assustada.
— Quer se matar mulher? - ele a encarou de uma forma tensa, mas ela nada respondeu, apenas chorava e olhava para todos os lados. - Grsss... Ainda tenho que bancar a sua babá - ele a tirou do carro com jeito e viu o botão onde o carro viraria cápsula, apertou fazendo o mesmo se transformar, o deixou na sua mão, a pegou no colo e saiu voando com ela em lagrimas.
Logo Vegeta pousou na sacada do quarto de Bulma e a desceu, mas ela permaneceu com os braços em volta ao pescoço dele e o encarando com lagrimas nos olhos.
— O que quer mulher? - ele já ia levar as mãos aos braços dela para desvencilhar do seu pescoço quando sentiu os lábios dela tocar o dele.
Vegeta se assustou um pouco, pois apesar de todo o sexo que ele fez pela sua vida ele nunca tinha sentindo os lábios de alguém em sua boca. Ele sentiu a boca macia dela tomar o espaço que ainda não se movia, mas sentiu o seu corpo se eletrizar como se fosse um foguete. Ele viu que ela estava de olhos fechados tentando ver se ele reagia.
Vegeta curioso fechou os olhos e decidiu copiá-la. A boca macia e delicada, o gosto de maçã da boca de Bulma o enfeitiçou, seus braços moveram-se involuntariamente para a cintura dela e ela dando pequenas mordidas nos seus lábios enquanto o beijava.
A carência, o carinho, a decepção, a provocação terminaram nos dois juntos na cama em um clima de pura curiosidade e luxuria dos dois.
******
Na manhã seguinte Bulma acorda e nota que Vegeta não estava lá, mas ela já sabia disso, apenas queria cobrir a sua decepção amorosa e trair o Yamcha como uma forma de vingança. Ela sabia que aquilo com certeza não ia acontecer novamente entre os dois e ainda se perguntava o que deu nela para ela simplesmente ficar com ele.
Bulma suspirou fundo, jogou as cobertas para o lado e se arrumou para dar uma volta, ver suas amigas, passear pelo shopping e distrair sua cabeça. Ela logo saiu do seu quarto e desceu as escadas e viu Vegeta tomando café na cozinha.
— Bom dia Vegeta.
— Ele apenas a olhou e continuou da mesma forma, sem se mexer.
Bulma já sabia que ia acontecer essa frieza dele e saiu dali meio chateada.
"Maldita mulher vulgar"... Vegeta pensa olhando onde ela estava e meio perdido nos seus pensamentos da noite passada. “Melhor focar no meu treino”. Ele saiu da mesa para a nave de gravidade.
Já na nave Vegeta treinava com gravidade avançada, mas toda hora as imagens da mulher vinha em sua mente. Ele nunca tinha beijado e a forma de como passou a noite com a mulher de cabelos turquesas foi bem surpreendente para ele. Ele já havia ficado com várias mulheres no espaço, em vários planetas, mas nenhuma o tratou como Bulma o tratou naquela noite.
Mesmo sendo um mero momento ficou marcado em seus instintos e conforme o dia ia se passando, mais difícil ia ficando para o sayajin ficar as noites sem ela e mesmo com todo o treinamento intensivo ele não esquecia e depois de muitos dias dormindo e comendo na nave a mesma se quebrou e já era de madrugada.
Vegeta bufou de raiva, saiu da nave e foi para a varanda do quarto de Bulma, entrou e viu ela dormindo calmante se aproximou e disse:
— Mulher acorde - ela abriu lentamente os olhos azuis ainda sonolentae o viu meio embaçado.
— O que você quer há essa hora da noite Vegeta? – ela se senta na cama mostrando a camisola contornando o seus belos seios. – Ele desvia o olhar dela para não cair em tentação.
— Concerte aquela porcaria, agora - ele falou impaciente.
— Deixa para manhã, eu preciso dormir...
— Eu quero que você arrume agora - ele falou em tom de autoridade.
— Você me acorda a essa hora da manhã e ainda me exige arrumar a porcaria daquela nave a essa hora? -ela fala destemida.
— Sim - ele ergueu a mão acumulando energia e apontando para ela. - Vai arrumar agora, ou prefere morrer? - ele a encarou sério e mal humorado.
— Aff Vegeta, as coisas não se resolvem assim - ela jogou a coberta para o lado revelando o resto da camisola de cetim vermelha, com um decote bem saliente e curta.
Bulma se levantou, foi até o laboratório, pegou a caixa de ferramentas e foi para a nave o viu a esperando.
— Vai ficar me vigiando? - ela perguntou jogando a maleta no chão.
— Sim, para você não fugir da sua obrigação - ele a encarou.
Bulma bufou e começou a concertar o painel da nave em uma posição bem panorâmica para Vegeta e o mesmo via e começava a suar, pois dava para ver debaixo da camisola de Bulma.
Depois de um tempo ela terminou de arrumar e quando se virou viu Vegeta a puxando para um beijo quente, desejoso e saudoso.
Bulma sentiu como se ele tivesse perdido a razão e seus instintos foram mais fortes, foi então que ela percebeu que estava de camisola e pensou em todas as posições que ela tinha ficado, mas para ela valeu a pena, pois mais uma vez eles passaram um momento juntos.
****
Goku sorria de alegria ao sentir o ki do seu amigo e rival meio elevado, sabia que estava acontecendo e sabia que logo o Trunks ia nascer.
— Pelo visto Bulma está com o Vegeta de novo - Chichi olhou o marido sorrindo enquanto ela preparava a comida.
— Sim - ele a olhou.
— Pelo ao menos o Vegeta será fiel e espero que faça ela feliz.
— Não vai ser assim tão fácil, pois Vegeta é uma pessoa orgulhosa e não vai aceitar Bulma tão rápido como companheira - Goku comenta e vai até a esposa.
— Pensando por esse lado é bem isso mesmo - ela o encara. - Mas eu sei que um dia tudo vai dar certo - ela o sente dando um abraço e se afasta para não a atrapalhar.
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