Um vira-tempo com defeito escrita por Lady M


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Para os curiosos de plantão que assim como eu gostariam de saber quanto vale um galeão, nossa amada J.K. Rowling revelou em uma entrevista concedida em 2001, que um galeão (uma moeda bruxa de ouro) equivaleria a aproximadamente 7 libras esterlinas na época. Atualmente com o balanço da economia e a atual taxa do valor por grama de ouro um galeão equivale a 9 libras esterlinas e convertendo isso para reais, ele vale aproximadamente $56,43 (isso mesmo >.< cinquenta e seis reais e quarenta e três centavos).

Divirtam-se!!!



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Pov Draco Malfoy

A alegria com a vitória da sonserina durou pouco, pois as aulas e treinos voltaram a sugá-lo novamente, mas Draco tinha intervalos recheados de conversas inteligentes e intrigantes. Ele e a Granger passaram a encontrar-se depois do café da manhã pelos corredores e ele começou a deixá-la na porta das salas onde ela teria aula. Os burburinhos e fofocas dos alunos não os incomodava mais. Todo final de treino ela estava lá, no corredor aberto sentada com o rosto escondido atrás de algum livro, ele ia de encontro a ela sem dar ouvidos as troças de seus amigos.

Eles passariam o primeiro final de semana fora do castelo, tirando o fato de ficar sem sua varinha e ser tratado como um prisioneiro sem opção, Draco até que estava gostando do fato de ir a algum lugar com ela. Granger perguntou para ele com qual gênero ele se identificava mais, mas como Draco nunca pensou sobre esses assuntos ele não soube responder com exatidão. Ela optou por levá-lo para um filme de ação e o outro era surpresa, ela disse que mostraria como os trouxas vêem os bruxos.

Naquela manhã de sábado os dois encontraram-se na frente da sala da Diretora. Draco estava com uma calça jeans escura, uma blusa de frio verde e por fora uma jaqueta preta, nos pés um tênis da mesma cor da jaqueta. Ele tentou ficar o mais comum possível e pareceu funcionar, pois quando Granger apareceu vestindo calça jeans clara, uma blusa de frio branca debaixo de um sobretudo azul, calçando um par de botas marrom, ela sorriu para ele.

Mcgonagall recolheu a varinha dele sem cerimônia alguma, entregou a chave de portal para Granger, era uma chave mesmo, pequena e prática, para que ela pudesse carregá-la por aí. Draco achava absurda a idéia das pessoas de que aquela bruxa não enfeitiçava seus bolsos, se a chave de portal fosse uma vassoura, Granger ainda conseguiria transportá-la sem problema algum. Ela também recebeu o dinheiro dele, mas Draco ficou surpreso ao notar que eram pedaços de papel retangulares. Onde estavam as moedas? Os trouxas eram tão diferentes dos bruxos.

Granger estendeu a chave de portal para ele.

— Vamos Malfoy?

Ele assentiu segurando na chave junto com ela. Eles surgiram em um beco sem movimento, Granger guardou a chave no bolso interno do sobretudo.

Ela perguntou:

— Você quer ir direto para o cinema ou quer fazer um passeio antes?

Ele deu de ombros.

— Qualquer uma das opções.

Ela esticou a mão na direção da dele. Draco olhou para ela de maneira estranha, eles eram amigos agora, mas até então evitavam entrar em contato, acontecia ás vezes dela bater nele, mas de leve, ou trombar com ele quando Draco a assustava nos corredores. Mas dar as mãos era uma coisa que nunca tinham feito antes.

Granger explicou:

— Precisamos parecer o mais natural possível no meio dos trouxas. Fica muito mais fácil andar se estivermos de mãos dadas, eles não costumam entrar entre os casais.

Draco assentiu e pegou na mão dela. A corrente elétrica que percorreu pelo corpo dele, fez com que apertasse a mão dela junto da sua. Ele precisava ter certeza de que aquela sensação era por causa da ansiedade de estar desarmado e em um ambiente fora de seu controle, não tinha nada haver com a garota ao lado dele. Granger corou um pouco, mas como ela virou-se para frente ele pode olhar para isso por pouco tempo.

Ela disse:

— Vou te levar por uma rota diferente. Primeiro vamos passar andando por um parque central, depois pegaremos o metrô, nossa última parada será no cinema. Dependendo da hora em que chegarmos lá podemos ver um ou dois filmes. Por você está tudo bem, Malfoy?

Ele respondeu tentando parecer tranquilo:

— Tudo bem Granger.

Eles andaram lado a lado e Draco pode observar as crianças brincando pelo tal parque, os cachorros e seus donos, as famílias sorridentes e estranhamente diferentes das do mundo bruxo onde todos se conheciam, ali pareciam todos desconhecidos uns para os outros. Ele viu um casal composto por dois homens andando de mãos dadas.

Surpreso ele perguntou para Granger:

— Os trouxas não tem nenhum preconceito, nenhuma aversão como a dos bruxos?

Ela suspirou triste.

— Eles tem sim. Mas no mundo trouxa o preconceito estende-se a cor, gênero, religião, ao fato de ser estrangeiro ou diferente. Eles são muito malvados, a pior parte disso é que com todas essas ignorâncias eles não são capazes de reconhecer que são todos iguais, compostos pelas mesmas coisas.

Draco observou o casal entrar dentro de uma loja enquanto alguns clientes viravam o rosto. Ele entendeu parcialmente o que a Granger queria dizer. Ele também foi ignorante assim, incapaz de admitir que ela e ele eram iguais, independente da origem de seus sangues, os dois eram dotados de habilidades mágicas e podiam muito bem viver em harmonia.

Ela parou e ficou olhando para uma caixa metálica, o senhor atrás da caixa começou a mexer um palito de papel no ar e do nada, sim do nada, uma nuvem azul colorida começou crescer em volta do palito.

Draco exclamou surpreso:

— Fazer magia na frente dos trouxas não é proibido?

Granger assentiu e respondeu:

— Ele não está fazendo magia nenhuma Malfoy. Isso é apenas açúcar em alta velocidade.

Draco não conseguia acreditar naquela explicação. Granger o arrastou para a fila atrás da caixa metálica e os dois aguardaram, na vez deles o loiro maravilhou-se assistindo o açúcar brilhante e colorido tomar o formato de uma nuvem, a dele era verde e da Granger amarela.

Ela pagou com um dos papéis retangulares e recebeu de volta umas moedas estranhas. Os dois andaram até um banco e Granger soltou a mão dele sentando-se.

Ela apontou para o lugar vago ao lado dela:

— Sinta-se a vontade Malfoy.

Ele sentou ao lado dela e observou ela comer a nuvem dela. Granger arrancou um pedaço médio o apertou deixando-o pequeno e colocou na boca. Draco imitou-a, mas pegou um pedaço menor para não ter que apertá-lo. A nuvem dissolveu-se dentro da sua boca, sobre a sua língua.

Draco disse sorrindo para Granger:

— Isso é gostoso.

Ela deu uma risada e pegou um pedaço da nuvem dele, ele fez o mesmo com a dela. O gosto não mudava mesmo que a cor fosse diferente.

Os dois terminaram de comer e Draco mostrou sua mão para Granger dizendo:

— Ela está grudando.

Granger respondeu:

— Acabamos de comer algodão doce, é claro que sua mão ia ficar melada, é por causa do açúcar.

Ela tirou uma caixa de dentro do bolso e entregou uma espécie de toalha úmida para ele. Ela limpou a mão dela e ele imitou-a, eles jogaram aquilo no lixo perto da caixa de metal junto com seus palitos de papel.

 

Pov Hermione Granger

Ver Malfoy tão curioso com um simples algodão doce foi algo divertido para Hermione. Os dois deram as mãos novamente e andaram até o metrô, entraram nele e Hermione deixou Malfoy ir sentado, se ele fosse em pé e caísse ou se assustasse com os solavancos ela se sentiria culpada depois. Ele olhava para tudo com interesse.

Os dois desceram e nas galerias havia um músico de rua tocando seu violão.

Malfoy perguntou:

— Ele faz isso para juntar aqueles pergaminhos retangulares.

Hermione assentiu e assim que os dois saíram da galeria ela tentou explicar os valores dos papéis retangulares para Malfoy:

— Esses papéis se chamam cédulas e são usadas como as moedas bruxas. No caso um galeão equivale a nove libras esterlinas, um sicle a cinco libras esterlinas e um nuque a três libras esterlinas.

Hermione mostrou as notas de cinco libras esterlinas e um sicle. Malfoy pegou as duas de sua mão.

Ele concluiu:

— As famílias bruxas que são ricas no nosso mundo aqui tem sua fortuna quadriplicada.

Hermione assentiu.

— E as famílias trouxas que mandam seus filhos para o mundo bruxo tem sua renda reduzida.

Malfoy devolveu a moeda e a nota para Hermione, ela guardou as duas do boldo externo de seu sobretudo. Malfoy pegou na mão dela novamente e Hermione tentou acostumar-se com isso. Ela não queria admitir mas estava gostando bastante daquele passeio.

Entraram no cinema, ele era um cinema de rua, fora de um shopping, Hermione achou que seria muito mais prático se eles fossem em um lugar menos movimentado. Os dois filmes que eles assistiriam estavam parcialmente vazios, porque uma seção era infantil e o outro filme uma exibição de um clássico. Com os ingressos de O mágico de Oz e Detona Ralph em mãos, Hermione foi com Malfoy para a fila dos lanches.

A moça estava enchendo grandes sacos com pipoca e o cheiro deixou Hermione com água na boca.

Malfoy apontou para a pipoca caramelizada:

— Podemos comer isso?

Hermione tentou negociar com ele.

— Podemos pedir dois combos médios com refrigerante. Um com pipoca doce e o outro com pipoca salgada?

Malfoy ponderou e aceitou a proposta dela. A atendente parecia ter perdido algo no rosto do loiro, Hermione sabia que Malfoy era bonito, mas derramar refrigerante por causa dele, era um grande exagero. Se bem que uma vez Hermione viu uma aluna do terceiro ano da corvinal bater contra uma árvore em frente ao lago negro em vez de tirar os olhos de cima dele.

Hermione pegou sua pipoca salgada e seu copo de refrigerante, dessa vez ela deixou o loiro entregar o dinheiro para a atendente, ela devolveu o troco errado, mas Malfoy não sabia contar aquele tipo de dinheiro mesmo, então ele nem notou. Com a pipoca doce e seu próprio refrigerante ele a seguiu para dentro da sala escura.

Malfoy andou calmamente, nem parecia que era a primeira vez dele em um cinema, Hermione indicou a numeração do ingresso e das cadeiras, eles subiram até chegarem na fileira de seus ingressos. A sala tinha algumas crianças com seus pais e o filme era uma animação, os lugares da fileira deles continuou vazio e isso foi um alivio, pois Malfoy fazia mais perguntas do que o esperado. Ele riu bastante durante o filme e depois de comer a pipoca dele atacou a dela. Ele não entendia nada sobre fliperamas, por isso o filme inteiro foi uma novidade para o loiro. Quando o filme chegou ao fim Hermione olhou admirada para Malfoy, ele parecia uma criança alegre.

Os dois saíram e ela disse:

— É melhor ir no banheiro agora, porque sair no meio do filme é uma falta de educação enorme.

Malfoy assentiu e tentou encontrar o banheiro, a moça que vendeu pipoca para eles, não demorou a indicar o caminho para ele, quando o loiro voltou tinha um guardanapo na mão.

Malfoy estendeu o guardanapo para Hermione:

— Aquela trouxa me deu isso. O que esses números significam?

A castanha suspirou.

— Que você arrasa corações no mundo bruxo e no mundo trouxa, Malfoy.

Ele deu um sorriso de lado.

— Isso eu sei Granger, mas ainda assim porque ela me deu esses números?

Hermione levou Malfoy para a fila de lanches de novo e enquanto eles esperavam pela vez deles, ela explicou muito resumidamente o que era o telefone e o celular, como funcionava a invenção de Alexander Graham Bell. Como os trouxas trocavam seus números para paquerar como fez a atendente ou apenas para se comunicar. Malfoy escutou tudo com grande interesse e no fim ele sorriu para Hermione.

Confiante ele perguntou:

— Quando vai me passar o seu número do seu celular. Se isso aqui é um encontro trouxa você já deveria ter me passado o seu número.

Hermione deu um tapa de leve no braço dele.

— Somos bruxos, se quiser falar comigo escreve uma carta e me manda a sua coruja.

Malfoy riu dela, pegou o guardanapo que a moça deu para ele de volta e assim que eles iam entrar na sala do cinema de novo ele jogou fora.

— A única nascida trouxa que eu suporto é você Granger, não tenho espaço para mais nenhuma.

Hermione riu da forma convicta com que ele disse essa frase.

No segundo filme Malfoy ficou mais indignado do que feliz. Ele só sabia reclamar de como eles tinham deixado a bruxa do oeste estranha.

Ele sussurrou para ela:

— Será que os trouxas não sabem que as bruxas são bonitas? Quero dizer olha para você e depois para ela.

Hermione riu dele, Malfoy chegou mais perto dela, os dois estavam a centímetros um do outro, na sala escura do cinema. Aquilo deixou-a corada e ela ficou imensamente feliz por estarem no escuro, ela desviou o rosto do dele primeiro e voltou a olhar para tela. Ela não assistiu ao filme, ela conhecia muito bem aquela história, quando ela descobriu que era uma bruxa perguntou-se se ficaria verde e má, ela não sabia que bruxos maus não eram nenhum pouco parecidos com a bruxa do oeste.

Malfoy também voltou a olhar para tela, o casal de adolescentes que estavam sentados um pouco mais a frente começaram a beijar-se. Tanto Hermione quanto Malfoy ficaram levemente desconfortáveis com a situação.

Ele perguntou:

— Por isso você corou quando falou do cinema naquele dia?

Hermione assentiu e deu de ombros.

— Eu te disse que os casais trouxas vem para o cinema, para terem encontros.

Malfoy disse indignado:

— As pessoas não saem se agarrando assim em Hogsmeade.

Hermione sorriu marota para ele.

— Não? Pelos boatos que correm por aquele castelo, saem sim, não só pela vila, mas em outros lugares também.

Malfoy remexeu-se desconfortável.

— Você não deveria acreditar em tudo o que dizem Granger.

Ela não respondeu nada, apenas assistiu ao resto do filme.

 

Pov Draco Malfoy

Granger estava muito perto dele, no escuro parecia que os outros sentidos dele tornavam-se mais conscientes, o perfume dela estava por toda parte, quando o braço dela encostou-se no dele por alguns segundos, foi o suficiente para ele sentir como a pele dela era tentadoramente macia. Ela parecia aérea a esses efeitos que tinha sobre ele. Aquele casal sentado na frente deles estava testando-o, a imaginação dele foi longe e aquele filme não era tão divertido quanto o primeiro.

Draco percebeu como os trouxas enxergavam a magia, uma coisa de faz de conta, algo que não existe, para eles o que era real era o ilusionismo. No fim o leão só precisava de amigos, não de coragem, o espantalho precisava ser mais confiante, não necessariamente de um cérebro, o homem de lata não precisava de um coração, ele precisava ser amado, e a Dorothy não precisava de um caminho mágico para casa, embora a menina tenha voltado, Draco sabia que o verdadeiro lar de alguém é onde o seu coração está. Ele gostou do filme no final das contas.

Ele disse quando os dois já estavam do lado de fora do cinema:

— A história tem uma moral interessante.

Granger assentiu.

— Eu gosto mais do livro do que do filme.

Draco riu dela pegando em sua mão.

— Isso é a sua cara Granger.

Ela franziu o cenho e ele explicou enquanto empurrava a testa dela para o lugar com o polegar da mão dele que estava livre:

— Toda vez que eu te olho você está com metade do seu rosto escondido atrás de algum livro, já notei que alguns são trouxas. Logo é possível deduzir que se um filme saí de um livro, você prefere o livro como a boa rata-de-biblioteca que você é Granger.

Ela sorriu para ele.

— Incrível doninha, a sua capacidade de dedução é maravilhosa.

Draco deixou o apelido passar sem reclamar, assim como ela fez com ele. Não precisavam entrar no tal metrô novamente, eles podiam simplesmente usar a chave de portal, mas para isso precisavam de um lugar pouco movimentado. Quanto mais tarde ficava, mais pessoas apareciam.

Ele perguntou para Granger:

— Por que tem tantos trouxas na rua nesse horário?

Granger deu de ombros.

— Alguns deles trabalham aos sábados e por volta desse horário o expediente deles acaba. Enfim, eles podem sair com suas namoradas ou esposas para um jantar ou para ver um filme.

Draco lembrava que seus pais raramente saiam juntos, apenas para os jantares do ministério.

Curioso sobre os pais da Granger ele perguntou:

— Os seus pais costumam sair juntos?

Granger assentiu.

— Eles costumavam sair para namorar nos finais de semana, eu sempre ficava com a minha babá.

Ele questionou:

— O que é uma babá?

Ela respondeu:

— No mundo trouxa as babás são como os elfos domésticos que tomam conta de uma criança na ausência dos pais no mundo bruxo. A uma grande diferença entre os dois, a babá é livre para ir embora e ela recebe para cuidar das crianças, enquanto o elfo doméstico faz isso de graça e não opção de escolha.

Draco percebia como a Granger repudiava a injustiça que os elfos domésticos passavam. Eles encontraram um beco vazio e usaram a chave de portal para voltar para o castelo, eles retornaram no jardim, enquanto eles andavam até a sala da diretora, a Granger contou para ele sobre os seus planos futuros. Ela pretendia trabalhar no ministério da magia quando se formasse e  no departamento das leis mágicas ela criaria o FALE (Fundo de apoio à liberação dos elfos domésticos). Draco até conseguia vê-la fazendo isso, ela defenderia o direito de todas as criaturas do mundo bruxo, das mais desfavorecidas as mais favorecidas, isso era a cara dela.

Quando Draco recuperou a varinha dele conjurou um guardanapo e com uma pena escreveu nele.

 

Até o próximo jogo de quadribol, Granger.                                                                        DM

 

Ele não tinha um celular e mesmo se tivesse ainda não tinha o número da Granger. Ele lembrava bem dela dizendo para ele escrever uma carta para ela, caso tivesse algo a mais para dizer. O próximo jogo da Sonserina seria contra a Corvinal e assim que ele ganhasse e terminasse com aqueles metidos intelectuais no campo, ele levaria Granger para um passeio

Draco estendeu o guardanapo dobrado para ela quando chegaram à frente do quadro de leão.

Ela olhou para ele surpresa.

— Abre depois que estiver lá dentro Granger.

Ela assentiu e acenou para ele despedindo-se.

Draco tomou um banho e vestiu seu pijama, pegou as atividades de Percy e escreveu dois pergaminhos sobre o algodão doce, aquela era uma invenção trouxa que ele admirava. A tarefa de Percy tratava-se disso, uma coisa trouxa da qual ele gostava, claro que tinha a Granger, mas ela era mais bruxa do que trouxa e se ele escrevesse sobre ela dois pergaminhos seriam insuficientes.

Uma coruja trouxe a resposta do seu guardanapo.

 

Só se você permanecer inteiro até o final do jogo Malfoy.  HG

 

Draco pegou no sono com um enorme sorriso no rosto.


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Notas finais do capítulo

Como estão os bruxinhos e bruxinhas?
Agradeço a todos que leram a fanfic até aqui, como estamos na reta final eu fico meio emotiva.



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