The 100 1ª Temporada escrita por Leidiani Almeida


Capítulo 11
Capitulo 10 - Flutuando




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Bellamy chegou tão de pressa ao acampamento que todos não conseguiram entender bem o que estava acontecendo. O restante do grupo vinha correndo atrás com alguns feridos, e o garoto pelo qual havia levado flechada nas costas.
Bellamy correu até a base principal pela qual era a enfermaria. Harpe estava lá conversando algo com alguns ali, quando se assustando com o garoto ofegante carregando Clarke em seus braços. Ele a pós na maca rapidamente e tentaram iniciar qualquer explicação plausível para o que presenciaram na floresta.
Do lado de fora os outros chegavam assustados, deixando os que ficaram no acampamento preocupados pelo estado que se encontravam. Octávia e Murphy pararam bem na entrada e caíram no chão, exaustos, machucados.
— Ei gente? — Wells correu para perto dos dois. — O que aconteceu com vocês? O pessoal falou que todos chegaram correndo, carregando uns aos outros.
— A floresta….— Octávia mal conseguia falar. — Tinha flechas para todo lado, deitamos no chão e a Clarke começou a surtar. — ela caiu deitada com as mãos no peito. — Ai céus.
— O que? — Wells ficou preocupado.
— A Clarke cara ela surtou. — Murphy do outro lado explicou. — Bellamy a pegou no colo e trouxe correndo até aqui. Eles estão na enfermaria.
— Obrigado. Vou até lá. — ele foi correndo o mais de pressa possível.
Harpe tentava controlar Clarke mesmo não obtendo sucesso, e a tentativa em injetar um sedativo parecia ser a única opção. Bellamy estava desesperado jogado no chão, a encarando ali se debatendo e delirando e um sentimento de culpa surgiu dentro de si. Ele não sabia bem se chorava atormentado pelo que passaram, pelo estado de Clarke ou por simplesmente estar em choque também.
Wells entrou correndo ali e chegou tão perto da garota, que nem mesmo viu Bellamy caído ali no chão.
— Harpe o que está acontecendo?
— Ela está tendo um colapso nervoso, com delírios fortes e parece estar com febre eu não sei. 
— Posso ajudar. 
— Eu estou tentando medica lá, mas não posso fazer isso se ela continuar assim.
— Eu posso ajudar. — o garoto a encarou naquela maca e tocou seus braços que pareciam queimarem. 
— Faça. — Bellamy finalmente chamou sua atenção. — Ajude ela por favor, só você pode.
Wells fez um sinal com a cabeça e logo passou suas mãos por volta da nuca de Clarke. Ele fez sinal de que a levantaria dali e Harpe, o auxílio saindo da frente. O garoto a colocou diretamente no chão, parecendo ser algo meio louco para alguns, mas para ele era como se soubesse bem como agir.
— Vamos lá. — ele dizia juntando seus pés e pedindo a Harpe que arrumasse cordas para amarra-lá.  
Wells passou rapidamente por volta de seus tornozelos, após passar o corpo da garota bem próximo ao seu. Wells a deixou entre ele no chão e segurou firmes suas mãos, deixando a cabeça da garota sobre seu colo. Sem entender bem o que ele fazia Bellamy, se aquietou rapidamente e assistiu tudo aquilo acontecer de uma forma tão surpreendente.
— Vamos lá Clarke, você consegue. — dizia o garoto enquanto balançava seu corpo de um lado para outro.
— O que precisa agora? — Harpe encarou o menino bastante assustada 
— Nada. — ele disse a pedindo para se afastar. — Só preciso do silencio.
Ele continuou a balançando como se uma mãe segurasse um bebê em seu colo, balançando a garota desesperadamente para fazê-la parar de chorar. Wells fechou os olhos respirando fundo enquanto suas mãos entrelaçadas a dela, pareciam ser o ponto fixo entre eles. 
Foi então tão de repente que Clarke parou de delirar e seu corpo antes quente, agora parecia tomar a temperatura normal outra vez. As mãos dela então soltaram das suas e caíram no chão, deixando os dois ali assustados imaginando que algo ruim poderia ter acontecido.
Wells sabia que estava dando certo e um segundo depois Clarke deu suspiro tão alto, seu coração ganhou ritmo leve e a garota saltou de uma só vez de seu colo abrindo os olhos. 
Quando isso aconteceu foi como se coração de Bellamy tivesse quase parado. Ele se arrastou tão de pressa até Clarke a abraçando tão forte como se ela fosse o coisa mais importante de sua vida. 
— Droga! — ele dizia ao abraça-la.  — Mais que merda eu achei que você ia morrer. Droga, droga! 
Clarke não dizia nada sua consciência parecia voltar lentamente para o corpo. Somente segundos depois passou os braços mais forte sobre o garoto, notando finalmente que tudo tinha acabado.
— Não faz isso de novo. — Bellamy a soltou e segurou seu rosto. — Por favor, nao me assusta assim de novo. 
— Tá bom. — ela disse meio sonsa até mesmo ver Harpe ali a encarando.
— Que bom que você está bem. — disse a menina segurando sua mão.
— Como conseguiu? — Clarke ficou curiosa.
— Não foi ela. — Bellamy fez um sinal para que ela olhasse para trás e lá estava Wells caído exausto pelo que fez.
— Wells? — Clarke o encarou tão surpreendida.
— Oi Clarke. — respondeu ele ofegante.
— Você fez? — ela foi para perto dele. — Claro! — ele pausou para ganhar fôlego e soltou suave sorriso. — Eu te salvaria em qualquer circunstância.
Clarke o abraçou tão repentinamente que Wells ficou congelado. Por segundos tentou compreender que era ela, o segurando tão firme e dizendo varias vezes obrigado em seu ouvido. Somente depois de sua ficha cair ele passou os braços por volta do dela, e foi como se ele soubesse que nada e ninguém nunca os separaria.
Olhando os dois estava Bellamy com semblante de orgulho, ele apenas fez um gesto para o garoto antes de os deixasse ali sozinhos e com a certeza, que ninguém realmente poderia ter feito nada assim somente Wells. 
Depois que toda loucura passou só se ouvia os comentários de que o grupo teria sido atacado talvez por selvagens, ou os flechas como outros estavam chamando. Sentados em volta da fogueira Octávia, contava como tinha sido a descoberta da existência dos viventes da terra e como aquela situação, parecia fantasiosa e os 100 agora estavam como criancinhas assustadas pelo lobo mal da floresta. 
— E aí? — disse Octávia sentada ao lado do irmão. — Está melhor?
— Estou. — ele afirmou. — E você? 
— Bem. — ela olhava em volta. — Eu soube o que o Wells fez para ajudar a Clarke. Ela está melhor? 
— Parece que sim. Ainda está de observação, Harpe vai fazer uns exames nela.
— Aquilo foi louco. — Octávia se referia ao surto. — Pela primeira vez não soube o que fazer.
— Ainda bem que eu estava lá então. 
— Sim. — ela se agarrou ao braço do irmão. 
Wells se aproximou dos dois sentando a frente deles. Bellamy ficou o encarando tão obviamente que o garoto ficou constrangido.
— Será que pode não me olhar assim? 
— A foi mal. — Bellamy gaguejou. 
Wells deu de ombros e tentou se aquecer com calor da fogueira. 
— Obrigado por ter a salvado. — Bellamy finalmente falou.
— Não foi nada. 
— Eu sabia que se importava o bastante. — Octávia agora se dirigiu a ele. 
— É. — ele pareceu acanhado. 
— Como? — Bellamy estava em choque ainda. — Como você simplesmente fez tudo aquilo e…..
— Deu certo? — ele concluiu. 
— É. 
— Porque já aconteceu comigo. — ele abaixou a cabeça. — Quando eu era criança eu tinha crises como essa por não me adaptar bem na escola. Então minha mãe me colocava no chão, unia meus pés, me puxava para tão perto dela que eu podia sentir calor do seu corpo e então simplesmente passava.
— Caramba. — Octávia dizia. — É profundo. 
— É sim. — afirmou Wells. — Depois quando eu cresci nunca mais tive esses colapsos, até que eu presenciei o primeiro da Clarke.
— Ela já esteve assim? — questionou Bellamy.
— Sim. — ele afirmou olhando para fogo. — Era março, estávamos em um passeio no zoológico com escola e a Clarke sempre dizia que tinha medo de animais, medo especificamente de cobras. Quando fomos para a exposição a cobra chegou tão perto dela que seu corpo congelou e ela teve transe. 
— Aí meu deus. — disse Octávia.
— Foi muito difícil nos primeiros segundos tentar chegar perto dela, tinha tanta gente ali e éramos tão jovens. — ele soltava riso frouxo ao lembrar. — Então eu consegui chegar até ela e me lembrei do que minha mãe fazia comigo, e quando tentei com ela deu certo. Foi tão surreal imaginar que eu podia ajudar alguém assim. 
— É incrível cara. — Bellamy afirmou. — Foi surreal para mim.
— Ela senti sua falta. — Bellamy agora se inclinou para frente esticando as mãos para se aquecer. 
— Não senti não. — Wells desacreditou.
— Ela senti sim. — Octávia também afirmou.
— Acha que poderiam voltar a se falarem como antes? — Bellamy perguntou.
— Não. — o garoto afirmou entristecido. — Vocês não entendem, eu e ela não paramos de nós falar por uma coisa banal entre amigos. 
— Ela pode ser capaz de perdoar você se forem amigos mesmo.
— Não Octávia. — ele afirmou. — O que eu fiz nenhum amigo perdoaria.

O conselho estava todo reunido, entre muitos rostos conhecido estava Thelonius, Abby, Kane. Chanceler estava com seus guardas em pé sobre o centro da mesa daquela sala, enquanto Jake ainda algemado de cabeça baixa ouvia todas as acusações. Quando tudo aquilo terminou a multidão saiu daquela sala e Clarke estava do lado de fora, quase grudada sobre a porta tentando se aproximar de seu pai. Foi segurado pelos guardas que a impediram de se aproximar ,enquanto ele era levado para a iniciação. 
Abby se aproximou da filha para tentar controla-la antes que tudo pudesse ficar pior.
— Clarke, por favor, não faça isso volte agora mesmo para seu quarto. 
— Não toque em mim. — ela tentava fugir dos braços dos seguranças. — Pai? — gritava bem alto.
— Clarke? — Abby a tocou e a menina foi muito rude. — Pare agora mesmo com isso. 
— E o que? — a menina retrucou. — Deixar levarem meu pai e assistir ele ser flutuado. Eu sei que vão fazer isso. Eu nem mesmo me despedi. 
— Por favor, querida. Não torne tudo mais difícil.
— Mãe? — ela parou de se debater. — Me deixe dizer adeus. 
As duas caminharam entre todos e quando se aproximaram de Chanceler, Abby apenas lançou olhar piedoso e o velho homem deixou a garota passar. 
— Pai! — ela gritou e saltou em seus braços.
— Minha menininha. — Jake nem mesmo conseguiu abraça-la por causa das algemas. — Não deveria estar aqui Clarke.
— Eu precisava te dizer…..— ela olhou para seus pai e as lágrimas dominavam seu rosto. 
— Eu te amo filha vai ficar tudo bem. 
— Não faça isso! — Clarke se virou para o Chanceler e implorou. — Não mate meu pai, ele queria salvar todos nós. 
— Não minha jovem, ele não queria salvar. Ele queria as salvar. 
Com gesto os guardar o pegaram afastando os dois novamente. Desta vez Clarke nem mesmo foi segurada por ninguém.
— Você disse que eles iriam partir meu coração… — ela gritou para Jake. — Sim, eles partiram. Eu preciso de você agora pai.
Jake não conseguiu dizer nada apenas abaixou a cabeça e chorou sem parar. Abby segurou sua filha  puxando para si. Chanceler se aproximou daquele homem e próximo a porta de iniciação antes mesmo de dar sua liberação, pediu atenção de Jake.
— Tem algo dizer? 
— Clarke? — ele a olhou duramente nos olhos. — Eu sempre vou amar você e nada neste mundo poderia ser mais precioso para mim do que você minha menininha. Eu sinto muito por isso tudo, saiba que eu nunca fiz nada que fosse errado para nós não acredite nas mentiras deles, não deixem que te enganem. 
— Já chega! — Chanceler exigiu. 
Ele se calou de pressa e abaixou a cabeça em total submissão.
— Pelas leis estabelecidades pelo código da Arca 0002019 eu, Augustos Marlon Chanceler 1°, setencio você Jake Griffin por traição, difamação, calúnia, iniciação de surto coletivo contra todos desta arca, lhe dando a pena mais severa.
— Ele não fez isso. Ele não fez! — disse Clarke baixinho apenas ouvindo enquanto sua mãe a segurava. 
Chanceler apertou o botão e a porta se abriu. Jake foi posto isolado para o lado daquela área e quando as portas se fecharam, um silêncio assustador surgiu. Clarke saiu dos braços de sua mãe e foi até lá batendo no vidro que os separavam. Pois as mãos erguida ali e seu pai agora sem as algemas também fez o mesmo. 
— Eu te amo. — ele disse mais não havia som para ela apenas o movimento de seus lábios. 
— Eu te amo. — dizia ela em lágrimas e a dor era tão forte e tão assustadora que segundos depois foi tudo como um sopro e depois disso veio um enorme vazio.

Os olhos claros se abriram lentamente e Clarke apenas assistia o teto daquela pequena enfermaria. Olhou em sua volta e não havia ninguém ali, então respirou tão profundamente que uma crise choro surgiu que ela sentia uma vontade de gritar. 
— Ei. — as mãos suaves de Finn surgiram sobre seu rosto em uma tentativa de limpar suas lágrimas. 
— Oi. — ela dizia tentando disfarçar.
— Oi Clarke. — ele falou baixinho se aproximando. — Eu não acreditei quando fique sabendo, não sei o que te dizer. Eu deveria ter ido com você.
— Eu estou bem. 
— Não, não está. — ele segurou sua mão. — Por que está chorando assim?
— Eu só me lembrei de algo ruim. 
— Não pensa mais nisso. — ele a puxou para perto alisando seus cabelos. — Eu juro que não vou sair de perto de você nunca mais. 
— Não. — ela riu em meio as lágrimas. — Precisa me deixar com ar. 
— Desculpa. — ele se afastou rindo pela situação. — Eu sinto muito Clarke. 
— Eu vou ficar bem. Para de se preocupar. 
Finn apenas ficou ali com a garota em uma tentativa desesperada, de tentar acabar com a culpa de ter se afastado dela. Assim que saiu da enfermaria andou entre acampamento e parou exatamente na fogueira já se exaltando.
— A culpa foi sua. — ele parou na frente de Bellamy. 
— Que merda você tá falando cara? 
— Tô falando da porra que você fez com a Clarke. — ele estava alterado.  — Se divertiu com esse seu lance de amiguinhos na floresta?
— Não fala merda. — Bellamy estava entendendo sua reação.
— Eu juro que se algo acontecesse com ela….
— Você iria fazer o que? — Bellamy levantou ficando de frente ao garoto.
Octávia e Wells sentados ao lado se olharam, sabendo ambos o temperamento que Finn teria, assim como todos ali pararam quando os dois se alteravam.
— Eu ia acabar com a sua raça.
— Bom, isso iria tirar essa sua posição de bosta do herói e bom moço para ela não iria? — Bellamy retrucou.
— Cala a boca. — Finn olhou para trás e balançou a cabeça. — Só se afasta dela.
— E se eu não quiser? 
— Bellamy? — Octávia levantou ficando atrás do irmão.
— Não! — ele disse rapidamente para ela. — Eu quero ouvir o que esse merda vai fazer comigo. — a expressão do garoto mudou completamente. — O que vai fazer Collins?
— Eu….— Finn se aproximou ficando com as mãos para trás e rapidamente Wells levantou ficando perto. — Vou te socar tanto que você vai implorar para eu parar. 
Bellamy caiu em uma gargalhada assustadora e até mesmo sua irmã, estava completamente em choque por toda aquela situação.
— Só tenta. — Bellamy o desafiou
O clima ficou tão estranho que um silêncio realmente ficou atordoante. Finn soltou riso e balançou a cabeça como se aquilo dependesse do seu ser, mas estranhamente se afastou deixando Bellamy falando sozinho.
— Que porra foi essa? — Octávia estava totalmente nervosa.
— Para. — Bellamy pediu.
— Você com aquele olhar. Sabe que eu odeio quando você fica assim.
— Eu já disse para parar Octávia! — ele gritou e a menina estremeceu.
— Ei. — Wells chegou mais perto. — Cara vamos dar uma volta ok? Respirar um ar puro. 
— Tanto faz. — Bellamy saiu. 
Octávia ficou tão triste que não conseguiu disfarçar suas lágrimas. Ela começou a chutar as coisas em sua frente e saiu andando com muita raiva. Somente foi parada no caminho por Jasper que a segurou pelos braços, totalmente preocupado com seu estado.
— Caramba quanta raiva. — dizia ele a puxando para sentar. — Por isso te chamam de garota raivosa.
— Ninguém me chama assim. — ela sentou e limpou seu rosto.
— Bom agora vão chamar.  — Jasper tentava ser engraçado só que naquele momento não parecia ser a hora. — Quer falar sobre?
— O que? — ela gritou. — O quanto eu odeio profundamente aquele babaca do Finn Collins agora? E o quanto o meu irmão é idiota?
— É podemos começar por isso.
Ela não dizia nada apenas chorava e Jasper havia entendido que em alguns momentos, não existiam palavras a serem ditas apenas gestos valiosos e assim ele a abraçou. 
Wells e Bellamy foram para fora do acampamento não muito longe, apenas perto do lago. Bellamy sentou e abaixou a cabeça e sentiu muita raiva por tudo que aconteceu.
— Não pode se culpar por tudo cara .
— Eu sou idiota. — Bellamy falava ainda de cabeça baixa. 
— Não. — o menino afirmou. — Finn foi um completo idiota. Todo mundo viu que ele te provocou cara, só estava reagindo.
— Engraçado você falar isso, uma outra vez éramos nos ali. 
— É tem razão. — Wells olhou para frente. — Só que posso ter certeza de quem realmente se importa com a Clarke é você.
— Você não sabe nada sobre mim Wells. 
— Sei o bastante para diferenciar você do Finn. Ele sim é perigoso.
— Como assim? — Bellamy ergueu a cabeça o encarou. 
— Eu contei para Octávia e ela soube guardar o segredo, espero que você também.
— Do que está falando? 
Os dois continuaram a conversa ali afastado de todos e aparecia, que a hora de confiar em mais alguém tinha chegado e por mais irônico que fosse, esse cara tinha que ser Bellamy Blake.
Quando retornaram para acampamento Bellamy procurou por sua irmã, a encontrando adormecida no colo de Jasper que ficou bastante constrangido quando ele os encontrou.
— Eu juro que não encostei nela. 
— Relaxa. — ele se abaixou encarando o rosto da menina. — Obrigado por cuida dela. 
— De nada. — Jasper ficou receoso.
Octávia abrir os olhos lentamente e viu a figura de seu irmão parada em sua frente. Ela se levantou lentamente ajeitando seu cabelo e dando um beijo em Jasper, por ter sido companheiro naquele seu momento frágil.
— Ei? — Bellamy segurou seu braço e lançou olhar entristecido. — Me perdoa? 
Octávia olhou fixamente em seus olhos e logo suas mãos passaram para perto dele, o puxando para um abraço muito forte. 
— Eu te perdoo seu idiota. — ela deu um tapa em seus ombros e logo ambos sorriram. 
— Você sabe que eu não poderia viver e você né? — Bellamy a afastou olhando em seus olhos. — Você é minha irmã. E agora entendo tudo, Wells me contou os detalhes importantes.
Octávia olhou para trás e fez sinal de alívio para o moreno. Jasper ali perto de todos logo entendeu o que estava acontecendo e foi o próximo, a ficar sabendo de tudo sobre Collins. 
— Ainda bem. — ela suspirou. — Eu não aguentava mais esconder isso.
— E agora? — Bellamy lançou olhar preocupada para eles. 
— Calma. — Wells dizia pacífico. — Vamos agir com muita calma. 

 


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