Segunda chance para o nosso amor escrita por Denise Reis


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridos leitores!

Nada me faz mais feliz do que sentir que minha história de amor alegra o coração de vocês, principalmente num momento tão difícil pelo qual estamos passando.

Creio que vocês ficam aguardando a postagem do capítulo... Pois saibam que, assim como vocês, eu também aguardo a postagem dos comentários e vibro com a leitura de cada um deles, me deliciando com as palavras de carinho e apoio que tanto me estimulam a continuar a tarefa de escrever esta fanfiction. Saibam também que fico ansiosa por verem surgir os "favoritos". Ah, gente, é óbvio que eu fico contente! Vibro mesmo e não tenho vergonha de dizer isso para vocês. Pelo contrário, eu quero gritar de alegria, do mesmo modo que grito aqui em casa, quando encontro as recomendações.

Hoje mesmo, eu gritei de alegria quando o Nyah me avisou que havia mais uma recomendação para esta história. Corri para ler e me deparei com mais um texto lindo, escrito com o coração. Ontem foi "Luana Lima SKKB" que me deixou emocionada e hoje foi a "Adriana Tatsch". Quase morri! A minha vontade era abraçar e beijar vocês, mas a distância geográfica não permite. No entanto, como estamos aqui, tão pertinho, grudadinhas pela fic, sintam-se beijadas e abraçadas. Este retorno é formidável ao meu coração. Obrigada. Adorei suas palavras, Adriana... E as suas também, Luana. Todas elas. Li e reli. Adorei!!!

Bem, sobre este terceiro capítulo, quero dizer que ele também é tão importante quanto os outros e, portanto, deve ser lido com calma. Mas... Fiquem atentos! Muita calma nessa hora...

Lembrem-se que eu amo o amor CASKETT!!

E é como eu sempre digo... Vocês já me conhecem e já provei nas minhas outras histórias que acredito naquela máxima... "O amor sempre vence!"

Boa leitura!
Em 25/04/2020, às 14:25 --------- Fiquem agora com o CAPÍTULO 3



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O Capitão Montgomery providenciou para que a Polícia dos Hamptons recebesse a queixa pelo desaparecimento do Richard Castle e a procura por ele se deu em todos vilarejos e praias da região, no entanto, infelizmente as buscas não foram satisfatórias.

A investigação feita nos Humptons descobriu apenas que o barco alugado pelo Escritor afundou, e tal fato aconteceu próximos à costa. O casco foi lascado, fazendo com que parte da estrutura de madeira afundasse. Pedaços do barco foram localizados, boiando no mar e perdidos nas areias das praias locais, onde também foram encontradas roupas do escritor, levadas pelas ondas.

Não havia sinais do Castle.

Não somente a polícia dos Humptons dedicaram tempo e esforço para encontrar o Castle. Beckett fez o possível e o impossível para fazer parte da equipe.

Com o consentimento do Capitão Montgomery, Kate Beckett conseguiu junto ao Prefeito de Nova York, que ela e seus fiéis amigos, os Detetives Javier Esposito e Kavin Ryan, fossem designados, de forma provisória, para reforçar a equipe dos Hamptons nas buscas pelo Escritor. Mesmo sendo detetives de homicídios, os três não mediam esforços para encontrar o amigo.

Já havia se passado um mês desde o início das buscas e não havia um centímetro dos Hamptons e regiões adjacentes que não tivesse sido vasculhado.

Kate cuidava para que todos os mapas das buscas fossem elaborados com a ajuda dela. Em pouco tempo, ela já conhecia cada milímetro daquelas terras.

Todas as casas e todos os restaurantes foram vistoriados e, nem sequer vestígios do Castle foram encontrados. Ninguém o tinha visto.

Todas as noites Esposito e Ryan quase que precisavam levá-la à força de volta a casa do Castle, onde os três estavam hospedados.

— Kate, o sol já se pôs. Impossível continuarmos as buscas nesta região com iluminação precária e tudo está escuro. Não há iluminação nas praias. – Ryan a alertava.

— Eu tenho lanterna de alta potência e... – Ela tentava argumentar.

— Estamos exaustos e não podemos ir com você. – Esposito avisou.

— Posso muito bem fazer isso sozinha.

— Deixe de ser mal agradecida, Beckett. Estamos aqui há um mês de coração aberto para ajudar a encontrar nosso amigo, principalmente porque você também é nossa amiga. – Esposito a repreendeu duramente – Nós também sentimos a falta do Castle.

Aquelas palavras chacoalharam o coração de Kate e lhes trouxeram à razão – Oh, meus amigos, eu estou completamente louca! Parece mesmo que perdi o juízo. Vocês estão aqui para me ajudar e eu estou a falar uma bobagem atrás da outra. Peço desculpas! Vou tentar ser uma pessoa equilibrada.

Ao chegar à mansão, Kate se sentou no enorme sofá, próximo à lareira e os meninos foram até ela e se sentaram ao lado dela.

Eles tinham corações de ouro e admiravam muito a amiga.

— Tudo bem, Kate. – Esposito segurou a mão da amiga, quase irmã – Eu imagino que seu coração está dilacerado pelo sumiço do Castle. – ele comentou – Saiba que o Ryan, a Lanie, o Capitão e eu também estamos sofrendo muito, pois gostamos muito do Castle. A gente pega no pé dele, mas é somente para fazer zoação... Brincadeiras de amigo e de irmão, você entende, né?

— Isso, Beckett! – Ryan concordou com o amigo – A gente está sentindo muita falta do Castle e vamos fazer o possível e o impossível para encontra-lo. Ele é como um irmão para mim.

— Eu sei, amigos.

— A gente também o ama muito, Kate. Só que o nosso amor é de irmão, diferente de você.

— “Diferente”?... Porque “diferente”, eihm, Ryan? – Kate indagou, tensa.

— Ah, Kate... – Ryan ficou meio sem graça – A gente sabe que você ama o Castle... Aliás, a gente sabe que vocês se amam, só que não têm coragem de se declarar... Todo mundo na delegacia já percebeu. Quem sabe agora, né, quando você o encontrar...

— Ah, rapazes, eu o amo tanto! Tanto que nem sei dizer... – ela entregou os pontos e começou a chorar de tristeza – E o pior é que eu me sinto culpada pelo desaparecimento dele. O Castle me chamou para ir com ele, mas eu recusei e ainda fiz pouco caso dele e do convite – ela soluçava – Recusei por medo de admitir o meu amor por ele... Porque tinha medo do passado dele...

— Kate, não fique assim, amiga. Nós vamos encontra-lo e vocês vão se entender. Vocês se amam e um amor assim, tem que ser vivido. – Sensível e com lágrimas nos olhos, Ryan a encorajou. – Vocês serão felizes como eu e a Jenny somos.

— Vamos ter esperança, Kate! Força! – Esposito fez-se de forte ao dizer aquelas palavras, mas sua garganta estava travada pela emoção.

Kate deu um longo suspiro ao ouvir aquelas palavras e, mais fortalecida, tratou de mudar de assunto – Obrigada, rapazes! Obrigada por terem vindo. Obrigada por estarem aqui comigo me dando esse apoio imenso.

— Juntos somos mais fortes, amiga!

— Bem, como vocês mesmos já disseram, já está tarde e temos que dormir. Precisamos acordar cedo para retornarmos à busca, com sol. E ainda bem que o clima está colaborando. Muito sol! Nada de chuva e nada de tempo fechado.

Ao final do segundo mês de buscas, o Comissário de Polícia convocou toda a equipe de investigação, inclusive Kate, Ryan e Esposito e comunicou o final da investigação.

Aquela notícia do final das buscas foi como uma bomba no coração de Kate. Ela contestou o quanto pode e usou todo tipo de argumentos que encontrou, mas não teve jeito. Como o Comissário já conhecia o jeito obstinado dela, ele a advertiu severamente no sentido de que não poderia, jamais, seguir sozinha as buscas, pois a investigação já estava encerrada.

Os três amigos retornaram para suas respectivas casas e a rotina na 12ª Delegacia de Homicídios voltou ao normal, exceto para Beckett que, por se encontrar em estado emocional muito abalado, ficou de licença médica e, semanalmente, tinha sessão com seu médico psiquiatra, o experiente, sereno e benevolente Dr. Carver Burke.

Muitas pessoas têm preconceito com esse tipo de tratamento e a própria Beckett era uma delas e precisou de muitos conselhos da Lenie e do Capitão Montgomery para aceitar que necessitava de cuidados médicos especiais para entender o que acontecia com ela.

— Mas eu não sou louca para ir a Psiquiatra, Lanie.

— Amiga, ir a sessões com Psiquiatra não significa que você está louca. Deixe de ser ignorante. – Lanie abraçou a amiga e depois sentaram-se juntas no sofá – Querida, vocês vão conversar. Você vai se desabafar e descarregar este fardo pesado de emoções. Ele vai te ensinar a conviver melhor com estes sentimentos conflitantes que tanto te sufocam. Saudade, medo, amor, raiva, paixão, tristeza e tantos outros que te atormentam. Ele vai te pedir exames clínicos e, caso veja necessidade, pode até te medicar para equilibrar seu organismo.

Depois de muita conversa com a amiga, Kate entendeu o que a amiga dizia e aceitou comparecer as sessões de terapia com o Dr. Burke.

Lá ela desabafava, chorava, se lastimava, se culpava e reconheceu em alto e bom som que amava o Castle e que precisava dele.

Com o Dr. Burke ela confessou que estava muito chateada com ela mesma porque não teve coragem de assumir o amor pelo Castle, muito menos de aceitar o amor dele, situação esta que ela se convencera não somente porque os amigos afirmavam, mas também pelas atitudes do próprio Castle para com ela. Lá ela expressou toda sua raiva e angustia da vida louca, desregrada e cheia de mulheres que o Castle tivera antes de conhece-la. Ela também estava muito chateada consigo mesma por se sentir culpada por não ter aceito o convite do Castle para ir com ela aos Hamptons.

— Na minha opinião, Dr. Burke, se eu tivesse ido com ele, o barco não teria afundado e o Castle não estaria desaparecido.

— Será que você pode ter certeza disso, Kate? – ele indagou em tom calmo.

— Não... Não posso...

Nestas conversas, a própria Beckett achava respostas para suas angustias e incertezas.

As sessões semanais a ajudariam a se encontrar consigo mesma. A ajudariam a se fortalecer e a ajudariam, principalmente, a ter coragem de se olhar no espelho e não se responsabilizar pelo sumiço do Castle. Ela aprenderia a se perdoar por não ter aceito as investidas dele. As sessões de terapia era algo libertador.

..............................................

Com quatro meses do desaparecimento do Castle, Kate retornou ao Distrito e a rotina do trabalho foi aos poucos se acomodando e ela foi pegando novamente o ritmo do seu dia a dia, sempre com a ajuda amorosa e infinita dos amigos. O contato diário com eles era uma bênção.

 

 

... Continua...

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Muita calma nessa hora e... sem querer dar spoiler, peço que façam um esforço para continuar acreditando em mim e no meu amor pelo amor CASKETT.
Preciso de apoio para concluir a história do jeitinho que Kate e Castle merecem.



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