5 Anos escrita por Tatá
Notas iniciais do capítulo
Olá, pessoal.
Estava guardando esta história para postar somente quando estivesse tudo pronto, como fiz com Nothing Lasts Forever; mas diante da nossa atual situação decidi postar tudo o que tenho, mesmo que ainda não finalizado. Afinal, toda boa distração é bem-vinda em tempos de isolamento social.
Se cuidem e tentem ler devagar, pois não sei quando vou ter mais conteúdo para postar.
— Oi… — Foi a primeira coisa que Tony ouviu ao despertar na enfermaria. — Bom dia…
— Pep…? — ele encarou a mulher com os olhos meio abertos, ainda grogue.
— Oi… — ela sorriu para ele, acariciando seu ombro magro. — Como se sente?
— Chapado.
— Bruce te deu um sedativo. Você dormiu por quase dois dias.
— Por que? Eu estou bem.
— Tony, você está tudo, menos bem. Precisa pegar leve.
— O que eu preciso é fazer a barba e de um cheeseburger. — o homem afastou os lençóis e se ergueu na cama; e já ia remover a sonda de seu braço, quando a mulher o impediu, pondo a mão em cima.
— O que está fazendo?
— Saindo da cama pra ir fazer a barba. Pode pedir pra alguém me trazer 3 cheeseburgers?
— Se você tirar isso, vai desmaiar de novo...
— Pep, eu passei um mês no espaço, eu preciso de um cheeseburger...
— Tony, você está fraco. Precisa relaxar. — Pepper disse em tom autoritário.
— Ok. Relaxar. — ele respirou fundo. — Relaxei. Posso ter meu cheeseburger agora?
...
— Isso não é um cheeseburger. — Tony comentou, encarando algo que parecia ser sopa.
— É mais saudável que um cheeseburger. — Pepper disse, ajeitando o travesseiro atrás dele. — E você precisa dos nutrientes. Então, por favor, coma. — ela se sentou na cama e o observou dar a primeira colherada, pronta para oferecer ajuda se necessário. — A claridade está te incomodando? Eu posso fechar mais as persianas. — ela olhou para as janelas, que revelavam um pouco do sol de início de manhã.
— Está tudo bem. — Tony disse, sentindo os raios solares fraquíssimos penetrarem em sua pele pela primeira vez em muito tempo. — E então; como andam as coisas por aqui?
— Todos estão… Bem... Traumatizados. Mas estão tentando se reerguer.
— E onde você estava quando… — Tony não conseguiu completar a frase. E Pepper cerrou os lábios por um momento, antes de dizer:
— Em casa, falando no telefone com... May. Ela estava procurando pelo garoto, e ambas sabíamos que ele só podia estar com você.
— Ela… — o homem novamente não precisou terminar a frase. E Pepper demorou mais alguns segundos, até conseguir responder:
— Sim... — e então Tony suspirou, abaixando a cabeça. — Sabe que não é sua culpa…
— Eu sei. Todos nós falhamos juntos, como o Cap disse. — Tony disse irritado, enfiando a colher na gororoba com força. — Oh, espera. Não foi isso que aconteceu!
— Não fique bravo com ele… — Pepper pediu. — Ele esteve com os outros o tempo todo. Estava em Wakanda quando tudo aconteceu, e lutou até o último segundo.
— Não adiantou de muita coisa, não é mesmo? — Tony disse sério. Então os dois ouviram a porta da sala abrir e olharam na mesma direção.
— Eles voltaram. — Happy avisou, e Stark estranhou.
— Voltaram de onde?
...
— Como assim vocês mataram ele? Simples assim? — ele não conseguiu acreditar.
— Simples assim. — Steve confirmou.
— Não é possível. Ele só pode estar enganando vocês, e acreditem, ele vai querer se vingar! Sabe o que acabaram de fazer?! — Tony gritou, então pôs a mão no peito e começou a respirar ofegante.
— Tony! — Pepper se agachou na altura da cadeira de rodas e pôs as mãos no ombro e mão livre dele. — Tony. Olhe para mim. Respira. — ela inspirou devagar e soltou um suspiro longo, sendo copiada pelo homem.
— Ninguém mais vai morrer. — Thor disse sério, chegando ao local.
— Como sabe disso? — Stark perguntou ainda meio ofegante.
— Porque desta vez eu mirei na cabeça. — o deus do trovão respondeu, largando o Rompe-Tormentas em cima da mesa, coberto de sangue roxo.
— Mas e as jóias? — Pepper perguntou, após dar uma longa olhada no machado.
— Thanos as destruiu antes de chegarmos lá. — Carol Danvers informou.
— E vocês acreditaram no que ele disse? — Tony quase achou engraçado o que havia acabado de ouvir.
— Meu pai podia ser muita coisa, mas mentiroso não era uma delas. — Nébula, que estava calada até então, garantiu. — As jóias não existem mais.
— Então é isso. É o fim. Pep, me ajuda a sair daqui. — Stark disse, e a mulher começou a empurrar sua cadeira de rodas em direção à saída.
— Tony, deve ter alguma coisa que possamos… — Natasha tentou ter fé, mas não conseguia pensar numa alternativa.
— Não, não tem. Sem as jóias, não há nada que possamos fazer. Acabou. Aceite. Vai ser mais fácil pra todos se fizermos isso. — Tony disse, antes de ir embora.
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