Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto
Jason Gideon entrou pelo corredor e deu de cara com Penelope conversando com Derek. No segundo que a técnica o viu, ela se despediu de Derek e foi em direção a sala dela.
Ele sabia que seria complicado para ela perdoar tudo o que ele fez para ela. Ele sabia que Pen não tinha nada a ver com o hacker que baleou Elle. Que droga, ele tinha certeza que era a culpa dele que Elle levou aquele tiro, mas ele não queria dar o braço a torcer.
Ele nunca confessaria o que sabia sobre ela e seu pai verdadeiro, a menos que fosse forçado a fazer.
— Eu vejo você na segunda, Morgs. – Penelope se despediu do amor de sua vida e pegou o elevador.
— Segure a porta! – Gideon literalmente correu quando Penelope o fez. – Obrigado.
— Imagina. – Penelope se afastou e ficou perto da parede do elevador.
O silencio reinava naquele pequeno espaço. Você poderia ouvir o barulho do elevador descendo andar por andar.
— Então, você e Derek. – Gideon tentou puxar assunto.
— Sim, eu e Derek. – Penelope apenas revirou os olhos. – Isso é algo ruim?
— Não mesmo. – Gideon a viu estourar uma bola de chiclete. – Escute Garcia, eu sinto muito por tudo o que eu disse sobre o caso anterior.
— Está tudo bem, senhor. – Penelope se fechou de novo. – Eu não fui cuidadosa o suficiente.
— Na verdade, ele era bom demais também. – Gideon deu de ombros. – Se você não se importar em me dizer, o que vai fazer no final de semana?
— Assistir filmes com Derek. – Pen disse.
Quando a porta se abriu, Gideon não conseguiu deter Penelope de deixar o elevador e resolveu perguntar algo que estava muito a fim de perguntar.
— Você tem falado com seu pai? – Gideon a viu se virar. – Quero dizer, parece que vocês não se vem há algum tempo. Aposto que ele está ansioso para te ver.
— Não quero falar sobre meu pai. – Penelope deu um olhar mortal para Gideon. – Boa noite, senhor.
— Boa noite. – Gideon apenas balançou a cabeça. Ele sabia o quanto Penelope e David Rossi eram parecidos um com o outro.
Chegando em casa, Jason colocou água para um pouco de massa e duas cadeiras na mesa. Ele iria receber Dave naquela noite, tentando descobrir um jeito de fazer o amigo voltar para a equipe caso ele deixasse.
Era hora de talvez seguir em frente e quem sabe, ser mais do que um agente em tempo integral.
— Você tem falado com minha filha? – Rossi perguntou. – Ela ainda está irritada comigo?
— Não é que ela esteja irritada, Dave. – Gideon serviu ao amigo outra taça de vinho. – É que depois do que eu fiz, ela se recusa a falar comigo.
— Eu sei. – Rossi olhou para uma foto com Penelope. – Faz tanto tempo que não a vejo. Ela não é mais uma menina pequena e agora tem um namorado.
— Eu acho que eles estão noivos, Dave. – Gideon mostrou a imagem que tinha do noivado de Penelope e Derek. – Ela não te convidou.
— Eu volto para o time se você quiser. – Rossi decidiu. – Eu soube sobre a vontade que você tem de se aposentar definitivamente.
— Sim, mas ainda não achei algo para eu sair. – Gideon suspirou. – Eu vou falar com Penelope amanhã. Pedir que ela venha com Derek até aqui.
— Eu já a perdi, Jason. – Rossi olhou pela janela. – Ela não me convidou para seu noivado.
— Talvez vocês devessem mesmo conversar. – Gideon retirou a taça da mão de Rossi. – Durma aqui, Dave. Amanhã você pode ir para casa.
De manhã cedo, Penelope bateu na porta de Gideon em busca de uma conversa com o agente. Ela não esperava que seu pai atendesse a porta.
— Pai? – Penelope ficou um pouco corada. – O que faz aqui tão cedo?
— Eu dormi aqui. – Rossi abriu a porta, permitindo que ela entrasse. – Você está linda, filha.
— Obrigada, pai. – Pen entrou e se sentou. – Gideon está aqui?
— Querida, algum problema? – Rossi a olhou nos olhos. – Você brigou com seu noivo?
— Não, pai. – Garcia olhou para as próprias mãos. – É que eu estou grávida de Derek.
— Você grávida, Penelope? – Gideon entrou, agitando o cabelo com a toalha. – Achei que ia demorar menos. E vejo que se encontrou com seu pai.
— Sim. – Pen suspirou. – Olhe, guarde os gritos para mais tarde. Agora eu preciso conselhos de como contar a Derek sobre a gravidez, sem que ele se torne um maníaco por proteção.
— Lamento querida, mas não há um jeito nada protetor de dizer a Derek. – Rossi sorriu ao se lembrar. – Quando sua mãe me contou sobre a gravidez dela, eu mal conseguia me conter em quesito superprotetor.
— Quer dizer então que mesmo que meu Derek descubra sozinho, eu vou ser superprotegida por ele? – Penelope suspirou. – Suponho que seja algo masculino.
— Que nada. – Gideon se sentou com os dois. – As mulheres também são superprotetora com seus bebês.
— E eu sei que Derek está pronto para ser o pai do seu bebê, Penelope. – Rossi a levantou e deu um beijo nela.
— Não é com isso que estou preocupada. – Penelope sorriu. – É que eu sei o quanto ele pode ser protetor.
Uma batida tirou os três de seus mundinhos. Derek abriu a porta e sorriu para a noiva. Ela estava entre dois agentes e apesar dela ter dito que não demoraria, ele precisou ir ver onde ela estava.
— Estaremos na cozinha. – Rossi empurrou um Gideon curioso para dentro.
— Baby Girl, o que faz aqui? – Derek fechou a porta. – Eu fiquei preocupado e te segui.
— Eu precisava de um conselho e meu pai me ajudou com isso. – Penelope abraçou Derek. – Eu tenho coisas para dizer a você.
— Espere, Gideon é seu pai? – Derek estava confuso.
— Não, o agente Rossi é o meu pai. – Penelope sorriu quando Derek finalmente entendeu. – E o motivo pelo qual eu precisava de conselho é porque estou grávida.
Derek sorriu para a noiva, descendo até a altura do estomago dela. Seu coração se encheu de amor quando ela disse a ele as palavras que ele estava ansioso para ouvir.
— Eu fiquei ansiosa para contar a você. – Penelope disse. – Você gostou?
— Eu amei. – Derek a beijou nos lábios. – Assim como eu te amo.
Rossi ficou olhando para a cena a sua frente, com felicidade transbordando de seu coração. Ele seria avô e Dave não podia estar mais feliz com aquela cena.
Ele saiu e se apresentou para Derek, que ficou feliz em conhecer alguém que ele admirava e ao mesmo tempo gerou seu amor.
Logo que Gideon deixou a BAU, Rossi se torno um membro permanente do time e Penelope teve uma garotinha chamada Hellen. Os dois haviam se casado dois meses antes de terem a primeira filha.
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