A Rosa indomável escrita por WinnieCooper, Anny Andrade


Capítulo 2
A aposta




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Na sala da diretora podiam ver os vários quadros daqueles que tinham dirigido Hogwarts por anos anteriores. Dumbledore sorria para os garotos de trás de Mcgonagall. Já a diretora permanecia séria e levemente cansada.

― O que estavam pensando ao fazer tudo aquilo no campo de quadribol? – Ela questionou colocando as mãos cruzadas embaixo do queixo.

Ambos começaram a falar ao mesmo tempo tornando impossível que qualquer ser humano conseguisse entender.

― Silencio! Desse jeito é impossível compreender sequer uma palavra. Senhor Malfoy, primeiro o senhor.

― Típico. – Rose bufou escorregando pela cadeira.

― Nós estávamos tendo um dia tranquilo de treino, já que em breve os jogos começam. Só que de repente essa maluca invadiu o campo e ainda trouxe pessoas com ela. – Scorpius suspirou fingindo preocupação. – As pessoas esquecem o quanto é perigoso o quadribol, um balaço foi em direção dela, um balaço que eu parei no último minuto antes de acertá-la. Salvando assim essa carinha linda que ela mantém sempre emburrada. E o que ela fez?

― O que ela fez? – Mcgonagall perguntou. Enquanto Rose estava bufando.

― Com um feitiço ela jogou o balaço de volta em mim. – Scorpius falou exasperado. – Por sorte sou um jogador fenomenal e consegui desviar no último instante.

― Senhorita Weasley... Não acredito que a senhorita fez isso. – A diretora parecia decepcionada.

―Na verdade a senhora tem que entender que foi um reflexo. – Rose fez uma expressão inocente. – Eu vi aquele balaço na minha frente agitei a varinha sem pensar e o joguei para longe de mim. Nem tinha enxergado o Malfoy. Mas a senhora não imagina o que ele fez quando eu humildemente iria pedir desculpas.

― O que o senhor Malfoy fez?

― Sugeriu que o meu reflexo inocente e compreensivo fosse culpa de uma possível tensão pré menstrual. – Rose disse ofendida. – Só nós mulheres entendemos o quanto isso é ofensivo e que de fato o período menstrual faz com que aconteçam diversas mudanças hormonais. Poderia mandar ele destampar os ouvidos para que tenha um pouco de aprendizado?

Minerva suspirou. Aquela conversa provavelmente daria dor de cabeça a ela.

― Senhor Malfoy, pode por favor tirar as mãos dos ouvidos?

― Diretora, ela me deu um soco. – ele apontou para os respingos de sangue. – Obviamente alguém sã não faria isso.

― Na verdade eu me desequilibrei e acidentalmente acertei o senhor Malfoy no nariz. Um nariz realmente frágil. E depois quando quis expor todo o meu arrependimento e mostrar os motivos pelos quais estávamos naquele campo. – Rose começou.

― Quais motivos?

― Eleições para Monitores. – Rose disse confiante.

― Senhorita Weasley, não acha que isso prejudicaria pessoas que estão nessa posição? Seu irmão não é monitor? – Mcgonagall perguntou.

― O Hugo é ótimo como monitor, mas temos aqueles que abusam do poder. – Rose falou olhando para Scorpius, os amigos dele eram os piores monitores. – Enfim, enquanto eu estava expondo os motivos de entrar amigavelmente no campo o senhor Malfoy e seu time soltaram os balaços em nós.

― Diretora, isso tudo é uma piada. – Scorpius dizia com raiva.

― Sinceramente, não me importo. – Minerva respirou fundo. – Eu tenho muitos problemas para resolver, arrumar salas, conversar com professores e agora com monitores, afinal senhorita Weasley fez acusações.

― Revisar meus papeis. – Rose sorriu.

― Revisar muito papeis. E os senhores estão me atrasando. – A diretora levantou-se. – Duas semanas arrumando a biblioteca depois das aulas, juntos. Não viajarão para Hogsmeade nos próximos dois fins de semana. Saiam.

Os alunos se levantaram frustrados. Depois que já estavam do lado fora da sala voltaram a brigar.

― Isso é tudo culpa sua!

            ― Minha culpa? Você que me acertou um soco no nariz.

            ― Como se lançar balaços e falar da TPM de mulheres fosse algo que tivesse orgulho de ter feito.

            Scorpius bufou e ia retrucar novamente, mas percebeu o quanto os cabelos ruivos e ondulados da garota ficavam bonitos com o sol batendo neles, e o quanto as sardas de suas bochechas desenhavam tão bem o contorno de seu rosto, seu nariz enrugado toda vez que implicava com ele era tão lindo que...

            ― Por que está me olhando com essa cara de peixe morto?! – gritou estralando os dedos na frente do rosto do rapaz – Ficou sem palavras é... – ela sorriu começando a andar para longe dele.

            Ele notou o quanto era bonita até mesmo andando, era charmoso seu andar, ao mesmo tempo preciso, como conseguia ser tão...

            ― Scorpius, Scorpius, se não te conhecesse tão bem, apostaria que a Espinhenta venceu essa guerra – Markus chegou perto do amigo batendo em seu ombro, fazendo o loiro desgrudar os olhos de Rose.

            ― Ela não venceu nem a batalha, imagina a guerra – respondeu carrancudo olhando o amigo.

            ― Apesar de ser tão enfezada, ela é tão bonita – observou Otto, outro amigo de seu grupo.

            ― O que está falando? – Scorpius virou o rosto drasticamente para o outro amigo.

            ― Acha que só você percebeu que ela é tão bonita, dava para ver sua cara de peixe morto olhando para ela agora a pouco, ficou até sem palavras – ambos começaram a dar risada do amigo.

            ― Estão delirando – respondeu ríspido.

            ― Esqueceu da nossa eleição do ano passado? A garota mais bonita da escola, ela ganhou disparada o primeiro lugar.

            ― É... não da para negar que ela tem seu charme – confessou para eles – Se não fosse tão espinhenta.

            ― Ora, ora, você que pode ter qualquer garota a seus pés, não pode ter a Rosa Espinhenta – disse Otto.

            ― A mais bonita da escola é aquela que nunca cairá nas lábias do Escorpião – completou Markus rindo com Otto.

            ― Querem apostar? – desafiou Scorpius nervoso.

            ― Agora eu estou gostando do rumo que essa conversa esta levando. – Markus era o típico garoto entediado, aquele que a família tem muito dinheiro porém, nem um pouco de paciência para lidar com filhos. Ele facilmente consegue tudo que deseja. Gostava de deixar Ellie como reserva, sabia que a garota gostava dele e que nunca cansaria de esperá-lo. Porém, Rose chegou e estragou tudo que ele tinha controle, quando Ellie se juntou ao grupo da ruiva espinhosa percebeu o quanto era melhor que Markus, descobriu as traições e acabou tudo. – O que quer apostar Malfoy? Já tem tudo, ou não?

            ― Vocês sabem que isso não vai dar certo. – Otto apreciava todos os atos deles, era melhor amigo de Markus, mas lembrava-se do que a lista tinha acarretado a ele. Uma semana na enfermaria.

            ― Já sei. Se você beijar a Weasley, por vontade dela, devo ressaltar. – E ele riu porque sabia que era impossível. – Eu corro pelo salão principal usando apenas um cachecol.

            ― O cachecol da Grifinória para tornar tudo mais emocionante. – Scorpius completou. Afinal Markus era o típico Sonserino que adorava cultivar a briga entre as casas.

            ― Se você perder a aposta e não conquistá-la a ponto de ganhar um beijo você entra no salão principal cantando e usando apenas um violão para cobrir as partes. – Markus determinou com a certeza de que já tinha ganhado a aposta.

            ― Mcgonagall vai matar vocês dois se isso acontecer. – Otto aproveitava para rir.

            ― É o ultimo ano. Não temos muita coisa para perder. – Markus esticou a mão para Scorpius apertar.

            ― Apostado. – Scorpius apertou do amigo. – Você vai perder todas as suas conquistas quando te verem sem as roupas.

            ― Está muito confiante Malfoy. É melhor correr, só tem até o Natal. – Markus partiu deixando Scorpius pensando na besteira que estava prestes a fazer.

            ― Você está ferrado. – Otto disse também indo embora.

            De fato Scorpius Malfoy estava muito encrencado.

            xx

Enquanto guerras eram iniciadas e apostas eram feitas alguns alunos de Hogwarts estavam mais preocupados em impressionar garotas com doces palavras.

Hugo sempre achou engraçado o quanto os Weasleys possuem a fama de ruivos de Hogwarts sendo que é totalmente comum pessoas com cabelos avermelhados no Reino Unido. E apesar da família dele realmente ser grande e empolgada com a questão da procriação, ainda existiam outros alunos ruivos pela escola. E de todos os estilos de pessoas por quem sua graciosa prima Lily poderia se encantar ela resolve escolher alguém que também é ruivo exatamente como eles.

― Hugo? – Dave se aproximou tirando o Weasley dos pensamentos. Ele observava Lily e Anne conversando. Obviamente esperavam mais uma carta. Lily tinha escrito a que sua amiga tinha implorado. Ele sabia o quanto a sua prima conseguia ser boa com os amigos. – Hugo?

― Oi. – Hugo respondeu focando finalmente no amigo. Extremamente ruivo, poucos centímetros mais baixo que ele. – O que foi?

― Anne me respondeu. – Dave disse sentando de frente para o amigo. – Preciso de você de novo. Não sei o que escrever.

― Dave... – Hugo falou cochichando. – Não sei se posso ajudar. Isso é como se estivéssemos enganando ela.

― Não! – Dave gritou, mas logo voltou a falar baixo. – Eu sinto exatamente o que você escreve por ela, só não sou tão bom com metáforas quanto você.

― Por que não param com as cartas e conversam cara a cara? – Hugo sugeriu esperançoso.

― Garotas gostam de romantismo. Cartas são românticas. Vai me ajudar?

Hugo olhou na direção das meninas. Lily ria com a amiga apesar de estar apaixonada pelo mesmo garoto que ela. Se Lily podia manter todo mundo feliz ele também poderia ajudar um amigo.

― Tudo bem. Amanhã. Antes da aula te entrego a carta. – Hugo voltou a ler.

― Obrigado cara, você é o melhor. – Dave partiu mostrando sua nova carta para a maioria dos garotos e se gabando.

xx

            Rose observava Nancy de longe, a garota até o ano anterior, era a amiga mais fiel a ela no seu objetivo de mudar um pouco a cabeça dos alunos e professores de Hogwarts em relação aos costumes arcaicos pregados ainda no colégio, mas então ela começou a namorar. Nancy mudou algumas de suas ideias, passou a ser menos radical, e ignora-la completamente. Seu pai sempre tinha razão, homens são tão perversos que mudam até a personalidade de garotas.

            Só que observando ela de longe, notou que havia arranjado novos amigos e tinha escutado um boato que se reuniam durante umas noites para discussões sobre o mundo atual. Ela não ia aguentar essa traição.

            ― Nancy, preciso falar com você – Rose a encurralou no fim da aula de poções que dividia com ela.

            ― Agora não posso Rose, estou ocupada... – ela falava mexendo em papeis que estava segurando em seus braços.

            ― Está bolando a pauta de sua próxima reunião? – Nancy olhou pra ela apreensiva – Ora, não sou burra, sei que tem seus próprios seguidores e falam de coisas que EU queria discutir também.

            Nancy abaixou sua cabeça e tentou se livrar de Rose.

            ― Por que não me chamou para participar do seu grupo? – questionou a ruiva não deixando a amiga sair da sala.

            ― As prioridades mudaram Rose, e você é muito radical, eu comecei a namorar...

            ― Eu sei, péssimo gosto aliás, ele está te enfeitiçando? – disse com desdém.

            ― Pelo amor de Deus Rose, ele é seu primo, se esqueceu? Além disso, antes você dizia que era um dos poucos homens que valiam a pena escutar.

            ― Estar namorando o Alvo, não muda o fato de ser uma traidora do movimento – disse ríspida a amiga.

― Está vendo, essa é a razão de não chama-la para participar do meu grupo. Precisa ser um pouco mais mente aberta.

            Rose cruzou os braços brava. Não iria deixar barato.

            ― Como que ele está envenenando sua cabeça? Te disse que homens também tem voz em lugares que eles não vivenciam?

            ― Sabe Rose, existem feministas que namoram e encontram homens que pensam igual e as respeitam. Devia namorar, iria ser menos rabugenta e iria atrair mais pessoas para lutar pelo que acha certo – Rose abriu a boca pronta para retrucar – Agora se me da licença, tenho muitas coisas para resolver.

            Rose bufou vendo a EX amiga sair porta afora. Nunca antes tinha ouvido absurdo maior.

            ― Namorar, eu?

            xx

Eles já estavam acostumados com os passeios em Hogsmeade em alguns fins de semana, porém o primeiro passeio é sempre onde estão mais empolgados pelo fato do retorno das aulas e da primeira semana sempre ser a mais difícil depois de passar tendo dias ótimos nas férias.

― Lily... – Anne se aproximou incrivelmente sorridente.

― O que foi? – A Potter mais nova já estava pensando se Dave teria sido tão rápido e enviado outra carta à amiga. Por sorte não era uma carta, mas tinha relação a Dave.

― Tive uma ideia. – a amiga disse empolgada. – Eu sei que é incrivelmente romântico essa troca de cartas, mas talvez se eu e Dave ficássemos próximos ele tomasse coragem de fazer algo e deixar as cartas um pouco de lado.

― Qual a sua ideia? – Lily perguntou ansiosa. Achava errado ela escrever as cartas no lugar de Anne, mas era uma forma dela tirar aquele sentimento de dentro dela, mesmo que outra pessoa levasse o credito.

― Vamos precisar do Hugo. Observei o Dave perto dele hoje mais cedo e aparentemente são amigos. No fim de semana teremos passeio em Hogsmeade. Podemos ir tomar cerveja amanteigada. Quem sabe Dave se declara. O que acha?

Lily achava uma péssima ideia. Vinha alimentando sentimentos por Dave já fazia tanto tempo, mas ele estava interessado na bela Anne. E não na boboca da Lily. Ninguém se interessaria por ela. Por suas palavras talvez, por ela ruiva e sardenta? Jamais.

― Que boa ideia. Eu falo com o Hugo. – a menina segurou aquela lágrima que se formou no canto do olho e respirou fundo. O Hugo sempre ajudaria ela, porque ele sabia sobre tudo que ela sentia.

xx

Hugo tinha a carta que Lily havia respondido em mão, fingindo ser Anne para Dave. Aquela história era tão maluca e ele se sentia tão culpado em ser o único a saber de toda aquela loucura . Mas ele achava que se correspondesse com Lily através de cartas mesmo fingindo ser outra pessoa era o jeito que tinha de conquista-la em segredo. Gostava de Lily, desde que se lembrava por gente, mas sabia que a prima nunca o olharia com os mesmos olhos que ele olhava para ela.

Leu pelo menos dez vezes a carta, e ficou admirado, como das outras vezes o quanto ela era boa em escrever pequenos poemas. Ele por outro lado gostava de contar seu sentimentos em prosa, mesmo um pouco poético às vezes.

“Querida Anne...

Consigo decorar cada jeito seu. Fico encantado quando olha para mim com seus olhos brilhantes e sorridentes, acho encantador quando abaixa a cabeça envergonhada quando percebe que a observo.

Tudo o que mais quero, no entanto, é decorar outros trejeitos seus. Quando vai me permitir descobrir seus novos segredos?...

― Ei Hugo – A voz era de Lily. O que o fez arregalar os olhos e quase derrubar o tinteiro que usava para responder a carta. Automaticamente escondeu o pergaminho dentro de um de seus livros e olhou para a dona de seus pensamentos traduzidos em palavras.

― Você não parece bem – ele observou seus olhos tristes e o suspiro que ela soltou ao sentar-se do seu lado.

― Anne teve uma excelente ideia.

― Aposto que só foi excelente para ela – ele comentou tentando entender o que estava acontecendo, já imaginando que tinha a ver com Dave.

― Quer que vamos, nós dois, com ela e Dave, num passeio por Hogsmeade sábado – contou para ele deixando a lágrima teimosa finalmente cair.

― Péssima ideia – foi tudo o que ele conseguiu comentar.

Sentiu sua prima encostar sua cabeça em seu peito pedindo um ombro amigo, o seu consolo diante da dor que estava sentindo em seu coração. Hugo acariciou suas costas, imaginando se ela conseguiria ouvir seu coração saltando no peito desesperado.

― Preciso de sua ajuda – pediu a ele com a voz abafada – não me deixe cometer nenhuma loucura nesse passeio.

― Te ajudo a continuar fingindo.

Lily levantou sua cabeça observando seu ombro amigo de perto.

― Desculpe por esse momento de fraqueza.

― Você não tem que... – Hugo parou de falar assim que sentiu Lily lhe dar um beijo leve em sua bochecha.

― Obrigada.

Ela levantou e o deixou parado sozinho, imaginando a loucura em que estava se metendo, torcendo para que Lily não saísse mais machucada do que já estava

xx

― E aí, o que está pensando em fazer para conquista-la? – Otto perguntou a Scorpius. Eles junto com Markus, observavam a garota de longe. Rose andava de mesa em mesa na biblioteca tentando conseguir assinaturas para seu abaixo assinado em protesto pelo jeito que a escola escolhia seus monitores.

― Ah... vou simplesmente jogar meu charme e esperar que ela caia a meus pés, está para nascer garota que vai resistir aos meus encantos.

Os dois riram diante da confiança do amigo.

― Cuidado só para não se espetar com os espinhos que serão lançados.

Eles empurraram Scorpius para que ele finalmente fosse falar com a garota.

― É só uma assinatura, já conseguimos vinte – Rose conversava com um primeiranista.

― Eu posso assinar também Rose? – ele sorriu a encarando.

Ela levantou o rosto olhando o garoto estranhando a proximidade dele.

― Desde quando me chama de Rose? – ela saiu de perto dele e começou a andar pela biblioteca.

― Prefere que lhe chame de pétala delicada? – ele correu em seu encalço parando na frente da garota impedindo que ela continuasse a andar.

― Prefiro que cale a sua boca e saia da minha frente, antes que lhe arrebente a cabeça com esse livro – levantou o grosso livro que tinha em mãos pronta para arremessar na cabeça dele.

― Da para ver que seu nome é propício para a dona. Tão delicada quanto uma Rosa ― ele sorriu e viu que ela ia lhe acertar com o livro, antes de realizar o ato, Scorpius tirou o livro dela – Obrigado pela ajuda, estava precisando mesmo desse livro para fazer o trabalho de história de magia.

― Saia da minha frente! – ela berrou – E volte para o ninho de cobra da onde saiu.

Scorpius que até então estava sorrindo, fechou sua cara para a garota e retrucou.

― Agora você me ofendeu.

― Isso! Agora está voltando a ser o Trasgo de sempre.

― E você nunca deixa de ser a Rosa espinhenta que sempre foi!

Rose bufou nervosa, pegou o tinteiro que tinha em mãos que até então estava conseguindo assinaturas e derramou em cima do cabelo platinado do sonserino a sua frente.

― Sua maluca!

Ela começou a rir e saiu rapidamente da biblioteca antes de algum monitor ou a bibliotecária aparecesse querendo lhe dar outra detenção.

Os amigos de Scorpius apareceram do seu lado gargalhando.

― Realmente seu charme é sempre certeiro.

Scorpius olhava carrancudo para o lugar que Rose estava anteriormente, pensando que aquela aposta havia sido a pior enrascada que havia se metido.


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Notas finais do capítulo

Gente nem pedi autorização da Anny pra postar, mas estamos tão empolgadas escrevendo que já estamos começando o capítulo 6. Não pense que será uma fic de Scorpius e Rose brigando até se apaixonarem, de fato é assim, mas um pouco diferente. Nos digam por favor o que estão achando. Quem sabe posto outro capítulo essa semana, olha que já temos mais dois prontinhos e editados e devo dizer que o próximo está sensacional.
Beijos Winnie.



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