Nineteen Years escrita por nanna


Capítulo 8
Tudo Estava Bem


Notas iniciais do capítulo

#aparata #lumus

Olá correspondências do meu correio matinal. *-*Mil desculpas pelo sumiço - de quase um ano - foram MUITAS as coisas que aconteceram nesse período pra eu ficar tanto tempo fora e está tudo aqui: {http://bit.ly/pjOEhS} eu peço que leiam antes de começarem a me lançar maldições imperdoáveis. *O*

Eu mal posso acreditar que a NY tem SETE (O NÚMERO MÁGICO) RECOMENDAÇÕES AAAAAAAAAAAAAAA! MUITO obrigada JennyWeasley, satchuca, RafaJones, GodSaveTheQueen e victoire.

Espero que todo mundo que recomendou, comentou e os fantasminhas que acompanharam a história não tenham me abandonado. ):

Enfim... bom cap. e POR FAVOR, LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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No capítulo anterior:

                Antes que Hermione pudesse se dar conta, a mão do ruivo se encontrava dentro da sua blusa e tocou delicadamente seu seio por cima do sutiã arrancando dela um gemido baixo no mesmo instante que a porta do quarto foi aberta.

                “Merlin me desculpem!” - exclamou Gina, enquanto Hermione enterrava o rosto no pescoço de Rony, sentindo o rosto queimar intensamente de vergonha.

                Ouviu o ruivo praguejar baixinho enquanto a abraçava protetoramente e a porta bater sendo fechada.

                Tudo o que Hermione conseguia pensar naquele momento era que seria melhor ter morrido na batalha contra Voldemort a ter que encarar Gina e até mesmo Rony novamente.

Cap. 05 – Tudo estava bem

(...) “Eu confiaria minha vida a ele.”
- Alvo Dumbledore – Harry Potter e a Pedra Filosofal
       

                Após serem flagrados por Gina, Hermione desvencilhou-se rapidamente dos braços de Rony e se pôs de pé de costas para ele sem coragem de lhe olhar nos olhos.

                “Eu vou, er... descer e ver o que a Gina queria.” – disse ela ainda evitando olhá-lo.

                “Eu vou com você.” – disse Rony se levantando prontamente da cama e segurando uma de suas mãos, a puxando em direção a porta do quarto e em seguida as escadas.

                Ambos tinham as mãos úmidas e geladas devido ao nervosismo, Hermione sentia o rosto queimar e fez todo o caminho até a cozinha d’A Toca olhando os próprios pés.

                Assim que adentraram o recinto ela finalmente ergueu os olhos e viu que todos a encaravam sorridentes, até que Harry correu em sua direção a puxando para um abraço e dizendo:

                “Eles os encontraram Mione, o Ministério encontrou seus pais.”

                Harry afroxou um pouco o abraço a olhando nos olhos, Hermione o fitou em choque por alguns instantes para logo, em seguida, abraçá-lo novamente enquanto lágrimas de felicidade manchavam a camiseta do garoto.

                Não demorou para que Rony se junta-se ao abraço e ela se virar-se de frente para ele, se perdendo nos braços fortes do ruivo que murmurava em seu ouvido:

                “Se acalme, você logo estará com eles.”

(...)

                Hermione nunca achou que um dia se sentisse insegura na hora de aparatar, ela havia passado em seu primeiro teste e desde então, costumava guiar os amigos onde quer que fossem.

                Estavam todos no jardim d’A Toca, Percy que havia vindo lhe dar a notícia de que seus pais já estavam de volta a sua casa em Londres, acompanhados por aurores do Ministério que não haviam revertido o feitiço da memória, uma vez que, seria melhor ela estar presente no momento.

                Em meio as lágrimas e a varinha em punho, Hermione olhou para o lado frustrada por não conseguir se concentrar em sua casa o suficiente para aparatar, havia saudade demais, preocupação demais para que aquilo fosse possível.

                De repente sentiu uma mão tocar a sua e antes mesmo de olhar, ela já sabia que era ele.

                Rony entrelaçou seus dedos nos dela e murmurou:

                “Apenas me diga para onde ir.” – e ela disse.

                No próximo segundo estavam em meio aquela sensação sufocante da aparatação e quando achava que seus pulmões explodiriam sem ar, ela se viu diante da casa em que cresceu, seu lar.

                “Você vai ficar bem?” – perguntou Rony de frente para ela, tomando seu rosto delicadamente entre as mãos.

                Hermione olhou no fundo daqueles olhos azuis que a fitavam com tanto carinho e cuidado e não pode evitar agradecer mais uma vez a Merlin por tê-lo ao lado dela.

                “Fica comigo?” – pediu ela. - “Até eu remover o feitiço, não sei se consigo sem você.”

                “É claro que consegue, você é a bruxa mais inteligente da nossa geração, mas eu estarei ao seu lado, se é o que você quer.”

                Hermione sorriu enquanto o ruivo se inclinava para lhe dar um beijo na testa e novamente se deixou ser guiada por ele em direção a porta.

                Quando entraram encontraram com um auror no hall, que os guiou até a sala deixada na penumbra onde os pais de Hermione estavam sentados lado a lado, claramente sob o efeito do feitiço “Confundus”.

                “Estávamos a sua espera senhorita Granger,” – disse um homem negro, alto e com uma voz que passava tranqüilidade postado em pé, diante de seus pais. – “só precisa nos dizer o que fazer.”

                Ela e Rony se olharam brevemente, em seguida, ele disse:

                “Nós assumimos daqui por diante, obrigada por tudo.”

                Os aurores se despediram com uma breve reverência, em seguida, saíram da casa em silêncio, os deixando a sós.

                “Está pronta?” – perguntou ele apertando sua mão carinhosamente.

                Hermione respirou fundo, em seguida, ergueu a varinha e murmurou:

                “Finite Incantatem.”

                Os olhos dos Granger saíram de foco por um instante, em seguida, eles balançaram a cabeça confusos e encararam a filha diante deles.

                “Mãe? Pai?” – murmurou Hermione com a voz embargada.

                “Hermione!” – exclamaram os dois em uníssono, correndo ao encontro da filha e a sufocando em um abraço.

                Rony se afastou silenciosamente sorrindo feliz e ao mesmo tempo aliviado por saber que finalmente, as coisas começavam a voltar ao seu lugar.

                Antes de sair, pegou uma caneta na mesinha do hall e escreveu no bloco de racados deixado ali:

Você sabe onde me encontrar.

Com amor, Rony.

(...)

                “Me perdoem por tudo o que eu fiz, mas eu preciso mantê-los a salvo.” – disse Hermione aos pais, após contar a eles tudo o que havia acontecido durante o tempo que o mundo bruxo esteve em guerra.

                A Sra. Granger enxugava os olhos delicadamente com o lenço que o marido havia lhe oferecido quando as lágrimas tomaram seu rosto ao ouvir tudo o que a filha tinha passado sem o apoio deles, enquanto o Sr. Granger mantinha um braço em seus ombros, lhe dando força e com a outra mão, acariciava carinhosamente a mão da filha sentada a sua frente.

                “Estamos tão orgulhosos de você, Hermione.” – disse ele com a voz embargada.

                Hermione sorriu, os olhos cintilando de lágrimas não derramadas por estar finalmente na companhia dos pais novamente.

                “Acho que todos precisamos de um bom jantar em família, querido, você poderia ir até o mercado e comprar os ingredientes?” – perguntou a senhora Granger se recompondo.

                “É claro querida, volto já.” – disse o homem de meia-idade, se levantando prontamente e caminhando em direção a porta.

                Mãe e filha ficaram alguns minutos em silêncio, apenas apreciando a companhia uma da outra.

                “Tenho a leve impressão que tinha mais alguém com você, quando removeu o feitiço filha.”

                Hermione não conseguiu evitar sorrir ao lembrar da atitude de Rony mais cedo.

                “Era o Rony, mamãe.”

                “É mesmo? – perguntou a Sra. Granger ao que Hermione assentiu. – “E como vocês estão?”

                “Bem, nós estamos bem.” – disse Hermione com o rosto queimando embora sua face estampasse um sorriso enorme.

                Os olhos da Sra. Granger cintilaram em contentamento, a muitos anos ela sabia do amor platônico que a única filha nutria pelo melhor amigo, era bom saber que depois de tudo que haviam passado no último ano ela estava feliz, mesmo que ainda não pudesse se dar conta disso.

(...)

                Era sábado e finalmente tinha chego o dia da homenagem que o Ministério faria ao trio, não que Ron estivesse empolgado com a festa, bem ele estava, mas no momento tudo o que importava era que passaria a noite toda na companhia de Hermione.

                Desde a volta dos seus pais na última quinta-feira, ele só tinham se encontrado quando na manhã seguinte ela foi até A’Toca buscar suas coisas já que voltaria a morar com os pais até o setembro quando voltaria a Hogwarts.

                “Se acalme Rony, você não precisa lutar com a gravata como se fosse um basilisco.” – disse Harry olhando o ruivo que travava uma guerra com o nó da gravata.

                “Nunca consegui fazer isso certo, era sempre a Hermione que o fazia por mim.” – resmungou ele.

                “Não sou a Hermione maninho, mas acho que posso te ajudar.” – disse Gina adentrando o quarto e caminhando diretamente para Rony.

                Harry cambaleou e deu alguns passos para trás ao notar a namorada.

                Gina usava um longo vestido tomara-que-caia vermelho com algumas “manchas” pretas por toda a sua extensão, os longos cabelos estavam presos em um coque alto com alguns fios soltos emoldurando o rosto.

                Após arrumar a gravata de Rony ela pareceu notar a presença de Harry e dando uma voltinha perguntou inocentemente:

                “Gostou?”         

                Ainda sem fala Harry afirmou positivamente com a cabeça arrancando um sorriso satisfeito da ruiva que se aproximou e lhe deu um breve selinho, se afastando em seguida e o puxando pela mão para fora do quarto em quanto dizia em tom de brincadeira:

                “Estão todos prontos lá embaixo esperando as donzelas descerem, melhor nos apressarmos, aposto que o Roniquinho não quer deixar a Hermione esperando no meio de um monte de bruxos ávidos por demonstrar seu agradecimento a ela.”

                Ela e Harry riram quando Rony fechou a cara e apressou o passo escada abaixo.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram ou tá um monte de bosta de dragão? :S

Me desculpem pelo cap. chatinho, mas eu precisava pegar o ritmo da NY novamente e o aproveitem, porque no próximo os tempos de calmaria chegam ao fim.

Antigos amores retornarão pra bagunças a vida dos nosso bruxinhos, só posso dizer que essa festa dará o que falar... hm

Por favor comentem pra eu saber que vocês não me abandonaram E PRA ME DIZER O QUE ACHARAM DE RDM 2 AAAAAAAAA.

E sigam no twitter @illbeaknight e no tumblr (http://wingardiumlevios-a.tumblr.com) pra acompanhar o andamento da fic, sigo todos de volta. *-*

Até semana que vem, beijo.

#desaparata #nox