Tudo, menos irmãos escrita por Maricota


Capítulo 19
Fim


Notas iniciais do capítulo

Bem singelo o título kkkk

Oi galerinha, passei para concluir a minha última história na plataforma, daqui para frente eu não pretendo mais postar conteúdo.
Foram quase onze anos juntos, desde 2010, comecei somente lendo, conhecendo, mas foi somente em 2012 que eu comecei a escrever nas Lan house por ai kkkk eu ainda não tinha computador kkkk foi com a trilogia Segredos.

Aqui na categoria Digimon eu vim em 2015, ali eu comecei a grande amizade com o grupo, naquela época eu definiria a categoria exatamente como está agora, morta, ali nessa época virou o auge da categoria, as autoras e autores inovaram, mudaram, se exploraram, se permitiram, infelizmente tudo que é bom uma hora termina, até podíamos desistir antes, mas o amor que tínhamos pelo anime era maior, naquela época, tinha chat no site, ali nascia Doce prazer, junto me trouxe amizades que eu nunca vou esquecer, @Gabriel778, @luInoue2, @SamyKido que é uma das madrinhas da categoria, que sempre incentivava demais o grupo, a Mai, junto com a @Fluttershy77 com suas preciosas dicas, aprendi demais, me envergonhava escrever Hots, com essa turma a vergonha ficou pra trás, como já dizia a Lu decidi me jogar
Cometi alguns erros, se errar não insista, se desculpa e rapara, eu reparei, a amizade aqui sempre foi forte, e hoje eu dou um ponto final na escrita.

Obrigada diva, divos, por tudo, concelhos, puxões de orelha kkkk eu vou molhar meu teclado kkkk meus eternos anjinhos e anjinhas caídos, como rimos com nossas fics, exploramos dramas, amores, hots, saímos ali da zona de conforto, mas elas vão estar ai, não vamos apagar, só não vamos escrever novas dessa vez por definitivo.

ARIGATO, e vamos ler (só pra não perder o costume)



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Os digiescolhidos curtiram o quanto puderam a folga da rotina, enquanto uns curtiam a companhia uns dos outros, Mimi pode presenciar o que talvez fosse o momento mais terno do namorado, Yamato e Takeru estavam deitados na perna da avó, em um sono tranquilo enquanto recebiam um afago em seus cabelos.

— Quando íamos ver ele tão tranquilo assim? Admira a sincera, tirando uma foto.

— Pelo que parece ela ficou esses quinze anos sem ver os netos, mesmo com toda a mágoa e acusação ela no fundo sabe que os netos estavam bem, e o Yamato fez uma volta ao lar, foi pouco perto do tempo distante, mas ele ta aproveitando. A ruiva comenta.

Os digiescolhidos voltaram para a mansão no dia seguinte e naquela noite...

 O casal não deixou o velho hábito de irem para a casa nos fundos do jardim.

Takeru aproveitava o clima que o céu estrelado com a bela lua cheia trazia, ele reforçava as declarações que fez, Mimi e Yamato os seguiam.

— Mimi-Chan qual é o seu problema? Questionou o loiro.

— Sabemos do namorico, eu agora quero  a prova…

— Impressionante como me convence disso.

— Yama, admite vai, está curioso também. Provoca Mimi.

— Não aponto de invadir a privacidade alheia, isso é coisa do Taichi, que é capaz de se esconder embaixo da cama pra espiar a imouto dele.

— Ah não me faz imaginar a cena! Mimi vagueia.

— Preferia que ele me contasse, “essa é minha namorada”, o que ele pensa que íamos fazer, levar ele de volta para o Japão amarrado? Questionou Yamato.

— Yama, creio que seja complicado para eles. Mimi tenta uma explicação.

— Complicado?  Mimi-Chan, de uma vez por todas não temos parentesco algum, não tenho sangue dos Deneuve e nem o Takeru, qual a dificuldade? Questionou Yamato.

— Tenta se imaginar, se fosse nossos pais casando… Mimi foi interrompida.

— Pelo amor de deus Mimi. Yamato esbravejou.

— Podia acontecer,  e xiu vão nos pegar! Assim como aconteceu com a sua mãe e o pai da Cather, se você tirar esse minutinho para se imaginar, você vai entender que o seu maninho quer proteger a mãe de vocês não ele, vendo assim parece até tolice ficar agachado na grama espiando. Pentelha Mimi.

— É sério que pensou nisso agora? Ironiza Yamato, se aproximando da namorada, as carícias são interrompidas por uma movimentação, Takeru nem percebeu o casal espiando, Catherine chegou com uma cesta de piquenique.

— Até que deu certo, os dois são bregas.

—Para Yama, os dois são uns amores, são apaixonados…

— São meloso. Retruca Yamato. O músico coloca o dedo na boca.

Catherine colocou a cesta na grama e pulou no colo do namorado.

— Enfim você é só minha. Comemora Takeru.

— E quando eu não fui? Provoca Catherine, passando o nariz no pescoço e subindo até a orelha do namorado.

— Je t'aime mon amour. Declara Takeru.

—Je t 'aime chéri. Catherine pega  a cesta e chama Takeru para a casa.

— Vamos pra dentro, se não eu vomito a grama dos outros. Pede Yamato.

— Mesmo ogrão eu amo você. Declara Mimi.

— Eu também, te amo, mesmo sendo uma matraca. Declara o músico. — Fico feliz por eles, mas seria bom ouvi-lo assumir o namoro.

— Vamos, ainda precisamos refazer as malas, deixemos o príncipe e sua princesa aproveitar sua noite.

Infelizmente o tempo não permitia que aquela viagem continuasse, Yamato, Taichi, Sora e Mimi precisavam voltar, Natsuko e Adam voltaram a tempo da despedida.

Adam propõe o retrato de família, e achou estranho a falta do mais velho, Yamato estava esperando o momento família terminar, mas foi surpreendido com Adam atrás de si.

— Yamato, s'il te plaît su merè está te esperando, falta um membro…

— Deneuve-San, espero de verdade que a okaasan seja feliz, depois de tudo ela merece, mas..

— Yamato, eu não aceito essa desfeita, tu é o primogênito da mademoiselle, pertence a família.

— Podem ir lá tirar o retrato, eu… Yamato ia argumentar que pertence a outra família, mas olhou o sorriso da mãe enquanto se arrumava, e arfa e massageando as têmporas ajeitando a gola da camisa ele enfim concordou com a fotografia. 

— Mesmo com essa distância que eu compreendo, não acha que sua merè e seu irmão iam ficar muito felizes em tê-lo ali perto. Argumenta Adam.

— É insistente e joga sujo, tá bom vai, uma foto não vai tirar pedaço, mas ainda sim Deneuve…

— Eu sou o estranho no ninho, o outro, Yamato, só de quebrar esse gelo já me dou por feliz, eu amo ser perè de uma dame, mas eu fico imensamente feliz em ter dois rapazes. Adam pega as mãos do enteado e quando ia beijar, o loiro as puxa e se afasta, ficando ao lado do irmão.

— Deneuve, corta a lábia, eu já entendi… Anda vamos tirar logo o retrato, sabe acho que vai ficar melhor o mais baixinho no meio. Pentelha Yamato.

— Eu prefiro que o primogênito fique na posição. Retruca Catherine.

— Desiste tsundere, essa guerra de braço você perdeu. Provoca Taichi.

Mesmo com a divertida pentelhagem e a conversa, o retrato saiu, o casal se senta  no sofá lado a lado, os três jovens se posicionam atrás, Taichi e Mimi aproveitaram e também fotografaram a família.

— Mais uma vez tenho que agradecer. Yamato estende a mão ao castanho.

— Quanta formalidade, tem que agradecer nada… O castanho sorriu. — Vinhemos por vontade, e somos irmãos de outra mãe, até porque se fossemos da mesma alguém acabava louca. Taichi ironiza. — Foi muito bom esse período de descanso, mas de volta a nossa casa.

— Uie. Yamato brinca fazendo bico.

— Agora que os fãs piram, o lobão vai voltar bilíngue. Zombou Taichi.

Outra despedida marcou a semana, o grupo fez o check-in, Natsuko abraçava o filho e mesmo querendo pedir para ele permanecer, ela entendia que Yamato não iria topar.

As rotinas precisavam retornar aos seus cursos.

Natsuko e seu pai quase não soltavam o mais velho, Takeru segurou o choro ao se despedir.


 

Dois meses se passaram desde então…

Naquela incomum tarde na mansão, Natsuko estava com mal estar, deitada,  Floramon e Patamon permaneciam com a loira.

 —Nancy, o que aconteceu? Você nunca ficou deitada assim à tarde. Patamon acaricia o rosto da loira.

— Patamon, eu só estou cansada, trabalho de manhã, e agora tem seis banheiros nesta casa, muitos quartos, eu só estou um pouco cansada. Explicou a jornalista.

— Até o Takeru ou o Adam chegar eu vou ficar aqui com você. O digimon se aconchegou no colo de Natsuko e permaneceu ali até o parceiro e Catherine chegar, Floramon guiou os adolescentes até a suíte do casal, Natsuko abre os olhos e encontra Takeru, Labramon,  Pierre e Catherine.

— Merè, você está bem? Perguntou Takeru se sentando ao lado da mãe.

— Dormimos a tarde toda, acho que eu não vou dormir hoje à noite. Patamon se espreguiça.

— Dame, tu não quer que eu ligue para o meu perè? Perguntou Catherine com o celular em mãos.

— Now chéri, eu estou bem.

—  Desculpa ser inconveniente dame, bem é tudo o que não está no momento. Pierre aponta.

— Tu sabe fazer uma mademoiselle se sentir bem! Pentelha Labramon.

— Meré, talvez seja melhor mesmo…

Takeru é interrompido pela mãe, que o abraça.

—  Vai ficar tudo bem, pode ter sido algo que eu comi. Não incomodem o Adam, ele deve estar muito ocupado. Natsuko nem sabia que a enteada já havia avisado o pai, que naquele momento voltava correndo para casa.

Natsuko desceu e foi para cozinha preparar um lanche para os digiescolhidos, mas ao sentir o cheiro da sardinha com o ovo no fogo acabou vomitando na pia e sentia o estômago revirado.

—  Nancy, você não parece bem, acho que precisa mesmo ir ao médico. Insiste Patamon, o pequeno alado colocou sua mão na testa da mãe do parceiro.

— Meninos, estou bem, é apenas um enjoo. Reclama Natsuko.

— Está passando mal chéri. Adam chegou ofegante.

— Adam, eu… Antes que Natsuko pudesse se explicar, os digimons a interromperam e falaram tudo o que se passou a tarde.

Após muita insistência, lá estava a família toda com os monstrinhos, se mostravam preocupados e buscavam no cardápio no hotel onde o casal passou sua lua de mel os alimentos que possam ter causado o mal estar, mas o tempo que fazia que eles voltaram não condizem com o presente momento.

— Se quiser eu posso curá-la. Labramon se oferece.

—Tu não aprende né pestinha, fecha a matraca, estamos no hospital. Pede Pierre.

— Minha mãe nunca ficou doente. Takeru segurava o celular em mãos preocupado, rolava os contatos até o irmão, e pensava se valia preocupa-lo.

— Vai ficar tudo bem, Takeru. Foi o máximo que Adam conseguiu dizer antes de ser chamado na sala.

— Todo mundo só sabe dizer isso, pensam o quê? Não temos mais cinco anos. Reclama Pierre.

— Eu vou lá. Takeru se levantou e encostou seu ouvido na porta e Catherine tenta repreender o namorado, mas é vencida, pois até os digimons se encostaram na porta, deixando a loira com uma gota. — Vem cá mon amour…

— Tu cuidado com a forma de carinho, se teu peré barra sogro sai mela tudo. Provoca Pierre.

— Se a intenção é ouvir, não seria mais fácil com todo mundo quieto. Labramon sugere.

Os digiescolhidos são surpreendidos com o médico abrindo a porta para pegar as outras fichas e todos despencam dentro do consultório, oferecendo um sorriso amarelo.

— A gente só presta pra pagar mico. Resmunga Pierre, saindo de cima de Takeru.

— Desolé. Pede Catherine.

— Todos seus filhos? Pergunta o médico.

— Menos eu. Corrige Pierre.

 —Crianças, já estávamos pegando os papéis dos exames, não aguentavam esperar mais um pouco? Bronqueia Natsuko.

— A curiosidade mordeu, desolé dame. Pede Catherine.

— Olha depende de como vão encarar essa notícia, fiquem sossegados, não é nada grave, a mademoiselle só precisa diminuir o ritmo daqui a uns meses se minhas suspeitas forem confirmadas, creio que vocês serão frères muito em breve.

— Frére? Gritam todos.

— Os bichinhos falaram? Pergunta o doutor.

— Now, que isso? Bicho de pelúcia falando, now, foram nossas vozes que saíram… Estranhas. Pierre tenta uma explicação.

Takeru e Catherine continuam atônitos, ainda não acreditavam.

— Depois de quinze anos da última gestação eu fui gerar outra vida. Natsuko olha para sua barriga.

— E fala tanto em preservativo, faça o que eu digo não o que eu faço, dame, dame, fico feliz que pelo menos não é uma doença e sabe eu vou gostar de perder o posto de caçula.

A jornalista lança um olhar irritado com o comentário do filho sobre os preservativos.

— E eu de filha única, nem creio, eu quero ver o que é? 

— Mas não é um bebê? Perguntou Patamon tendo o rabinho puxado.

— Segura a língua, Pata, désolé. Pede Catherine, com o anjinho no colo.

— Vocês devem fazer os exames, mas pelos sinais, a família Deneuve deve ficar ainda maior, félicitations au couple, e aos fréres.

— Merci dame! Agradece Adam. — Nem acredito, eu sou peré de novo, esse dia não podia ficar melhor.

— Adam, Adam, é uma suspeita eu não quero ninguém frustrado, e se não for?

— Podemos comprar um teste e acabar com a dúvida, não precisamos esperar tanto. Catherine toma a frente.

— Alguém está muito animada, vocês viram o brilho da luz que ela emanou? Perguntou Floramon.

A família foi até a farmácia e comprou o teste, a ansiedade tomava conta de todos, Natsuko olhava a barriga, será? Pensava a loira. As dúvidas e a insegurança da família de Adam começar a falar que era golpe, que ela planejou desde o começo a gravidez para ter a herança, Adam garantiu que afastaria pessoas como a tia de Catherine, até o momento Adam só permitiu a convivência, pois achou que Adriane quisesse uma relação saudável de tia e sobrinha, mas quando sua filha tinha seus oito anos ele já percebia que uma implicava com a outra até a criança entrar para seu quarto chorando.

— Mére já passaram os vinte minutos, o que aconteceu aí? Questionou Takeru. 

— Parece que chegou o tão aguardado momento! Adam, eu só quero que saiba que em nenhum momento topei o casamento e essa provável gravidez… Tudo nasceu de forma…

— Pura, acha que eu não percebo quando as pessoas são como Adriane e minha ex, Natsuko depois de muito tempo solo, muito tempo sem carinho verdadeiro eu encontrei minha família e não vou ficar vendo ninguém falar o que não sabe, esse ou esses… de repente vai que não é só um… Natsuko arqueou a sobrancelha.

— Merci Adam, e abre a porta que eu acho que os meninos querem participar do momento. 

— Mais do que justo.

Finalmente foi revelado o resultado positivo e Takeru acabou enchendo os olhos de água, Catherine se emocionou abraçando Floramon.

— Então tem mesmo um bebê? Pergunta Patamon. 

Takeru enxugou os olhos e assentiu.

— Você vai ser irmão mais velho como o Yamato e o Taichi? Pergunta o anjinho. 

— Uie uie pata, bom igual não sei, mas pretendo fazer o melhor, o que acha Cather?

— Quero mimar muito principalmente se for menina. Catherine imaginou com uma menina nos braços.

Enquanto isso no Japão…

O grupo de digiescolhidos comemoravam a volta das suas reuniões,  seus celulares e digivice, Ken e Miyako, Daisuke e Hikari estavam livres e podiam ficar uma vez mais juntos sem um vigia.

Miyako beijava o namorado e agradecia as cartas.

— Achei que nunca mais íamos sair. Chibimon suspira aliviado.

— Eu também, pensei que o Ken-chan ia ficar preso até ser adulto. Dramatiza Wormmon, provocando uma crise de risos na turma.

— Ah quanto drama! Miyako acarinha Wormmon. 

— Falou a menina que olhou tanto a gaveta que eu pensei que estava congelada ali no sofá. Entrega Hawkmon, Ken segurou o riso ao imaginar a namorada como na descrição do digimon.

— Então é mal de parceria de jogreess, a Hikari-chan dormiu recostada na cômoda.

— Oh Tailmon! Repreende  Hikari. 

A turma se divertia.

— Digiescolhidos estamos de volta à ativa! Grita Miyako,  sem perceber que gritava no corredor da escola com toda sua empolgação. 

— Palavra proibida papagaia míope. Daisuke nem teve tempo de rir, pois levou um soco.

— Seu mico vermelho, idiota. 

— A vida voltou ao normal. Ken pentelhou o momento, pois não sabia se interferia ou esperava a briga acabar. 

Iori olha o canto onde seu parceiro de jogrees sempre costumava a ficar por um momento vê o loiro rindo dos amigos.

— Um dia ele volta para nos visitar Iori-Kun. O castanho sente a pata do seu Digimon no rosto.

— Eu sei Armadillomon, ele está bem e um dia quem sabe ele volte para uma visita.

— Isso mesmo. Concorda o tatu. — Sabe que você cresceu Iori-Kun, antes eu ficava do seu tamanho assim de pé. 

— Os digiescolhidos também digivolvem. Hawkmon aponta.

— Parece que sim! Concordou Tailmon. 

O ano acabou e infelizmente o guardião da esperança acabou se enrolando mais do que ele pensava, e não conseguiu passar as festas com o pai, o irmão e os amigos, estava participando do campeonato de basquete, a olimpíada, os treinos o consumiam, mas ele estava comprometido com os Lions, ele e Pierre acabaram formando a melhor dupla na quadra, fora isso ainda tinha o concurso de literatura, todas as atividades sugaram o que restava da energia do adolescente,  a novidade acabou nem sendo transmitida, Yamato também estava bastante ocupado, fazendo shows, o loiro ainda se desdobrava meio período no emprego que Hiroaki conseguiu para o filho de barman na casa de shows de um amigo dele, foi lá que Yamato teve sua melhor chance, um empresário estava no bar e o cantor que a casa de shows contratou faltou, a banda Knife of Day recebeu a ligação tarde da noite, mas correram até o local.

Na França… 

Catherine acabou levando um susto em sua apresentação, Adriane e sua mãe estavam assistindo o recital.

Mesmo com a roupa de fadinha, a loira não deixou de jogar boas verdades no ar, a mãe de Catherine tentou se aproximar,  mas foi impedida por Takeru e Pierre.

Após a discussão Adriane ainda provocou a sobrinha, mesmo com os pedidos da irmã para não fazer, quando assunto foi a gravidez de sua madrasta, Catherine provou que aquela fadinha se defendia muito bem.

— Espero verdadeiramente que esse seja o último tabefe que eu tenha que dar na sua cara, bruxa invejosa, eu não sei o que vinheram ver aqui, mas as quero fora, assim como viveram esses anos todos, sim eu terei uma irmã não que isso seja dá conta das duas e se tapa for necessário para tirar essas duas de cima dela isso eu farei com gosto. Catherine tremia.

— Vê o nível de educação que sua filha…

— Te garanto que eu agora que tenho mãe, ela no máximo foi barriga de aluguel.

— Catherine Deneuve. Repreende a mãe da loira.

— Saiam ou os seguranças tiram vocês, o que vai ser? Gritando Takeru espantou até mesmo Pierre.

As duas acabaram mesmo saindo arrastadas pelos seguranças, pois Madeleine não aguentou ver a reação da amiga e dramática disse que duas estranhas provocavam tumulto na plateia.

 Após o recital, Catherine ainda era abraçada por Takeru, Madeleine foi até o bebedouro pegar água para a amiga, mas quando voltou soltou o copo no chão.

Takeru jurando amor e que mesmo com a nova irmãzinha a caminho eles contrariam o namoro e assim que se sustentasse iriam assumir tudo é se beijaram.

O barulho do copo caindo os tirou do momento, só não sabiam quem era, pois estava escuro.

Após o incidente no recital, Catherine tomou a difícil decisão de continuar no balett, iria estudar dança e queria ensinar crianças. 

Passaram três anos desde que Takeru e Natsuko chegaram ao país, Chloé agora com dois anos era um grude com os irmãos, que dividiam as responsabilidades com os pais, Adam estava radiante desde a paternidade.

  Yamato viajou para os Estados Unidos, junto com Mimi e com isso perdeu muitas novidade, mas foi necessário para o relacionamento e amadurecimento do casal.

Natsuko estava radiante com a família, embora desconfiasse da relação do filho com a enteada, não queria intriga, a loira esperava que o filho chegasse até ela e Adam e confessasse, mas por hora a relação ainda era um segredo, Chloé crescia ao lado dos irmãos e os digimons, houve momentos que Natsuko se divertiu relembrando seus primeiros bebês e lidava com a curiosidade dos digimons com o mistério “como a Chloé entrou na sua barriga”, “como tem leite no seu peito”.

Em uma das mamadas Patamon quis tomar o leite materno e Natsuko acabou ganhando outro filhote, o pequeno digimon gostou do copo de leite, apesar da cara de nojo que o parceiro fez quando viu.

A pequena aprendeu a andar e já tomava o suco produzido por Floramon, quando via irmã dançando tentava imitar os passos de balett, caia, e teimava, adorava dormir abraçada aos digimons nas tardes chuvosas e nas nevascas,  depois de um período tentando conversar com Yamato, que estava em turnê com Mimi, os digiescolhidos marcaram no dia primeiro de agosto no Digimundo.

Pierre trazia Any pela mão, Labramon trazia uma Plotmon na cabeça, fazia uns dois anos que a pequena foi escolhida, o que causou um espanto na mãe do digiescolhido, que já tinha um pé atrás com os monstrinhos, Chloé vinha de cavalinho no ombro de Takeru, usando um macaquinho preto com corações em toda a roupa, com um sapato preto com laço de enfeite vermelho como os desenhos da roupa , usava duas fitas vermelha no penteado o jovem agora aos dezoito anos estava sorrindo enquanto brincava com a irmãzinha a jogando pra cima e beijando o que levantou um mal entendido, Yamato pensou que Chloé era sua sobrinha, antes que Takeru pudesse explicar, o músico  correu atrás do irmão caçula pela cidade do princípio, provocando a curiosidade dos digimons bebês, Chloé e todos os demais olhavam a cena sem entender a fúria do guardião da amizade. 

— É Chloé, esse é seu irmão. Catherine espantou todo mundo.

— Irmão? Perguntaram todos.

— Agora entendi, estavam pensando que a Catherine e Takeru tinham perdido a noção, a petit nasceu a dois anos e uns meses. Explicou Pierre.

 — Natsuko… Olhando bem, ela parece muito a Takaishi-San. Miyako olha a pequena de perto.  Ganhando um beijinho no nariz quando se aproximou da pequena.

— AW. Os digiescolhidos se derreteram.

— Tailmon, você ainda tá com o apito? Pergunta Hikari.

— Aqui! A gata mostra e a castanha assopra parando os irmãos e chamando os Digimons ao redor.

— Takeru você acabou de completar dezoito anos, o que pensa que fez? Pergunta Yamato. 

— Está  se referindo a nossa imouto eu imagino? Pergunta Takeru. 

— É claro que da nossa... imouto? Imouto… Yamato para pra pensar e solta o irmão. — Que imouto? eu estou falando da criança e não da Catherine. 

— Oniisan, você estava viajando, a turma ocupada, nos reunimos agora, até eu andei muito ocupado, com os campeonatos e olimpíadas, e ajudando a mamãe com a Chloé. O mais novo explica.

— Chloé? Yamato estava confuso.

— Chloé nasceu a uns dois anos, oniisan ela é filha do Adam com a okaasan. Takeru explicou.

— Chloé? Espera a criança, ela não é sua filha? Yamato corou envergonhado.

— Podia ter perguntado! Provoca Gabumon se aproximando.

— Tem coisa que não muda! Pentelhou Joe.

— Então você é nova caçula, prazer Chloé-Chan, sou o Kido Joe.

— Só o Joe mesmo… Joe a Chloé não tá te entendendo. Gomamon provoca, estende a nadadeira para a loirinha que o abraça e o enche de beijinhos. 

— Sumimasen otouto,  eu jurava que eu era tio. Yamato respira aliviado.

— E no que socar seu irmão ia resolver. Miyako provoca.

—Um dia, quem sabe, agora ainda não é momento. Takeru ameniza a situação. 

— Plotmon, desce daí, vai brincar. A turma foi interrompida por Labramon se sacudindo, tentando tirar a pequena Digimon sagrada de cima das costas. 

— Plotmon? Pergunta Tailmon. 

— Uie, a parceira da Any, às vezes é grudenta demais.Tailmon se aproxima de Labramon e Plotmon pulou no colo da gata.

 Os digiescolhidos se sentam e Takeru entrega uma digitama nas mãos da caçula.

— Eu nem sabia que a okaasan estava grávida, mas fico feliz que ela está bem, em pensar que eu dei o maior show contra o casamento. Lembra Yamato, se aproximando da irmãzinha. 

—  Chloé-Chan seja bem vinda, nossa é como ela parece com a Nancy-San. Gabumon se aproximando foi agarrado pela bebê. 

— Chloé é muito amorosa, é uma bonequinha cheia de amor, fico tão feliz com essa reunião, e quero pedir desculpas pelo convite que terminou desastroso para vocês. Catherine se desculpou. 

— Desastroso? Não, nem termina, olha Deneuve-San, foi o melhor dia que tivemos, tomamos a decisão por conta própria,  todos sabíamos o que estávamos fazendo, tá limpo, fizemos mais umas… Daisuke contou.

— Vocês cabularam aula de novo? Debochou Takeru.

— Teve uma estreia de um filme que queríamos muito ver, mas olha não fomos apanhados, é um segredo guardado a sete chaves. Conta Hikari. 

— Eu queria saber porque você disse para os seus pais que ia estudar na casa da Miyako se combinamos outra coisa. Reclama Daisuke.

— Essa até eu que não participei sei, você não é conhecido por um vasto currículo acadêmico, e nem por gostar de estudar. Pentelha Iori.

— Seu… Daisuke se levantou e encara Iori e é puxado por Hikari.

— Dai-Kun, isso foi há três anos, passou.

— Ele ainda guarda raiva da Jun por ter zerado o jogo dele. Entrega Veemon.

— A Yagami tem razão pra que remoer, estamos aqui, e nunca saiu do nosso grupo. Ken tenta aliviar a discussão.

— O que foi ótimo naqueles dois meses de castigo, o Fujiyama Sensei ficou meio enfurecido. Lembra Daisuke. 

— Olha que esse cara pode ser pior que um digimau. Pentelhou Taichi.

— Taichi me esclarece uma dúvida, a Hikari acabou de jogar aqui que matou aula para ver um filme e você tá zem com isso? Pergunta Joe.

— A imouto estava segura, sem falar que…

— Que o Taichi-San pegou atestado e foi pra estreia também. Agumon entregou o parceiro.

— Agumon você não quer comer não, pelo menos de boca cheia você não me dedura. Reclama o líder.

— Vocês fugiram, até você Iori-Kun? Pergunta  Patamon. 

— Esse daí, foge da gente que nem diabo da Cruz. Pentelhou Daisuke. 

— Eu não fujo de vocês, é sim da encrenca que vocês causam. Retrucou Iori.

— Você faz bem! Joe da força ao castanho.

— E você, otouto, você não veio para o natal. Reclama Yamato.

— Uie, désolé, isso foi culpa minha! Pierre assume.

— Sua, mas como? Creio que um dos motivos foi o nascimento da bebê.

— Isso foi uma pequena ponta, mas sem o Takeru saber, ou concordar eu nos inscrevi nos campeonatos e nas olimpíadas e ele se inscreveu sem saber das competições de basquete no concurso de literatura. Eu acho que não fiz certo, mas fomos muito bem, até vencemos o nosso rival na olimpíada, então tudo ocorreu bem, menos pelo soco.

— Eu tinha entendido que depois da surra que a "feiticeira" deu no manezão ele não havia mais perturbado ninguém. Comenta Taichi. 

 — Eu que bati no Pierre. Confessa Takeru. 

— Tudo ficou bem no fim, foi um acerto de contas, a amizade tá viva. Catherine afirmou, experimentando um dango.

A pequena ficou de frente para Yamato o olhando curiosa.

— Ohayo imouto. Yamato estendeu os braços para a pequena que sorriu e soltou a digitama para abraçar o irmão. 

— Ow! Todos se derretem, Chloé beijava a bochecha do irmão sem parar. E quando o mesmo ameaçou colocar no chão a pequena fechou a cara e chorou.

Todos comiam as comidas típicas, tanto francesas quanto as japonesas.

Chloé acabou dormindo no colo do guardião da amizade e o mesmo não perde a deixa. 

— Ótimo, tudo esclarecido,  todos felizes, mas diz aí, não vai se assumir, vai continuar posando de irmãos, quem você pensa que engana? Yamato pressionou, aproveitando o momento as sós. 

— Yamato, já foi muito complicado ser pego pela Madeleine. Conta Takeru. 

— Foram pegos? Pergunta Yamato ninando a irmãzinha. — Fazia tempo que eu não fazia isso. Yamato olha para a criança que dormia.

— Fico feliz que vocês se deram bem, aqui preciso tirar uma foto para meré. Takeru tira uma foto dos irmãos juntos.

— Voltando ao que interessa, vai continuar enrolando a mamãe e o Adam, se até a escola deve tá sabendo agora. Yamato se refere a fama de fofoqueira de Madeleine. 

— A Madeleine até mudou, depois do incidente do segredo do Pierre e da Taylor, ela acabou ficando muito triste, parece que no dia do recital, ela viu eu e a Cather… Takeru passou se sentando embaixo de uma árvore.

— Dando uns pega? Yamato usa uma das frases do irmão.

— Eu estava consolando a Catherine. Justifica Takeru. 

— Otouto para cima de mim? É sério? Consolando? No boca a boca é pra afogamento, não para choro.  Pergunta Yamato. 

— Como eu já conversei com a Catherine quando estivemos nos sustentando, pretendo conversar com o Adam, mas não precisa ficar pressionando, não dá pra jogar na cara assim. Os dois estão felizes.

 — É e os filhos seguem o exemplo. Provocou Yamato. 

— Yamato, vocês estão monopolizando a princesinha, levaram ela… Mimi vê o namorado fazendo sinal de silêncio. 

 — Meu amor, a grudenta aqui dormiu, mais tarde ela vai ficar com vocês. Yamato beija a namorada.

— Ela gostou de você! Mimi acarinhou os cabelos da bebê.

— Uie, a petite está muito tranquila. Takeru tira mais fotos.

— Aw depois me manda. 

— Uie dame! Concordou Takeru.

— Está com o francês afiado. Mimi brinca, se sentando ao lado do namorado.

— Frére, se importa de ficar com a Chloé um pouco? Nem consegui falar muito com o Iori, nem com o Daisuke…

— Pode ir lá, acho que não vai chorar, qualquer coisa a devolvo para a minha cunhada. Takeru corou.

Os digiescolhidos passaram o dia no digimundo, os digimons aproveitavam para correr pelo espaço, menos Tailmon que deitou na copa das árvores e dormiu escondida.

Chloé e Any esfregavam a digitama e conversavam, naquele pôr do sol, o ovo começou a brilhar rachou na mão da parceira, a criança encarava a luz que tomou a forma de um Caprimon. Os digimons dos digiescolhidos se reuniram em volta do novato, Koushiro reuniu os dados do pequeno, mas a pequena francesa nem estava interessada, mesmo com o capacete metálico em sua cabeça, o digimon foi abraçado e passou sua felpuda calda no rosto da criança.

Ainda que suas vidas adultas iniciando, os digiescolhidos continuavam em busca da paz, em mostrar que a união entre os monstrinhos e humanos era mais benéfico do que muitos propagam.

A vida pode muitas vezes mudar os planos, carreira, família, filhos, aos poucos os digiescolhidos perceberam o quão a vida mudou, suas evoluções e suas mudanças, como os casais formados, as mudanças de opiniões, enfim ninguém vive preso a um único ideal, esse do nada muda.

O roteiro traçado nem sempre é seguido a risca, desde o namoro entre Adam e Natsuko, Hiroaki e Akemi, e claro Takeru e Catherine que no começo estavam se preparando para ser irmãos, mas descobriram que os planos e o destino iria mudar tudo o que planejaram, que apesar das várias confusões eles eram tudo menos irmãos, e pretendiam viver como qualquer casal.

De repente a vida muda ...e seus planos que minutos atrás eram maravilhosos caem por terra, mas isso é parte da vida, mas são essas incertezas que fazem a vida ficar tão divertida, pois tudo o que temos é o presente, e o máximo que podemos fazer hoje é trabalhar no que temos para que o que está por vir seja melhor.




 


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