A Namorada Do Meu Pai escrita por Tales Of Castle


Capítulo 2
Confronto


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett! ♥
Voltei com mais um capítulo! ♥
Bem, espero que gostem... Estou adorando escrever, apesar de estar apenas no início... Tenho imensas ideias, mas cada capítulo a história se vai montando!
Ouço com todo o apreço e cuidado as vossas sugestões nos comentários! ♥
Até já ♥



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POV Castle

Eu gelo. Não consegui sequer disfarçar a minha cara.

—Tudo bem, filho? – Meu pai, ri. Devia estar com cara de idiota.

Vejo Katherine ou a “pantera” me gesticular para eu estar em silêncio. AH! Ainda para mais o meu pai não sabia disto...

Deve ser mais uma das interesseiras que ele conhece!

Ela ainda era mais bonita sem toda aquela maquiagem...

Richard Castle! Controla os seus pensamentos!

—Sim... – Respondo. – Oi, meu nome é Richard Castle. Tudo bem?

Vejo a morena ficar perplexa. Sinto que ela pensava que eu não ia conseguir disfarçar tão bem.

—Tudo bem e com você? – Ela aperta a minha mão, não desviando os nossos olhares.

Uma pequena faísca me percorre quando ela aperta minha mão com toda aquela suavidade e aquele olhar penetrante.

—Tudo bem, obrigada.

Vários pensamentos negativos começam a atingir-me m cheio e, mesmo que eu quisesse ignorá-los, não estava a conseguir.

—E então onde se conheceram? – Eu falo, sentindo os nervos me percorrerem cada veio.

Nossa! O que estava acontecendo comigo?! Não era suposto ficar tão irritado.

Seria pelo facto de eu querer proteger as interesseiras de meu pai?!

Seria porque achava nojento um homem tão velho e, o meu pai, estar com uma mulher tão nova?!

Ou seria porque me dava uma certa repulsa imaginá-los a transar?!

Ciúmes!?

Não...

—Kate, trabalha num café aqui perto... Enquanto estuda... Vai ser uma grande policial daqui a nada! – Hunt, meu pai, responde, envolvendo a mão na cintura dela.

—Não sabia que você tinha fetiche em meninas do colegial agora pai...! – Dou um sorriso sarcástico e amarelo.

—Richard! – Jackson, me olha incrédulo.

—Deixa, amor... – A morena passa a mão na sua barriga. – Ele nunca iria compreender.

—Compreender o quê?! Que você é só mais uma interesseira que tenta roubar o dinheiro do meu pai!? -Eu me aproximo, deixando o clima tenso.

O meu sangue fervia.

—Ouça, eu não lhe admito! – Katherine aproxima-se ainda mais, mas é cortada pelo meu pai.

—CHEGA! Sai agora, Richard!

—Você está me expulsando de casa?! – Eu franzo o sobrolho.

—AGORA! – Jackson está nervoso. Os ânimos se exaltam e antes que eu mesmo dissesse mais bosta, saio de casa, com o moletom que estava usando.

Como assim ele estava defendo uma garotinha?!

POV Kate

Com toda esta confusão nem tive tempo de me apresentar.

O meu nome é Katherine Beckett e tenho 20 anos.

Estou quase entrando na academia de policiais.

Toda esta minha paixão começou quando o meu pai, Jim Beckett, foi assassinado brutalmente num beco á 1 ano atrás.

Esse acontecimento despoletou em mim uma sede imensa justiça.

Até á data nunca encontraram os responsáveis. Mas eu sabia que apenas havia ali corrupção e muito dinheiro.

Minha mãe fez apelos, comunicações sociais, afinal, Johanna Beckett era uma advogada muito conhecida e de sucesso.

Isso a levou a conhecer Jackson Hunt.

Ele foi um grande apoio para a minha mãe. A tirou muitas vezes da tristeza e do fundo do poço.

E eu, querendo ou não, talvez tenha começado a gostar dele. Bastante. Demasiado até.

Ele era carinhoso para mim, atencioso.  E havia sido parte importante na minha luta contra o falecimento do meu querido pai.

Á parte de tudo isso eu tinha uma paixão secreta e que ninguém sabia – a pole dance.

Nem mesmo Hunt sabia e assim queria que se mantivesse.

Era o meu segredo. O meu escape.

Apenas Lanie sabia e agora, aparentemente, o filho de Jackson Hunt, meu namorado.

Eu nunca liguei para homens, nem a sua beleza.

Mas aquele era diferente de tudo o que já vira. Bebendo o seu whiskey naquele bar ao fundo, de camisa branca, aberta, cabelo desarrumado e aquela imensidão azul no olhar me havia prendido de uma forma que nem eu mesma conseguia controlar.

Foi uma atração mútua e sentia-se isso.

A noite passou e eu pensei mesmo isso “mais uma noite”.

Eu só não pensava que ele seria o filho de Jackson.

Sabem? Eu sou uma pessoa muito sética, mas nada disto me parecia ser uma coincidência!

A maneira como eles nos confrontou! Esse garoto não tinha medo de nada, via-se na sua expressão e isso, de alguma forma, era fascinante.

A porta bateu com força.

—Me desculpa pela atitude do meu filho!  - Hunt, anda pela casa, nervoso.

—Não tem problema, Jackson! Eu compreendo... Muita mulher te rondou com interesse, porque haveria de ser diferente comigo? – Eu dou de ombros. Na verdade, ainda estava pensando eu quanto o mundo era pequenino.

Eu não podia correr o risco de Richard me denunciar a Hunt.

Jackson não poderia saber que eu dançava na pole.

Ele era um pouco machista nesse aspeto.

E para além do mais eu não queria que meu segredo fosse deliberado.

Por isso, eu iria almoçar com Hunt e tentar encontrar Rick. Não fosse ele querer fazer alguma besteira.

POV Castle

Eu estava puto da vida.

Meu pai me trocando por uma garota qualquer?!

Não, eu iria desmascarar essa mulher e provar ao meu pai que ela não passava de uma interesseira.

Era isso estava decidido.

Passe o dia todo fora, espairecendo a cabeça.

Pensei ligar para Ryan ou Esposito e contar tudo para aliviar um pouco o sufoco, mas depois achei melhor não... Da maneira que eles são iriam rir, me zoar e ainda me chamar de safado.

Decido jantar alguma coisa rápida num restaurante perto da boate onde havia conhecido a “pantera” ontem.

No meu pulso marcava 20h da noite.

Resolvi esperar num beco ali perto.

Estava arriscando, pois não sabia se ela ia aparecer hoje.

Mas se o vento soprasse a meu favor, tudo iria dar certo e ela iria aparecer sim!

—Procura por alguém? – A voz atrás de mim me faz um pulo!

Nos encaramos. Era Katherine!

Como ela me encontrou!?

—Não... – Minto na maior cara de pau. – Estava passeando apenas.

—Passeando num beco sem saída? – Ela não parece convencida.

—Sim. – Continuo mentindo.

A noite está escura e começa a ameaçar chuva.

—Agradeço que não apareça na porta do meu trabalho. – Ela pede.

—Pensei que você trabalhava num café... – Eu coço o queixo, irónico.

—Também...

—Que café tão sexual... – Eu debocho.

—Você acha que está em posição de me brincar!? O que a mídia vai dizer do filho de Jackson Hunt andar em boates estourando dinheiro?

—Está me ameaçando? – Eu rio. – Não esqueça que eu posso te denunciar a Hunt em segundos... – Eu balanço o celular nas mãos.

—Você não vai fazer isso... – Ela se aproxima de mim, quebrando a distância entre nós.

Sinto o calor da sua respiração contra o meu pescoço e isso me exita.

—E porque não? – Finjo que não estou incomodado com a presença dela.

—Porque a piada está em ser segredo... – Ela segura a minha cara com as suas mãos finas, obrigando-me a olhar para ela.

Sem que eu mesma consiga segurar, a minha ereção é demasiado óbvia.

—E o que eu ganho em troca em manter o teu segredo? – Pergunto. A minha voz sai mais rouca do que o que eu esperava.

—Entra e descobre... – Ela vai embora e entra na boate.

A chuva que começa a cair arrefecendo o meu corpo!

Que merda acabou de acontecer?!

Suspiro ainda meio extasiado.

E resolvo entrar na boate. Pela segunda noite seguida...


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