Campistas contra Campistas escrita por Leitora voraz


Capítulo 20
Capítulo 20- Batalha- parte 1


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Antes que me matem, eu sei que atrasei uma semana com esse capítulo, mas eu tive meus motivos:
1. Fiquei estudando muito durante a semana, porque a escola não da folga;
2. Não tinha criatividade nenhuma e quando tentava escrever não saia nada;
3. Não sei escrever cena de ação.
Eu dividi esse capítulo em duas partes pra não ficar muito longo e pra dar aquele suspense.
Aproveitem!



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Nos últimos capítulos…

— Pera, então isso significa que vocês vem com a gente?- questionou Piper.

— É claro! Já fugi do Ian há dois anos. Não vou cometer o mesmo erro duas vezes.- respondi.

— Temos um plano. Atacamos pela manhã.

...

POV Carol

Levantamos acampamento e estávamos prontos pra partir. Guardava meu cobertor dentro da mochila junto com várias outras coisas. Estava focada no trabalho, tentando não pensar na batalha iminente. Sabia que mesmo que não quiséssemos matar ninguém não significava que eles não fossem tentar matar a gente. Eu sinceramente estava apavorada. Eles tinham mais campistas que nós, mais fortes, poderosos e descansados. Tudo que tínhamos eram 43 semideuses exaustos e feridos. Mas se teve uma coisa que eu aprendi foi  a nunca subestimar a determinação dos campistas do CHB. Eles já tinham passado por muita coisa. Uma guerra civil não devia ser nada comparado a isso.

Mesmo assim seria minha primeira guerra, e não era como se nosso plano fosse infalível. Da última vez que a resistência revidou vários campistas foram pegos. As chances de sermos capturados ou até mortos eram altas. Podia ser a última vez que iria ver todos nós juntos ali. Procurei a Luli com os olhos. Ela andava de um lado pro outro, ansiosa, e mesmo de longe dava pra notar sua preocupação. Ela devia estar pensando no James. Da última vez de que eles tinham se falado foi em uma briga feia e agora ninguém tinha ideia de como ele tava. Depois de perceber isso fui atrás do Adam.

Enquanto procurava por ele passei por várias pessoas. Annabeth estava com seus irmãos analisando um mapa. Sua expressão era de dar medo. Leo e os filhos de Hefesto entravam e saiam de uma tenda o tempo todo, construindo alguma coisa. Meu irmão e Jason discutiam em um canto, e acho que nunca tinha visto Percy tão sério. Piper ajudava seus irmãos e os filhos de Hécate a se organizarem e os filhos de Hermes tinham uma cara que não me fez querer chegar perto deles. Finalmente achei o Adam. Ele ajudava seus irmãos a guardar as flechas e medicamentos e parecia bem concentrado no seu trabalho. Sem querer atrapalhar, me encostei em uma árvore e fiquei observando o movimento. Mesmo assim , não demorou muito até ele me notar e vir em minha direção.

— Hey.

— Oi. Não queria te atrapalhar.

— A não, sem problemas. -respondeu.- Já tava acabando mesmo. Então…

—Então…-pelo visto nenhum dos dois sabia como começar aquela conversa. Os riscos eram claros pra todos.

— Olha Carol,-começou olhando pro chão- estamos indo pra uma guerra, a chance de alguém se ferir e até morrer é grande, então você sabe, caso um de nós não volte vivo, eu só queria te dizer…

Não deixei ele terminar a frase. Encostei meu dedo em seus lábios e disse:

— Nem começa, nós dois vamos sobreviver e você vai poder me contar isso depois que vencermos o Ian ok?- só de pensar em nunca mais vê-lo novamente… não, eu não ia deixar.- Vai dar tudo certo.

Ele me abraçou e enterrei minha cabeça no seu peito, enquanto ele encostava a dele no meu ombro. Acho que nós dois precisávamos daquele abraço.

— Vamos.- chamei o puxando pela mão.

POV Luli

Todos já estavam prontos e marchavam na direção do Acampamento Meio- Sangue. Eu estava nervosa, mas acho que não tem quem consiga ficar 100% calmo antes de uma batalha. Íamos atacar pelo lado Leste do acampamento, o mais escondido, procurando ter o elemento surpresa como vantagem. Paramos na metade do morro. Annabeth fez alguns sinais e o grupo se dividiu, cada um seguindo seu conselheiro de chalé. Eles iam atacar a qualquer momento. 3, 2, 1….

Dito e feito, de repente todos os semideuses saíram gritando de seus esconderijos e partiram ao ataque. Essa era a minha deixa. Avancei cuidadosamente por entre os campistas e construções, procurando não ser vista. Carol e Nico vinham logo atrás. Pensava desesperadamente onde o Ian poderia ter ido, olhando em volta. Ele certamente não estava na batalha e devia ter se escondido em algum lugar. Minha cabeça deu um click quando pensei no lugar perfeito. Me virei na direção da casa grande e corri até lá. 

POV Annabeth

Avancei com o chalé de Atena na direção dos filhos de Afrodite. Pelo que pude observar a respeito da formação deles eles não esperavam uma luta, e provavelmente estavam só aproveitando o dia. Os campistas estavam divididos em chalés, o que mostrava que não se davam muito bem entre si. Ótimo. Achei os semideuses do 10 perto do lago, longe do resto. Ataquei com meus irmãos enquanto os filhos de Apolo que estavam com a gente subiam em árvores para atirar. 

Como esperado, pouquíssimos deles tinham armas, então tiveram que recorrer ao charme. Eles eram muito bons, e comecei a ficar confusa. Vi que meus irmão tinham o mesmo problema que eu. Não estava exatamente tendo minha mente controlada, mas meus pensamentos ficaram enevoados, me impedindo de pensar com clareza. Chacoalhei a cabeça para tentar clarear minha mente. Comecei a resolver cálculos aleatórios, como a velocidade do vento, a intensidade da luz e outras coisas assim. Pouco a pouco, pude voltar a pensar normalmente. Meus irmãos voltaram a avançar com a mesma determinação de antes. Esse era nosso plano de emergência. Usar a lógica para ignorar a emoção.

Dei um sorriso para Drew, líder daquele grupo de Afrodite e saquei minha adaga. Ela recuou assustada. Os filhos de Apolo voltaram a disparar flechas e atacamos. Conseguimos encurralar todos os semideuses e prendê-los sem muitas dificuldades. Amordaçamos todos para não ter risco de usarem o charme para se soltar. Foi então que ouvimos uma explosão ao longe, vindo do centro do acampamento.

POV Hannah

Podia ser pequena, mas ninguém ia conseguir me tirar da luta. Lou nos guiou junto com Giulia na direção do resto dos chalés de Nêmesis e Hécate. Quando os avistamos, nos escondemos atrás de arbustos. Ver meus irmãos na minha frente, e saber que teria que combatê-los foi muito difícil. Mesmo com toda a frieza ainda éramos família. Mas a Carol e a Luli eram minhas amigas, e tinha que ajudá-las. Pegamos nossas armas e nos preparamos para pular. Giulia levantou a mão. Assim que a abaixou, avançamos para a luta.

Mesmo despreparados, os filhos de Nêmesis e Hécate nunca ficavam com a guarda baixa. Logo todos estavam revidando nossos ataques. A situação era um caos total e só sabíamos quem estava do nosso lado por causa das runas que desenhamos antes da batalha. Todos os nossos aliados emitiam um brilho dourado, facilitando a diferenciação.

Os filhos de Nêmesis atacavam sem dó nem piedade, rápidos como um raio, sem brecha para escapar. Por sorte, nossos campistas eram igualmente rápidos e ágeis na luta contra seus irmãos. Mas a luta entre os filhos de Hécate devia ser a mais perigosa. Feitiços voavam de todos os lados, atingindo qualquer um que estivesse distraído.

Saquei minha adaga e fui para um canto. Eu era pequena, ninguém prestava atenção em mim. Comecei a desenhar no chão com minha adaga, símbolos e runas , formando um círculo de poder. Era o feitiço mais poderoso que eu sabia, tinha lido sobre ele em um livro que minha mãe tinha me dado durante um sonho. Bem lentamente, fui contornando todo o campo de batalha, fazendo todos aqueles desenhos intricados que tinha guardado na memória. Quando terminei fui diretamente no centro do círculo e comecei a recitar um encantamento em uma língua antiga.

POV Lou Ellen

A batalha estava cansativa, os feitiços estavam me esgotando, mas tínhamos que continuar. De repente, um clarão iluminou o campo em que estávamos. Quando a luz baixou, todos os nossos inimigos estavam flutuando no ar, paralisados. No centro do campo, bem no meio de um círculo mágico estava Hannah, ajoelhada com as mãos no chão. É, a pirralha podia ser nova, mas era boa. Gritei em comemoração com o resto dos meus irmãos, celebrando nossa vitória. Alguns campistas foram até Hannah e começaram a jogar ela pra cima. Do nada ouvimos uma explosão, e fomos correndo verificar o que era.


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Notas finais do capítulo

Até semana que vem!



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