...E um hamister chamado... escrita por Dyryet, Monna Belle


Capítulo 13
De energia


Notas iniciais do capítulo

Dyryét--- > (Esse cap tem grande parte na conversa deles por mensagens de texto. Espero que isso não incomode. Já peço desculpas adiantadas.)



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A professora não achou certo impedir que as duas deixassem a sala para conseguirem resolver este assunto que parecia muito importante. Mas de forma alguma deixaria que toda sala ficasse sem o material de revisão, afinal as provas estavam chegando e ela tinha sua responsabilidade.

Mas essa nem precisou pedir silencio.

Pois assim que as duas deixaram o local o silencio reinou.

Todos estavam ocupados de mais com suas reflexões.


― Sabe... A verdade é que… ― Chloe ainda não tinha como explicar, também não conseguia organizar a mente. ― Qualquer um teria surtos se vivesse como ele vive. E não é algo que eu possa dar uma causa X para ser resolvida com uma formula mágica.

― Eu entendo Chloe. Mas contar qualquer coisa já ajuda a pensar em algo. Eu entendo. Viver preso sem poder fazer amigos ou ir a lugares é sufocante. Seguir um padrão quase inalcançável de perfeição e esperar pelo carinho de um homem frio que não sabe demonstrar isso, é terrível. Eu não consigo imaginar como é ser uma criança vivendo assim com um pai destes.

― A mãe dele era bem gentil e sabia demonstrar carinho. Pelo menos isso… ― Diz pensativa ao olhar o nada. ― O pai dele só quer o bem dele, mas ele não sabe deixar de ser tão autoritário, e também vive ocupado com o trabalho. Outro dia vi eles discutindo por coisas bobas que o Adrien queria fazer. Não era nada errado na verdade. Mas o Gabriel simplesmente não deixou. ― Comenta ao se recordar do inicio do ano. ― Adrien esta ficando mais velho. Logo será de maior. Ele tem vontade de fazer coisas diferentes sempre. E agora sente novas necessidades.

― Pior que eu também ouvi eles... e foi a poucos dias. ― Marinette corresponde envergonhada. ― Acha que ele não o deixaria nem ter namorada? Casar? Ter filhos? ― Questiona pensando em si mesma, e Chloe percebe isso facilmente.

― Deixaria, desde que fosse alguém que ele aprovasse. ― Impõe com desdém, quase dizendo que a moça não seria aprovado por Gabriel. ― Mas a discussão que disse era sobre ele tirar carta.

― Mas quem tem que gostar não é o Adrien? ― Questiona inocente ignorando o que a outra dizia, recebendo um olhar que dizia: Não entendeu nada né tapada. ― Desculpa. Bem. O jeito é ajudar ele a ser mais rebelde.

― Rebelde? O Adrien? Esta viajando? Ele é o garoto mais santo do mundo. Ate pra me dar bronca ele parece um gatinho manhoso.

― Mas todo gato arranha certo? Gatos são seres livres. Que correm de telhado em telhado! Ninguém domestica gatos.

― Sim mas... Espera o que você esta dizendo agora?

― Nada. Estou viajando na metáfora. Desculpa. ― Diz ao se afastar, percebendo que estava falando de Chat Noir, indo de volta para a sala. ― Se você consegue entrar no quarto pode falar com ele por todos nós? Logo ele faz 18 certo? Então o pai dele não poderá mais chamar a policia se ele sair e não disser onde vai. Por que legalmente ele esta livre.

― Qual é a sua idéia, sua louca?

― Ele pode ficar na casa de amigos. Passear. Isso vai fazer bem pra mente dele. Se sentir livre. E depois ele volta se quiser. A Alya pode ensina ele a peitar o pai e gritar. Ela me ensinou a peitar você no primeiro dia que a conheci. ― Sorri e a loura não pode evitar rir também, lembrando como a nova amiga era permissiva antes de conhecer a morena.

― É um plano bunda. Mas é um plano seu. Não tinha como esperar mais do que isso. ― Diz ao voltar para a sala de aula e Marinette da de ombros. Sabia que ela não mudaria do vinho parar a água tão facilmente.

Assim que ambas voltam todos as olham surpresos por ver Chloe sem maquiagem.

E essa por sua vez apenas abre seu caderno e começa a tomar notas para as provas ignorando os olhares sobre si.

― Você fica bonita sem todo aquele reboco na cara. ― A voz dele a faz virar o rosto e o olhar no mesmo segundo. Afinal era idêntica a de Adrien assim como todo o seu exterior. Apenas seu exterior. ― Você é a heroína abelha certo. Obrigado por ajudar ontem. ― Ele diz ao fazer um sucinto aceno educado de cabeça e ir se sentar.

Havia chego muito atrasado.

Mas a professora não iria o questionar, afinal sabia que deveria ter bons motivos para tamanho atraso, uma vez que o acidente não parava de ser comentando por seus alunos.

E Chole por sua vez apenas estranha a atitude do jovem que permanece em sua carteira sem desviar o olhar da lousa a te o fim da aula que em si foi tranqüila.

Marinette pode perceber que Chloe dava leves olhares para Felix que mesmo com seu porte impecável não podia esconder os nítidos ferimentos do acidente. As ataduras escondidas por de baixo das roupas e a bota que indicava que havia quebrado uma das pernas e fazia a morena pensar como estava coberto de adrenalina naquele momento; e apenas imaginou que a loura tinha o mesmo questionamento.
Isso por que existia apenas uma verdade ali.

Todos tinham seus pensamentos voltados a Adrien.

E mesmo que mandassem mensagens no celular, esse parecia ignorar a todos.

Mas Marinette tinha de provar a si mesma que não perderia o juízo, que poderia muito bem lidar com esse segredo. Continuando sua rotina, terminando tudo aquilo que não havia dado conta antes, por ter ficado muito exaltada em saber do segredo dele, organizando os estudos e principalmente, pensando algo para ajudar seu grande amor.

              Mais tarde então se lembrou que ele havia a permitido fazer um questionário.

Mas todas as coisas que sempre quis perguntar a Adrien Agreste simplesmente não fazia sentido na hora de querer conhecer Chat Noir. Percebeu então que todas essas perguntas eram tão fúteis e triviais que sentiu vergonha delas.

Se pois então a pensar e pensar no que realmente poderia o perguntar; que realmente fosse útil para não somente descobrir como o ajudar, mas descobrir se ele era mesmo a pessoa que ela amava, se não tinha se apaixonado por uma fantasia de sua mente idealizada por Gabriel.

—*- Oi Gatinho./ Pensei o questionário./ Posso enviar algumas perguntas?/ Já que eu não posso perguntar coisas sobre, você, mais diretamente como: cor favorita ou se você é louro natural. Pensei coisas como situações hipotéticas onde você me diz como agiria. Tudo bem? -*-

Ela envia a mensagem imaginado que já fosse tarde de mais para ele responder por conta dos medicamentos pesados que estava tomando, ou que a situação de suas mãos o impedisse de responder imediatamente; mas assim que põe o celular de lado para dar atenção aos estudos sente o celular vibrar com a mensagem de resposta.

—*- Por mim pode fazer a pergunta que quiser./ Sou loiro natural sim, meus dois pais são loiros então não sei se nossos filhos seriam loiros ou não. Se é essa a duvida./ E não ligo pra cor./ Acho que só garotas e crianças tem cores favoritas./ Uso a cor que me cai bem ou esta na moda. -*-

A resposta rápida e muito sincera a surpreendeu.

Não sentia nada de Adrien ali.

Mas era a cara de Chat Noir.

E tentava ignorar o detalhe sobre moda que esse deixou escapar; o que poderia constatar que Chloe estava correta sobre ele.

—*- Serio?/ Posso perguntar qualquer coisa mesmo? /Pensei em uns testinhos de situação hipotética que acho menos invasivo que ir direto. Por ex: Na sua escola deve ter aquelas pessoas que se acham melhores que outras, implicam ou fazem bullyng. O que você faz com essas pessoas? -*-

Responde intrigada se ele teria coragem de responder a qualquer coisa mesmo. Ele gostava de bancar o corajoso que não temia a nada. Mas qual seria seu limite?

—*- Isso parece um desafio interessante./ Me impressione My Lady./ O que seria uma pergunta direta invasiva?/ Vindo de você, não consigo mesmo imaginar algo que eu não consiga responder./ Mas respondendo a pergunta hipotética: Sim tem pessoas assim. E eu não faço nada na cara ou no momento, eu falo com a pessoa em particular depois./ Não tenho que expor meus pensamentos sobre o ato delas ou me aparecer. -*-

Desta vez em percebe ter sim o jeito de Adrien ali, afinal era como ele agia. Ela só não sabia por que agia assim; como ele pensava.

Será que ele achava que ela gritava com Chloe para se mostrar?

Que ela o desagradava assim como o jeitinho dele desagradava ela?

—*- Você quem pediu por isso. Lembre se bem disso. -*-

Ela envia a mensagem pensando o que poderia mandar de mais pesado; sabendo que não poderia entrar em assuntos de família apesar de ser o que mais queria fazer; focando então no que poderia ajudar em suas duvidas particulares, deixando o detalhe de o ajudar com seus assuntos para Marinette.

O que poderia perguntar para saber se o queria como queria Adrien?

Se o via corretamente?

Decidir se teriam mesmo um futuro juntos como ela tanto idealizou.

Precisava saber se ele era o tipo de cara que imaginava que Chat Noir era, antes de mais anda.

—*- Me diga honestamente. Você é virgem? -*-

Ate o momento Adrien estava muito tranqüilo com as perguntas bobas e fofas dela. Imaginou que a pergunta mais pesada que ela fosse pensar seria quantas garotas já beijou ou algo assim.

Então deu uma leve engasgada com o susto em ler a pergunta. Mas logo sorriu, um riso sapeca.

—*- Por que quer saber isso My Lady?/ Precisa verificar se eu tenho experiência no assunto? -*-

Ao ler a mensagem de resposta vinda tão rápido e sem pensar, ela pode ate ouvir seu tom de voz. Ficando muito envergonhada.

—*- Responda./ Não fuja da pergunta./ Você falou que responderia qualquer coisa sem mentir. -*-

A resposta dela o fez rir, coisa que doeu por conta das feridas.

—*- Muito fofa./ Você é muito fofa mesmo sabia disso?/ Bem, a resposta não é óbvia?/ Tem mesmo que perguntar?/ Sou. Nunca fiz nada que esteja imaginando ai. Não sabia que tinha uma mente tão pervertida./ Bom saber. -*-

Ela quis brigar por conta da ultima frase.

Aquilo realmente a tirou do serio. Mas antes que pudesse brigar viu outra mensagem chegar.

—*- Foi brincadeirinha ta. Desculpa ai. Acho que exagerei. -*-

Tinha sido a primeira vez que ele voltava atrás com uma indireta pervertida; e isso foi no mínimo interessante.

E novamente antes que pudesse o responder outra mensagem chegou.

—*- Mas se foi perguntar de beijo, já adianto que não sei responder. -*-

—*- Como pode não saber responder? -*-

Ela nem mesmo demora a questionar. Tinha ficado muito indignada com tal afirmação.

—*- Bem. Se for contar as pessoas que eu “QUIS” beijar. Pode por só uma pessoa. Mas se você contar as garotas malucas que me agarram sem aviso e não da tempo de esquivar. Ai eu perdi a conta./ Mulheres são assustadoramente estranhas. -*-

Ao ler isso ela não soube o que dizer, ou sentir.

Pode constatar que Adrien realmente mostrava mais seu jeito e como pensava quando usava a mascara.              Mas ela gostava dele mesmo assim?

Essa resposta era claramente algo que Adrien pensava de suas inúmeras fãs alucinadas por ele. mas isso “a” incluía?

Ela já viu varias vezes meninas tentarem o agarrar e beijar, e em todas as vezes ele se esquivava e parecia não gostar do ato. Apesar de ser educado com todas.

—*- Tem medo de mulheres é? -*-

Ela provoca zombeira, entrando neste espírito de brincar com o assunto.

—*- Olha. De algumas tenho sim./ Já viu os “meus” fãs clubes?/ Os seus são fofos, falam coisas legais. Os meus só tem putaria!/ As pessoas são estranhas. -*-

Não conseguiu evitar rir alto com a resposta dele e logo Plagg para a seu lado querendo xeretar no assunto, mas ela não permite.

—*- E você não gosta? -*-

—*- Claro que não gosto!/ Você gostaria?/ Eu só não posso fazer nada contra, posso? Se tiver, da uma idéia ai. -*-

—*- Você pode reclamar em publico na próxima entrevista./ Tipo... dar um adendo no meio. Dizer: Olha, é só um comentário a mais, mas eu vi os grupos focados em mim e não estou gostando de toda essa putaria com meu nome isso é bem desagradável. Não achei elogio não. -*-

—*- My Lady./ Meninas podem reclamar assim./ Se eu reclamar só vou tomar heite na internet toda, etc e isso não vai mudar./ No maximo vai aumentar as fanarts gays./ Meio que não tem o que fazer. -*-

—*- Entendi./ Que saco em. -*-

—*- Sim. É bem chato. Mas da pra sobreviver./ Ninguém me assediou na rua ainda. -*-

—*- Mas e o lance dos beijos contra vontade? -*-

—*- Ah. Isso.... É quando estou sem o traje./ O que foi? Sou bem gato. -*-

—*- Convencido. -*-

—*- Realista. -*-

Com essa resposta ela pois o celular de lado e deu um grito no travesseiro.

Estaria a Chloe certa?

Ele não queria ser visto ferido por puro ego e orgulho?

Chat Noir sempre demonstrou ser bem... Varias coisas. Mas não via isso em Adrien. Ele parecia ser humilde. Não?

—*- Tudo bem. Próxima pergunta. Esta pronto? Você disse que seu único momento livre e que se sente bem era quando vestia o traje. Mas você revelaria sua identidade pra mim se fosse o único jeito de ficarmos juntos e não pudesse mais ser o Chat Noir?

Novamente ela esperava por uma demora.

Que viesse um texto longo e explicativo sobre seus motivos.                Mas não.

—*- Sim claro. Já quase fiz isso. Na primeira vez que ia me declarar a serio, mas você nem foi ou deu ouvidos. -*-

Tal resposta a esmagou.

Desligou o aparelho e foi tomar um ar na sacada.

Ela realmente poderia ter descoberto isso antes?

Não.

Ela não podia.

Chat Noir era importante, mas não só para ela. Ele era sim seu parceiro, mas isso só significava que ele ajudava ela a salvar muitas pessoas; eram elas quem mais precisavam dele.

—*- Gatinho./ Eu adoraria saber./ Passear com você no parque./ Mas eu não sei se um dia vamos poder fazer essas coisas normais de casais./ Temos muita responsabilidade, não podemos deixar isso de lado pra ficarmos juntos./ Mas... seria legal se pudéssemos. -*-

Digita cada palavra com lagrimas nos olhos.

Achava que ele também ficaria magoado, mas novamente ele a surpreende com sua resposta.

—*- Nossa./ Não queria te deixar bad com minha resposta./ Desculpa./ Mas a verdade é que Tikki disse que podemos saber sim a identidade do outro./ Mas só quando formos mais maduros e conseguirmos lidar com nossas duas vidas sem deixar que uma interfira na outra./ Ou fazer maluquice por amor./Então da pra “dar certo” entre nós sim. -*-

Ler tal resposta fez seu coração dar um mortal dentro do peito.

—*- A Tikki te explicou tudo isso? -*-

—*- Claro. Eu perguntei assim que tive chance. -*-

—*- Então nos dois fazemos maluquices? Diz uma fraca, que digo uma minha. -*-

Ela não consegue evitar lembrar do que havia feito na realidade temporal apagada, lembrando ter sido um ato criminal e se sentindo muito mal com isso. Mas ao mesmo tempo sentido o rosto ferver com a imagem em mente.

Mas ele por sua vês da uma demorada a responder.

Pensava o que poderia dizer que ela não ficasse muito irritada com ele.

E ela entende pela demora e o recado automático de: “digitando” que ele estava a refletir antes de enviar. Desta vez.           E sorri.

― {Será que… Ok. Ele pode ser doidinho também. Não importa o que for. Não vou brigar.} ― Pensa ao tentar se preparar para o que iria ler.

—*- Bem./ Alem de já ter feito uma cara ser akumatizado por que fiquei com ciúmes./ Eu fico tirando fotos suas do nada./ Acho você bonita e gosto de ficar olhando./ Sei que isso deve ter soado bem bizarro. Mas prometi responder a tudo com honestidade./ Mas também sei como pode ser arriscado se alguém ver essas fotos comigo. Não saberia explicar como tenho elas. -*-

—*- Sim isso foi muito bizarro. Mas por que saberiam que tem algo errado?/ Tem algum ângulo estranho? -*-

Ela responde pensando que também fez Lila ser akumatizada por conta de seu ciúme, e que ainda não tentou concertar as coisas com a garota. E isso podia sim ser um passou para alcançar essa “maturidade” que os Kwamis exigiam deles.

Mas era tão difícil.

Ate mesmo pensar nessa idéia a dava desgosto.

De fato... se tinha de fazer esse tipo de coisa para ser considerada madura. Era de fato estava longe de ser.
Mas logo uma nova resposta a tira destes pensamentos momentaneamente. Se focando na conversa que tinha com ele.

—*- Vários./ Por que gosto de pegar o momento que você esta bem natural./ Mas não tem nenhum angulo pervertido prometo. -*-

—*- Quero ver essas fotos amanha! -*-

—*- Tudo bem./ Mas e você?/ O que já fez de maluquice pelo cara que você gosta? -*-

Ele já pergunta apertando o maxilar de ciúmes, aproveitando que pelo celular não tinha como ela ver sua reação e feição naquele momento.

E ela por sua vez se espanta com tal pergunta direta, vendo uma brecha para contar quem era, com a desculpa de não importar mais já que estava dando uma chance a ele.
E esperava assim o alegrar.

—*- Mas você já sabe./ Já me viu descabeçar e perder o ritmo umas mil vezes. -*-

Desconversa ainda tímida em se declarar indiretamente, tendo vários pequenos surtos no quarto. Correndo e um lado a outro e fazendo Plagg ficar ainda mais confuso a seguindo com o olhar.

—*- Acho que não./ Não faço idéia de quem for que seja que meche assim com você.

Ele diz ainda tentando se controlar.

A respiração ate vinha em solavancos de tanta raiva que sentia.

Mas precisava soar tranqüilo ao digitar para saber de quem se tratava. Caso contrario ela nunca o contaria.

—*- Tudo bem./ Só não fica com ciúmes. -*-

Diz brincando sem saber as inúmeras vezes que ele teve reações por puro ciúme dela.

—*- Não vou prometer nada./ Ok./ Eu prometo que não uso o cataclisma nele./ O que foi?/ Não vou mentir./ Sou bem ciumento. -*-

Ele escreve quase sem pensar. Querendo apagar. Mas já era tarde, ela tinha lido tudo.

Mas essa apenas acha muito fofo; resolvendo dizer o nome da pessoa esperando ansiosa pela reação dele.

—*- Ta bem./ Mas é o Adrien Agreste. -*-

—*- Aquele modelo? Não acredito. Ate você gosta dele? Por que? O que ele tem de mais? -*-

Mas ele não soa como ela imaginou. Aquilo aprecia raiva e ela não conseguia entender por que.

Quando ela descobriu que ele era Adrien e que seu amor platônico gostava dela, ficou muito feliz! Por que ele não sentiu o mesmo?

—*- Nossa. / Você realmente ficou irritado com isso. -*-

Marinete não esperava por tal reação.

Imaginava que ele ficaria feliz ao descobrir que ela gostava dele, mas não. A reação foi completamente oposta da que ela queria.

—*- Eu só quero entender o que metade da população de paris vê nesse cara./ Serio./ Só me explica o que você viu nele? /Por que ele e não eu? /O que ele tem de mais? /Ele é bonito? /É isso? /Ele é rico?

—*- Não./ Ele é um cara muito legal./ Tipo parece um anjinho./ Eu o conheci na escola e…

Mas assim que digitava a ultima mensagem percebe que a anterior não havia sido enviada o que indicava que ele havia a bloqueado depois de ler a segunda mensagem.

― Eu não acredito nisso Plagg. Ele me bloqueou mesmo. ― Diz indignada e incrédula; não entendendo sua reação.



Do outro lado da linha Adrien terminava a conversa tacando o celular pela janela, sem ligar muito para as conseqüências disso.

Tikki via a essa explosão de raiva sem entender muito bem o que ocasionou aquilo, tentando analisar para poder ajudar Plagg; imaginou que ele já estivesse em um limite de estresse e o acidente tinha agravado sendo essa conversa a ultima gota parar ele explodir.

E ao se acalmar de seu surto tão rápido quanto tinha entrado, se da conta da burrice que fez, e com muita dificuldade pega o telefone do quarto e liga para seu irmão, para que ele lhe trouxesse outro aparelho.

E algumas horas depois Felix chega com um sorriso sarcástico e uma caixa com o aparelho novo. ― Sorte que o chip não quebrou. Você é curioso senhor super herói mega temperamental. O que ouve? Você não é disso.

― Eu descobri de quem a Ladybug gosta... ― Comenta quase que rosnando e Felix se afasta. ― É de mim. Do Adrien. Ela me rejeitou todo este tempo pra gostar de mim!

― E você esta bravo por que?

― Você não entendeu? Ela é como todas essas garotas!!! Olha minhas fotos e fica babando. Não é diferente delas. ― Ele diz completamente revoltado como se pudesse dessa forma emanar uma energia nociva. ― Ela me conheceu pessoalmente. Conviveu comigo dia a dia e ainda diz que gostava de mim?

Mas Felix não tinha o que o responder.

― Isso só prova como você realmente não conseguiria saber quem ela é. ― Diz ao imaginar que uma garota como aquela deveria no mínimo o conhecer para gostar e não seria como ele imaginava, uma anônima que ele nunca nem mesmo conversou. ― Ela deve ser como as meninas que bugam perto de você ou agem como se estivessem no cio. Então não deu para a reconhecer pelo jeito que ela é quando você esta usando o traje.

― Deve mesmo... Eu estou tão... ― Ele diz praticamente rosnando ao apertar os lençóis de forma a rasgá-los.

― Decepcionado. ― Diz sentando-se a seu lado. ― O que quer fazer? ― Pergunta, mas Adrien o não responde. ― Olha. Eu pensei em usar esses dispositivos, colocaria esse na orelha e esse no peito. Ela não conseguiria ver e você poderia me dizer como agir e não ficaria muito errado o jeito que vou tentar imitar e o principal de tudo; você não teria por que ter tanto ciúmes.

― Não precisa. Faz o que quiser. ― Diz se deitando novamente. E Felix acha melhor o deixar quieto apenas montando o aparelho novo e pondo o app em seu novo aparelho secular para ele poder ver as gravações saindo de lá.


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Notas finais do capítulo

Dyryét--- > (E ai? Deu pra entender o lado dele? olha que coisa mais fofaaaa! ---- > https://www.youtube.com/watch?v=W_CXAWStLGk)



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