A Ilha - a Descoberta do Amor escrita por velgoncalves


Capítulo 15
Capítulo 14 - Terceiro dia


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo ainda é um pouco picante, então sugiro que as meninas com menos de 18 anos não o leiam.

Quanto as demais... Leiam e comentem



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Capitulo 14 – Terceiro dia

 


PDV Edward

 


Acordei logo que o sol despontou no horizonte lançando seus primeiros raios no meu rosto, abri os olhos, completamente certo do que faria naquele dia. Eu iria vasculhar a ilha por todos os lados, por mais gostoso que fosse poder ter Bella só para mim sem as câmeras dos paparazzi, eu precisava tomar a iniciativa.

Olhei para o rosto pálido da bela mulher deitada ao meu lado. Bella. Seu apelido não poderia se encaixar melhor, meu coração acelerava somente por vê–la dormir. Seu braço estava sobre o meu corpo aparentemente no intuito de não deixar que me afastasse, ela havia tremido na noite anterior. Seu corpo estava febril e não era pelo desejo que nos consumia. Pude perceber os tremores noturnos quando a abracei demoradamente jogando os cobertores sobre ela.

Uma súbita preocupação tomou conta de mim. E se ela não suportasse aqueles dias ali presa naquela ilha sem médicos ou remédios? Provavelmente a violência com a qual fomos levados e despejados naquele lugar a estivessem afetando emocionalmente. Retirei delicadamente seu braço de cima de mim e a cobri com o restante dos cobertores que havíamos deixado sobre a mesa, aquilo deveria servir para aquecê–la até o meu retorno.

Caminhei rumo ao norte tentando encontrar alguma outra cabana habitada, olhei para o horizonte tentando visualizar um barco ou qualquer outro tipo de embarcação que nos pudesse tirar dali. Mas não havia nada. Aquele lugar paradisíaco deveria ser realmente uma ilha deserta ou coisa assim. Continuei andando pela areia branca admirando a água azul celeste, ao longe vi as barbatanas do cardume de tubarões que nossos raptores haviam mencionado. Então, eles não estavam mentindo. Pela água, não havia escapatória.

Andei em torno da mata e voltei por dentro dela até o rio de água doce onde estivéramos no dia anterior, entrei na água no intuito de atravessá–lo. Do outro lado percebi que alguém observava por trás da arvore, aquela não seria uma boa idéia afinal de contas. Depois de pelo menos três horas de caminhada voltei para a choça onde Bella me aguardava com os olhos esbugalhados, a expressão apavorada e a sua inércia me fizeram temer o que poderia ter acontecido. Corri na direção dela pegando–a pelos ombros e sacudindo–a com força

– Bella, o que houve? – ela continuava paralisada, sem nem mesmo piscar os olhos.  – Bella... – desci minhas mãos e acariciei as dela, mantive–as dentro das minhas. Os olhos marejados e completamente perdidos pareciam não me ver. Com um pouco mais de força eu a sacudi falando seu nome alto demais  – BELLA! – subitamente ela piscou, ela abria e fechava os olhos com força.

Ela me encarou como se não acreditasse que eu estava parado a sua frente, e se jogou nos meus braços comprimindo seu corpo no meu com força que eu não sabia de onde havia surgido.

– Edward – ela murmurou tremula.

– Bella, o que houve? – ela se afastou passando a mão nos cabelos completamente desarrumados.

– Eu pensei que eles tinham feito alguma coisa com você, eu acordei e... Olhei... Eu pensei que... – ela estava tendo um ataque de pânico.

– Shhh – coloquei meu dedo na sua boca selando seus lábios. – Eu estou aqui agora, eu fui caminhar um pouco, tentar encontrar um jeito de sairmos daqui.

– E encontrou?

– Não, infelizmente não encontrei uma forma de sair daqui... Estamos realmente presos, ele falaram a verdade quanto ao cardume de tubarões – suspirei

– E quanto ao outro lado do lago também.

– Então tem mesmo alguém nos observando? – ela levou às mãos a boca.

– Tem sim, estamos cercados Bella. Mas calma – eu disse quando percebi que ela voltava a tremer  – Enquanto seguirmos as regras, estaremos seguros. – ela me abraçou novamente enterrando o rosto no meu peito.

 

 

PDV Bella

 


O medo me dominava de uma maneira que nem eu poderia imaginar, eu sentia todo meu corpo estremecer enquanto ele passava por uma espécie de frisson. Edward apoiou a mão em minhas costas me trazendo para mais perto, sua atitude gentil me fez esquecer, pelo menos em parte, de que estávamos presos e sem garantias de que ficaríamos vivos.

– O que vamos fazer? – perguntei.

– Vamos manter a calma – ele disse calmamente  – Ninguém irá fazer mal a você... Eu não deixarei. – ele garantiu enquanto trazia sua mão e suspendia meu rosto gentilmente.

– Como você faz isso?

– Isso o quê? – ele perguntou confuso.

– Você é capaz de me fazer esquecer qualquer problema somente por estar presente. – sussurrei com a voz falha.

– Sou? – ele suspendeu as sobrancelhas.

– É sim, você, seu cheiro... Sua boca – eu disse encarando–o.

– Minha boca? – ele deu um sorriso torto. – O que tem a minha boca?

– Você faz isso de propósito. – afirmei – Sabe exatamente o que fazer para me trazer de volta para os seus braços. – ele deu uma enorme gargalhada.

– Não fui eu quem te jogou nos meus braços... – ele continuou sorrindo.

– Tem razão... Fui eu. – me soltei voltando a sentar na beirada da cama.

– Se você quisesse, poderia permanecer em meus braços por toda sua vida – ele ofereceu.

– E como iríamos nos alimentar?

– A gente poderia viver só de amor – ele sugeriu.

– Sua proposta é tentadora – mordi o lábio inferior. – Mas terei que recusar. – Ele realmente estava tentando me distrair.

– Que pena, eu poderia garantir prazer intenso pelos próximos cinquenta anos.

– Você já estaria com pelo menos setenta e cinco. – brinquei.

– E com certeza ainda te amaria. – ele replicou.

– E se por acaso falhasse eu poderia te processar por propaganda enganosa?

– Você quer experimentar? – ele sugeriu.

– O que? Viver só de amor ou você me mostrar seus dotes sexuais até os setenta e cinco anos?

– As duas coisas. – ele se ajoelhou no chão a minha frente e apoiou as mãos do lado do meu corpo. Instintivamente deixei que ele se acomodasse entre as minhas pernas. – Não seria nada demais tentar.

– Está tentando me seduzir? – perguntei enquanto seu rosto estava praticamente colado no meu.

– Não... Eu sou o seduzido e a você é a ninfereia... – sua expressão era divertida.

– Não existe essa palavra.

– Eu inventei agora e sabe o que quer dizer? – fiz um sinal negativo com a cabeça  – Ninfa junto com sereia, você me acusa de te aliciar, mas na verdade... Você me encanta. – ele beijou levemente minha boca, depois beijou ao redor... Beijou meu maxilar e desceu pelo meu pescoço até o meu ombro.

– É um lindo sinal – ele comentou. Eu não tive palavras, não consegui expressá–las tamanho era o torpor que ele me deixava.

Não precisávamos consumar o ato para que eu me sentisse completamente permissiva. Ele sabia disso, embora nossos corpos estivessem a alguns centímetros de distância, a eletricidade entre eles era perceptível. Meu corpo estremeceu ficando completamente lânguido, quando ele encostou seu peito no meu e me puxou habilmente para mais perto

– Eles podem estar nos observando – eu ofeguei.

– Não há ninguém aqui Bella, apenas nós dois.

Um arrepio intenso percorreu meu corpo quando ele segurou minhas coxas, senti o prazer crescendo em mim quando ele me tocava de forma simples e delicada, suas caricias não eram sensuais, mas eram calorosas e o cheiro da sua pele era suficiente para que eu me sentisse como se estivesse drogada. Eu podia sentir meu corpo se preparando para recebê–lo, eu o queria.

Levei minhas mãos as suas costas e acariciei com as unhas subindo e descendo, percebi que ele tremeu levemente soltando um gemido capturando meus lábios com ânsia. Desci um pouco mais passando o dedo por dentro da barra do short que ele vestia. Pude notar que ele também me desejava, no momento em que ele encostou seu sexo em mim.

Era quase como se eu não pudesse me controlar quando ele retirou a camiseta de malha que eu vestia, seus dedos pressionaram meus seios massageando meus mamilos freneticamente, um gemido rouco o fez trazer novamente sua boca até a minha.

– Edward... – ofeguei mais uma vez.

– Bella – a voz rouca dele sussurrou meu nome. Era muito excitante ouvi-lo me chamar.

Seguido a isso ele me deitou na armação que estávamos usando como se fosse uma cama, eu usava somente a parte de baixo de um biquíni com uma roupa de praia amarrada na cintura. Ele a desamarrou delicadamente roçando seus dedos na minha pele quente. Sua boca percorreu minha cintura, meus quadris até chegar novamente aos meus seios e meu pescoço. Eu não podia mais suportar aquela tortura preliminar. Mas ele ainda me daria mais.

Deixando um rastro de fogo por onde passou, ele chegou ao meu ventre e depois ao meu sexo, sua boca parecia brasa quente no meu ponto mais sensível. Eu gritei de prazer. Ele fez movimentos circulares sugando meu clitóris como se aquele fosse um alimento necessário, com a língua ele m penetrou fazendo com que eu entrelaçasse meus dedos em seus cabelos. Ele mordiscou minhas dobras e voltou a introduzir a língua com movimentos rápidos e sexuais.

Ainda com uma mão segurando minha perna ele introduziu um dedo e depois outro ao mesmo tempo em que me massageava, Edward estava fazendo amor com a boca e com os dedos. Eu gemia e me contorcia tamanho era o prazer que ele conseguia me proporcionar. Com os dedos ele continuou me penetrando e com a língua me massageando, fazendo-me chegar ao clímax. Ele bebeu todo meu néctar e se manteve ainda ali por algum tempo – você é doce Bella... Você tem mel...

Trazendo–o para perto de mim, fazendo–o deitar–se sobre meu corpo, eu acariciei seu abdômen colocando minha mão dentro do seu short, meu toque o fez gemer.

– Faça amor comigo... – pedi.

– Vamos com calma, eu preciso te mostrar que minha promessa poderá ser cumprida até os setenta e cinco anos. – ele murmurou no meu ouvido.

– Se você fizer isso todas às vezes, posso ter um infarto antes de chegarmos lá. – ele sorriu torto.

– Você não gostaria de quebrar o clima não é? – fiz um sinal negativo com a cabeça empurrando–o para o lado e me sentando sobre o seu corpo.

– Agora é a minha vez – pressionei minhas mãos em seu peito forçando–o a ficar deitado. Deitei–me sobre o corpo dele fazendo os mesmos movimentos que ele fizera comigo. Mordisquei seus lábios e logo em seguida fui beijando seu rosto até alcançar sua orelha, dei leves mordidas no lóbulo e pude sentir enquanto ele passava a mão pela borda do biquíni ainda acariciando minha intimidade. Beijei seu dorso nu ainda movimentando minha língua sobre sua pele, desci um pouco mais e retirei o short que ele vestia deixando seu membro à mostra. Mordisquei suavemente por todos os lados tentando fazer com que ele sentisse todo prazer que eu também poderia proporcionar.

Ele gemia alto não conseguindo conter o prazer que naquele momento eu podia proporcionar, ele estava sempre tão preocupado com o que eu sentia... Era chegada a minha hora de mostrar o quanto eu poderia dar-lhe o prazer. – Bella! – sua voz rouca sussurrava meu nome quase implorando que eu parasse – por favor... – ele fez menção de se levantar, eu o segurei mantendo-o deitado sob meu controle.

- Fique calmo, é a minha vez de te fazer sofrer e implorar por mais...

- Não é necessário... Eu quero você cada vez mais... – mantive-me ocupada em lhe dar prazer, se era para aproveitar, eu queria muito poder lhe mostrar que seriamos compatíveis na arte da conquista e do sexo. Beijei sua ereção permitindo que minha boca desse uma atenção especial a sua glande onde mordisquei suavemente e o vi se contorcer.

Deixei que minha saliva fosse o lubrificante necessário para que fizesse os movimentos de vai e vem, ele segurou o lençol arqueando as costas, acariciei seus testículos apertando-os com delicadeza enquanto mantinha minha boca ocupada. Passei a língua pela parte inferior encarando seu rosto transformado pelo desejo. Eu queria provar a ele que eu também poderia ser tão detalhista tocando seus pontos sensíveis como ele havia feito comigo.

Embebi seus gemidos como musica capaz de me fazer ficar ainda mais excitada, ele murmurava meu nome prendendo-se ao lençol da cama. Agarrando-se numa tentativa desesperada de se controlar. – Bella! – segurei seu membro com a palma da minha mão e sentei sobre seu corpo colocando-o entre minhas pernas colado as minha parte mais intima.

Eu estava tão úmida que minha excitação era evidente. Brinquei com seu pênis na entrada do meu sexo brincando e adorando a sensação que era poder ter o controle sobre aquele deus deitado a minha frente. Ele urrava meu nome cada vez mais alto... Sorri maliciosamente e deitei novamente colocando-o na boca mais uma vez. Brinquei e provei cada gota do liquido que ele punha pra fora.

- Bella – ele gritou e eu sabia que ele estava a ponto de chegar ao seu orgasmo, suguei-o mais uma vez quando ele segurou meu cabelo com um pouco mais de força e derramou todo seu liquido na minha boca, engoli e saboreei da mesma maneira que ele fez comigo.

Ele ainda não tinha acabado, ainda mantinha-se duro e inflexível, sentei-me sobre ele e deixei que entrasse em mim, movimentando-me rapidamente ele me segurou pela cintura me apertando como se sua vida dependesse daquele momento tanto quanto a minha.

Um suspiro profundo se fez audível, num impulso rápido ele me virou de lado e se jogou em cima de mim.

– Já é o suficiente? –  perguntei, ele estava ofegante. – Acredita em mim agora? – seu olhar era penetrante, sensual, escurecido e cheio de desejo. Eu sabia que ele me queria tanto quanto eu a ele.

– Acredito sim... – gemi ao seu toque – Então eu gostaria que fôssemos para a praia, o sol está se pondo e queria que tudo acontecesse sob o céu desta ilha, com os últimos raios de sol sobre nós, sobre os nossos corpos. Quero eternizar este momento Bella. Vamos... – E segurando minha mão, num aperto afável ele me arrastou para a praia.

Meus pés tocavam a areia morna e macia, os grãos amarelos voavam com o vento que soprava resfriando o tempo no calor daquele sol escaldante. O mar estava azul e sem ondas... Decidi que entraria na água, ela estava convidativa. Suavemente pisei na areia úmida me aproximando da água, uma pequena onda quebrou próxima a mim respingando sobre meu corpo, deixei que aquela sensação de paz me invadisse. Dei mais alguns passos até que ela estivesse na altura da minha cintura. Mergulhei me permitindo gozar do prazer que era poder estar naquele lugar tão lindo.

Mantive–me ali, parada dentro da água que me cobria até os quadris, quando o senti se aproximar por trás de mim e me tocar. Suas mãos me tocaram os ombros, sua boca quente beijou meu pescoço. Ele passou suas mãos pela minha cintura acariciando meu abdômen, uma onda de prazer me invadiu. Ele continuou a me acarinhar gentilmente, enquanto seus lábios inquietos me mantinham distraída, passeando pela minha orelha e nuca. Seus dedos desenhavam o formato do meu seio, apalpando–os estimulando para meu prazer crescente.

Um arrepio intenso percorreu meu corpo quando ele de repente me virou de frente, segurando–me com força, ele me beijou. Sua língua penetrava minha boca, querendo me possuir. Um braço em torno da minha cintura, pressionando meu corpo contra o dele, o outro permanecia livre para continuar me tocando. Ele não parou de me beijar quando colocou sua mão direita entre minhas pernas tocando o ponto mais vulnerável do meu corpo me excitando de tal maneira que eu mal conseguia resistir a sua mão forte e ao mesmo tempo tão gentil. Espasmos tomaram conta de mim como se eu nunca tivesse sido tocada antes.

Percebendo minha imensa disposição ele segurou minhas pernas colocando–as ao redor da sua cintura, ele continuou me acariciando sem que eu conseguisse ter outras reações que não fossem o prazer que me dominava. Num único movimento ele me possuiu, ele pulsava dentro de mim. Os nossos movimentos se tornaram intensos, seus gemidos estimulavam meu corpo, eu não conseguia mais raciocinar. Nossas bocas não se desgrudavam. Ele continuava me tomando como se não quisesse parar, os movimentos contínuos eram cada vez mais rápidos, mais profundos. Presa ali com aquele homem perfeito que me fazia sentir prazer como ninguém... Eu cheguei ao clímax do meu prazer.

Ele me fitava ainda sorrindo, eu não poderia tê–lo desejado mais. O melhor de tudo era saber que eu já havia estado ali, naquela praia, daquele jeito com ele. Aquilo era o cenário do meu sonho. Um sonho que eu tive antes de conhecê-lo.

– Eu vou te proteger Bella, em qualquer situação, eu vou te proteger. – ele prometeu.



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Notas finais do capítulo

Gostaria muito de saber o que vcs estão achando, então como não custa nada... Que tal deixar seu comentário ao sair????
minhas ATTs a todos aqueles que comentam e nos acompanham sempre... Vcs ajudam muito quando fazem isso, principalmente quando percebemos que estão gostando...

Muitos beijos e muitas vzs... Obrigada.