...E um hamister chamado... escrita por Dyryet, Monna Belle


Capítulo 6
A força do amor


Notas iniciais do capítulo

Dyryét--- > (Eu sei que foi um erro o lance do banho pq Frances não toma banho todo dia como nós, mas acho nojentão então fiz esse costume BR neles. Ok? Ah! Vou por a minha opinião em relação a Lila agora no começo deste cap ok? Mas só pq n estou encontrando muitos lugares para por essa personagem na trama. Então pra qm qr ver ela já dou um gostinho agora. É que como tem muito personagem eu sei que pode ter um ou outro que queiram ver ela e como ela será tratada e taus eu criei isso, mas eu não tenho muita idéia de como o usar ela mesmo, pra mim ela é um personagem bem sem graça, não acho ela vila o suficiente pra servir na trama nem vitima, e pra n forçar a barra de algo que pra mim ela não fará, mostro de fundo nos cenários ou ocasiões oportunas. Tudo bem? É que o foco é mil por cento o casal. kkk)



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A noite estava cálida e calma.

O tipo de noite perfeita pra sair e se divertir com o namorado.

Entretanto Alya acabou por dormir ali, para dar o maximo de apoio que podia a sua amiga; não podendo nem mesmo explicar direito o por que disso a ninguém.

Conversaram sobre de tudo um pouco, mas principalmente sobre as perdas de noção de Marinette. Afinal essa exigia saber onde e como havia errado, para nunca mais fazer tais coisas, almejando se policiar e ate mesmo se compreender melhor.
A tentação de Plagg era constante.

Não conseguia imaginar como Chat Noir tinha esse “poder” em mãos e não fazia nada errado com ele. Ou talvez fizesse? Não tinha como ela saber com certeza. A não ser confiar no que o próprio Kwami a contava sobre os atos de seu mestre. Afinal por que ele mentiria? De fato não parecia ser capaz de fazer tal coisa.

Mas a questão ali não eram os atos dele e sim os dela.                          E era nisso o pequeno ser milenar estava de olho.

― Por ex... ― Alya tenta pegar alguma pessoa ou situação para se apoiar no debate que tinha. ― Vamos falar sobre a Lila que tal? ― Diz por fim imaginando que ela seria o melhor exemplo. ― Eu sei que ela é uma mentirosa compulsiva. Mas tirando a vez que ela quase fez você ser expulsa; nada do que ela falou fez mal a alguém. E ela fez aquilo por que “você” estava perseguindo ela incansavelmente.

― Como pode dar razão a aquela garota? ― Mas Marinette se indigna não conseguindo ver qualquer argumento que defendesse o comportamento da garota.

Como não pretendia mais sair aquela noite, ambas conversavam de pijamas na cama a cuidar das unhas, cabelos etc. Marinette havia emprestado a Alya um de seus pijamas mesmo que esse ficasse relativamente apertado na amiga que parecia não se incomodar com o detalhe, estando totalmente concentrada nos assuntos que tomava com Marinette.

― Serio? Fora esse ato o que mais ela fez de errado? Mentir você também mentia sempre. ― Alya da de ombros ao se lembrar de vários momentos que Marinette mentiu apenas para ter controle da situação com Adrien e não por ser Ladybugg.

― Mas era só pra proteger a minha identidade. Não pra me promover! ― Mas assim que Marinette responde Alya revira seus olhos e a garota fica a pensar o que havia dito de errado.

De fato estava imensamente preocupada com suas atitudes no passado, já que tinha noção de não perceber quando extrapolava do ponto. Mas inocentar Lila era muito para sua cabeça. A garota era... no mínimo revoltante.

― Idai. Serio. Idai? Ela mentia pra se sentir melhor com ela mesma, Marinette. Idai. Ela quer atenção. Idai? Por que você liga tanto pra isso?. ― Alya argumenta não querendo dizer que percebia que o problema de Marinette parecia ser apenas o fato de que Lila tirava a atenção que ela tinha naturalmente sem mentir. Afinal... Normalmente todos de sua turma e a seu redor a idolatravam como uma garota perfeita e admirável, mas quando Lila esta por perto Marinette se sentia invisível e todos ficam em torno da outra.

Tudo bem que Marinette conseguia toda essa atenção sem mentir, e a atenção devotada a Lila era muito maior, mas Alya não conseguia deixar de imaginar que isso podia muito mais ser o ego da amiga falando do que o ciúme que essa tinha de Adrien.

― O próprio Adrien que você admira tanto, parece nem esquentar com ela. Então não é ciúme. ― Mais um vez argumenta, não por querer defender Lila, mas por que a usava como exemplo de coisas que a miga fazia e pensava.

― O Adrien é perfeito. Ele pode ver de baixo daquela mascara dela. ― Mas Marinette não abaixa a cabeça sabendo muito bem das capacidades analíticas de seu amado.

― Bem provável... ― Acaba por responder em automático bem pensativa e Marinette não deixa este deslize passar em branco.

― O que quer dizer com isso? Por que fez essa cara? ― Pergunta preocupada com a reação da amiga.

Afinal parecia muito que essa sabia de alguma coisa, ou que algo poderia ter acontecido entre os três.

― Bem... É que a Lila sempre diz coisas muito fantásticas. Ela fantasia de mais uma vida perfeita. O que ele acha é... ― Alya responde em automático logo se recordando da expressão do louro quando sem querer conversaram sobre a garota. ― Deixa quieto.

― Ah não! Começou termina. O que vocês conversaram sobre ela? ― Marinette pergunta empolgada, afinal o loiro era seu assunto predileto de todo o planeta; e era tão difícil ter plena certeza de sua opinião sobre alguém; que quase emanava purpurina em saber o que ele pensava de uma de suas rivais, mais insuportáveis.

― Não foi bem conversar. É que ele deixou escapar sem querer um dia o que pensava. ― Alya tenta explicar melhor, se recordando de como Adrien reagiu a seu próprio comentário. O rapaz parecia ter ficado envergonhado em analisar Lila e verbalizar sua opinião sobre a garota. Quase como se tivesse traído sua própria conduta. Feito algo que ele desprezava. ― Pareceu ser bem sem querer. Na verdade ele ficou bem sem graça por deixar escapar.

― E o que foi que ele disse? ― Entretanto Marinette pergunta muito curiosa, realmente adoraria saber o que ele pensava sobre uma de suas rivais, não ligando nem um pouco para os alertas de Alya.

Mas Alya fica sem jeito de revelar, afinal parecia mesmo ter sido um pensamento solto que ele verbalizou sem nem mesmo se dar conta disso.

Na verdade ele pareceu ter ficado mesmo muito envergonhado por ter dito tais palavras sobre outra pessoa assim.

Então parou e refletiu um pouco melhor, e pensou que talvez fosse bom para Marinette ouvir isso. Ouvir algo que não fosse completamente controlado e perfeito sair de seu príncipe encantado. O ver como o ser humano que ele era; afinal acreditava que apesar de “não demonstrar” ele deveria ter muitas falhas como qualquer ser humano.

― Ele disse assim: “Tenho pena dela. Ela deve ter uma vida muito vazia e infeliz para ter uma auto estima tão baixa ao ponto de fazer esse tipo de coisa.” ― Diz ao se lembrar o mais aproximado das palavras do rapaz.

― Ele disse mesmo: vida infeliz e vazia? ― Marinette questiona surpresa se sentando na cama e olhando com os olhos arregalados para Alya.

― Disse sim. Só não lembro bem se ele falou: “... auto estima tão baixa ao ponto de fazer esse tipo de coisa” ou “... auto estima tão baixa ao ponto de se rebaixar a isso”, mas também pode ter sido “... auto estima tão baixa ao ponto de se desesperar assim.” Mas no fim da no mesmo.

― Não acredito que ele vê ela como uma coitadinha. ― Mas a reação de Marinette como sempre não é como Alya espera, bufa irritada; logo pegando seu celular e vendo a rede social de Lila onde estava forrada das fotos que tirava com ele e agora com seu irmão Felix. ― Essa vaca não tem nada de coitadinha. Olha só isso! Ela só ostenta o tempo todo!

― Tudo bem. Então por que não tiramos a prova? ― Diz ao se levantar e por a mão sobre seu colar. ― Vamos ate a casa dela descobrir se ela é tudo o que você imagina ou eu estou certa e você exagera. Isso vai servir de exemplo. {O bom é que o Adrien parece ver muito bem a alma das pessoas. Isso eu não posso mesmo negar. Queria conseguir conversar mais com ele... Mas ele é tão... Unf. Tomará que um dia você consiga o alcançar Marinette.} ― Alya acaba por se deixar perder em devaneios, mas Marinete nem se da conta disso. Com o passar dos anos a morena percebeu o quanto o loiro era inalcançável.

― Claro. Mas como você sabe onde ela mora?

― Pedi a Trixx. ― Da de ombros. ― Como você cismava com ela achei melhor ficar de olho na garota e evitar que ela fosse akumatizada de novo. Ate descobri que ela tinha um acordo com o Hawk Moth

― Ta vendo! Ela não presta!!! ― Marinette grita tratando de vestir seu traje como se fosse combater o próprio Hawk Moth

― Calma. Assim que a confrontei sobre esse acordo ela me explicou o lado dela. ― Alya diz ao tentar segurar à amiga e a impedir de sair dessa forma e principalmente com esse estado de espírito.

― Claro que sim...

― Posso falar?

― Claro.

― Unf... Bem. Ela me disse que queria se livrar da Larybugg por que ela estava constantemente a perseguindo. Me contou que uma vez a heroína apareceu no meio de seu encontro só pra a desmentir. ― Explica demasiadamente preocupada com as atitudes da amiga querendo que essa desfizesse o traje.

― E onde isso foi errado?

― Bem... ― Alyan não tinha como ficar mais inconformada, parando e refletindo em como explicar a Marinete o por que ela quem foi a errada da cena. ― Você imagina quantas pessoas fantasiam coisas com vocês dois? Ser amigos ou o que for? Aparecer e desmentir cada um deles é no mínimo estranho. Mas você só desmentiu ela, por que ela estava falando com o Adrien. Não foi por ela falar que te conhece já que a Chloe também disse isso.

― Mas a Chloe realmente me conhece.

― Ela também.

― Aff. Ta bem. ― Bufa ao voltar a se sentar na cama saindo da clarabóia. ― Eu exagero quando estou com ciúmes dele. ― Diz tentando se segurar, mas mesmo assim não concordado com nada que Alya dizia sobre Lila. ― Mas ela não é nenhuma coitadinha. Vamos ate lá tirar a prova disso. ― Impõe revoltada.

― Sim. Mas sem trajes ok? Vamos nos trocar pegar um ônibus e fazer uma visita normal. ― Alya impõe ao descer as escadas e ir pegar alguma roupa para Marinette usar, já que essa estava de pijamas quando chegou.

― E você acha mesmo que ela vai nos receber de peito aberto a essa hora da noite?

― Bem... Não. Mas se você quer mesmo mudar e ser uma pessoa melhor, pra ficar com ele comesse com isso. ― Impõe ao a jogar as roupas e esperar que essa se trocasse e logo ambas estão saindo de casa.

Alya podia ver que Marinette estava nitidamente fazendo aquilo com todas as segundas intenções, como expor Lila, mas só de ela estar tentando mudar e se controlar já fazia a morena se alegrar.

E como a noite estava mesmo maravilhosa para um passeio os pais de Marinette não estranham as duas saírem um pouco.

Afinal existiam super heróis para deixar tudo muito seguro, alem de ela já ter idade para sair e confiarem em sua responsável filha para não perder a hora da aula.

Durante o caminho Alya pontuou outros momentos de surto de Marinette com outras pessoas e casos, sempre quando o assunto envolvia o louro, sem perceber que um astuto Kwami estava a observar extremamente atento toda à conversa.
Afinal ele tinha sua própria missão ali.

E desta forma chegaram rapidamente a uma área menos bonita da cidade onde Alya guia Marinette ate um apartamento muito ajeitado apesar de pequeno, comparado a sua casa que era de fato quase do mesmo tamanho de toda aquela estrutura, sendo que só o seu quarto tinha o tamanho da sala e da cozinha de uma das casas dali.

Marinette não sabe como se sentir quando Alya bate a porta e depois de alguns minutos uma confusa Lila abre a porta e assim que reconhece as duas bate com tudo fechando na cara delas.

― Viu só! Que grosseira!

― Calma. ― Ordena logo voltando a falar com a dona da casa. ― Lila. Por favor. Viemos tentar fazer as pazes. ― Alya diz tentando fazer com que a outra abrisse a porta, mas é em vão. Lila estava mesmo muito assustada e envergonhada em as ver ali daquela forma. Seu segredo supremo seria revelado para toda a escola e ela seria humilhada por todos.

Com isso o pequena Kwami gato atravessa a porta e abre o trinco malandramente fazendo com que a porta abrisse sem que Alya entendesse o por que.

― Lila. Por favor só viemos conversar. ― Alya diz achando que a dona da casa tivesse aberto a porta, se deparando com uma acuada Lila que parecia mesmo muito incomodada com a presença das duas ali.

― Fora daqui! Agora mesmo! Antes que eu chame a policia!! ― A garota grita ao voltar a bater a porta na cara das duas e logo Marinette da de ombros.

― Viu. Não falei que essa garota é tóxica. ― Argumenta ao descer as escadas pretendendo voltar para casa, e Alya apenas se da por vencida.

Lila não seria nada fácil.

Ela parecia ter os problemas dela.

E lidar muito mal com eles, o que era mais prejudicial a ela do que a qualquer um.

Caminharam então de volta a casa de Marinete onde Alya tentou explicar a situação mental da garota. Disse como Lila se sentia inferior aos demais membros da escola por causa das questões financeiras, mas Marinete se defendeu dizendo que ninguém ali alem de Adrien vinha de uma família rica, e Alya apenas a encarou.

― Marinette. A padaria dos seus pais é uma das mais requisitadas de toda Paris! Voce sabe o que isso quer dizer? Em Paris? Alem disso vocês têm um prédio como casa. E seu quarto é um andar inteiro! O prefeito compra lá... Fala serio.

E com isso Marinette não consegue negar.

Mesmo que nunca tivesse se visto como uma pessoa abastada, pondo tudo assim não podia negar. Ate mesmo Alya possuía uma casa grande. Na verdade seu apartamento era enorme, e ela tinha uma leve noção do quanto apartamentos assim eram caros.

Entendeu então que fazia sim parte da classe alta de Paris tanto que estudava em uma das escolas mais requisitadas; e notou como poucos tinham acesso as coisas que eles tinham naquela instituição, e tratavam de uma forma tão natural como: uma competição de moda com juízes que eram realmente do ramo.

Mas mesmo assim nada explicava ou justificava o comportamento de Lila.

― Mesmo que Lila seja uma mentirosa compulsiva ela não fala de ninguém a não ser dela mesma. Ela só falou de você uma vez e pra se defender. E ainda voltou atrás.

― Ta bem que saco. Para de insistir nisso! ― Marinette responde já irritada com o assunto, não agüentava mais ouvir sobre seus erros e falhas de caráter. ― Eu entendi. Juro que te mando uma mensagem antes de fazer qualquer coisa. Pra você ver se não é uma loucura ok?

― Isso já é um começo.

― Eu não entendo. Por que aquela humana ficou tão apavorada quando vocês foram visitar ela? ― O pequeno Kwami negro questiona dando um susto em Marinette que se trocava em seu banheiro após tomar um banho para por o pijama novamente.

― Esta falando da Lila? ― Marinette questiona ao secar seus cabelos.

― E eu vou lá saber o nome de cada humano do mundo? ― O pequeno fala indignado. ― Eu só sei que ela ficou morrendo de medo de vocês duas.

― Ela é maluca. Só isso. Não da pra entender gente louca. ― Marinette diz ao terminar de se vestir querendo encerrar o assunto com o pequeno antes que Alya o visse ali com ela.

― Acho que ela estava com vergonha da casa dela. ― Mas o menor demonstra entender muito bem das relações humanas; quase mais do que ela. Afinal passou um bom tempo as analisando para tentar ajudar seu parceiro complexo. ― A Casa dela era muito menor que a sua. E a sua é minúscula em relação ao do meu parceiro. Então a dela deve ser muito pequena para um humano mesmo. ― Argumenta ao se sentar na pia. ― Eu vi que dinheiro e essas coisas, mechem muito com o emocional de vocês. Ter e poder ter.

― Do que esta falando? ― Realmente pareceu se impressionar com o que o menor falava. De repente ele pareceu tão serio e ate sábio. Era muito estranho ver os Kwamis dessa forma, mesmo sabendo a idade que tinham ainda os via como bebes fofos e puros. O que não deixava de ser uma verdade.

― Que ela seria pobre. Certo? As coisas da casa dela são velhas e as roupas reutilizadas e reformadas; enquanto você e o meu parceiro têm roupas novas e na moda. ― O menor diz ao mover as orelhinhas a olhando serio. ― Humanos gostam de ter muitos bens materiais. E ser pobre como ela é, e ficar por baixo de todos. Ou seja. Ela é vários graus inferior a todos da sala e da turma e só pode fantasiar que é algo melhor. Por isso ela mente? Pra ser aceita em um classe da qual não pertence? Como será que alguém tão pobre conseguiu entrar nessa escola? Duvido que o senhor Agreste tivesse a contratado se soubesse que ela era de origem humilde. Ele parece ter alergia a pessoas de níveis inferiores ao dele.

― Onde diabos você aprendeu a falar assim? Que horror! ― Pontua inconformada.

― Com os pais do Chat Noir.

― Então... ele é rico? ― Se espanta. De fato não esperava por isso, mas logo se da conta que o garoto parecia saber fazer de tudo; o que explicava. Afinal falava mais de outro idioma, lutava esgrima etc. ― Tudo bem. Não me importo com isso. ― Diz ao dar de ombros. De fato o poder aquisitivo de Chat Noir não lhe importava em nada. Nunca se importou com esse tipo de coisa.

Mas as palavras do pequeno ser da destruição eram sempre severas e fortes. Como cacetadas, a fazendo refletir e pensar.

Pode ver que a baixa estima de Lila vinha de uma noção deturpada de que sua família precisava ser tão bem sucedida quanto as demais de sua sala.

Saiu do banheiro e logo voltou a conversar com Alya que a contou que a mãe de Lila quase não ficava em casa trabalhando para pagar as contas e como a garota usava todo o salário que ganhava como modelo para ajudar em casa e fazer um pé de meia para tentar pagar uma boa faculdade. Contou também que suas constantes faltas são por conta de atrasos na mensalidade onde ela não é permitida ir a aula; e Marinette não pode deixar de se sentir feliz por ver seus pais todos os dias, tendo um olhar um pouco mais piedosos sobre Lila, mas mesmo assim não tinha que gostar da garota apenas por essa passar por dificuldades.

Afinal isso tudo era por conta do orgulho dela.

Com certeza se seus colegas soubessem da verdade eles a ajudariam. Mas não. Ela prefere mentir por orgulho. E isso Marinette não conseguia engolir. De fato Lila não era nenhuma coitadinha!

E com isso ficaram a conversar de todo tipo de coisa, ate mesmo combinaram de morarem juntas por conta da localização das faculdades que almejavam cursar; isso ate que cada uma fosse morar com seu “par”, coisa que deixa ate mesmo Alya corada e sonhadora; comentando sobre como seria a vida de casados e se uma seria a madrinha da outra entre outros detalhes dos sonhos dourados de Marinette que desta vez Alya embarcava com alegria.

E no dia seguinte ambas foram à escola juntas, tranqüilas a conversar sobre o plano de como ela se declararia a Adrien aproveitando a ausência de todos, e também como Alya conseguiria fugir das regras irritantes de Chloe.

Marinette realmente havia conseguido subir no mundo da moda e no assunto de ilustrações e artes, e com isso poderia conseguir um tempo com Gabriel Agrest, a desculpa perfeita para estar próximo a Adrien. Mas o problema dela nunca foi se aproximar do garoto...

― Olha eu nunca imaginei que a Cloe fosse bancar a baba chata que não quer que ninguém... você sabe. No cruzeiro. ― Alix comenta ao se aproximar das duas antes de que chegassem a escola e pudesse ser escutadas por outras pessoas.

― E não é que é? O que ela tem? ― Alya questiona surpresa. ― Isso sempre foi tradição. Por que ela ta bancando a “Empata foda”? Isso definitivamente não é da conta dela.

― Ela deve ter motivos. Não acho errado tentar a julgar, já que estaríamos sobre a responsabilidade dela e se algum “acidente” acontecer, a responsabilidade vai cair sobre ela. ― Marinette responde ao subir os degraus sentido como se cada passo fosse sobre um gramado de cacos de vidro, e seus tornozelos estivessem presos por cimento.

Afinal a cada novo passo sabia que iria “o” encontrar.

E se já não sabia como lidar com sua presença “antes”, “agora” era uma tarefa quase impossível.

― O que ouve? Você esta se sentido bem? ― Rose comenta assim que a vê se aproximar vindo a ajudar.

― Esta pálida. Deveria ir para a enfermaria. ― Juleca completa ao tentar dar apoio a Marinete que apenas faz que não com a cabeça.

― Ela teve um... Rolou uma coisa ontem e não posso falar nisso. ― Alya explica ao pegar a amiga e tentar a guiar em direção a sala e esquivar de todas as curiosas.

― Tem algo haver com o Adrian? ― Alix questiona as seguindo pelo corredor, afinal eram todas da mesma sala. ― O que acharam daquele cara novo? Será que vai começar hoje?

― Eu não tenho dados pra ter opinião alguma sobre ele. Mas espero que seja uma pessoa legal. Afinal ele... Pareceu não gostar muito da Clhoe e isso já ganha pontos. ― Juleica responde um pouco otimista.

Mas Marinette parecia desfalecer a cada passo em direção a sala de aula.

Não conseguiria o encarar.

Olhar em seu rosto inocente sabendo o que havia feito.

Mas em contra partida Adrian se atrapalhava pela manha.

Desta vez seu irmão iria junto de si para a aula, e durante a tarde teriam sua primeira sessão de fotos juntos; e apesar de estar feliz e animado também se sentia estranhamente apreensivo e não conseguia entender o por que.

Nem mesmo conseguiu pegar o celular uma única vez, na verdade quase o teria esquecido se não fosse pela ajuda de Tikki

― Esquece a cabeça, mas não esquece de se embonecar todo. Interessante ver as suas prioridades. ― Felix zomba ao ver o irmão entrar no carro. ― Eu queria continuar nosso papo sobre esses super heróis. Já que ontem você só quis saber da sua ex namorada. ― Felix diz tranqüilo ao olhar o próprio aparelho celular assim que entra no carro. ― É só isso mesmo? Ninguém sabe nada e confiam por que eles nunca comprovaram nada que trouxesse medo e fazem isso desde crianças?

― Exato. As pessoas confiam neles por que eram jovens e salvavam a todos. E nos acostumamos. ― Responde ao entrar em seus contatos e ver se havia ignorado alguém sem querer, respondendo as mensagens de Nino e Chloe; ao contar que estava sim indo junto de seu irmão.

― Entendi. ― Responde ao ver um pouco da conversa do irmão e desviar o olhar, para não se intrometer nos assuntos particulares de Adrian. ― É bom saber que você tem muitos amigos apesar de tudo. ― Diz com um leve sorriso fazendo com que Adrian sorrisse também.

― Um? A Marinette me mandou um vídeo? Estranho ela quase não me manda mensagens. O que será que é? Deve ser serio. ― Diz ao clicar no vídeo sem pensar duas vezes imaginando que deveria ser algo importante já que a amiga apenas entrava em contato quando havia algo extremamente relevante, e em todos estes anos nuca havia enviado uma mensagem de voz sequer, muito menos um vídeo tão longo.

Ele clica, mas não entende de imediato.

Parecia que o aparelho havia filmado o banheiro da jovem sem querer e podia apenas ouvir o áudio que por conter comentários envolvendo ele e seu irmão acaba chamando a sua atenção.

[― Mas eu não sei. Eu tive uma má impressão deste cara novo. Mesmo ele sendo a cara do Adrian. Aprece ate um gêmeo do mal. ― Ele pode ouvir claramente a voz de Alya e se envergonha um pouco do irmão ouvir, mas este não permite que ele desligue ou abaixe o som justamente por querer ouvir ate o fim.]

[― Ele é curto e direto. Assim como você, eu não acho que isso seja algo ruim. E afinal de contas ele só alfinetou a Chloe, e ela tinha atacado ele antes. ― A voz de Marinette soa mais alta que a da amiga que aparentava abafada e logo o jovem tem uma visão que não poderia esquecer tão facilmente]

Ele da uma dragada de ar e ate engasga ao ver o corpo desnudo da amiga entrar no chuveiro e se banhar. Parando o vídeo no mesmo momento.

― Eita. Nunca recebeu um nude antes? ― O irmão zomba. ― Gostei da sua reação. É uma forma nojenta de sedução que a modernidade adotou.

― Não é isso. Parece que o vídeo foi gravado sem querer. ― Ele fala ainda travado de vergonha por ter visto claramente o que não devia.

― Se isso é verdade... Você devia apagar isso e fingir que nada aconteceu. Aproveita que não viu por inteiro. ― Felix diz ao descer do carro ao perceber que haviam chego a escola.

― É o certo a se feito mesmo. ― Corresponde ao sair do carro.

― Por que já não o fez? ― Felix diz serio ao parar de andar encarando o irmão com um certo julgamento no olhar. ― Nossa... Você se faz de santo, mas não presta. ― Diz ao o encarar fervorosamente. ― Seu pervertido doente.

― N-não. É isso... eu só sai rápido do contato, e estou com um pouco de vergonha em voltar lá pra apagar. Da um tempo pra eu respirar. ― Ele diz ao por a mochila sobre as costas e tentar caminhar em direção a escola, mas é detido pelas palavras do irmão.

― Então me de o aparelho que eu deleto pra você. Não só do contato, mas da memória também.

A fala dele foi simples e verdadeira.
Mas e se não foi um ato sem querer e ele perdesse tal vídeo?

Um lado seu havia gostado de ver.

Mas tentava se negar a pensar em tal coisa. Não queria ser o pervertido, que foi acusado de ser. Mas não era como se ele tivesse espiado a garota. O vídeo surgiu em seu aparelho de graça.

― Você esta certo. Obrigado. ― Diz ao ir entregar o aparelho ao irmão, mas Nino o pega ates. ― O que esta fazendo?

― Eu que te pergunto irmão. Que, que ta pegando neste climão estranho entre vocês dois?

― Me de o aparelho por gentileza. ― Felix exige arrogante e impondo sua vontade a Nino que tem como única reação sair de perto dos dois e correr em direção a sala.

― Devolvo ao dono! ― Responde de longe sumindo pela porta.

― Deveras... Francamente. Esse seu amigo é... Unf. ― Felix diz ao voltar a retomar seu caminhar tranqüilamente.

Mas Adrian ainda fica um pouco parado ate seu batimento cardíaco voltar ao normal.

― Esta tudo bem? ― Tikki questiona preocupada com as atitudes estranhas do garoto, ainda escondida sobre sua blusa.

― S-sim. Só preciso de um tempo mesmo. ― Comenta ao voltar a caminhar, pensando que deveria deletar o vídeo o mais rápido possível; lutando contra seu instinto de terminar de o assistir.

― Sua respiração esta estranha. Quer ir a enfermaria?

― Não. Eu estou bem. É que... ― Ele para de andar assim que atravessa a entrada da escola parado no corredor sem muita coragem de entrar na sala e encarar Marinette que poderia nem saber que tal vídeo foi enviado de seu aparelho para ele. ― Garotos reagem diferente quando vêem coisas assim. Entende?

― Acho que sim. Eu não me lembro da Lady ver este tipo de coisa. Mas não imaginei que passasse mal assim.

― Eu não estou passando mal. Só estou lutando contra instintos.

― Ata entendi! Garotos não conseguem disfarçar. Tem que se acalmar. Entendi. ― A pequena sorri ao entender, mas assim que entra na sala da um jeito de ir se encontrar com Plegg. ― O que você fez desta fez sua praga?? Ela sabe o que você fez?

― Claro que não! Eu deletei o vídeo do celular dela. ― Ele responde ao dar de ombros, tendo boa noção do que tinha a enraivecido.

― Ai! O que você esta planejando? Por que fez isso?

― Foi idéia da amiga dela. Ela disse que era o certo a se fazer. Como ela viu ele pelado ele tinha que ver ela pra fazer os cosmo sei lá... ficar certo. Não entendi muito bem.

― O que?

― Ela disse que era uma regra.

― Umm. Ok. Se é uma regra humana. Mas quando ela viu ele nu?

― E isso importa? ― Ele diz se disfarçando ao perceber que Adrien estava a mexer em sua mochila. ― Acho que alguém esta te procurando. Nos falamos depois meu docinho. ― Diz ao se afastar e assim Tikki volta imediatamente para ver o que Adrien queria.

― Esta tudo bem? ― Pergunta ao atravessar a mochila.

― Ah. Eu ia aproveitar que todos estavam distraídos com o Felix pra te perguntar umas coisas. Posso? ― Diz ao olhar em volta e ter certeza que ninguém prestava atenção nele, estando todos ocupados com a atividade em dupla que sem prévio aviso a professora colocava na lousa e tinha grade peso na nota final.

― Claro! ― Diz amorosa como sempre. Mesmo ainda estando muito preocupada com o que Plegg estaria aprontando com sua companheira.

― Eu não entendo muito bem algumas coisas. Perguntei ao Plegg, mas ele disse que não sabe explicar.

― Se eu souber, eu te explico com todo prazer.

― Por que a Lady pode saber as identidades de todos os outros e eu não. Mas ela não pode saber a minha e eu a dela? ― Questiona direto e reto ao ver que Nino o encobria indo falar com a namorada que se sentava atrás deles, ficando em pé a seu lado o cobrindo dos demais.

― Umm. Isso não é tão difícil de explicar não sei por que ele não contou antes. ― Ela diz ao se esconder em seu colo abaixo da carteira para não ser vista. ― O miraculos da joaninha é o principal, ele carrega os poderes de concertar tudo; por isso que ela ficou com a responsabilidade maior. O guardião apenas tinha mais carinho e uma relação maior com o miraculos da tartaruga e seu kwami.

― Acho que entendi. Faz sentido afinal ela tem dois poderes e os demais tem só um.

― Isso! ― Diz animada como sempre. ― Mas o seu miraculos é muito importante também. Sempre é o companheiro principal, justamente por ter suas “capacidades”. Ele carrega um grande peso como o guardião dos demais. Mantendo a Larybugg segura. E isso você faz maravilhosamente bem. Quase naturalmente.

― Obrigado. ― Ele diz meio sem graça, pensando se fazia tudo corretamente pelos motivos certos. Afinal estava terrivelmente apaixonado por ela, e por conta disso não conseguia imaginar a ver se ferir ou pior morrer. Sempre se pondo em risco para a salvar; preferindo morrer ao perde-la. ― Mas sobre saber os segredos?

― Bem... é que na verdade vocês todos não tem idade pra serem os guardiões dos miraculos. Mas foi uma emergência. Então ninguém deveria saber a identidade de ninguém. Mas como ela entregava a algumas pessoas e pegava de volta acabou tendo de saber.

― Idade influencia em que?

― Maturidade. E capacidade de usar os poderes. ― Ela diz seria, entendendo o porque seu companheiro não havia explicado antes. Não consegui encontrar uma forma de explicar sem o ofender; afinal ele parecia ignorar outras coisas ou simplesmente se focar justamente no que mais o incomodava. ― Nesses anos percebemos que humanos da idade de vocês têm... uma complexidade existencial muito grande. São muitas emoções exaltadas. É a pior faze de transição entre ser uma criança protegida e lidar com suas mudanças corporais juntamente das exigências sociais. É muita coisa. ― Diz tentando ser o mais didática possível. ― Mas com certeza vocês vão poder saber a identidade um do outro quando forem mais maduros.

― Jura?! ― Ele acaba se exaltando e algumas pessoas olham para ele e esse não sabe como fugir desta situação.

 

― Toma cara. ― Com a intenção de só tirar o foco momentâneo, Nino então devolve o celular a Adrien que toma um tom muito avermelhado no mesmo segundo. ― Eita. O que ouve?

― N-nada... ― Ele mal consegui respirar normalmente então falar estava quase impossível. Sabia que a primeira coisa que iria aparecer assim que tirasse o bloqueio era aquele vídeo, pois havia desligado a tela com ele ainda aberto em tela grande.

― Cara. Desculpa se fiz algo errado. Eu peguei ele porque fiquei com medo de aquele maluco ver algo que não deveria.           Tipo as fotos da Ladybug que só você tem por motivos muito suspeitos. ― Ele diz cúmplice ao dar uma leve piscada.

― A. Sim. Claro. Muito obrigado Nino, o susto foi tamanho que nem me lembrei do que poderia acontecer. ― Diz ao pegar o aparelho o guardando imediatamente. ― Obrigado mesmo.

― Susto? Mas o que ouve? Por que você ia dar o celular para ele afinal? ― Nino questiona em tom baixo tentando saber se era algum assunto pessoal de família ou não.

― Eu nem sei se posso te contar. ― Ele responde ao se debruçar sobre a carteira e esconder o rosto entre os braços sentido à face voltar a ferver só de se lembrar.

― E o que você não me conta? ― O outro teima ao se abaixar e olhar o rosto do amigo. ― Ta com cara que te mandaram outro nude do nada. Quem foi dessa vez? Vai me diz. Não me diz que você bloqueou essa também?

― ... Bem. Eu não a bloqueei dessa vez. ― Confessa ao pegar o aparelho do bolso e por sobre a cocha tendo duvidas se desbloqueava ou não. ― Eu tenho certeza que a Marinette mandou esse vídeo sem querer. Eu fechei a tela assim que percebi o que era.. E ainda esta aberto.

― O que...? ― Nino literalmente aperta a boca para não acabar gritando. ― A Marinette...? ― Ele não sabia como reagir.

Afinal já sabia dos sentimentos da garota a anos, apesar de guardar o segredo supremo de seu amigo há menos tempo, ainda devia essa fidelidade ao pedido de sua namorada.

― Você viu ela nua? O que você vai fazer? ― Questiona simplesmente curioso, como se o fato não fosse nada de mais.

― Eu tenho certeza de que ela não fez isso. Alguém aprontou isso. É nítido que ela não estava sabendo de nada. ― Ele diz bastante envergonhado ao tentar defender a índole da amiga. ― A Marinette não é uma pessoa que faria este tipo de coisa.

― Eu sei disso. Mas quando foi isso? A Alya dormiu com ela ontem, não pode ter sido a Alya quem fez isso. Ela nunca trairia amiga, e também não tem motivos pra isso. ― Ele indaga serio lembrando-se que a namorada estava junto dele quando recebeu a ligação em pânico de Marinette, parando pra pensar se não era isso o assunto que fez a garota se desesperar. Ter gravado algo e enviado.

― Sim... eu ouvi a voz da Alya no vídeo. ― Mas Adrien tira toda a idéia de sua mente com tal afirmação. Afinal se o vídeo foi gravado enquanto ela estava lá não podia ser o motivo do pranto de Marinette. ― Também quero acreditar nela, mas preciso tirar essa duvida. Me desculpa por desconfiar dela Nino.

― Tudo bem. Eu vou com você confrontar ela. ― Nino responde ainda a pensar no que teria feito Marinette ligar naquele estado e ainda se intitular como pervertida. ― Isso tem que ser tirado a limpo. Não foi uma coisa legal.

― Acho que vou pedir para ela deletar o vídeo. Se eu desbloquear a tela vai aparecer à imagem na hora. Não tenho como desbloquear isso sem ver ou pedir a você ou a qualquer um que delete e veja isso.

― Tira a bateria que ele reinicia uai.

― Bateria interna fixa.

― Riquinho.

― Ei!

― Menti?

― Não. Mas ainda sim é chato.

― To nem ai. ― Diz ao se levantar e se aproximar da namorada que parecia tentar normalizar a amiga. E este tem um momento de pausa antes de falar. ― Alya? Por favor vem conosco. Precisamos muito falar com você lá fora. ― Diz serio já que Adrien não conseguia olhar na direção que estavam as garotas.

― Claro. O que ouve? ― Diz ao olhar de leve para Marinette como se dissesse que já voltava e sair com eles da sala.

Mas os dois caminham um pouco mais.

Se afastando para uma área pouco movimentada.

― Nossa. O que ouve de tão grave? ― Ela questiona seria e muito preocupada vendo a pose de retração de Adrien que parecia se esconder atrás do amigo que pega o celular de sua mão e a entrega.

Por um momento ela teme que este soubesse que havia sido espiado no dia anterior e fica sem saber como reagir.

― O assunto é serio mesmo. Sei que você passou a noite com a Marinette de ontem pra hoje. Mas o Adrien recebeu este vídeo. ― Diz ao a entregar o aparelho se mantendo longe pois não queria ver o conteúdo. ― A senha é... Qual a senha desta vez? Depois você muda.

― A senha esta... My Lady. ― Diz apreensivo.

― Jura? Seu... Aff depois te dou uma surra por essa senha bosta. ― Nino da um tapa na nuca de Adrian pela gafe feia.

― Achei fofo. Ele pode ser fã do Chat Noir e shippar. O que tem de errado? ― Alya responde repreendendo o namorado que fica bem sem graça, por ela ter feito outra linha de raciocínio. Mas logo usa a senha e quase derruba o aparelho assim que a dela revela o vídeo que havia sido parado em uma imagem muito favorável a quem estava assistindo. ― Meu deus! Por que me mostraram isso? Deus!

― Por que veio do contado da Marinett ontem à noite na hora que você estava com ela. E ele falou que não acha que ela saiba que alguém a filmou assim, muito menos que enviou pra ele. Alguma idéia de quem fez isso?

― Não. Deus! Pior que não tenho! Nossa... Quem foi o filho da puta que... ― Ela dizia revoltada deletando o vídeo como havia sido pedido e lembrando que Marinette tinha contado sobre um amigo que a ajudou antes de ela chegar e que tinha visto que Chat Noit havia agido ontem com o uniforme dela. ― Mas eu tenho uma idéia de quem foi. Muito obrigada por me contarem isso meninos. Desculpa Adrien. Obrigada por acreditar na Marinette ela não é esse tipo de garota. ― Diz convicta, já que havia mesmo dado a idéia e a amiga negado.

― Eu sei disso. Desculpa ter visto um pouco. Eu parei assim que percebi o que era. Mas... foi maio tarde. ― Diz envergonhado ao abaixar a cabeça; e Alya não sabe como reagir a isso.

De fato Marinette estava certa em não seguir sua idéia, era nítido que ele não gostaria. Era um rapaz tímido afinal.

― T-tudo bem. Não foi sua culpa. Foi de quem te enviou. ― Corresponde ao tentar se convencer. ― Mas ela não pode saber de uma coisa destas. Jamais!

― Sim concordo. ― Adrien responde ainda a sentir o rosto ferver e ela apenas acha seu jeito tímido muito fofo, voltando para a sala antes que sua amiga descobrisse.

Mas ao retornar a sua carteira percebe que a mesma ainda se martirizava pelo que havia ocorrido. Tendo de pensar se contar o que havia ocorrido ajudaria ela ou pioraria de vez.

E essa por sua vez estava ao ponto de desfalecer por ver Adrien entrar na sala e se sentar a sua frente tão inquieto que ate parecia saber do ocorrido, ela podia sentir que algo estava acontecendo e sua mente a bombardeava de idéias imensamente erradas.


― O que foi? ― O Kwami negro questiona ao ser retirado da pequena bolsa assim que a aula termina, sem entender o que havia feito, mas antes que ela pudesse falar com ele Alya surge e este tem de se esconder.

― Marinette! ― A jovem enérgica agarra a amiga levemente menor e mais delicada e a arrasta com sigo ate uma área onde não pudessem ser ouvidas. ― Sobre o seu amigo. O que falou aquelas coisas ontem pra você. ― Ela diz tão fora de contesto quanto sua mente permitia, por esta rodando muito. ― Quando tu me contou sobre o seu segredo, disse que tinha um Kwami, mas que Tikki era muito tímida e não queria se mostrar pra mim. Ontem eu vi o Chat Noir com o seu traje. Então você esta com o Kwami dele certo. Foi ele quem te disse aquilo não foi? O Kwami da destruição!

Mas Marinette trava um pouco sem entender o por que sua amiga estava tão revoltada e fazendo tantas analises.

― Bem... trocamos por um tempo curto. É um motivo particular dos Kwamis. Isso não é algo normal, mas foi um pedido. ― Ela responde ao ver as emoções exaltadas da amiga que ate pouco tempo apenas tentava a acalmar. ― Por que isso é importante?

― Eu quero falar com ele agora. Posso? ― Diz irritada, mas antes que pudesse terminar de falar o mesmo sai da bolsa de Marinette e se prosta a sua frente a assustando. ― Ah! Eita. Oi.

― Nossa! Então ela também contou a melhor amiga? O Chat Noir também contou ao melhor amigo, mas foi em uma emergência e ele não me deixa falar com ele. ― O pequeno ser fala alegremente. ― Ele disse que contou apenas por que precisava de mais ajuda para conseguir esconder sua identidade e que não era pra o amigo se envolver de mais. ― Explica alegre em poder conhecer mais humanos. ― Sabe como é chato ser um segredo eterno?

― Imagino. ― Alya responde meio sem graça, voltando a olhar em volta para ter certeza de que ninguém os ouvia. ― Sou Alya Césarie, prazer. Você é?

― Plagg, Kwami gato. ― Diz ao rodear seu corpo curioso com a garota. ― O que quer comigo? Não me diz que esta curiosa e quer usar meu manto?

― Não é isso. Mas... Agora que comentou fiquei com vontade sim. ― Diz ao divagar logo retomando o foco. ― Plagg. Me diga uma coisa. Ontem enquanto eu e a Marinette conversávamos depois de voltar da casa da Lila, você a filmou e enviou o vídeo ao Adrien? ― Questiona seria, mas o pequeno ser a olha com olhos inocentes.

― Sim. Porque esta tão brava? Você não falou que isso equilibrava o cosmo? E que era uma regra? ― Questiona com muitas duvidas e logo Marinette trava no lugar entendendo o que havia ocorrido na sala; e o por que de Adrien estar a evitando tal qual ela o evitava. ― A minha docinho pediu pra eu não deixar ela fazer nada com meus poderes, então foi culpa minha. Ela estava tão triste e você falou que isso equilibrava as coisas.

― Ai. Falei sim. Mas... Você não podia enviar sem ela saber. Principalmente os ângulos que você captou. ― Alya tenta ao maximo não gritar com a pequena criatura inocente que não conseguia compreender o que havia feito. Afinal a ultima vez que ficou em circulação não existiam tanta tecnologia assim.

― Q... que ângulos...? ― Marinette diz completamente tremula ao imaginar o pior.

― Tenta não pensar nisso. ― Alya diz não querendo revelar. ― Mas ele não viu o vídeo todo, assim que percebeu o que era saiu do vídeo e me pediu para deletar por ele, pra não ter que entrar no vídeo de novo por que tinha fechado a tela na hora. Acho que na hora do nervoso esqueceu que podia reiniciar o aparelho pra evitar isso. ― Explica tentando a fazer se acalmar. ― Ele é mesmo um garoto muito... Gentil e educado. Ele falou varias vezes que não acreditava que você fez isso de propósito e acredita que alguém aprontou com você. Ele esta muito preocupado com você e quem pode ter feito tamanha maldade. E... quem diria que foi culpa minha. Desculpa não sabia que ele iria fazer isso.

― Tudo bem. A culpa foi minha. O Kwami da destruição exige um pulso firme e muito cuidado e eu... Estou tão acostumada com a Tikki que é mais responsável que eu. Que…

Mas ela não tempo de conseguir terminar de falar pois sente um arrepio terrível percorrer seu corpo.

― Vamos! ― Plagg grita ao sentir o mesmo temor e logo todos correm para fora do beco olhando em direção a escola que ainda estava muito próxima, vendo o local todo ser transformado lentamente de uma forma de onda que ia capturando tudo a sua volta e ir em direção deles.

Neste segundo Alya tira o seu colar de uma caixinha que carregava presa a seu chaveiro e põe já recitando as palavras para se transformar e Marinette tem de fazer o mesmo, tomando o manto negro do felino da destruição.

― O que é isso? ― A raposa questiona ao saltar para longe de toda devastação, vendo que os construtos eram destruídos e reformulados de uma nova forma, temendo pela vida de seus amigos que costumavam ficar ali depois da aula para cuidar de assuntos extra classe.

Mas ela não a responde.

Estava concentrada demais usando sua visão especial para detectar que seu parceiro sempre tão fiel já estava a batalhar em meio a toda a aquela devastação.

― Ele já esta lá? Que rápido. Temos de o ajudar! ― Diz ao partir em seu auxilio, logo o vendo ser arremessado contra um dos automóveis estacionados na rua e este esfarelar com tamanha cacetada. ― Você esta bem?

― Ficarei My Lady. ― Diz ao se levantar vagarosamente. ― Adivinha? Akuma. ― Diz ao se por de pé olhando para toda aquela devastação que crescia como uma onda. ― Todos que são capturados ficam presos em sonhos alimentando a força dele. É um Fred Gruger apelão.

― Você sabe que esse bicho já é apelo no filme né? ― A raposa comenta ao se preparar para algum ataque, mas trava ao ver todos seus amigos a flutuar como em um conto de Pennywise. ― Mas que inferno...

― Foi o que eu falei. O cara ta misturando tudo que é tipo de conto de terror que você imagina. Não ta legal ir ali não. ― Ele diz com um sorriso nos lábios ao zombar do medo nítido da raposa, e logo vê o herói que mantinha o manto da tartaruga se aproximar. ― Demorou em.

― Desculpa. Tinha que fazer uma coisa para um amigo antes. ― Diz ao se prepara para os proteger caso fosse necessário. ― Por que a troca de roupas? Explicaisso depois? ― Ele diz e logo os dois se entre olham.

― My Lady. Sei que foi um pedido, mas... Quer destrocar rapidinho? É um akumatizado e assim não estamos em nossas melhores formas. ― Ele diz franco e logo a raposa os empurra para um canto, como se os ordenasse a fazer tal troca fora da visão dos demais.

― Amei a idéia. Destroquem logo e voltem que seguramos as pontas aqui. ― Ordena e estes apenas acenam que sim ao correr para o mesmo beco e ficarem de costas um para o outro retirando seus amuletos e entregando ao outro antes de voltar a ativar seus mantos.

― Bem melhor! ― Ele diz ao apertar seu punho de modo a mostrar suas garras e a dar um sorriso sapeca antes de usar seu bastão para se jogar em direção ao perigo.

― Esse cara... ― Diz ao dar um leve sorriso, confiando na força e coragem do companheiro. ― O plano é o seguinte...! ― Ela diz ao se juntar aos dois que apenas sobreviviam ali graças ao escudo do manto da tartaruga.


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Notas finais do capítulo

Dyryét--- > ( Antes de mais nada deixa eu explicar as reações em relação a NUDES deste cap. 1 Adrien é um garoto hétero e fica sim excitado com essas coisas, e ele costuma bloquear quem envia esse tipo de coisa pra ele simplesmente por que tem medo do que pode ocorrer. Tipo a pessoa dizer na mídia que fez isso e provar e isso afetar sua imagem publica. 2 Alya e Nino trocam nudes, por isso tanto ela quanto ele naturalizam o ato e apenas se preocuparam com a reação dos dois. 3 Marinette não acha errado namorados fazerem esse tipo de coisa, mas não acha certo quem não tem relação alguma se expor assim para chamar a atenção do outro. E eu? Penso que a vida e o corpo é de cada um, se quer mandar nudes problema seu, a pessoa pode gostar ou não gostar. Eu sou do tipo que não gosta de mandar nem de receber. Mas não tenho nada contra quem manda para vários paqueras ou apenas para o parceiro mesmo. Sinta-se livre parar dar sua opinião ok. O que achou legal o que gostaria de ver e espera. Ate mesmo o que achou ruim e precisa melhorar. --- > https://www.youtube.com/watch?v=zpBtxXW4m0A)



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