Western escrita por TheGoodWitch


Capítulo 2
Compromisso


Notas iniciais do capítulo

Oi ^-^
Confiram esse novo capitulo, acho que estou pegando o jeito. Hoje quis colocar um pouquinho mais de ação, porque gosto muito. Depois me contem o que acharam. Obrigada, beijão.



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O relógio da Igreja soava alto.

A cada badalada era possível acompanhar sem esforço.  Com menos esforço ainda era acordada por aquele som. Sakura despertava preguiçamente sentindo seu corpo leve e renovado. Um sono tranquilo após uma noite surpreendente com ele.

Nesse instante seu corpo congelou, estava se recordando de cada segundo que havia acontecido na noite passada. Seu coração estava acelerado e tentava se tranquilizar. Em um momento de coragem virou seu corpo, buscando acreditar que Sasuke estaria ali, dormindo com ela. O pensamento a deixava extasiada e eufórica ao mesmo tempo.

Seu corpo inteiro se quebrou ao  se virar e deparar com o outro lado da cama vazio. Sasuke a havia deixado.

Pensamentos negativos sobre ele pairavam, numa depressão hostil que abalava seu ser. Como ele pôde fazer isso? Depois de sua promessa? O que ela era pra ele?  Sakura riu frustrada. Como podia ter acontecido aquilo. Sua confiança em si mesma foi abalada. Tentou afastar aqueles pensamentos o mais rápido que pôde. Não acreditava que ele a deixaria assim, algo muito importante deve ter acontecido e ele precisou sair e não quis acordá-la. Assim que se encotrassem ele explicaria tudo. Tentou se convencer disso e deu um salto da cama.

Bons minutos depois de se arrumar, estava pronta pra começar seu dia. Seguiu despreocupada para a cozinha. Proxima da porta para adentrar o ambiente seu corpo gelou outra vez. Um arrepio na espinha e um coração rebelde que a traía em cada estante que via aquela  figura. Não é possível, pensou ela. Um homem esbelto de cabelos úmidos, uma mesa bem preparada para um café intimo, um gato amarelo e felpudo preguiçosamente recebendo carícias no colo do homem esbelto.

Sasuke estava em sua cozinha e tudo dava a entender que havia preparado um café, sozinho. Sakura não sabia onde esconder sua surpresa e felicidade. Ele estava ali o tempo todo, corou ao se lembrar dos pensamentos negativos. E no fundo estava aliviada, e maravilhada com aquela visão.

— Resolveu acordar? Já estava me sentindo na obrigação de ter levar um café na cama. – Sasuke quebra o silencio claramente se divertindo com a expressão de sakura, lançando um um sorriso provocante.

Sakura caiu em sua armadilha sensual e foi traída por suas bochechas que antes estavam rosadas e agora vermelhas como tomate. Com uma voz fina prestes a se perder no ar Sakura tentou se expressar.

— Bom dia Sasuke, eu acho que dormi demais. – Riu ajustando uma franja atrás da orelha e arrastando uma cadeira pra se juntar no café.

— Não muito. – Um Sasuke sarcástico agora estava comendo um pedaço  bolo de cenoura. O gato miou e desceu do seu colo, foi ao encontro das pernas de Sakura para se afagar, certamente um pedido de desculpas pela traição, já que nessa manhã o felino não foi acordá-la. Sakura fez um carinho leve no pescoço do bichano para mostrar que estava tudo bem. Afinal qualquer um perde a noção dos compromissos quando Sasuke Uchiha esta por perto.

O café do casal foi tranquilo, com os assuntos abordados de maneira leve e descontraída. Sakura estava radiante enquanto aquela situação ia se estendendo. Sasuke estava assustadoramente normal e comunicativo, era maravilhoso.

Mais tarde seguiram juntos para o novo local de trabalho da Sakura.

Na vila havia muitas tavernas conhecidas mas a mais famosa pertencia a uma das mulheres mais influentes na arte da “conversa de jogadores”   Tsunade.

O ambiente era formado por um grande salão para dança, e muitas estrategicamente postas para cada objetivo a ser adquirido dos clientes. A frente era um balcão que acomodava tranquilamente uns 8 atendentes. Na parede havia a cabeça entalhada de um Cervo, presente de uma grande família da vila,eles eram considerados místicos e regidos da proteção dos animais. Um pouco abaixo um relógio e o restante do espaço com prateleiras muito bem polidas com vários modelos de garrafas chamativas, claramente bebibdas que eram muito requisitadas. Ao lado uma escadaria que instigava as pessoas a olharem para cima, e admirar os belos conjuntos de lustres que iluminavam o ambiente sem deixar de perder a característica de mistério. As mesas aquele momento do dia estavam com poucos ocupantes, afinal o lugar era de movimento maior no período da noite.

Sasuke se aproximou do balcão e foi logo alcançando uma caneca de vidro, próximo de onde estava havia um tonel de cerveja. Encheu seu copo, deu um longo gole e suspirou. Percebeu que Sakura o havia acompanhado e agora estava a frente dele claramente espantada no quanto ele estava a vontade naquele ambiente.

— O melhor da cidade. – Falou orgulhosamente com um sorriso aberto e sobrancelhas altas. – Prove. – O moreno se aproximou, e Sakura deu um leve gole, seus olhos estavam conectados. Terminando fez uma careta de leve, afinal cerveja era amarga, mas de uma certa forma gostosa. Não sabia se precisaria se explicar, mas foi o melhor que conseguiu pra aquele momento.

Sakura ficou estática porque agora um Sasuke mais sério a encarava. Pensou em seus movimentos em retrocesso buscando algo que poderia tê-lo incomodado e não encontrou, um desespero agora dominava seu ser, e seu estomago apertou. Tinha que dizer alguma coisa.

— Sasuke? –  Um temor irracional dominava.

— Você. – Sasuke deixou o copo no balcão e foi quebrando a distancia entre eles devagar. Tinha conhecimento que seus movimentos mais bruscos surtiam um efeito preocupante em Sakura. – Deixou isso pra tras. – Sasuke lambeu a parte de cima dos lábios de Sakura, havia espuma ali. Em seguida a olhou mais profundamente e começou a beija-la.

O primeiro beijo naquela manhã.

— Bom dia pra vocês também – Uma voz firme feminina espantou Sakura, e não abalou em nem um instante Sasuke. O beijo sessou e ambos olharam para onde a voz se originava.

Tsunade descia a escada com um  vestido longo preto com decote em V e um leque glamuroso em uma das mãos e na outra um cigarro.

— Senhora Tsunade, bom dia! – Sakura respondeu envergonhada pelo flagra.

Foi recebida com um longo abraço, apertado vinde de Tsunade. Segurou em uma das mãos de Sakura e num movimento preciso fez a garota girar em 360º

— Está belíssima minha querida! – Tsunade falava orgulhosa como se uma filha tivesse voltado pra casa.

Em seguida passou olhar o Uchiha. Um sorriso de falso desgosto estampava sua expressão.

— E você senhor Uchiha. Vejo que já se ambientou! – Seu olhar passava dele para a caneca e da caneca de volta pra ele.

— Estou testando a mercadoria! – Cinicamente respondeu com um sorriso de lado. Era obvio que seu charme não funcionaria pra cima da vovó.

— Estou muito feliz em ver vocês – Ia se referir juntos como  casal, mas uma duvida a assombrou.  – Sakura querida, Tenten e Ino já estão aqui, queira se juntar a elas na sala de prepação de espetáculo aqui nos fundos a direita – Instruiu Tsunade.

— Sim senhora. – Sakura buscou o olhar de Sasuke – Nos vemos depois?

Sasuke balançou minimamente a cabeça num aceno afirmativo. – Te vejo mais tarde.

Um sorriso surgiu em Sakura que seguiu seu caminho para encontrar as amigas.

Tsunade voltou sua atenção para o Uchiha.

— Agora você. – Falou assustadoramente séria. O Uchiha entendeu que ela queria mais explicações sobre sua volta. E claramente o flagra com Sakura a deixou preocupada.

— Diga. – Despreocupado e se sentando numa poltrona de canto de parede, enquanto tsunade se recostava em um balcão menor a frente dele.

— Por que esta aqui Sasuke? – Estava nítido a curiosidade mas era mais do que isso, Tsunade era forte e mandona, e claramente as porcelanas e muitas mesas que sasuke deu falta daquele lugar, com certeza foram quebrados na cabeça de alguém por Tsunade. Que tinha uma personalidade explosiva mas acima de tudo, era maternal. Havia carinho naquela pergunta, não só pela Sakura mas por ele também.

— Não estou aqui para machuca-la. – Tentou ser franco. E na falta dos pais da garota, aquela era a figura maternal na qual deveria explicar suas intenções. Mas nunca fora bom nisso, ou ao menos ser franco em sua total educação ainda soava uma resposta grossa aos ouvidos de terceiros. Sasuke era muito firme e objetivo, e isso deixava as pessoas com receios de fazer perguntas idiotas, melhor dizendo, receio em fazer qualquer pergunta que pudesse lhe caber mal.

— Acredito nisso. Mas quero saber de você. Como esta, o que fez com.. – O nome Itachi, era um tabu na vila. Ninguem ousava pronuncia-lo sem ter a sensação de atrair maldição para si e a todos em volta. Foi um nome proibido que ganhou poder ao longo dos anos. Se alguém quisesse se referir a ele, o pássaro corvo era usado como referencia mais próxima. O pássaro da morte.

— Itachi? – Ele completou.  A voz de Sasuke era mais rouca e fria. O olhar aceso como chamas, se não fosse a iluminação proposital em causar efeitos alucinógenos nos clientes, para terem a sensação de sempre ter mais tempo para ficar mais e gastar mais, Tsunade iria jurar de pés juntos que os orbes ônix de Sasuke estavam escarlates.

Tsunade imediatamente fez um sinal de cruz em frente ao rosto e deu três socos leves e contínuos na perede.

— Esse nome... Causa muitas coisas. – Tsunade não era quem olhasse e se via como religiosa, mas em frente a um peso desse, o pássaro da morte, seria bom ter fé em algo, pra se precaver.

— Ainda vou dar um jeito nele. Mas por hora minha vida é aqui. – Sasuke completou e se levantou.

— Sasuke! – Tsunade o acompanhou ate a porta. Na despedida se olharam num consentimento silencioso.

— Bem vindo de volta. - Tsunade sorriu.

— Cuide do meu estabelecimento, Sakura precisa aprender tudo sobre esse lugar. – Instruía Sasuke com sua forma irritantemente sensual e confiante.

— Garoto atrevido. Não se preocupe, ela vai se dar bem. – Respondeu Tsunade.

Sasuke deu uma boa olhada na entrada do lugar pensativo e em seguida partiu rumo a delegacia.

Após uma longa tarde o estabelecimento estava a todo vapor, os clientes chegavam, o ambiente estava reluzente, as meninas estavam servindo num ritmo frenético pois os pedidos eram imediatos. A musica animada do som ao vivo dos melhores músicos, havia piano, violinos, violões e muito mais para embalar a noitada.

Tsunade ria junto de muitos clientes numa grande mesa onde jogavam cartas.

Sakura estava indo bem, havia poucos erros nos pedidos que eram facilmente perdoados diante de seus brilhantes olhos verdes e claro seu conjunto de peças curtas e justas facilitavam o fácil compreensão dos clientes.

Poucas horas de funcionamento Sasuke já estava no local para buscar Sakura. Enquanto a calmaria ia fazendo presença, onde muitos homens bêbados acompanhados de esposas risonhas iam pra casa, rodopiando e fazendo poucas cenas no meio da rua. Claramente havia gasto mais que deviam naquela noite, porém eram todas as noites assim. O arrependimento era apenas quando o sol raiava. Mas a falta de vergonha voltava assim que o sol se punha.

Tsunade havia retirado todo o dinheiro do cofre do balcão e agora o levava para o andar de cima, onde conferia e mantinha seguro para no outro dia fazer suas visitas rotineiras ao banco. Se despediu dos restantes. As garotas também já iam pra casa e ficaram Sasuke e Sakura a sós no balcão principal.

— Como foi? – Perguntava Sasuke se aproximando. – Está cansada? – Os dedos passavam suavemente no rosto de Sakura. Que recebia o toque com satisfação e de capacidade revigorante.

— As coisas funcionam depressa aqui. – ela riu – Eu acho que confundi muitos pedidos. – falou brevemente e esperou alguma repreensão. Sasuke estava em silencio, atento. Isso a incentivou continuar. – Mas não pareceram se importar muito e deu tudo certo. – Dessa vez era um sorriso mais aberto. Estava claramente encantada.

— Isso é bom. – O moreno passou os braços em volta da cintura da rosada, distancia quebrada, em seguida o beijo. Dessa vez foi longo, as mãos dele deslizava nas costas  de Sakura, que recebia o estimulo e instintivamente o trazia mais pra próximo de si. As mãos Sasuke desceu até as coxas de Sakura e as trouxe para mais alto próximo da cintura. Um encaixe novamente estava se formando. Sakura sentiu uma pressão e desceu a mão que estava no pescoço de Sasuke até a genitália dele. Rígido, engoliu em seco aquela sensação de que também o queria naquele momento.

Sasuke gemeu com o toque curioso da rosada e a encarou voraz. Subiu a garota e a sentou no balcão. Foi desabotoando a blusa dela enquanto distribuía beijos do pescoço até os seios. Em seguida se livrou do sutiã, e abocanhou os mamilos. Sakura jogou a cabeça pra tras segurando firmemente nos ombros de Sasuke. Que agora estava tirando a própria camisa. Voltou para cima para encontrar a boca de Sakura, e a beijou mais profundo.

Sakura estava dando um jeito de se livrar das calças dele. Num movimento suave ele já havia retirado os shorts e todos adereços que estava usando no trabalho que havia pendurado em si para facilitar os atendimentos. Blocos de anotações, panos de prato, short, sutiã, tudo agora se encontravam no chão.

Lentamente Sasuke se pos próximo a ela e começou a penetrar, visto que a rosada estava encharcada apenas pelas suas carícias iniciais, e por também não estar se aguentando.

Sakura gemia baixo a cada estocada forte, acompanhava o ritmo do Uchiha agarrando-se aos cabelos lisos e compridos do moreno. Tão sedoso e emanava um cheiro único que a embriagava fazendo o extase se aproximar. Sasuke por sua vez era fascinado nas curvas da rosada, apertava os seios da garota como se tomando posse, hora mordiscava os mamilos, hora distribuía chupões em volta dos mamilos, todos em uma sequencia que deixava Sakura com um prazer fora de limites.

O tempo parecia pausar enquanto estavam se amando em cima de uma balcão de taverna, mas Sakura não estava se aguentando de prazer. Sasuke ficava surpreendido em o  quanto ela era entregue aos estímulos dele e tentava alternar as pressões de suas estocadas  na tentativa de fazer ela suportar mais. Os momentos mais lentos ele percebia que ela se recuperava e pedia beijos intensos dele, nos momentos de maior pressão ela pedia um espaço para se movimentar enquanto o corpo pedia para se aliviar. Mas em ambos momentos ela gemia pedindo mais. E isso era o que deixava Sasuke louco para se aliviar também.

Após um longo tempo, Sasuke já estava em cima de Sakura naquele balcão, ambos quentes e ofegantes, prontos para receberem o orgasmo. Juntos chegaram ao ápice e o grito de Sakura foi contido pela boca de Sasuke num beijo insistente e invasivo, porém muito eficaz. A rosada riu e uma mordida no próprio lábio inferior era visto por Sasuke como ter tido um bom trabalho. Ela mal se conteve.

Ficaram um período naquela posição se admirando, uma troca de carícias suaves para depois se levantarem.

A busca pelos itens perdidos teria sido muito mais eficaz se Sasuke se movimentasse. Mas o orgasmo parece que o deixou mais preguiçoso. Sakura estava determinada em encontrar sua calcinha e o outro par da bota que não se recordava em que momento a havia perdido. Era tudo tão intenso que os pequenos detalhes de qualquer acontecimento externo era perdido por ela. Apenas Sasuke cobria seu mundo, e só o que ela conseguia lembrar era de ficar extasiada por aquele olhar intenso e convidativo do amado.

Minutos depois já estavam vestidos e prontos para ir embora.

— A festa continua quando chegarmos. – Pronunciou Sasuke. Acertando o cabelo através do reflexo de uma bandeja de prata.

— Continua? – Sakura estava assustada, como ele conseguia pensar em próxima vez enquanto ela já estava esgotada.

— Só precisamos passar no deposito, eu quero conferir uma coisa, tudo bem? – Perguntou ele enquanto fazia um laço no corselê de Sakura. – Esta perfeita. – Beijou a ponta do nariz da rosada. Pegou na mão dela e guiou ate o deposito. Era um pouco afastado da taverna mas ainda tinha uma boa visão entre os lugares.

A porta estava entreaberta, e Sasuke já ficou em alerta. Aquilo não deveria estar assim.

— Sakura fique próxima. – Alertou ele.

— O que houve? – Estava preocupada devida a preocupação no tom de voz do moreno.

— Tem algo de errado aqui. – Nesse instante Sasuke sacava sua arma e checava a munição. Deixou em ponto de bala.

Sakura obsevava aquilo atônita. Ele fazia aquilo numa tranquilidade que a deixava de um jeito, não sabia se era adequado para o momento. Mas aquele homem concentrado checando munições a deixava em ponto de bala. Não sabia se havia realmente algum perigo ali dentro mas sua confiança em Sasuke era tamanho surreal que estava disposta a enfrentar, seja o que fosse.

— Sakura, preciso entrar. Não me acompanhe, volte pra taverna e avise Tsunade para chamar Naruto. – Sasuke dava as instruções.

— Não vou deixar você. – Insistiu ela.

Bonita e corajosa. – Pensou ele. Sasuke via na Sakura mais do que os outros, ele enxergava habilidades na garota mesmo sem ela própria acreditar que teria algo especial. Mas ele via, a muito tempo, mas preferia deixar que ela aprendesse por si mesma, para que sua confiança fosse desenvolvida através dos degraus normais que deveriam ser seguidos e não por pressões externas. A cada minuto ao lado dela se orgulhava cada vez mais.

Expressou um sorriso satisfeito.

— Muito bem então. – Desviou o olhar para o outro lado do coldre e sacou outra arma, fez o mesmo check-in e deu uma breve lição a sakura.

Sakura sabia que ele andava armado, já havia visto na outra noite. Só era emocionante vê-lo manipulando. Basicamente seu resumo foi:

— Aponte e atire. Seja o que for para estar aqui e a essa hora, não é amigo.

— Tudo bem. – Sakura inspirou fundo e se concentrou ao máximo em copiar qualquer coisa que Sasuke estava disposto a fazer. E também para notar qualquer movimento suspeito. Embora estivesse torcendo para aquele ambiente estar vazio.

Ambos se encararam, Sasuke girou a maçaneta e juntos entraram no ambiente. Tudo estava aparentemente normal, nada quebrado ou desorganizado. Ali havia mesas e cadeiras, grandes barris de bebidas alcóolicas, vassouras, pilhas de panos para limpeza e muitos outros itens que se encontraram semelhantes da taverna para reposição.

Caminharam juntos por toda extensão do ambiente muito atentos, pois a baixa iluminação proporcionava bom esconderijo para qualquer pessoa  em meio a tantas opções no ambiente. Sasuke ouviu um pequeno movimento na parte superior e em seguida se virou rapidamente com a arma apontada certeiramente para o homem que havia se escondido próximo do telhado. Houve o primeiro disparo por parte de Sasuke e em seguida mais dois disparos. Dessa vez não dele mas de outros dois companheiros do homem misterioso.

Somavam-se três que haviam se revelado. Os tiros foram de alertas então deu ao casal uma vantagem para se esconderem atrás de um balcão alto, com algumas frestas onde era possível enxergar os movimentos do ambiente.

O homem saltou de onde estava e foi de encontro com os companheiros.

— Sasuke Uchiha, é um prazer encontra-lo. Você realmente tem uma boa intuição, para nos descobrir um dia antes que  havíamos planejado em te encontrar.

Sasuke mirou profundamente em Sakura e encontrou um olhar confuso. Que se perguntava se já conhecia aqueles homens, e o mais importante o que eles queriam.

— O azar foi de vocês, a partir do momento que decidiram me fazer uma visita, cavaram suas próprias covas. Não vão se sair bem dessa. – Sasuke falava casualmente ajustando sua arma.

— Em desvantagem e ainda convencido. É mesmo irmão de Itachi. – Respondeu o desconhecido, que em seguida soltou uma gargalhada cínica.

Aquele nome despertou o mesmo rancor que havia tido em sua conversa mais cedo com Tsunade, e como ela, Sakura também percebeu os olhos de Sasuke mudar. Sentia o perigo e não sabia como responder aquilo. Nesse momento Sasuke era a criatura que dava mais medo naquele ambiente. Sakura conteve sua respiração marcante por alguns instantes e tentou se concentrar em qual a melhor saída. Nunca havia estado em meio a tiros, e nem estava esperando ser alvo de alguém naquele momento.

Mas a situação era clara. Um problema com Sasuke e que ele estava disposto a resolver naquele momento e precisaria da ajuda dela. Não tinha certeza dessa ultima afirmação mas queria demonstrar que estava disposta de fazer o que Sasuke precisasse. Nesse momento ela encarou a arma em sua mão, e trancou seu medo crescente. Não era hora para se desesperar. Encarou Sasuke de volta em uma resposta silenciosa. Era hora de agir.

Sasuke compreendeu o desejo de Sakura de dar um fim a aquele assunto, estrategicamente voltou a falar com seu oponente na tentativa de ter sua localição de forma mais acertiva. Afinal eram três, precisaria dos três declarando suas posições.

— Então são todos capangas de Itachi. – Falou Sasuke olhando entre as frestas.

— Não somos capagans de ninguém! – Declarou outro homem claramente ofendido.

— Cala a boca! – O outro o repreendeu. – Vamos ser pagos por esse serviço. – Havia uma discussão interna de interesses que resolveu muito a questão da localição para Sasuke e Sakura.

Enquanto o terceiro homem também se pronunciava sobre a situação daquele trabalho. Sasuke se locomoveu para mais próximo de onde estavam sem ser notado. Sakura por sua vez mantinha sua atenção e pontaria no homem que estava no canto direito. Sasuke cuidaria de alguma forma do homem no canto esquerdo.

— Chega! Agora não é hora pra isso! – O aparentemente líder do trio grunhiu para os outros. – Temos que mata-lo. E ele veio de bandeja até nós! – Os três se reuniram ao centro do ambiente.

Sasuke atrás de uma coluna grossa de sustenção do te tinha a mira perfeita na cabeça de um dos integrantes. Houve o primeiro disparo, certeiro. Em seguida um segundo disparo, era Sakura acertando o braço do homem que havia tomado como presa.

Os dois caíram quase em sequencia, o homem que estava no centro ficou atônito e disparou varias vezes para todos os lados incerto de onde estariam seus oponentes. Em meio aos disparos imprecisos, um tiro acertou de raspão o braço esquerdo de Sakura que caiu sentada. Encostou na parede para assimilar a dor.

Quando os disparos terminaram, o homem estava sem munição e foi nesse momento que Sasuke agiu fisicamente. O homem não teve tempo de entender em que momento levou um soco tão forte no rosto que o desnorteou, em seguida um chute forte no estomago, e outro soco no rosto, o homem caiu em cima do amigo que tinha levado o tiro no braço. Em seguida recebeu um tiro, dessa vez na coxa esquerda. Os dois homens estavam rendidos.

— Sakura você esta bem? – Perguntou Sasuke, encarando ferozmente os homens a sua frente.

—  Sim. – Respondeu  ela se levantando.

— Fique aí. – Era uma ordem e ia ser respeitada independente de sua posição. – Querem me matar? – Perguntou sarcasticamente.

— Maldito, nós vamos te matar! – Respondeu rispidamente o homem grunhindo de dor.

— Evidente que não. – Sasuke já estava sem paciência.

Mas num movimento surpreendente  o homem que estava desnorteado no chão sacou uma arma e mirou em Sasuke. Sasuke foi mais rápido e disparou contra ele. Acertando dessa vez na cabeça. A possibilidade de ter respostas agora ficaria sobre o outro idiota que estava desmaiado.

Sasuke deu uma olhada em volta checando se havia mais alguém por perto. Não havia ninguém, foi ao encontro de Sakura.

Estava sangrando mas nada muito grave. Rasgou uma manga de sua blusa  e estava improvisando um curativo. Terminando a encarou. Seu olhar era diferente, parecia orgulhoso.

— Você esta bem? – Perguntou Sakura.

— Sim. – respondeu ele em meio a sorriso. – encarou o braço da Sakura e voltou a mirar direto nos olhos dela. – Você é surpreendente.

Sakura sorriu. Aquele clima foi cortado imediatamente quando escutaram um vidro se quebrando. O homem que havia fingido um desmaio para ser poupado da morte certa, quebrou uma das lamparinas do ambiente, iniciando assim um pequeno foco de incêndio em meio aos itens de panos próximo aos itens de madeira, que iam de encontro direto aos barris de bebidas. Foi um incêndio rápido de fumaça altas que logo se faziam perder o sentido de direção. Mas Sasuke não ia permitir que fugisse.

De alguma maneira em meio aquela fumaça Sasuke conseguiu identificar o homem, que estava perdido dentro da confusão que ele mesmo havia causado, próximo a porta de onde entraram, 4 tiros o alcançaram nas costas, ele caiu e ali ficou.

— Sasuke! – Alertou Sakura quando as chamas já alcançaram os barris.

— Vem! – Pegou nas mãos de Sakura e corriam para a saída dos fundos. Encontraram um grande portão fechado por correntes e cadeados. Os dois pegaram suas armas de volta e milagrosamente os tiros foram certeiros nos cadeados. Juntos Saíram.

A medida que corriam para rua, Sasuke sabia que o perigo ainda estava por vir, agarrou em Sakura e se jogou para tras de uma casa. Houve uma grande explosão, em seguida de vários outras menores de produtos aleatórios de carga inflamavel que havia no galpão.

Os dois que haviam caído numa posição fetal em busca de se proteger, principalmente a visão, aos poucos foram encorajados a se olhar, com a sensação de pior já ter passado.

Eles se levantaram e foram conferir o ocorrido. A essa altura alguns moradores curiosos e assustados que estavam próximos foram saindo das suas casas e tomando as ruas. Alguns muito solidários corriam com baldes cheio de agua em busca de apagar as chamas e salvar algo.

O casal observava toda aquela movimentação mas nada sobre o lugar havia pra se falar. Suas questões agora era por que daquele ataque. Se olharam mais uma vez e seguiram em direção oposta na tentativa de evitar perguntas naquele momento.

Seguiram para casa de Sakura.

Tomaram um banho juntos, com breves carícias que arrancaram algumas risadas em meio a aqueles acontecimentos inesperados. Após um lanche, estavam agora no quarto. Sakura sentada a beira da cama, e Sasuke na janela. Estava fechada, mas sempre que algo o incomodava gostava de ficar em lugar onde pudesse ter liberdade pra pensar. Sem precisar estar fora. Um silencio havia pairado e isso deixava Sakura assustada.

— Quem você acha que mandou fazer isso? – Perguntou Sakura de forma direta. Afinal os acontecimentos daquela noite permitiam. E ela precisava de respostas.

Sasuke não tinha intenção de mantê-la no escuro, não tinha o direito de fazer isso. Ela arriscou a vida e era grato, mas precisava de tempo para organizar as fases dos acontecimentos. Não gostava de apenas suposições queria  certeza. Assim saberia como prosseguir de forma eficaz.

— Eles deviam estar aqui a dias. Me seguindo. – Começou ele, olhando entre as frestas da cortina. – Coloquei você em perigo vindo aqui, me desculpe. – O tom arrependido. Aquilo deixou Sakura triste, pois não havia nada do que ele precisasse se arrepender. Todos aqueles instantes que passava com ele, eram únicos pra ela. E não havia nada lá fora que colocasse mais medo nela do que o próprio Sasuke. Medo de perde-lo outra vez.

— Não tem por que me pedir desculpas. – Comentou ela num sussurro. – Eu amo ter você por perto. – Sakura o encarava mas sua voz falha a se fez perguntar se ele havia entendido algo. Não tentaria de novo. Sabia que ia falhar. Qualquer pensamento de Sasuke se afastando a deixava apavorada e gélida.

Mas Sasuke escutou, cada palavra.

—  Vou te explicar tudo. – Falou ele deixando de tentar encontrar qualquer movimento hostil na rua, e voltando a atenção para a rosada. Que agora se encontrava totalmente atenta aos movimentos de Sasuke. Ele se aproximou e a incentivou a ficar próximo.

— Mas tem que me prometer que vai ficar junto comigo, haja o que houver. – Completou ele.

Sakura sentiu um arrepio na espinha. Um senso de compromisso tomava  todo seu ser, sua responsabilidade havia dobrado. Mordeu o lábio inferior confirmando para Sasuke que havia entendido. Mais do que isso, que havia se conscientizado, que naquele momento Sakura estava disposta a tudo o que viesse acontecer.

— Eu prometo. – Ela disse o mirando de forma gentil. Surpreendente, que em meio a tanta hostilidade Sakura não perdia sua essência de ser uma garota doce e iluminada. Nem parecia que em poucas horas havia sido destemida a ponto de atirar em uma pessoa.

Sasuke estava orgulhoso. Não feliz por estar colocando-a em uma situação complicada, mas tê-la ali, conseguia finalmente ter uma base sólida em sua vida. Com ela se sentia mais forte. Não ia deixar que nenhum mal acontecesse com ela. Mas o lugar dela era ao seu lado.

— Muito bem. – Respondeu Sasuke com um sorriso de canto.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu também me jogaria de cabeça seja qual fosse o problema que Sasuke teria que enfrentar. E então gostaram do casal agindo juntos? Devo colocar mais cenas de ação? Comentem pls :3



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