Soldier Seiya - A Era de Poseidon 01 escrita por Léo Rasmus


Capítulo 2
Seiya de Centauro Marinho


Notas iniciais do capítulo

Importante: Lendo essa história, vocês irão estranhar as diferenças de idade entre os personagens, mas é isso mesmo, nesse Universo Alternativo as idades dos nosso heróis estão diferentes. Na época "ATUAL" da história, Seiya, Saori, Shun, Shiryu e Hyoga têm todos 18 anos de idade e o Ikki é mais velho quatro anos que os outros, ele está com 22 anos. Os demais personagens também são mais velhos, Marin é dez anos mais velha que o Seiya, ela tem 28 anos. A Seika tem a mesma idade do Ikki, 22 anos na época atual. Tudo isso foi necessário para que a linha do tempo da história ficasse coerente e plausível, ok?



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CAPITULO 01

SEIYA DE CENTAURO MARINHO!

ILHA DA RAINHA DA MORTE, ÉPOCA ATUAL.

Uma criatura monstruosa é abatida com um poderoso gancho que parecia ter a força de uma onda gigante.

— O que são essas coisas?  — perguntou Seiya, trajando sua armadura de Centauro Marinho, após derrubar o monstro, cujo corpo derrotado se transformou em uma fumaça negra. — Eu pensei que “Soldados Marinas enfrentando monstros” era só história de criança!!! Eu vim aqui pra pegar o Fênix, droga!

            — Cuidado, Seiya!!! — Uma poderosa âncora, atada a uma corrente, atingiu uma segunda criatura, no momento em que esta quase atingia Seiya pelas costas com suas garras.

            —Shun! Essa foi por pouco! — respondeu Seiya.

Shun aparece perto de Seiya também com sua armadura e eles se posicionam de forma a proteger a retaguarda um do outro.

— Mas de onde vêm essas criaturas? O que são? — questiona Shun. — Não esperava que essa ilha fosse habitada por monstros assim. E quando as derrotamos, elas se transformam em fumaça!

— Não faço idéia. Ei, Shun, então a Escama de Anfitrite que você conseguiu possui essas correntes? E essa âncora? Ouvi dizer que Centauros Marinhos usavam lanças, mas não veio lança nenhuma na minha escama não...

De repente, surgidas do solo, dezenas de criaturas emergem furiosas e encurralam os dois soldados, que se vêem numa difícil situação.

— Belo jeito de começar como Soldado Marina, Shun!

— Não dá tempo de usar minha âncora!

— Ora, calem-se vocês dois! Essas criaturas não são nada na frente dos Espectros de Hades que logo iremos enfrentar!

A temperatura ao redor dos dois jovens cai drasticamente. Cristais de gelo dançam pelo ar enquanto as criaturas rapidamente se tornam estátuas congeladas. As estátuas se despedaçam e surge um jovem guerreiro de longos cabelos loiros e olhos que pareciam refletir o oceano. Ele traja uma escama tão branca quanto as geleiras do ártico.

— Sou Hyoga, Soldado Marina de Aegir.

— Eu também estou aqui. — disse Shiryu, outro Soldado Marina, juntando-se aos outros colegas de tropa. — mas, pelo visto, com uma entrada não tão impressionante quanto a do viking de branco aqui.

— Shiryu de Azure, o dragão marinho chinês. — comentou Hyoga. — Você não devia estar se recuperando da surra que levou do Centauro do Mar?

— Foi uma luta justa. E Seiya não saiu tão ileso assim. Não é Seiya?

— Ah, não estou tão ruim. — respondeu Seiya se aproximando, tocando o muque esquerdo com a mão direita. — As escamas protegem mesmo. E olha, sem nenhum arranhão! Imagina o trabalho que seria pra consertar se elas quebrassem? Li um mangá uma vez, que um cara tinha que dar todo o sangue do corpo pra consertar uma armadura quebrada e...

— Que tremor de terra é esse? — reparou Shiryu, e todos entraram em alerta.

REINO SUBMARINO, EM ALGUM LUGAR DO ATLÂNTICO NORTE.

Enquanto isso, na Fortaleza Submarina, cuja localização exata é um segredo por enquanto, aquele soldado que transmitiu ao Mestre a mensagem sobre o paradeiro dos rebeldes, é jogado violentamente ao chão, aos pés de um imenso pilar.

— Se-senhor Kanon! Não entendo! O senhor não me trouxe aqui para que eu pudesse ver o Templo Submarino pela primeira vez? Porque isso?

— Já viu o suficiente, parvo! Morrerá aos pés do pilar que eu devo proteger: o Pilar do Atlântico Norte! Sua língua solta vai lhe custar a vida!

— Ah, aquilo? Mas senhor, eu ouvi os Comandantes da sua tropa comentando entre si e quis informar o Grande Mestre Tritão em primeira-mão! Eu não sabia que era confidencial, senhor! Eu só queria uma promoção!

Kanon, meu irmão, poupe-o!

Uma voz surge de algum lugar e apenas Kanon consegue ouvir.

 Ele não passa de um pobre infeliz.

— Cale-se, Saga! Pare de se lamuriar dentro da minha cabeça! Não vai me impedir dessa vez, como fez a pouco no salão do mestre.

— Piedade senhor! Com quem está falando? Ah, não importa. Senhor Kanon, olha, se o senhor quiser, eu volto lá no chefão e digo que era fake news! Que tal, hein?

— Morrrrrra!!!!

Nesse instante, o espaço se abre como uma fenda dimensional. Uma forte atração gravitacional parece que vai engolir tudo ao redor. Impotente, o soldado é tragado para outra dimensão, onde vagará por toda a eternidade.

Após a entrada dimensional se fechar, Kanon observa pensativo o pilar que está sob sua proteção. Ele relembra, com um misto de raiva e frustração, sua última audiência com o Grande Mestre, Tritão.

As palavras do tirano ainda ecoam em sua mente: “A Rebelião de Athena não assusta o Império de Poseidon. São um bandinho de párias, hereges, fora-da-lei. Seus corpos frágeis não suportam um único golpe de um Soldado, que dirá de um Comandante. Isso não é trabalho para um General. Chega de desperdiçar as nossas forças com esses imprestáveis. Agora siga minhas ordens e não me aborreça!”

“Não me aborreça!”

“Não me aborreça!”

“Não me aborreça!”

— Maldito!!! — Como ousa tratar assim o futuro deus desse mundo?

Deus? Kanon, você sabe muito bem o que acontece aqui. Esse mundo, esse universo, essa Era de Poseidon!

— Não se cansa de me importunar, Saga? Não fosse por você e pelo maldito Aioros, aquele rebelde que era o líder do grupo de Athena, a deusa infeliz teria sido morta pelas minhas mãos, você se lembra? Foi há 18 anos...

“O Grande Mestre Tritão havia consultado seu oráculo, a Fonte das Hidríades, que o informa com precisão o local do nascimento de Athena, já que a cada 200 anos ela surge como um bebê em um lugar diferente do mundo. Apenas você e eu, por sermos os homens de confiança de Tritão, é que tivemos acesso a essa informação: o bebê surgiria na cidade de Athenas, na Grécia, no alto de um monte conhecido como Star Hill.”

“O que Tritão não sabia é que você, Saga, estava mancomunado com Aioros e que, juntos, forjaram um plano para impedir a morte de Athena. No dia e na hora informados pelo oráculo, eu estava lá, conforme ordenou o Grande Mestre, pronto para matar Athena. Ela surgiu na forma de um bebê indefeso em meio a um templo em ruínas.”

“Fui tomado de assalto quando Aioros surgiu e, como um raio, tomou o bebê de meus braços. Tivemos uma luta violenta, mas Aioros estava com o corpo desprotegido, diferente de mim, que usava minha escama. Lancei contra ele a Explosão Galáctica.”

“No entanto, Saga, você se interpôs no caminho, revelando-se um traidor, e deu a Aioros o tempo que ele precisava para levar Athena dali. Nossa luta poderia ter durado até mil dias, pois nossos poderes são iguais. Fizemos o impensável: Tentamos lançar um ao outro para Outra Dimensão e houve uma grande colisão de energias. Quando tudo acabou, eu me vi sozinho em Star Hill. Você havia desaparecido.”

— Hoje, pelo que se sabe, Aioros está morto e Athena... Agora ela está por aí, junto com aquele Fênix, talvez, e eu preciso matá-la antes que Tritão descubra minha falha, caso contrário meus planos irão por água abaixo.

Athena é a única salvação desse mundo, meu irmão. Aioros deu sua vida para salvá-la e eu... Eu fui privado de minha existência física e hoje não passo de uma voz em sua cabeça. Estou preso nessa dimensão, nesse labirinto de gêmeos. Mas não me arrependo de nada. Faria tudo outra vez se preciso fosse.

— Saga, você era um Capitão Marina. O poderoso Saga de Caríbdis. Seu poder se equiparava ao meu. Podíamos reinar juntos nesse mundo, no lugar dos deuses. Mas você preferiu passar para o lado de Aioros e me atrapalhar.

Você jamais entenderá, meu irmão? A rebelião de Athena existe desde que ela foi derrotada, daquela forma covarde, na primeira Guerra Santa contra Poseidon. E só você, Kanon, só você tem a chave para mudar essa situação. Quem sabe o que você teria sido? Um cavaleiro de Athena, talvez?

— Basta! Nada mais me impedirá. Aguardarei a derrota de Hades por Poseidon, e nesse momento, usarei Tritão para dar um fim em Poseidon. Aquele maldito ficará aos meus pés e, é claro, conquistarei a Terra. A Terra e o Mar, os dois mundos serão meus! Todos me obedecerão, caso contrário, acabarei com eles! Observe-me, Saga! Serei o deus da Terra e também serei o deus do Mar! HE HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ!!!! Eu sou um deus! Vou derrotar Poseidon e também Athena, e como um deus eu governarei o mundo todo! HE HÁ HÁ HÁ HÁ !!!! HE HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ!!!!

 Não, você não é um deus. Não se pode enganar um deus. Kanon, você um dia será punido por brincar com os deuses.

— O que é tão engraçado, Dragão do Mar? — perguntou repentinamente um jovem rapaz, vestido com uma escama dourada como a de Kanon, que carregava consigo uma bela flauta.

— General Sorento de Sirene? O que faz aqui? — interpelou Kanon.

— Senti uma vibração de poder vinda desse lugar. Pensei que estivesse no meio de um combate. Algo aconteceu?

— Volte para o pilar do Atlântico Sul. Deixe que eu mesmo cuide de meus assuntos.

Kanon deu as costas e se retirou.

Entrementes, de volta à batalha de Seiya e os outros, a situação se complica. O chão debaixo dos pés dos quatro soldados explode e se rompe de forma súbita e eles saltam velozmente, cada um para um lado. Um gigantesco ser divino, conhecido no Japão como Misshaku, surge das profundezas, em meio a chamas infernais.

 No ombro da aparição, um homem com um manto avermelhado, com o rosto coberto por uma máscara, se ergue e encara os rapazes.

— E então? Soube que procuram por mim. Pois aqui estou eu. Líder da Rebelião de Athena. O Fênix!

— Fenix? — espantaram-se Seiya e Shun.

— Finalmente! — bradou Shiryu.

É minha chance de mostrar meu valor e fazer jus a essa escama de Azure que recebi. Pelo Imperador Poseidon, Fênix cairá. Pensou Shiryu, erguendo seu escudo.

Quem se esconde por trás dessa máscara? E porque luta por uma deusa que desapareceu desde as eras mitológicas? Questiona-se Shun, enquanto arma sua âncora.

Han! E Shiryu falou que a minha entrada foi impressionante. Vamos, Fênix, não me desaponte. Disse Hyoga, em seus pensamentos, com um leve sorriso no rosto.

Me devolve, Fênix. — todos olharam em direção a Seiya — Sei que foi você. Sei que foi você quem seqüestrou a minha irmã. DEVOLVA A SEIKA SEU MALDITOOOO!!!

Seiya avança furiosamente em direção ao Fênix. E a história, por sua vez, retrocede com a mesma intensidade.

PRÓXIMO CAPÍTULO DE CAVALEIROS DO ZODÍACO - SOLDIER SEIYA - A ERA DE POSEIDON: “SAINT FÊNIX”

QUEIME COSMO! ALÉM DOS SETE MARES!!


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