Pequeno Ciúme - TharnType escrita por DeviLno


Capítulo 1
Part I


Notas iniciais do capítulo

Galera, tô aprendendo ainda a mexer no site, não consegui encontrar a categoria THARNTYPE, me ajudem nos comentários .
Tava com um pouco de sono, quando escrevi. Se algo tiver errado, depois edito.
Eu conheci esses garotos agora, então. Vamos ver até onde vai.
Boa leitura.



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Eram dezoito horas, em ponto, e faltavam poucos minutos para o jogo começar e eu já estava ansioso para que acabasse, querendo saber qual time iria ganhar a classificação para a final. Eu tinha colocado alguns pacotes de salgadinhos, apimentados, e umas garrafas de bebidas, com sabor pêssego, em cima da mesinha de centro. Assim, não precisaria ir na cozinha toda vez que eu quisesse comer algo durante o jogo.

Fui até a mesinha de vidro e peguei meu celular, que estava ao lado dos salgadinhos e procurei por mensagens de Tharn. Faziam algumas horas que não nos falávamos, achei que ele poderia ter mandado algo.

Tharn saiu bem cedo hoje, pela manhã. Ele apenas se levantou, se arrumou e saiu. Mal tomou café, eu lhe ofereci alguns ovos disse que eu ia fazê-los para ele, mas, ele simplesmente rejeitou. Ele estava tão apressado que, até esqueceu sua bolça no quarto, em cima da cama. Ele teve que voltar para pega-la depois. Falou que: era um compromisso muito importante envolvendo a banda, ia ser uma apresentação num outro estabelecimento. Assim, a banda ficaria mais reconhecida.

Eu não o contestei. Apenas lhe dei um beijo e um boa sorte. Desde então, ele ainda não me ligou ou mandou alguma mensagem. E eu não quero ser o primeiro a mandar, não quero mostrar que sou o namorado ciumento e desconfiado da relação, o que não consegue confiar no outro. Eu confio nele, se ele não ligou ou não mandou mensagem, é por que ainda não teve a oportunidade. Certo?

Coloco o celular no bolso do short e me deito no sofá, a espera do jogo.

Alguns minutos depois, o jogo finalmente começou e estava bem interessante, as jogadas estavam sendo incríveis e o narrador, era um ótimo narrador. Mas, eu não conseguia parar de pensar em Tharn e em como já estava tarde.u

Olho para o cronômetro do jogo e vejo que já se passaram vinte e quatro minutos do primeiro tempo. Tharn não me deixou claro que horas ele iria chegar, mas, DROGA. Já estava de noite, nem uma ligação ou uma mensagem, nem para me certificar de que ele estava vivo.

Pego o celular - pela centésima vez nesses vinte minutos - e decido, de uma vez por todas, mandar uma mensagem para ele. Mas, farei com que ela seja inofensiva:

Tharn, onde vocé está.

O jogo já começou.

Você vai perder o primeiro tempo.

Jogo o celular ao meu lado no sofá, como se eu tivesse descontado essa minha pequena raiva nele. Olho para a mesinha de vidro e vejo as garrafas de refrigerante de pêssego, das dez, eu tinha bebido seis, me impressiono por ainda não ter ido no banheiro.

Tento voltar a prestar atenção no tv e no jogo, que de repente, me pareceu ficar desinteressante. Em todas as noites de jogo, Tharn, por mais que ele não gostasse, ele sempre ficava comigo, deitado com a cabeça encostada no meu colo, assim eu podia fazer carinho no seu cabelo, ou visse versa. Era o único momento em que posso dizer onde eu lhe oferecia carinho.Tharn sempre foi o mais grudento e carinhoso de nós dois, mas nos momentos de jogo, era minha vez de ser grudento.

Sinto o sofá vibrar. Eu pego o celular como se não houvesse amanhã, quase deixando-o cair no chão. Seria um desastre. Olho as notificações, e vejo que Tharn tinha respondido. Eu abro o Line e, mais rápido ainda, vejo as mensagens de Tharn.

Desculpa a demora.

Eu realmente não sabia que horas tudo ia acabar e só peguei no celular agora.

Não sei o por que, mas, não me senti bem lendo aquilo. Como ele não teria tempo para mim. Somos namorados porra. Ele é obrigado a me dar atenção. Eu sempre dou, quando se trata das bobagens que ele fala. Eu venho em primeiro lugar.

Por um momento, me passa pela cabeça o que ele poderia ter feito nesse compromisso tão importante. Imagino ele conversando com outras pessoas, dando atenção á elas e não a mim.

Ele manda outra mensagem.

Eu já estou qua...

Eu digito sem ao menos terminar de lê-la.

É bom mesmo.

Jogo o celular novamente no sofá, descontando novamente, essa minha raiva. Eu posso até dizer que seja ciúmes, mas, eu nunca, jamais, diria isso em voz alta.

Acordo assustado com um fechar de porta. Rapidamente me levanto e vou até a porta da frente. Deparo-re com um Tharn todo turvo.

—Ainda bem que está acordado - Ele diz e posso escutar ele trancando a porta. - Comprei comida no meio do caminho. Por isso demorei.

Olhei para ele com minha visão, ainda turva por causa do sono, esfrego os olhos buscando mais nitidez e posso vê-lo claramente. Ele estaca segurando umas sacolas numa mão e o violão, na outra. Ele tira os sapatos e coloca na sapateira, ao lado da porta.

Ele vem até mim, me da um selinho e coloca as sacolas na mesinha de centro. Depois, vai em direção ao quarto e deixa suas coisas por lá. Volta para a mesinha de centro e limpa toda a sujeira que eu fiz, juntando as embalagens de salgadinhos e as garrafas, levando-as até a cozinha, provavelmente as colocando no lixo.

Eu continuei ali, parado, apenas observando. Parecia que eu tinha dormido debaixo de um elefante. Todo o meu corpo doía, pedindo por mais descanso.

—Você está bem?

Foi difícil, mas me virei para olha-lo.

—A comida vai esfriar. - Ele vem até mim e coloca seus braços em volta da minha cintura. Ele dá outro beijo em mim, só que mais calmo do que o outro, mais leve.

Eu estava exausto de mais para retribuir, então coloquei minha mão em seu peito, afastando-o levemente. Depois falei, olhando para o chão. Minha cabeça doía um pouco.

—Eu...banho...acordar... - Foi quase impossível terminar essa frase. - Volto...

Eu me esforço e lhe dou um selinho. Depois me viro e vou direto pro banheiro. Quando chego, tiro a camiseta e o short, depois, pego o celular do bolço e antes que eu colocasse na pia, vejo o horário na tela.

Eram duas horas da madrugada.


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Notas finais do capítulo

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