Carlisle's sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 7
Epílogo: Nova filha parte 2




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Capítulo 7: Nova filha parte 2

Assim que os jovens Cullen chegam em casa encontram os pais na sala com a visitante. Carlisle se levanta como quem vai dizer alguma coisa:

— Tenho que falar algo para vocês – anuncia ele.

— Pode falar Carlisle, Alice já nos avisou e estamos ansiosos – diz Bella.

Ele deveria supor que a filha vidente já saberia do que havia decidido. Ele sabia o que teria que fazer, a responsabilidade que precisaria assumir diante dos filhos.

— Não sei como explicar... Por onde devo começar...

Os irmão nunca viram o pai tão nervoso e lutando com as palavras. Geralmente ele era o mais decidido da família.

Edward vê na mente do pai o que ele vai dizer, como ele está organizando os pensamentos.

— Não se preocupe, nós iremos entender – assegura.

Esme afaga o ombro do marido o incentivando a falar e demonstrando seu apoio.

— Antes de tudo peço desculpas, eu lamento não sou perfeito como poderiam pensar.

— Nenhum de nós é criança para vermos nosso pai como infalível – diz Alice.

— Obrigado.

— Querido – Esme troca um olhar com o companheiro. – Eu estou aqui com você.

— Obrigado, meu amor.

Ana permanece sentada no sofá sem querer interferir em uma questão que pensa apenas dizer respeito à família e não envolve a si.

— O que foi Carlisle? – pede Rosalie sem demonstrar mas até ela está curiosa.

Ele opta por ser rápido e vai direto ao ponto, sem rodeios:

— Ana é irmã de vocês.

— Como? – pergunta Emmett. – Como isso é possível?

— Eu a transformei. Desculpem, eu era jovem... Nada justifica o que eu fiz.

— Acalme-se Carlisle. Ninguém vai culpá-lo – diz Jasper.

— Se está tudo bem para ela está tudo bem para nós – emenda Edward.

— Então isso quer dizer que sou a única da família que não provei sangue humano? – diz Rose.

— Isso você já sabia querida – diz Esme. – Carlisle sentiu o gosto do sangue de todos nós quando nos transformou.

— Mas é diferente morder alguém morrendo e atacar uma pessoa.

— Eu já esperava essa reação – afirma Carlisle.

— - Rose! – Emmett chama a atenção da companheira.

Bella pigarreia para chamar a atenção:

— E eu? Eu também nunca ataquei uma pessoa.

— Por pouco. Mas você já bebeu sangue humano, lembra? – diz Rosalie.

— Aquilo não deveria contar. O gosto para nós vampiros é diferente e quem precisava naquela época era Renesmee e não eu. Mas eu faria novamente se precisasse.

— Viu? Eu sou a única que não coloquei uma gota de sangue humano na boca – diz Rose se vangloriando.

— Tudo bem, minha esposa nunca tomou sangue humano como vampira  – rebate Edward. – E você Esme o que vai fazer a respeito disso?

Esme olha para o filho:

— É claro que vou aceitar Ana como filha e vocês devem acolhê-la como irmã. Ana, por favor, venha querida – chama.

A vampira francesa aproxima-se.

— Obrigada – agradece – não mudem por minha causa eu não quero estragar a harmonia da família, só quero acrescentar, somar.

— Não pode ser, não DEVE ser tão fácil entrar num clã— reclama Rosalie.

Para ela foi, porque para Ana não pode? Ela escolheu a palavra clã de propósito, pois sabe que Esme não gosta que se refiram à sua família desse jeito. Os outros ela releva, mas a filha não dá para desculpar, pois ela sabe disso.

— É uma FAMÍLIA e não um clã – protesta Esme.

Raramente a matriarca fica nervosa, mas Rose faz isso de propósito, pois sabe o ponto fraco dela. Ninguém mexe com a família de Esme.

— Eu criei essa família, se não aceitar a decisão... – diz Carlisle autoritariamente.

Raramente ele utiliza seu poder de mandar, apenas quando os filhos se rebelam como Rosalie está fazendo agora.

— Rose, não faça isso. Pense bem por favor – diz Emmett. – foi difícil me trazer para a família? Não, não foi. Porque nossos pais não podem trazer quem eles quiserem?

Rosalie emudece sem ter o que argumentar contra.

— Não irá mudar nada entre nós dois,  ursinha! Não tenha medo.

— Eu não queria causar problemas... É melhor eu ir embora – diz Ana. – Volto outro dia.

— Você fica – Esme segura pelo pulso a nova filha. – Por favor.

Elas se entreolham por uma fração de segundo e Ana se acalma.

— Eu sei que você não estava preparada para isso, mas é melhor resolvermos logo essa situação – diz Esme.

— Porque precisam dela, já não tem filhos suficientes? Os Volturi vão nos matar, é perigoso.

— Eu sei, mas não ficaremos maior número do que eles – diz Carlisle.

— Eles não se importarão com isso. Já somos em muitos, não podemos aumentar ainda mais.

— Eu não posso deixá-la, assim como não poderia abandoná-la  agora Rose, seria contra a norma. – diz Carlisle recuperando a calma e o controle sobre si. – Eu sou responsável por vocês.

— Eu sei, você me criou e por isso tem de cuidar de mim blá blá blá.

— É sorte ela ter vivido como nós sem orientação.

— Carlisle, é arriscado - alerta Jasper. - Rosalie tem razão nesse ponto, os Volturi não são compreensivos como você.

— Eu sei, eu vivi com eles e sei como eles são.

...XXX...

Depois de alguns anos Ana se formou em enfermagem e trabalha no hospital junto com o pai. Sua área preferida é o berçário e a UTI neonatal onde pode salvar bebês e humanos recém-nascidos que precisam de cuidados especiais e morreriam se não fosse por sua causa e seus sentidos apurados.

Ás vezes ela tem que ajudar Carlisle durante uma cirurgia, apesar de ter um excelente auto-controle que a permite trabalhar cuidando de pessoas feridas, ela prefere se manter o mais longe possível da tentação.

Ali também pode testemunhar o tamanho da fidelidade dele A esposa. As enfermeiras ficam fascinadas pela beleza de Carlisle e algumas até chegam a se insinuar para ele, mas o médico é paciente e as repele com sutileza para não magoá-las.

...XXX...


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